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TRABALHO MEIO AMBIENTE

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S ASSOCIAÇÃO PIRIPIRIENSE DE ENSINO SUPERIOR-APES
CRISTO FACULDADE DO PIAUÍ-CHRISFAPI
CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
 MILENA PEREIRA DE SOUSA
	
	
	RESENHA 
PIRIPIRI-PIAUÍ
2021 
MILENA PEREIRA DE SOUSA 
RESENHA
Trabalho apresentado ao curso de Bacharelado em Serviço Social da Cristo Faculdade do Piauí – CHRISFAPI, como requisito para obtenção de nota na disciplina SEMINARIO TEMATICO II: A QUESTAO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL
Professora: Poliana de Carvalho 
 PIRIPIRI-PIAUÍ
2021
 O DESASTRE NADA NATURAL DO COVID- 19
“O desastre nada natural do covid-19” apresenta a visão de que os desastres naturais não devem ser entendidos como fenômeno- nos estritamente naturais, pois seus efeitos variam em função das condições de vulnerabilidade socioeconômica onde se propaga. Ao estudar desastres naturais, é importante reconhecer e ser ativo no combate simultâneo das mudanças climáticas e das desigualdades e vulnerabilidades sociais. Mitigar os efeitos de eventos climáticos extremos requer compreender como o déficit de políticas públicas, a falta de infraestrutura, a injustiça ambiental e a vulnerabilidade socioeconômica agem como vetores da propagação de desastres naturais e seus efeitos perversos — como o agravamento da desigualdade e de problemas sociais.
Com um breve esforço de reflexão, parece claro como a atual pandemia causada pela Covid-19 pode ser entendida como um desastre natural: um evento natural extremo, tal como a propagação do vírus, acomete algumas pessoas de forma mais grave, levando ao óbito ou à necessidade de tratamento intensivo, ao mesmo tempo que atinge outras pessoas indiretamente, impedindo-as de trabalhar ou de ter acesso à bens e serviços básicos. Assim como um desastre natural, como as tempestades e as secas que acometem o Brasil todo ano, a Covid-19 impacta e impactará de forma distinta quem tem acesso à saúde, moradia de qualidade, saneamento básico.Tanto a causa quanto muitos efeitos do Covid-19 de fato têm suas origens em um fenômeno exógeno de causa biológica — mas que nem por isso são tão inesperados. Porém, dentro de contextos de vulnerabilidade social e econômica conhecidos e perpetuados em boa parte do mundo, os efeitos acabam se revelando muito mais perversos e difíceis de serem contornados.
A sua enorme proporção, há longíssima data o homem não se vê ameaçado pela natureza como no momento atual. Justifico essa afirmativa pela suspeita, ainda não confirmada, de que a origem do Coronavirus foi, a princípio, o vírus de um morcego que contaminou um pangolim dentro de mercado de animais vivos que, posteriormente, foi consumido pela espécie humana, gerando uma pandemia jamais vista nos tempos modernos. Muitos são os dilemas decorrentes desse estado de excepcionalidade: limitação do direito de ir, vir e permanecer; benefícios emergenciais; suspensão dos contratos de trabalho em curso; aumento dos conflitos de interesse familiares; déficit de prestações sanitárias a serem implementadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS); dificuldades de realização de perícias médicas junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o que inviabiliza a concessão de benefícios previdenciários de incapacidade ou mesmo de benefícios de prestação continuada da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) para deficientes de longo prazo; falta de regulamentação do teletrabalho e outros, hoje conhecidos por todos. Está clara e comprovada pragmaticamente a marginalização econômica da população mais vulnerável pela pandemia.

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