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Exodontias simples e complexas É a remoção cirúrgica de um ou + elementos dentários Þ Simples ou complexaSimples ou complexaSimples ou complexa Þ Sem dorSem dorSem dor -Deve ser utilizado técnicas anestésicas corretas para que o paciente não sinta dor. Þ Destreza e força controladaDestreza e força controladaDestreza e força controlada -A destreza se conquista com a prática cirúrgica. Þ Mínimo trauma tecidualMínimo trauma tecidualMínimo trauma tecidual Þ Mínimas complicaçõesMínimas complicaçõesMínimas complicações História Þ Uso de fórceps e seus mecanismos remete à Aristoteles(384-322 a.C) Indicações Þ Cáries extensas sem possibilidade restaurativa - Dentes com condições possíveis de salvar não devem ser extraídos. Þ Doença periodontal avançada Þ Necrose pulpar e lesão periapical não responsiva ao tratamento endodôntico (sítios de infecção) Þ Indicação ortodôntica - O ortodontista pode pedir a extração de algum elemento dentário, visando seu plano de tratamento. - Antigamente, quase em todos os planos de tratamento ortodôntico era solicitado a extração de pré-molares. - Hoje em dia, os dentes mais indicados a extração são os terceiros molares. Þ Dentes impactados ou em desoclusão. - Mais comuns: terceiros molares. Þ Dentes supranumerários Þ Dentes decíduos retidos Þ Dentes envolvidos diretamente com cistos, tumores e traços de fratura maxilo- mandibulares Þ Terapia pré-radiação (possíveis focos de infecção) - Pacientes submetidos à radioterapia, precisam eliminar qualquer foco de infecção na boca para que seja iniciado a terapia. Þ Indicações pré-protéticas - O dente pode estar hígido, mas se ele estiver prejudicando o encaixe da prótese a indicação é a extração. Contra-Indicações locais relativas Þ Dentes associados a lesões malignas - A exodontia nesses elementos podem causar hemorragias e outros problemas. Þ Gengivo-estomatite herpética - Pacientes com herpes recorrentes podem ter sintomas prodrômicos. - Nesses casos, deve-se esperar o quadro de herpes melhorar com o uso de medicamentos. Þ Infecções locais não controladas (ex. Pericoronarite grave) - Deve-se entrar com antibioticoterapia prévia para melhora do caso antes de qualquer intervenção. Þ Trismo (ex. Abcesso dentoalveolar agudo) - Pacientes com trismo dificultam a entrada de instrumentais dentro da boca, principalmente se for exodontias de dentes posteriores. - O indicado em casos de abcessos é entrar com antibioticoterapia prévia para eliminar focos de bactérias, assim posteriormente realizar a exodontia. Þ Áreas irradiadas em período inferior há 1 ano. - É indicado acompanhar o elemento dentário por um período, dependendo da quantidade de radiação que o paciente recebeu, é necessário ter atenção para que não venha a adquirir uma osteoradionecrose. Contra-Indicações sistêmicas Þ Gestantes(1 e 3 bimestre)- relativa - É preciso avaliar se vale a pena manter a gestante com o elemento comprometido. - No segundo bimestre é o mais indicado por já ter um feto formado e por estar longe do parto. Þ Infecções sistêmicas não controladas - Se o paciente possui um leucograma, coagulograma aumentado é preciso avaliar as causas, indicar que o paciente procure um médico especialista. Þ Imunodeprimidos, diabéticos e hipertensos não controlados - Pacientes diabéticos levam a casos de não cicatrização - Pacientes imunodeprimidos o sistema imunológico não está trabalhando corretamente. - Pacientes hipertensos não controlados se estiverem com a pressão muito alta pode ter risco aumentado de sangramento. Þ Pacientes hematológicos sem prévia prescrição e orientação dos hematologistas. - Esses pacientes normalmente já sabem que tem esse problema e como resolver. - A grande maioria é atendido no Hemotomo, devem ter uma hematológica prévia a cirurgia, deve ser feita a infusão desse fator prévio à cirurgia. Þ Infarto agudo do miocárdio em período inferior a 6 meses - É preciso checar com o cardiologista dele se o medicamento que ele utiliza já fez o efeito necessário, para que o paciente não venha a ter um infarto na sua cadeira. Þ Distúrbios renais e hepáticos não controlados - Fígados e rins são responsáveis pela absorção da maioria dos medicamentos, inclusive os anestésicos. - Caso tenha problemas renais, deve-se optar por medicamentos que possuam absorção hepática e vice-versa. Þ Pacientes ASA III, IV e V - São pacientes que tem comprometimento sistêmico descontrolado. - ASA I: paciente saudável, sem comprometimento sistêmico, que não usa medicamentos. - ASA II: paciente com comprometimento sistêmico controlado. Þ Extremos de idades Avaliação Þ Antecipar o grau de dificuldade ClínicaClínicaClínica: - Menor abertura, trismo, fibrose muscular, DTM; - Acesso: posição dente; - Mobilidade: DP x Hipercementose - Condições da coroa RadiograficaRadiograficaRadiografica: - Raizes: reabsorção, número, curvatura, tamanho e divergência - Osso alveolar: densidade I e II ou III e IV- o osso vai se tornando mais fraco na medida que vai aumentando(medular) - Proximidade com estruturas anatômicas: Seio maxilar(pré-molares são próximos do seio, podendo gerar uma comunicação bico-sinusal) e tuber; NAI e mentual. Þ Planejamento: exodontia simples ou remoção cirúrgica. Preparação Þ Paciente:Paciente:Paciente: - Controle da dor e ansiedade: acalmar o paciente para que ele não venha interferir na cirurgia. - Medicações pré-operatórias: pacientes com riscos de infecção aumentada ou que já está num quadro infeccioso deve ser medicado com antibiótico 48h antes; se tem risco de infecção e comprometimento sistêmico deve ser feito uma antibioticoterapia profilática 24h antes ou faça 4x a dose usual 1-2h antes do procedimento. - Antissepsia face e intra-oral: eliminar focos de contaminação. - Colocação do campo fenestrado Þ Equipe: cirurgião e auxiliarEquipe: cirurgião e auxiliarEquipe: cirurgião e auxiliar - EPIs - Antissepssia mãos e braços - Barreiras de proteção estéreis - Mesa cirúrgica - Posicionamento da cadeira: posições da cadeira, paciente e equipe são essenciais para sucesso da exodontia Þ Melhor posição: + confortável p/ paciente e equipe; máximo controle da força. Þ Cirurgião: braços próximos ao corpo p/estabilidade e apoio, com pulso em ângulo reto para distribuir força para braço e ombro. Þ Posição em pé: + comum(+ mobilidade) Þ Maxila: Paciente + deitado; Cadeira + elevada: altura do cotovelo do CD. Þ Mandíbula: paciente + vertical(quase 90 graus); Plano oclusal paralelo ao solo; Usar mordedor e apoio da mão oposta para estabilização. Controle da dor Þ Anestesia deve ser profunda a fim de prevenir a dor, ansiedade e trauma pós- operatório Þ Eliminar sensações da polpa, ligamento periodontal e tecidos moles bucolinguais. Princípios Mecânicos Þ ExtratoresExtratoresExtratores Alavanca - A força é inversamente proporcional. Cunha - Ponta ativa do fórceps no ligamento periodontal: expandir osso e forçar dente para fora do alvéolo - Alavanca reta no ligamento periodontal : deslocar raizes em direção oclusal Roda e eixo - Ex. Raiz de um dente multiradicular é deixada no processo alveolar; - Cabo= eixo - Ponta da alavanca Seldin = roda (eleva a raiz p/fora do alvéolo) Princípios para o uso dos fórceps Þ 5 movimentos Þ PRESSÃO APICAL: PRESSÃO APICAL: PRESSÃO APICAL: Inserção da ponta do fórceps no espaço do ligamento Ligamento periodontal; Centro de rotação é deslocado apicalmente. “Empurra o fórceps pra dentro do ligamento periodontal, expandindo o trabéculado ósseo” Þ FORÇA VESTIBULAR:FORÇA VESTIBULAR:FORÇA VESTIBULAR: expansão da cortical vestibular Pressão lingual/palatina: Pressão lingual/palatina: Pressão lingual/palatina: expansão da crista óssea lingual/palatina Pressão rotacional: Pressão rotacional: Pressão rotacional: movimento de rotação do dente; Só é utilizado em raizes simples e cônicas Forças de tração: Forças de tração: Forças de tração: liberar o dente do alvéolo Movimento suave, posterior a expansão óssea. EXODONTIA: SIMPLES X COMPLEXA Þ Exodontia simples: Exodontia simples: Exodontiasimples: método fechado Þ Exodontia complexaExodontia complexaExodontia complexa; Técnica aberta, técnica cirúrgica, técnica por retalho: Grande porção da coroa está ausente; acesso à raiz do dente é difícil; necessidade de força excessiva? Þ 3 requisitos básicos para uma boa extração: Þ Acesso e visualização adequados do campo operatório; Þ Uma via desimpedida para remoção do dente; Þ Uso de força controlada para luxar e remover o dente. Método fechado: 5 etapas Þ Liberação dos tecidos moles que se inserem dente - Sindesmótomo, Bisturi ou Molt Luxação do dente com uma alavancaLuxação do dente com uma alavancaLuxação do dente com uma alavanca - Adaptação do fórceps ao dente Luxação do dente com o fórcepsLuxação do dente com o fórcepsLuxação do dente com o fórceps Þ Remoção do dente do alvéolo Pequena forçaPequena forçaPequena força Após expansão óssea e luxaçãoApós expansão óssea e luxaçãoApós expansão óssea e luxação EXODONTIA COMPLEXA Þ Incisão, retalho e descolamento mucoperiostal - Visibilidade - Menor trauma tecidual - Irrigação retalho Þ Ostectomia e odontosecção Ostectomia e odontosecção Ostectomia e odontosecção - Motor e brocas - Proximidade com estruturas nobres - Remoção tábua óssea vestibular: coronal apical - Exposição radicular: menor resistência - Regularização do rebordo - Irrigação abundante Þ Lima endodonticaLima endodonticaLima endodontica - Também podem ser usados para remover a raiz - Com uma pinça hemostatica, acopla a lima e tenta limar o dente, fazendo com que a lima rosquei no conduto. - Extratores atraumáticos - Eles possuem uma ponta ativa bem fina - São feitos movimentos de cunha Raizes residuaisRaizes residuaisRaizes residuais - Pode-se fazer uma fratura radicular com os próprios extratores ou com as brocas para a remoção ficar mais fácil - Também pode ser usada uma Seldin fazendo movimentos de roda e eixo Raizes divergentesRaizes divergentesRaizes divergentes - É uma das dificuldades cirúrgicas - As raizes tem dificuldades para serem removidas de forma simples - É feito o seccionamento, ou seja, secciona a raiz mésio-vestibular e disto-vestibular e deixa apenas a palatina que é mais robusta, e tenta remover apenas ela junto da coroa. Após isso, é removido as outras duas raizes com movimentos de roda e eixo. HipercementoseHipercementoseHipercementose - Pelo método fechado o dente não vai sair - É preciso ampliar o espaço fazendo uma ostectomia - Realiza uma incisão de Newman(relaxante), descola a região inter papilar, expõe o osso vestibular da maxila e faz a ostectomia, removendo estrutura óssea suficiente para que o dente consiga sair. - Quando se tem duas raizes, sendo uma com hipercementose, é feito uma odontosecçao, remove a primeira porção que não tem problema e em seguida faz a remoção da estrutura óssea para permitir que o diametro do ápice tenha possibilidade de ser removido via alvéolo. Þ Função da mão opostaFunção da mão opostaFunção da mão oposta - Afastar tecidos moles da bochecha, lábios e língua para visualização do campo - Proteger os outros dentes do fórceps - Suporte e estabilização da mandíbula - Apoio tátil para informar expansão processo alveolar durante luxação Þ Função do assistenteFunção do assistenteFunção do assistente - Visão ampla e acesso à área operatória - Afastamento tecidual - Aspiração sangue, saliva e SF 0,9% - Ajudar a proteger os dentes do arco oposto - Estabilização da mandíbula - Apoio psicológico e emocional ao paciente Técnicas Específicas- MAXILA Þ IncisivosIncisivosIncisivos - Fórceps universal superior= 150 - Raizes cônicas - Incisivos laterais tem raizes mais longas e finas - Incisivos laterais podem apresentar curvatura distal - Osso é mais fino do lado vestibular e mais espesso do lado palatino . - Posicionamento do fórceps o mais apical possível - O movimento inicial é lento, constante e firme na região vestibular - Uma força menos vigorosa no sentido palatino, é então, utilizada seguida de uma força rotacional lenta e firme - O movimento rotacional deve ser minimizado para o incisivo lateral, especialmente se existir uma curvatura. Þ CaninosCaninosCaninos - É o dente mais longo da boca - Produz uma proeminência chamada bossa canina na superfície anterior - Osso sobre a face vestibular geralmente é fino; - Não é incomum um fragmento de osso alveolar vestibular fraturar da cortical e ser removido com o dente. - Fórceps universal superior n150 - Posicionamento do fórceps o mais apical possível - O movimento inicial é apical e então para a vestibular com uma pressão de retorno para a palatina - Uma pequena quantidade força rotacional pode ser útil para expandir o alvéolo dentário - Após a luxação do dente ele é removido do alvéolo na direção vestíbulo-incisal com a força de tração vestibular. Þ Pré-molaresPré-molaresPré-molares 1 PM:1 PM:1 PM: - Uniradicular nos primeiros dois terços com a bifurcação em duas raizes (vestibular e palatina); - Estas raizes podem ser extremamente finas e são sujeitas a fraturas; - Dente deve ser luxado o máximo possível com a alavanca reta - Fórceps universal superior= 150 - Os movimentos iniciais devem ser vestibulares - Os movimentos palatinos são feitos com pequena quantidade de força para evitar a fratura da ponta da raiz palatina - Pressão vestibular maior que a pressão palatina - Força rotacional deve ser evitada - A remoção final é com força de tração na direção oclusal é ligeiramente vestibular. 2PM:2PM:2PM: - Uniradicular por toda a extensão da raiz - A raiz é grossa e tem uma ponta romba - É raro a raiz do 2PM fraturar - Osso fino na face vestibular e grosso na face palatina - Fórceps n 150 ou 150ª - Movimentos fortes vestibular e palatinamente e depois no sentido vestíbulo-oclusal com uma força rotacional e de tração. Þ MolaresMolaresMolares 1ms1ms1ms - Três raizes largas e fortes(2V e 1P) - As raizes vestibulares são próximas e a raiz palatina diverge amplamente em direção ao palato - Dentista deve avaliar a direção das raizes com o seio maxilar. 2ms:2ms:2ms: - Similar à do primeiro, exceto que as raizes tendem a serem menores e menos divergentes -Raizes vestibulares mais frequentemente fusionadas em uma raiz única - Mesma técnica do 1MS 3ms:3ms:3ms: - Raizes cônicas - Em geral, extraídos com fórceps n 210s - Geralmente removido com facilidade, pode ser removido apenas com o uso de alavancas - Anatomia radicular variável - Principal dificuldade: acesso. TÉCNICAS ESPECÍFICAS- mandíbula Þ Dentes anteriores:Dentes anteriores:Dentes anteriores: - A incisivos e os caninos são similares na forma, com os incisivos sendo ligeiramente mais fino e as raizes dos caninos mais compridas e grossas - As raizes dos incisivos apresentam maior probabilidade de fratura - O osso alveolar é fino no lado vestibular e lingual - Osso pode ser mais espesso pelo lado lingual. - Fórceps universal inferior n151 - A ponta ativa dos fórceps é colocada sobre o dente e posicionada apicalmente com vigor - Os movimentos de extração, no geral, são nas direções vestibular e lingual com uma pressão semelhante nas duas direções - Pode-se usar movimento rotacional para expandir ainda mais o osso alveolar - O dente é removido do alvéolo com força de tração em uma direção vestíbulo-incisal. Þ Pré-molares:Pré-molares:Pré-molares: - Dentes mais fáceis de serem removidos - Raizes retas e cônicas - O osso alveolar é mais fino na vestibular do que na lingual - Fórceps n151 - Movimentos na direção vestíbulo-lingual e finalmente rotacional - O dente é removido direção vestíbulo-oclusal. Þ MolaresMolaresMolares - Geralmente apresentam duas raizes - São grossas e fortes - O osso alveolar que as recobre é mais resistente que qualquer outro osso na região de qualquer outro dente na boca Þ 1Mi: 1Mi: 1Mi: dente mais difícil de extrair de todos os dentes - Posssui raizes divergentes; - Resistentes; - Grossas; - Fortes com o osso. - Fórceps n17 - Movimentos vestibulos-linguais Þ 2Mi: 2Mi: 2Mi: pode ser removido mais facilmente com pressão maior paralingual - Se as raizes dos dentes forem claramente bifurcadas, fórceps n23 ou chifre de boi - Fórceps 23: posicionado para se encaixar na área de bifurcação do molar inferior. Cuidados- alvéolo dentário Þ Debridamento: S/N (granuloma ou cisto ou detritos) Þ Curetagem vigorosa = injúrias adicionais e dif. cicat. Þ Compressão bidigital das corticais V e L/P Þ Remoção de espículas ósseas (S/N Þ Controle inicial da hemorragia: gaze oclusiva Demais procedimentos Þ Síntese: sutura Þ Prescrição medicamentosa: ATB, Anti inflamatório esteroidal e analgésico Anti séptico intraoral Þ Orientações PO
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