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ATIVIDADE 1(A1) - História da Arte

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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
EAD
ARTES VISUAIS
ANTONIO LEONARDO RUFINO RODRIGUES
O POVO MAIA, RELIGIÃO E PRODUÇÃO ARTISTÍCA
Atividade 1 (A1)
São Paulo
2021
ANTONIO LEONARDO RUFINO RODRIGUES
O POVO MAIA, RELIGIÃO E PRODUÇÃO ARTISTÍCA
Atividade 1 (A1)
Atividade 1 (A1) de História da Arte apresentado
ao curso de Artes Visuais da Anhembi Morumbi
como requisito parcial para a obtenção do grau de
Licenciatura em Artes Visuais.
Tutor(a): Cida Oliveira
São Paulo
2021
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2.3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 
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SUMÁRIO
ORIGEM E TRAÇOS RELIGIOSOS DO PERÍODO. 3
DEUSES MAIA. 4
PRODUÇÃO ARTÍSTICA 4
ESCULTURA E PINTURA: 5
Máscaras maias 5
ARQUITETURA E URBANISMO 6
DANÇA, TEATRO E VESTIMENTAS 7
CONTRIBUIÇÕES DESSE PERÍODO PARA O DESENVOLVIMENTO DA
ARTE 7
REFERÊNCIAS 9
1 ORIGEM E TRAÇOS RELIGIOSOS DO PERÍODO.
A origem e expansão cultural e artística do período clássico Maia desdobrou-
se em torno de 250 até 900d.C na região hoje denominada como Mesoamérica com
uma população que apresentava cerca de 2 milhões de pessoas. Tendo como obras
originais do período o “o Popol Vuh (Livro da Comunidade ou do Conselho)”, sendo
considerada a bíblia dos maia-quiches, elaborada em 1550 e o “o Chilam Balam,
escrito em maia de Yucatã na época da conquista e a Relação das Coisas de
Yucatã, de 1566, composta pelo espanhol Diego de Landa, que inclui interessantes
dados sobre a vida dos maias no século XVI.”
O primeiro dado e mais significativo para o estudo da religião maia é de que
eles eram politeístas, ou seja, reconheciam e aceitavam um ou mais deuses, que
segundo sua crença residiam em Tamoanchan, lugar mitológico conhecido na
cultura mesoamericana pós-clássica como o paraíso onde foi gerado o primeiro
elemento da raça humana. 
Como na mitologia grega e egípcia o antropomorfismo fazia parte da crença
do povo maia, seus deuses apresentavam essa característica de contrastar
concepções humanas a animais. Tanto quanto o fitomorfismo, relacionado as plantas
e seus órgãos, o zoomorfismo, atribuindo as divindades formas animais e a natureza
astral, que correlaciona o plano físico ao espiritual, sendo um povo muito avançado
nos estudos da astronomia.
A natureza cercava grande parte da religião maia, já que segundo seus
princípios ela era sagrada e controlada por forças espirituais e por seus
antepassados. As cavernas, por exemplo, eram vistas como portais para o
sobrenatural e usadas como templos divinos para a realização de rituais,
popularizados pela utilização de substâncias alucinógenas, como o balche
"composto por bebida alcoólica feita de mel, cascas de árvore e cogumelos
alucinógenos". Porém os ritos de traspassamento eram exclusivos para a alta
sociedade.
Assim como outros povos antigos os maias realizavam, baseados em sua fé,
sacrifícios humanos. Essas mortes eram vistas como uma forma de agradar aos
deuses para que eles continuassem os abençoando e mantendo o plano físico em
perfeito estado, já que os mesmos acreditavam que eram os deuses que
controlavam a natureza e o sangue humano era de vital importância para o
desenvolvimento do universo. 
Normalmente os sacrificados eram prisioneiros de guerra e aprisionados do
rei, já que mais tarde o historiador Nicholas J. Saunders mostrou que os sacrifícios
3
feitos também poderiam ser vistos como uma questão política onde os reis
administravam emboscadas para o aprisionamento de guerreiros, governantes e
lideres de outras cidades-estado. Ainda assim existia a possibilidade de se
voluntariar, sendo visto como uma oferenda aos deuses e o sacrifíco infantil, visto
que as crianças representavam a pureza. 
1.1 DEUSES MAIA.
A figura mais importante do panteão maia é Itzamná, deus criador, senhor
do fogo e do coração. Representa a morte e o renascimento da vida na
natureza. Itzamná é vinculado ao deus Sol, Kinich Ahau, e à deusa Lua,
Ixchel, representada como uma velha mulher demoníaca. Alguns
pesquisadores acreditam que seu nome deriva das palavras com as quais
supostamente se definiu ante os homens: "Itz en Caan, itz en muyal" ("Sou
o orvalho do céu, sou o orvalho das nuvens"). Porém, também parece
significar 'Casa da Iguana'.
Segundo esta idéia, haveria quatro Itzamnás, correspondentes às quatro
direções do Universo. Quatro gênios ou divindades, os Bacabs, por outro
lado, aparecem sustentando o céu, identificados com os quatro pontos
cardeais, que por sua vez estão associados a quatro cores simbólicas
(Leste,vermelho; Norte, branco; Oeste, preto; Sul, amarelo), uma árvore (a
seiva sagrada) e uma ave. Segundo a versão de alguns povos maias, seria
filho de Hunab Ku, ser supremo e todo-poderoso.
Chac, que se destacava pelo nariz comprido, ocupava o lugar de deus da
chuva e costumava aparecer multiplicado em chacs, divindades que
produzem a chuva esvaziando suas cabaças e jogando machados de pedra.
As uo (rãs) são suas companheiras e agem anunciando a chuva. O jovem
deus do milho, Ah Mun estava relacionado com a vegetação e com o
alimento básico; frequentemente brigava com o deus da morte, Ah Puch,
Senhor do nono inferno. Outras divindades associadas às trevas e à morte
são Ek Chuah, deus negro da guerra, dos mercadores e das plantações de
cacau, e também Ixtab, deusa dos suicídios (GONÇALVES SOUSA)1.
2 PRODUÇÃO ARTÍSTICA 
A arte maia é uma das mais distintas do período em que se encontra,
utilizando diversos materiais em suas composições, abusando das técnicas de estilo
naturalista trazendo figuras humanas como principal característica e com o intuito
dominante de adornar palácios e templos que também se enquadram na
contribuição desse povo para história da arte, trazendo sempre uma forte ligação
com a religião, ao governo, sua narrativa e cultura. 
1 Citação sobre os deuses retirada do estudo "História da religião maia" de Rainer Gonçalves Sousa
apresentado nas Referências.
4
2.1 ESCULTURA E PINTURA:
A pintura maia se entrelaça muito a arte da escultura, já que grande parte das
obras pintadas por eles são cerâmicas. Contudo, os murais multicoloridos,
executados através da técnica do afresco, encontrados nas paredes dos palácios e
templos recebe grande visibilidade por representar cenas históricas, sociais, rituais e
recorrentes na vida daquelas pessoas, podendo ser utilizado como documento
histórico. 
Assim como o povo asteca, também de cultura mesoamericana, os maias
produziam suas esculturas fundamentadas na religião. Carregando o estilo
naturalista, tendo como materiais mais utilizados a madeira, pedras e gesso, sendo
colocadas para embelezar escadarias, lápides e templos. 
2.1.1 Máscaras maias
No Templo das Máscaras, situado na Guatemala e utilizado pelos maias como
centro para rituais e funerais, duas máscaras foram encontradas destacando mais
uma vez a relação da arte com a religiosidade já que ambas foram construídas
voltadas para os deuses do sol. 
De acordo com a mitologia, essas divindades inventaram a escrita
hieroglífica e o desenho, elementos essenciais da arte maia.A configuração
arquitetônica do Templo das Máscaras é a seguinte:
• Fica a oeste da Grande Praça de Tikal, antiga cidade maia;
• Tem altura de 38 metros;
• Formato piramidal, com quatro plataformas, uma escada que vai da base
ao topo e escadas de serviço nas laterais;
• Três quartos no santuário superior;
• Na decoração exterior, destacam-se estrelas com altares.
No sítio arqueológico da Guatemala, para mostrar a importância da
astronomia para os maias, existem máscaras para o Deus Sol (Kinich-
Ahau) que foram confeccionadas em gesso ou jade.
O jade era um material considerado mágico, por isso, era mais valorizado
que o ouro. Os reis maias utilizavam a pedra ornamental como dentes
postiços. Quando os reis eram enterrados, as máscaras fúnebres, peças
importantes da arte maia, cobriam o seu rosto.
As estátuas de Tikal em jade eram construídas dentro e fora dos túmulos.
Segundo as crenças maias, isso favorecia a boa passagem do falecido para
o país dos mortos. Uma das esculturas mais conhecidas da civilização é a
máscara mortuária do Rei Pakal (23 Março 603 – 28 Agosto de 683). O
governante do antigo estado de B’aakal, no México, foi encontrado por
arqueólogos usando a máscara de jade e adornado com joias como
braceletes, anéis e um volumoso colar.
O uso de mascaras funerais na cultura maia era comum, mas somente em
reis e pessoas de grande relevância.
5
Por causa da tradição, as máscaras mais trabalhadas eram feitas de
diferentes tons de verde e azul. Para conseguir tais cores, além da jade, a
arte maia era confeccionada com minerais e rochas. Os principais exemplos
eram:
• Turquesa;
• Amazonita;
• Malaquita;
• Travertino;
• Diorito;
• Serpentinito.
De volta para o exemplo da máscara mortuária do Rei Pakal, ela foi feita
com mais de 300 pedacinhos de jade, todos montados em uma base de
madeira. Como resultado da forma de elaboração, cada pedaço tem entre 2
milímetros a 7 centímetros de comprimento. Na grande parte dos casos, a
matéria-prima das máscaras da arte maia vinha do rio Motagua, na
Guatemala2.
2.2 ARQUITETURA E URBANISMO
As cidades-estado da civilização maia são repletas de monumentos
arquitetônicos, desde seus túmulos e observatórios até seus palácios e pirâmides
reconhecidos ao redor do mundo, formando cartões postais inesquecíveis. 
A Chichen Itzá foi a capital dos maias, sendo a cidade mais importante da
civilização, a qual era formada pela pirâmide de Kukulkan (El Castillo), o
Templo de Chac Mool, a Praça das Mil Colunas e o Campo de Jogos dos
Prisioneiros. Além dela, merecem destaque as cidades de Tikal, Uxmal,
Quiriguá, Copán, Mayapán e Palenque3.
Elaboradas em imensas estruturas de pedra, as construções eram levantadas
com parede de terra batida e revestidas de pedra talhada ou argamassa. Já as
casas comuns, que passam muitas vezes batidas pela história, eram construídas
com matérias mais acessíveis como madeira e palha, tendo algumas poucas
edificadas de pedra calcária, fugindo à regra.
Dos tipos de construções feitas com a contribuição artística da civilização
maia, as mais relevantes são: 
As plataformas cerimoniais;
Os palácios;
Os grupos E;
As pirâmides e os templos;
Os observatórios astronômicos.
As plataformas cerimoniais eram feitas de pedra calcária com muros de
menos de quatro metros de altura. Esse era o local reservado para as
cerimônias públicas e ritos religiosos.
Elas eram decoradas com figuras talhadas em pedra. Em alguns casos, a
estrutura cerimonial tinha um tzompantli, tipo de estante de madeira usada
2 Citação sobre as máscaras maias retirada do estudo "Arte maia" de Thiago Conceição apresentado
nas Referências.
3 Citação sobre a capital maia e suas cidades retirada do estudo "Arte Maia" de Daniela Diana
apresentado nas Referências.
6
para a exibição pública de crânios humanos, geralmente de prisioneiros ou
pessoas sacrificadas para as divindades.4.
2.3 DANÇA, TEATRO E VESTIMENTAS
Assim como todas as outras formas de expressão artísticas anteriormente
citadas, a dança e o teatro maia trazem consigo uma vertente agudamente religiosa.
As apresentações desses estilos desenrolavam-se em cerimônias voltadas para os
deuses. Nesses rituais eram comum oferendas, que poderiam ser desde alimentos,
até sacrifícios animais e humanos.
Por ser uma civilização voltada para agricultura, as vestimentas favoreciam
essa ocupação.
- As mulheres Maias usavam geralmente saias compridas e camisas largas
de algodão, que cobriam com lenços de cores para tapar os ombros. Muitas
destas camisas tinham flores bordadas e cores alegres.
- Os homens Maias vestiam uma calça especial que chamavam "patí", com
o peito descoberto. Esta calça também era enfeitada sempre com cores e
bordados dando um toque colorido e alegre às peças.
- A nobreza, que era bem mais rica, possuía muitos trajes e peças bordadas
com pedras preciosas e plumas. Além disso, usavam grandes cintos,
penteados, sandálias e todo tipo de complementos luxuosos que os
distinguiam das classes inferiores.
- Costumavam usar muitos ornamentos na cabeça, para dar um toque
colorido aos cabelos: lenços, tiaras, chapéus, gorros em forma de cono, etc.
- As classes superiores acrescentavam sempre jóias e ouro nos
complementos que usavam para se enfeitar, independente do momento do
dia. Eram muito conhecidos por essa particularidade.
- Em momentos especiais onde celebravam e festejavam alguma coisa,
costumavam ampliar o uso das jóias e de trajes como mostra de reverência.
Sendo assim, aumentavam o uso do ouro, das jóias e de tudo o que
pudessem estar usando5.
3 CONTRIBUIÇÕES DESSE PERÍODO PARA O DESENVOLVIMENTO DA ARTE
"A arte maia, a exemplo de outras civilizações, é o reflexo do estilo de vida e
cultura de um povo", sendo assim toda sua arte é referencial de estudo para a nossa
geração e as que ainda virão. Tendo como base os estilos aqui apresentados, "A
arquitetura foi responsável pelo desenvolvimento de grandes construções em toda a
mesoamérica, as quais se destacam hoje como sítios arqueológicos, visitados por
milhões de pessoas anualmente".
 Fora o sistema de escrita até hoje estudado por muitos historiadores por
conta de todo o mistério que o ronda, "parte importante do conhecimento que se tem
4 Citação sobre as principais construções retirada do estudo "Arte maia" de o_autor2019 (autor
desconhecido) apresentado nas Referências.
5 Citação sobre as vestimentas maias retirada do estudo "Como se vestiam os Maias" de Redação
umCOMO (autor desconhecido) apresentado nas Referências.
7
sobre a escrita e outros aspectos da cultura maia provém de três códices
(manuscritos antigos), que foram levados para a Europa. Esses códices são
chamados de Dresden, Madrid e Paris."
Sendo assim, a arte maia foi excepcionalmente à frente de seu tempo em
vários aspectos, proporcionando objetos de estudo riquíssimos para o campo das
artes, para astronomia e para a história da humanidade.
8
REFERÊNCIAS
ANÔNIMO, o_autor2019. Arte maia. Guia Estudo. Disponível em:
https://www.guiaestudo.com.br/arte-maia. Acesso em: 23 fev. 2021.
ANÔNIMO, Redação umCOMO. Como se vestiam os maias: 6 passos. Um Como.
Disponível em: https://educacao.umcomo.com.br/artigo/como-se-vestiam-os-maias-
3672.html. Acesso em: 23 fev. 2021.
ANÔNIMO, Sleipnir. Tamoanchan. Portal dos Mitos. Disponível em: http://portal-
dos-mitos.blogspot.com/2016/05/tamoanchan.html. Acesso em: 23 fev. 2021.
BEZERRA, Juliana. Maias: Tudo sobre a civilização maia. Toda Matéria. Disponível
em: https://www.todamateria.com.br/maias/. Acesso em: 23 fev. 2021.
CONCEIÇÃO, Thiago. Arte Maia. Educa Mais Brasil. Disponível em:
https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/arte-maia. Acesso em: 23 fev. 2021.
DIANA, Daniela. Arte Maia. Toda Matéria. Disponível em:
https://www.todamateria.com.br/arte-
maia/#:~:text=A%20arte%20maia%20apresenta%20um,%C3%A9poca%20em%20q
ue%20fora%20produzida.&text=Possui%20uma%20forte%20rela%C3%A7%C3%A3
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Acesso em: 23 fev. 2021.
GONÇALVES SOUSA, Rainer . Religião Maia : História da ReligiãoMaia. História
do Mundo. Disponível em: https://www.historiadomundo.com.br/maia/religiao-
maia.htm. Acesso em: 23 fev. 2021.
NEVES , Daniel. Maias: Introdução. Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/historia-da-
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2021.
NEVES SILVA, Daniel. Civilização Maia: Religião, política, decadência. História do
Mundo. Disponível em: https://www.historiadomundo.com.br/maia. Acesso em: 23
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SOUSA, Rainer . Maias: Religião. Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/historia-da-america/maias-religiao.htm. Acesso em: 23
fev. 2021.
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