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REVASCULARIZAÇÃO COMO TRATAMENTO NO PÉ DIABÉTICO Sulany Ferreira Feitosa D' Almeida1; Luis Henrique Alves Gomes1; Gabrielly Pinheiro Marinho1; Luciano Feitosa D'Almeida Filho1. 1Discente do Curso de Medicina da Instituição de Ensino CESMAC. Introdução: A doença do pé diabético representa um espectro de complicações em pacientes com diabetes, incluindo infecção de membros inferiores, formação de úlcera e / ou lesão de tecido profundo, causada por uma combinação de neuropatia e vários graus de doença vascular, pois úlceras, infecção e destruição dos tecidos profundos acabam levando à amputação desses pacientes, a qualidade de vida está em vias de se deteriorar e os pacientes podem morrer posteriormente.Oitenta e cinco por cento das amputações das extremidades inferiores relacionadas ao diabetes são precedidas de uma ulceração nos pés. Os fatores mais importantes relacionados ao desenvolvimento de úlceras são a neuropatia periférica, traumas superficiais e deformidades no pé. Muitos indivíduos com diabetes perdem a sensibilidade, podem desenvolver deformidades e não percebem traumas superficiais repetitivos ou rachaduras na pele ou danos nos pés. Em um paciente com uma úlcera no pé, a estimativa de probabilidade de cicatrização da lesão deve ser baseada em exames clínicos e, se possível, em testes não invasivos, descritos anteriormente. Se a probabilidade de cicatrização for demasiado baixa, ou se o paciente apresentar dor isquêmica persistente e em repouso, a revascularização deve ser considerada. A árvore arterial dos membros inferiores, incluindo as artérias pedais, deve ser visualizada. Caso não se detectem sinais de doença vascular mais proximal, o exame pode restringir-se a uma das pernas com punção da artéria femoral para limitar a quantidade do meio de contraste. Objetivo: Elucidar a importância da Revascularização para o tratamento endovascular do pé diabético. Metodologia: A presente revisão de literatura foi desenvolvida, por meio da estratégia de busca: endovascular and diabetic foot and surgery and revascularization, no último ano, cuja busca foi realizada nas bases de dados Medline (Via Pubmed), Lilacs (Via BVS) e Scielo. Resultados: Foram encontrados apenas na base de dados Medline (Via Pubmed), um total de 86 artigos. Após as etapas de leitura de títulos, 14 artigos foram mantidos, seguidos por conseguinte leitura de resumos e artigos completos, de modo a restar 8 trabalhos incluídos no estudo atual. Pode-se afirmar que a reconstrução arterial pode ser realizada por procedimentos abertos, tais como by-pass, ou, mais raramente, uma tromboendarterectomia ou um procedimento intravascular geralmente utilizando-se um balão de dilatação, angioplastia transluminal percutânea (PTA – percutaneous transluminal angioplasty). Os procedimentos intravasculares podem apenas ser realizados se as lesões arteriais forem pequenas. O by-pass geralmente é requerido em oclusões longas. O uso da veia safena magna é superior aos enxertos sintéticos. Relatos mais recentes sugerem que a magnitude da durabilidade é semelhante tanto entre pacientes diabéticos quanto nos não diabéticos. O procedimento de revascularização é tecnicamente possível na maior parte dos pacientes que sofrem de isquemia crítica. Os resultados publicados, tanto a curto quanto a longo prazo, têm sido excelentes, portanto, uma abordagem mais incisiva aos procedimentos de revascularização deve ser efetuada. Sempre que uma amputação em nível maior for considerada, a opção da revascularização deve ser primeiramente considerada. Serviços que sistematicamente têm praticada de revascularizações distais, com cuidados indicados, têm conseguido reduzir o número de amputações, com taxas de perviedade dos enxertos próximas a 80% em até 50 meses de seguimento e taxas de mortalidade perioperatória em torno de 3%. Conclusão: Em casos de pés diabéticos com indicações de amputações maiores, quando inevitáveis, atitude reconstrutiva e conservadora em relação ao nível da ablação e positiva no sentido do encaminhamento para a reabilitação deve ser adotada. Desse modo, com o conhecimento de todas as possibilidades, incluindo o potencial de reabilitação pós-amputações, pode-se atingir juízo crítico nas indicações das revascularizações, bem como na funcionalidade do salvamento de membros, particularmente em amputações parciais do pé, que ainda são feitas frequentemente de maneira insatisfatória. Palavras-chave: Endovascular. Pé diabético. Cirurgia. Revascularização.
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