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Transcrição RNA

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Universidade Federal do Rio de Janeiro
Campus UFRJ - Macaé aloísio teixeira
Curso enfermagem e obstetrícia
Angie Martinez
Biologia Molecular
Prof. Eldo Campos
Síntese
Ω Feita do 3´ ao 5´na fita molde.
Ω A fita de RNA a ser sintetizada na transcrição, é
feita no 5` 3`, mas o molde é o seu
complementar paralelo, então 3`5` estarão
ocorrendo as polimerases, como referencial ao
molde.
Ω Na síntese atuam os RNTPs: substratos
utilizados para a síntese. Eles podem ser RGTP,
RATP, sempre com uma base trifosfatada.
Procariotos:
Vai ter a síntese de RNA simultaneamente à
tradução. Ou seja, a transcrição acontece ao
mesmo tempo que a tradução.
Eucariotos:
A tradução é pós-transcricional, porque o RNA
não está pronto para sair do núcleo, ele vai sofrer
um processamento:
AdiçãoCAP, poliadenilação e splycing.
Essas três etapas vão compor o processamento,
que quando é transcrito é chamado de Pré-RNA
mensageiro e depois das etapas, vira RNAm. Aí
consegue sair do núcleo através dos poros
nucleares e ir à fase citosólica para interagir com
os ribossomos, etc.
Ω OBS: O RNA tem diversas funções, ele pode
ca ta l i sa r l i ga çõ es ent r e aminoáci dos ,
o RNAt serve como adaptador para reconhecer
a ordem que o RNAm está pedindo, etc.
Diferença entre a transcrição e replicação
Ω Na transcrição não há necessidade de um
Primer, que é aquela sequência de RNA que é
utilizada como indicador de início de replicação.
Ela usa outro mecanismo
Ω A fita pode ser sintetizada em múltiplas regiões
do DNA, visto que é somente do lado. Assim,
conseguem fazer várias fitas de RNA de
maneira simultânea.
RNA Polimerase
Ω Nas bactérias: há apenas 1.
Ω Nos Eucariotos: 3.
Ação da RNAp:
Vai ter a entrada do DNA, a polimerase vai 3`5`,
pegando o DNA molde.
Percorrer a fita molde e realizar a síntese,
abrindo a forquilha para dar início ao processo
com ajuda dos fatores gerais de transcrição/fator
sigma.
Depois, tem a entrada dos substratos, ligações
químicas e o canal de saída da RNA.
Auxiliares do processo
Ω Íons de Magnésio: Vão auxiliar nas interações,
a falta deles pode atrapalhar todos os
processos.
Ω Sequências específicas: No gene, há uma
sequência de bases que permite o
reconhecimento por parte das proteínas para
sinalizar o promotor. Exemplo: TATABOX.
Assim, vai acionar a RNA polimerase e começar
a transcrição da sequência seguinte. Cada uma
delas vai ter uma numeração, indicando a
partir de que base começa e termina.
Ω Fatores de transcrição: Proteínas que vão
reconhecer as sequências dos promotores e
acionar a RNAp.
Nos Procariotos tem o fator sigma, que auxilia a
RNAp a identificar qual região do DNA será
transcrita. O fator sigma, ligado à RNAp, vai
identificar a região promotora, interagir com o
promotor e aumentar a afinidade da RNA
polimerase com ele. Quando o processo começa, o
fator vai embora. Depois que o RNAp encontra o
terminador e acaba a transcrição, o sigma vai voltar
e recomeçar o ciclo.
Ω Magnésio e Zinco: O magnésio muda a
conformação para acomodar melhor as
estruturas que formam a reação, o Zinco faz a
mesma coisa, para aumentar a afinidade dos
compostos.
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Campus UFRJ - Macaé aloísio teixeira
Curso enfermagem e obstetrícia
Angie Martinez
Biologia Molecular
Prof. Eldo Campos
Ω Enansers: Regiões potencializadas do gene,
que vão aumentar a visibilidade e interação do
gene. Sequências que estão ressaltadas,
funcionando como sinalizador de um gene
`importante` que vai ser mais expresso.
Processo
O promotor é identificado por uma proteína, a
qual vai ser o guia que indicará onde o RNA
polimerase tem que parar e abrir a
forquilha. Entram os RNTPS, acontecem as
ligações fosfodiéster, abre-se um canal de saída
do RNA polimerase, sentido 5`3`. O promotor vai
se desligar quando o processo começar. A RNA
vai atuar até achar o terminador.
Então as fases são:
Iniciação: identificação do promotor.
Alongamento: a síntese de RNA.
Terminação: separação do DNA, RNA e o RNA
polimerase.
Dentro delas:
Em Procariotos: DNA, transcrição, tradução de uma
vez só.
Ω Em bactérias, grupos de genes com função
relacionada estão próximos no genoma, em
unidades denominadas operons, e são
transcritos em um mesmo RNA, sob controle
de um mesmo promotor.
Em Eucariotos: DNA, transcrição, processamento:
Adição do CAP, Poliadenilação, Splycing e depois a
tradução.
Ω Adição do CAP: RNA está sintetizando e o fator
CAP (localizado na cauda) vai adicionar uma
guanina com um agrupamento metil na cabeça
5´.
Ω Splycing: Processo de remoção dos íntrons do
RNA transcrito (pré-mRNA). Nele vão atuar o
Spliceossoma: Conjunto de snRNPs que
participam das reações do splycing,
Pode ocorrer o splicing alternativo, permitindo
que um grupo correspondente de proteínas
seja traduzida a partir de um mesmo gene.
Ω Poliadenilação: A adição de várias bases
adenosinas na ponta 3` do RNA. Ele promoverá
o término da transcrição, graças ao
reconhecimento de sequências consenso na
fita molde do DNA. Esse reconhecimento é
realizado pelo CstF (Fator de estímulo para a
clivagem) e pelo CPSF (Fator de especificidade
para clivagem e poliadenilação).
Após a transcrição, o RNA processado é
transportado para o citoplasma, por meio de
proteínas específicas e transporte ativo.
Terminadores
Em Procariotos:
Vai ter dois tipos de terminadores, podem
ser Rho-dependentes ou intrínsecos.
Ω Rho-dependentes: O RNA vai identificar uma
região terminadora, a proteína Rho se move ao
longo da fita até chegar na parte de ligação do
DNA e RNA, irá diminuir a afinidade desses e
liberar as moléculas.
Ω Nos intrínsecos e independentes: Há uma
determinada sequência (consenso) de DNA
que será identificada como terminadora. Nesse
ponto, o RNA vai começar a dobrar em si e
com essa força, se soltar do DNA.

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