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Manejo da Febre

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Via humoral 1
Fisiopatologia da febre
Via humoral 2
direta X indireta
Febre → ação de fatores pirogênicos sobre o centro termorregulador do hipotálamo, 
elevando o limiar térmico e desencadeando respostas metabólicas de produção e 
conservação de calor
Pirogênios exógenos Pirogênios endógenos
(HALL, 2017)
Via humoral 1
Fisiopatologia da febre
• Ativação dos receptores TLR-4 na barreira hematoencefálica pelos fatores exógenos 
• Pirogênios exógenos estimulam os leucócitos → liberam pirogênios endógenos 
• IL-1 e o TNF – aumentam as enzimas ciclo-oxigenases responsáveis pela conversão de ácido 
araquidônico em prostaglandina
• Hipotálamo – a prostaglandina E2 promove a ativação de receptores do núcleo pré-optico, 
levando ao aumento do ponto de ajuste hipotalâmico
(HALL, 2017)
Via humoral 2
direta X indireta
Fisiopatologia da febre
• Via direta → citocinas atuam no núcleo pré-óptico, aumentando o ponto de ajuste 
hipotalâmico
• Via indireta → citocinas ativam os receptores TLR-4 na barreira hematoencefálica, 
desencadeado toda a sequência descrita na via humoral 1 
(HALL, 2017)
Variações da temperatura corporal
Hipotermia Normotermia
Hipertermia
Hiperpirexia
Febre
< 35°C 36,5°C – 37,5°C
> 41,1°C
Diferença quanto a mudança no ajuste do centro termorregulador 
do hipotálamo e ação de pirogênios
(CFF, 2018)
Início
Febre
Duração
Frequência
Gravidade
Sintomas associados
Sinais de alerta
Associações –
fármacos, vacinas
(CFF, 2018)
Padrões da febre
Constante
Intermitente
Remitente
Recidivante
Recorrente
(CFF, 2018)
Padrões da febre
Fonte: CFF, 2018 
Febre
Sintomas associados
• Desconforto
• MEG – mal estado geral
• Cefaleia
• Sudorese
• Calafrios
• Taquicardia *
• Mialgia
• Irritabilidade
• Inapetência
Existem sintomas mais específicos 
e menos frequentes
(CFF, 2018)
• Relacionada a: temperatura ambiente, idade do paciente, existência de intercorrências 
clínicas, infecções graves, reações autoimunes, desidratação, inflamações no SNC e 
distúrbios metabólicos
• Alta temperatura corporal pode causar danos à função intelectual 
→ desorientação e delírio
• Situações de alerta → queixa de febre > três dias; recorrência frequente de episódios 
febris (> seis meses) 
Febre Gravidade
(CFF, 2018)
Fatores que agravam a febre
Temperatura ambiente Vestuário e cobertura do corpo
Umidade do ar
(CFF, 2018)
Febre Sinais de alerta
• Queixa de febre > 3 dias; recorrência frequente (> 6 meses) 
• Sinais e sintomas de infecções que não são autolimitadas;
• Suspeita de hipertermia (elevação da temperatura que não responda a antipiréticos);
• Pacientes com sinais/sintomas sugestivos de Dengue, Chikungunya ou Zica;
• Crianças 3-36 meses; não imunizadas ou subimunizadas; ≥ 39°C
• < 6 meses de idade, com temperatura retal ≥38ºC ou equivalente;
• Pacientes com >6 meses de idade, com temperatura retal ≥40ºC ou 
equivalente;
• Grávidas com febre persistente;
• Mulheres no puerpério;
(CFF, 2018)
Entre outras condições (...)
Febre Sinais de alerta
❖ Pacientes com os seguintes sinais/sintomas:
• Exantema;
• Alterações na respiração: dispneia e taquipneia; 
• Dor de cabeça ou dor intensa no pescoço;
• Convulsões ou confusão mental;
• Vômitos ou diarreia;
• Dor intensa na barriga, nas costas;
• Qualquer outro sinal/sintoma atípico e preocupante
(CFF, 2018)
Medicamentos
Associações da Febre
Vacinas
Exemplos: antiparasitários (albendazol), antibióticos 
(ciprofloxacino, penicilina g benzatina), etc
Geralmente em até 24h pós-administração
(CFF, 2018)
Aferição da temperatura
Termômetro
modelos variados
Vias de aferição
Técnica correta
e precaução de limpeza
Segundo a FDA, todos os termômetros têm certa precisão e acurácia se usados corretamente. 
→ Executar e informar ao paciente sobre a técnica correta de cada aparelho é importante para garantir 
uma mensuração com resultados mais próximos possíveis da temperatura corporal interna
(CFF, 2018)
Termômetros
*Proibido pela rdc/Anvisa n.º 145, 
de 21 de março de 2017
Desde janeiro de 2019 
*
#1°
Fonte: CFF, 2018
“Termômetro ideal”
Termômetros
Fonte: CFF, 2018; Site Techtudo
Termômetros
Fonte: CFF, 2018 
Vias de aferição da temperatura
Axilar
Retal
Oral
Timpânica
Temporal
❖ Não há consenso, em diversos quesitos
❖ Sempre mensurar com o mesmo aparelho e no mesmo lugar
→ permite a comparação ao longo do tempo
(CFF, 2018)
Valores de referência para a temperatura conforme a via
Fonte: CFF, 2018 
Tratamento da Febre
Farmacológico Não-farmacológico
Orientações ao paciente
(CFF, 2018)
Tratamento farmacológico
Ibuprofeno Dipirona
Ácido acetilsalicílico
Naproxeno sódicoParacetamol
(CFF, 2018)
• Comprimidos ou cápsulas moles: 200 a 400 mg, de 4/4h ou 6/6h;
• Suspensão oral gotas (100 mg/mL): 20 a 40 gotas, de 4/4h ou 6/6h;
• Dose máxima: 2.400 mg/dia
Tratamento farmacológico
Ibuprofeno
(CFF, 2018)
• Comprimido, comprimido revestido, comprimido efervescente, pó para 
solução oral: 500 a 1000 mg, de 4/4 h ou 6/6 h;
• Solução oral gotas (200 mg/mL): 38 a 75 gotas6, de 4/4h ou 6/6h;
• Dose máxima: 4000 mg/dia
Tratamento farmacológico
Paracetamol
acetaminofeno
Fármaco de escolha para pacientes hipertensos
→ Evitar AINE´s(CFF, 2018)
• 500 mg de 4/4h ou 6/6h, conforme necessário; 
• Dose máxima: 4000 mg/dia.
Tratamento farmacológico
Ácido acetilsalicílico
AAS, aspirina
Contraindicação:
Pacientes que vivem em áreas endêmicas de dengue ou que tenham outros 
problemas infectantes → possibilidade de sangramento
N°1 em recomendação e 
evidência apenas em adultos
(CFF, 2018)
• Comprimido, comprimido efervescente: 500 mg a 1000 mg, no máximo, de 6/6 h 
(4x dia);
• Solução oral de 500 mg/mL: 20 a 40 gotas, no máximo, de 6/6 h (4x dia);
• Solução oral 50 mg/mL: 10 a 20 mL, no máximo, de 6/6 h (4x dia);
• Supositório: 1 supositório, no máximo, de 6/6 h (4x dia);
Tratamento farmacológico
Dipirona
D
(CFF, 2018)
• Comprimido: 275 mg, a cada 24 horas ou 12/12 horas, conforme
necessário, ou 550 mg, a cada 24 horas; 
• Dose máxima diária: 550 mg
Tratamento farmacológico
Naproxeno sódico
D
(CFF, 2018)
Graus de recomendação e nível de evidência dos fármacos
Fonte: CFF, 2018 
❖ Para alívio da febre: utilizar “suador” → antipirético, cobrir completamente o paciente 
• Não é recomendado! Técnica paradoxal.
❖ "Toda febre é consequência de uma infecção bacteriana" 
• Falso! A maioria é autolimitada e causada por vírus
❖ Apenas o tratamento antipirético é necessário
❖ "Apenas métodos como banho morno e esponjas/panos embebidos em água morna não 
funcionam para tratar a febre“
• Funcionam, mas deve-se evitar o uso isolado deles
• Métodos não farmacológicos são adjuvantes do tratamento farmacológico
❖ Encarar a febre como doença em si própria, de pronto atendimento
• Isso privilegia o uso de fármacos, sem valorizar as outras medidas
• A febre é um sintoma
Mitos sobre a febre
(CFF, 2018; WANNMACHER, 2004)
❖ A Dipirona é mais eficaz que os outros antitérmicos (opinião muito comum na Pediatria)
• A Dipirona não é um fármaco de escolha
• Grau D de recomendação
• Pouco indicada e utilizada
❖ Paracetamol, em doses próximas às terapêuticas, associa-se a lesões hepáticas, 
especialmente em pacientes hepatopatas e alcoolistas
• Seguro em doses terapêuticas
• A hepatotoxicidade relacionada apresenta considerável variação individual
• O consumo de álcool aumenta a suscetibilidade, mas é rara nas doses terapêuticas
Mitos sobre a febre
(CFF, 2018; WANNMACHER, 2004)
Manejo da febre na pediatria
- Anamnese
- Exame físico
- Protocolo do semáforo
- Critérios de Rochester
Fonte: (FERNANDES, 2019); Site: Cenbrap
Critérios de Rochester
Fonte: (MACHADO, 2009)
Manejo da febre pós vacinal
- Pentavalente
- Meningocócica
- Tríplice viral
- Tetravalente viral
Fonte: (CFF, 2018); Site: BBC
- Método medicamentoso
Ibuprofeno
Paracetamol
Dipirona
- Método físico
Compressas
Mantas
Banho morno
Manejo da febre - métodos
Fonte: (FERNANDES,2019); (ARAGÃO, 2019); (SALGADO, 2016); Site: UOL
- Malformações
- Efeitos nocivos dos fármacos
Manejo da febre em gestantes
Fonte: (FERNANDES, 2019); (ARAGÃO, 2019); (SALGADO, 2016); Site: UOL
Classificação de risco
Fonte: (ARAGÃO, 2019)
Manejo da febre em casos de COVID-19
- Paracetamol
- Ibuprofeno
Fonte: (PARK, 2020); Site: Guia do Estudante
Manejo da febre em idosos
- Maior predisposição
- Dificuldades na mensuração
Fonte: (CFF, 2018); Site: Superafarma
Referências
ARAGAO, Fábio Farias de; TOBIAS, Alexandro Ferraz. Tratamento farmacológico da dor 
na gestante. BrJP, São Paulo, v. 2, n. 4, p. 374-380, 2019.
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA (CFF). Guia de prática clínica – sinais e sintomas 
não específicos – febre. Brasília: Conselho Federal de Farmácia (CFF), 2018.
FERNANDES, Tadeu Fernando. Recomendações: Atualização de Condutas em 
Pediatria. 87. ed. São Paulo: 2019.
HALL, John E. Guyton & Hall - Tratado de Fisiologia Médica. 13 ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2017.
Referências
MACHADO, Beatriz Marcondes et al. Febre sem sinais localizatórios: avaliação de um protocolo de 
atendimento. Jornal de Pediatria. (Rio J.), Porto Alegre, v. 85, n. 5, p. 426-432, 2009.
PARK, Sophie et al. Managing Fever in adults with possible or confirmed COVID-19 in Primary Care. The 
Centre for Evidence-Based Medicine. 2020.
SALGADO, Patrícia de Oliveira et al. Métodos físicos para tratamento de febre em pacientes críticos: ensaio 
clínico controlado randomizado. Revista da Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 50, n. 5, p. 823-
830, 2016.
WANNMACHER, Lenita; FERREIRA, Maria Beatriz Cardoso. Febre: mitos que determinam condutas. Uso 
racional de medicamentos: temas selecionados. Vol. 1, Nº9, Brasília, Agosto de 2004.

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