Contabilidade Intermediária III - Unidade III - Leide

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ATIVIDADE 3
Dosisleide Cavalcante Freire 
O Patrimônio Líquido das entidades é peça fundamental nos processos de formação, estruturação e continuidade delas. Entre as contas que o compõe, temos as reservas de lucros, que são geradas por meio dos lucros que a entidade possui e que não foram distribuídos para os sócios ou acionistas. Tais reservas são contas formadas com fins específicos e algumas são obrigatórias. Diante disso e do que foi exposto nas aulas e nos materiais, conceitue três reservas de lucros e descreva a utilidade delas nas empresas.
Segundo o conteúdo disponibilizado na Unidade III da aula de Contabilidade Intermediária III, reservas de lucros representam lucros obtidos e reconhecidos pela empresa, retidos com finalidade específica. As reservas de lucros fazem parte do Patrimônio Líquido.
“As reservas de lucros são as contas de reservas constituídas pela apropriação de lucros da companhia, conforme previsto no § 4º do art. 182 da Lei 6.404/76, para atender a várias finalidades, sendo sua constituição efetivada por disposição da lei ou por proposta dos órgãos da administração.”. Disponível em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/reservalucros.htm. Acesso em 29 de setembro de 2020 às 16:24.
Tendo a definição clara, existem alguns tipos de reservas de lucros que podemos exemplificar: 
1. Reservas Legais: previstas no artigo 193, as reservas legais são uma forma obrigatória de guardar o patrimônio da empresa: 
“A proporção a reservar, segundo a lei, é de 5% do lucro líquido do período, até que o valor acumulado nesta conta seja de 20% do Capital Social. A lei permite, também, que a empresa deixe de realizar a reserva legal quando esta, em conjunto com os valores em "reserva de capital", somarem uma proporção de 30% do Capital Social.”. Disponível em: https://www.dicionariofinanceiro.com/reserva-legal-contabilidade/#:~:text=A%20Reserva%20Legal%20%C3%A9%20uma,de%2020%25%20do%20Capital%20Social.. Acesso em 29 de setembro de 2020 às 16:25.
2. Reservas Estatutárias: descritas no artigo 194, não são reservas obrigatórias e a criação dessas contas tem que estar prevista no estatuto da empresa:
“A empresa deverá criar subcontas conforme a natureza a que ser refere, e com intitulação que indique sua finalidade. Para cada reserva estatutária, todavia, a empresa terá que, em seu estatuto:
· definir sua finalidade de modo preciso e completo;
· fixar os critérios para determinar a parcela anual do lucro líquido a ser utilizada;
· estabelecer seu limite máximo.
Essas reservas não podem, todavia, restringir o pagamento do dividendo obrigatório, nos termos do art. 198 da Lei das Sociedades por Ações. Considera-se reservas estatutárias somente as definidas pelo estatuto, que não estejam previstas em lei.”. Disponível em: http://universitariocontador.blogspot.com/2012/08/resumo-reserva-de-lucro-legal-e.html. Acesso em 29 de setembro de 2020 às 16:25.
3. Reservas para Contingências: previstas no artigo 195, são reservas que buscam preparar a empresa para eventos que são incertos no futuro:
“De acordo com o artigo 195 da Lei 6.404/1976, a assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado”. Disponível em http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/reservas-de-contingencias.htm. Acesso em 29 de setembro de 2020 às 16:26.