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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CTC/DEC – CAMPUS SEDE DISCIPLINA: MECÂNICA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS PROF. DANIEL WILLIAM ANOTAÇÕES DE AULA MECÂNICA E RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS MARINGÁPR / 2021 3) TORÇÃO (cap. 3 do Beer, pg. 195) • T e T’ são conjugados de: • São representados por setas curvas ou vetores conjugados • Muito comum em eixos de transmissão • Motor de carro • Motobombas (irrigação) • Turbina com gerador • Motores elétricos 𝑇 𝑇 𝑇′𝑇′ momento de torção momento torcional torque momento torsor Juliana Braz Juliana Braz 3.2) TENSÕES EM MEMBROS CIRCULARES SUBMETIDOS À TORÇÃO • Cada força 𝑑𝐹 gera um momento 𝑑𝑀 = 𝜌 𝑑𝐹 ao redor do eixo longitudinal • Porém essa equação não indica como é a distribuição de tensões • Apenas as equações da estática não determinam as distribuições de tensão • Devese estudar as deformações 𝑇 = න𝑑𝑀 𝑇 = න𝜌 𝑑𝐹 𝜏 = 𝐹 𝐴 𝜏 = 𝑑𝐹 𝑑𝐴 𝑑𝐹 = 𝜏 𝑑𝐴 𝑇 = න𝜌 𝜏 𝑑𝐴 O torque resultante vai ser a integral: Substituindo dM, temos: Da tensão de cisalhamento: Substituindo dF, temos: 3.3) DEFORMAÇÃO EM EIXOS CIRCULARES • Com a aplicação do momento torsor T, a barra sofrerá uma rotação, com sua extremidade livre girando um ângulo ϕ chamado de ângulo de torção • Propriedade das barras circulares (cheias ou vazadas): quando submetida à torção, toda seção transversal plana permanece plana e indeformada cada seção gira como um disco rígido empenamento das seções transversais Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz • Destacando do eixo um cilindro de raio ρ, considerando o pequeno elemento quadrado formado por dois círculos adjacentes e duas linhas retas adjacentes traçadas na superfície do cilindro antes de aplicarmos o carregamento torcional • O elemento deformado assume uma forma de um losango. • A deformação por cisalhamento 𝛾 em um elemento é medida pela variação dos ângulos formados pelos lados daquele elemento. • Observamos que para pequenos valores de γ podemos expressar o comprimento do arco AA’= ρ. ɸ e AA’= L. γ • Eliminando 𝜙 das duas equações, podemos expressar a deformação de cisalhamento γ a uma distância ρ do eixo, como: γ = ρ.ɸ L γ𝑚𝑎𝑥 = c.ɸ L γ = ρ c γ𝑚𝑎𝑥 Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz • No regime elástico é válida a lei de Hooke • Podemos estabelecer uma nova relação entre o torque T e a tensão de cisalhamento 𝜏: 𝜏 = 𝐺 𝛾 γ = ρ c γ𝑚𝑎𝑥 G γ = ρ c G γ𝑚𝑎𝑥 𝜏 = ρ c 𝜏𝑚𝑎𝑥 𝑇 = න𝜌 𝜏 𝑑𝐴 𝜏 = 𝑇.𝜌 𝐽 𝐽 = 1 2 .𝜋. 𝑐 4 Momento polar de inércia de um círculo de raio c: 𝜏 = 𝜌 𝑐 𝜏𝑚𝑎𝑥 Para seção vazada: 𝐽 = 1 2 .𝜋. (𝑐𝑒𝑥𝑡 4 − 𝑐𝑖𝑛𝑡4 ) Para seção maciça: 𝑐 𝑐𝑒𝑥𝑡𝑐𝑖𝑛𝑡 (eq. 3.9) Juliana Braz 𝐽 = 1,021 ∙ 106 𝑚4 𝑇 = 4,08 𝑘𝑁𝑚 EXEMPLO 3.1) Uma barra circular vazada de aço cilíndrica tem 1,5 m de comprimento e diâmetros interno e externo, respectivamente, iguais a 40 mm e 60 mm. (a) Qual é o maior torque que pode ser aplicado à barra circular se a tensão de cisalhamento não deve exceder 120 MPa? (b) Qual é o valor mínimo correspondente da tensão de cisalhamento na barra circular? 𝜏𝑚𝑖𝑛 = 80𝑀𝑃𝑎 Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz 𝐽𝐵𝐶 = 13,92 ∙ 10−6 𝑚4 PROBLEMA RESOLVIDO 3.1) 900𝑚𝑚 700𝑚𝑚 500𝑚𝑚 6𝑘𝑁.𝑚 14𝑘𝑁.𝑚 26𝑘𝑁.𝑚 6𝑘𝑁.𝑚 𝐴 𝐵 𝐶 𝐷 𝑑𝐵𝐶,𝑒𝑥𝑡 = 120𝑚𝑚 𝑑𝐵𝐶,𝑖𝑛𝑡 = 90𝑚𝑚 𝜏𝑎𝑑𝑚 = 65𝑀𝑃𝑎 𝑑𝐴𝐵 =? 𝑑𝐶𝐷 =? 𝜏𝐵𝐶,𝑚á𝑥 =? 𝜏𝐵𝐶,𝑚𝑖𝑛 =? 𝜏𝐵𝐶,𝑚á𝑥 = 86,2 𝑀𝑃𝑎 𝜏𝐵𝐶,𝑚𝑖𝑛 = 64,7𝑀𝑃𝑎 𝑑 = 77,8𝑚𝑚 𝐽𝐵𝐶 = 13,92 ∙ 10−6 𝑚4 PROBLEMA RESOLVIDO 3.1) 900𝑚𝑚 700𝑚𝑚 500𝑚𝑚 6𝑘𝑁.𝑚 14𝑘𝑁.𝑚 26𝑘𝑁.𝑚 6𝑘𝑁.𝑚 𝐴 𝐵 𝐶 𝐷 𝑑𝐵𝐶,𝑒𝑥𝑡 = 120𝑚𝑚 𝑑𝐵𝐶,𝑖𝑛𝑡 = 90𝑚𝑚 𝜏𝑎𝑑𝑚 = 65𝑀𝑃𝑎 𝑑𝐴𝐵 =? 𝑑𝐶𝐷 =? 𝜏𝐵𝐶,𝑚á𝑥 =? 𝜏𝐵𝐶,𝑚𝑖𝑛 =? 𝜏𝐵𝐶,𝑚á𝑥 = 86,2 𝑀𝑃𝑎 𝜏𝐵𝐶,𝑚𝑖𝑛 = 64,7𝑀𝑃𝑎 𝑑 = 77,8𝑚𝑚 3.4) ÂNGULO DE TORÇÃO NO REGIME ELÁSTICO • Eixo circular de raio 𝑐 e comprimento 𝐿 𝑇 𝛾𝑚á𝑥 ɸ 𝑐 𝐿 ɸ: ângulo de torção 𝛾𝑚á𝑥 = 𝑐 ɸ 𝐿 Pela lei de Hooke: 𝜏 = 𝐺 𝛾 𝜏𝑚á𝑥 = 𝐺 𝛾𝑚á𝑥 𝛾𝑚á𝑥 = 𝜏𝑚á𝑥 𝐺 𝜏 = 𝑇 𝜌 𝐽 𝜏𝑚á𝑥 = 𝑇 𝑐 𝐽 𝛾𝑚á𝑥 = 𝑇 𝑐 𝐽 𝐺 𝛾𝑚á𝑥 = 𝑇 𝑐 𝐽 𝐺 Pela distribuição de tensão de cisalhamento na seção: (eq. 3.15) Como 𝛾𝑚á𝑥 = 𝑐 ɸ 𝐿 e 𝛾𝑚á𝑥 = 𝑇 𝑐 𝐽 𝐺 𝑐 ɸ 𝐿 = 𝑇 𝑐 𝐽 𝐺 ɸ = 𝑇 𝐿 𝐽 𝐺 (eq. 3.16) 𝐽 = 1,021 ∙ 106 𝑚4 EXEMPLO 3.2) Qual o torque que deverá ser aplicado à extremidade do eixo do Exemplo 3.1 para produzir um ângulo de torção de 2°? 𝐺 = 77 𝐺𝑃𝑎 𝑇 = 1,829 𝑘𝑁.𝑚 3.5) ÂNGULO DE TORÇÃO PARA SEÇÕES E TORQUES VARIÁVEIS • Condições para equação 3.16: • Material homogêneo (G constante) • Seção constante • Momento torsor nas extremidades do eixo • Para várias seções e vários torsores, dividir trechos que satisfaça a equação 3.16 (tanto para esforço interno, quanto para diferentes seções e diferentes materiais) • Por exemplo os trechos AB, BC, CD e DE da figura anterior • O ângulo de torção total é a soma algébrica dos ângulos de torção de cada trecho ɸ = 𝑇 𝐿 𝐽 𝐺 (eq. 3.16) 𝐴 𝐵 𝐶 𝐷 𝐸 ɸ𝐴𝐵 = ɸ𝐴𝐵 + ɸ𝐵𝐶 + ɸ𝐶𝐷 + ɸ𝐷𝐸 ɸ = 𝑇𝑖 𝐿𝑖 𝐽𝑖 𝐺𝑖 (eq. 3.17) 𝑇𝑖 : esforço interno de torção para cada trecho 𝐿𝑖 : comprimento de cada trecho 𝐽𝑖 : momento de inércia polar para cada trecho 𝐺𝑖 : módulo de elasticidade transversal para cada trecho Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz • OBS: convenção de sinal para momento torsor (T) e ângulo de torção (ɸ) seguem a regra da mão direita 𝑇𝑇 𝑇 𝑇 Sentido positivo: vetor representante do momento torsor “saindo” da seção + Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz 𝐽𝐵𝐶 = 1,5708 ∙ 10−8 𝑚4 EXEMPLO) 𝐺 = 80 𝐺𝑃𝑎 𝑑 = 20𝑚𝑚 ɸ𝐷 =? 2,0𝑚 150 𝑁.𝑚 𝐴 𝐵 𝐶 𝐷 1,0𝑚 1,0𝑚 60 𝑁.𝑚 10 𝑁.𝑚 ɸ𝐷 = −6,3662 ∙ 10−2 𝑟𝑎𝑑 = −3,646° 𝐽𝐵𝐶 = 1,5708 ∙ 10−8 𝑚4 EXEMPLO) 𝐺 = 80 𝐺𝑃𝑎 𝑑 = 20𝑚𝑚 ɸ𝐷 =? 2,0𝑚 150 𝑁.𝑚 𝐴 𝐵 𝐶 𝐷 1,0𝑚 1,0𝑚 60 𝑁.𝑚 10 𝑁.𝑚 ɸ𝐷 = −6,3662 ∙ 10−2 𝑟𝑎𝑑 = −3,646° 3.6) TORÇÃO EM BARRAS DE SEÇÃO NÃO CIRCULAR • Seção circular se mantém plana em eixos circulares • Em seções não circulares as seções transversais se entortam (empenam) • Distribuição das tensões na seção não circular não são lineares com a distância do eixo longitudinal • Cálculo da distribuição das tensões de cisalhamento está além do objetivo da disciplina e é estudado na teoria da elasticidade (Timoshenko) • Maneira de compreender a distribuição das tensões em torção de eixo não circular pode ser feita pela analogia à análise de membrana de Prandtl 𝑇 ɸ 𝐿 𝜏𝑚á𝑥 = 𝑇 𝑐 𝐽ɸ = 𝑇 𝐿 𝐽 𝐺 𝑇 𝜏 = 𝑇 𝜌 𝐽 Juliana Braz • A tensão de cisalhamento é nula nos vértices • Maior tensão de cisalhamento ocorre na linha central da lateral de maior dimensão • Distribuição de tensão não é linear ao longo de seção • Tensão no eixo longitudinal é nula • Cálculo do valor da máxima tensão de cisalhamento (𝜏𝑚á𝑥 ) e do ângulo de torção (ɸ) para uma seção retangular podem ser obtidos pelas equações e tabela abaixo 𝑎 𝑏 𝐿 𝑎 : lado maior 𝑏 : lado menor 𝜏𝑚á𝑥 = 𝑇 𝑐1 𝑎 𝑏2 ɸ = 𝑇 𝐿 𝑐2 𝑎 𝑏3 𝐺 Para 𝑎/𝑏 ≥ 5, podemos utilizar: 𝑐1 = 𝑐2 = 1 3 1− 0,630 𝑏 𝑎 (eq. 3.43) (eq. 3.44) Obs: fazer interpolação linear para valores de a/b intermediários da tabela Juliana Braz Juliana Braz • Para seção quadrada, triangular ou elíptica pode se utilizar a tabela a seguir (pontos de 𝜏𝑚á𝑥 destacados) Quadrada Triangular Elíptica 𝑎 𝑎 𝑎𝑎 𝑎 𝑎 𝑎 𝑏 𝑏 Formato da seção transversal 𝜏𝑚á𝑥 4,81 𝑇 𝑎3 20 𝑇 𝑎3 2 𝑇 𝜋 𝑎 𝑏2 ɸ 7,10 𝑇 𝐿 𝑎4 𝐺 46 𝑇 𝐿 𝑎4 𝐺 𝑎2 + 𝑏2 𝑇 𝐿 𝜋 𝑎3 𝑏3 𝐺 Fonte: adaptado de R.C. Hibbeler, Resistência dos Materiais 5ª edição, São Paulo, Prentice Hall, 2004 𝑇𝑞𝑢𝑎𝑑 = 532𝑁.𝑚 PROBLEMA RESOLVIDO3.9) Utilizando 𝜏𝑎𝑑𝑚 = 40𝑀𝑃𝑎, determine o maior torque que pode ser aplicado a cada uma das barras de latão. Note que as barras têm a mesma área. 𝑇𝑟𝑒𝑡 = 414 𝑁.𝑚 3.6.1) TORÇÃO EM PERFIS ABERTOS DE PAREDES FINAS • Para perfis abertos de paredes finas e de espessura constante, a máxima tensão de cisalhamento é igual a tensão máxima para barra retangular de grande relação 𝑎/𝑏 Para 𝑎/𝑏 ≥ 5, podemos utilizar: 𝑐1 = 𝑐2 = 1 3 1− 0,630 𝑏 𝑎 Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz 𝑇 = 889,2𝑁.𝑚 ɸ = 8,77° Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz 3.6.1) TORÇÃO EM EIXOS VAZADOS DE PAREDES FINAS • Vimos anteriormente que seções não circulares requerem modelos matemáticos avançados (tabelas) • No entanto, se essas seções forem vazadas com uma pequena espessura, podese obter uma boa aproximação com um cálculo simples • “Em uma barra cilíndrica vazada de seção não circular de espessura t fina, submetida a torção, as tensões de cisalhamento nos pontos de uma mesma espessura, são representadas por um valor médio da tensão de cisalhamento.” • Considerações: I. Seção transversal qualquer fechada; II. Espessura t pequena em comparação com as dimensões do eixo; III. Espessura t pode variar na seção transversal IV. Mesma seção transversal ao longo do eixo longitudinal • A tensão de cisalhamento em qualquer ponto da parede pode ser expressa por: 𝒜 𝑡 𝜏 = 𝑇 2 𝑡 𝒜 (eq. 3.53) 𝑡 : espessura da parede no ponto considerado 𝒜 : é a área limitada pela linha de centro Em que: Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Exemplo 3.10) Uma barra de alumínio de seção transversal vazada retangular que mede 64 mm 100 mm foi fabricada por extrusão. Determine a tensão de cisalhamento em cada uma das quatro paredes da barra quando ela é submetida a um torque de 2,7 kN.m, supondo: a) Uma espessura de parede uniforme de 4 mm b) Que, como resultado de um defeito de fabricação, as paredes AB e AC têm espessura de 3 mm, e as paredes BD e CD têm espessura de 5mm 𝜏 = 58,6 𝑀𝑃𝑎 𝜏𝐴𝐵 = 𝜏𝐴𝐶 = 78,1𝑀𝑃𝑎 Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz 3.7) PROJETO DE EIXOS DE TRANSMISSÃO • Especificações no projeto de um eixo de transmissão: potência e ser transmitida e velocidade de rotação do eixo • A potência associada à rotação de um corpo rígido submetido a um torque T é • A velocidade angular de um corpo se relaciona com sua frequência de rotação na seguinte forma • Se utilizadas unidades no SI, potência é expressa em N.m/s, ou seja, watts (W) • Dessa forma, obtemos o torque T aplicado em um eixo, quando ele transmite uma potência 𝑃 a uma frequência de rotação 𝑓 𝑃 = 𝑇 𝜔 𝜔 : velocidade angular do corpo [rad/s] 𝜔 = 2 𝜋 𝑓 𝑓 frequência de rotação [1/s = Hz] Em que: Em que: 𝑃 = 2 𝜋 𝑓 𝑇 (eq. 3.20) 𝑇 = 𝑃 2 𝜋 𝑓 (eq. 3.21) Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Exemplo 3.6) Qual a dimensão do diâmetro do eixo que deverá ser utilizado para o rotor de um motor de 5 hp que opera a 3600 rpm, se a tensão de cisalhamento não deve exceder 60 MPa no eixo? 1 ℎ𝑝 = 746 𝑊 𝑇 = 9,89 𝑁.𝑚 𝑑 = 9,4 𝑚𝑚 3.8) CONCENTRAÇÃO DE TENSÕES EM EIXOS CIRCULARES • Na prática, os torques são geralmente aplicados ao eixo por meio de acoplamentos com flange ou engrenagens conectadas ao eixo por chavetas • No caso de um eixo com uma mudança abrupta no diâmetro de sua seção transversal, as concentrações de tensão ocorrerão próximas da descontinuidade • Essas tensões podem ser reduzidas com o adoçamento do ângulo • O valor máximo da tensão de cisalhamento no adoçamento pode ser expresso como: • Em que a tensão é calculada para o menor diâmetro do eixo, e K depende da geometria 𝜏𝑚á𝑥 = 𝐾 𝑇 𝑐 𝐽 Coeficientes de concentração de tensão para adoçamentos em eixos circulares (no regime linear) Juliana Braz Juliana Braz Juliana Braz Problema resolvido 3.6) Verifique a máxima potência que o eixo pode transmitir. Caso o raio do adoçamento seja aumentado para 24 mm, qual será a potência máxima? 1 ℎ𝑝 = 746 𝑊 𝐾 = 1,33 𝑃 = 878 ℎ𝑝 𝑓 = 900 𝑟𝑝𝑚 𝜏𝑎𝑑𝑚 = 55𝑀𝑃𝑎 𝑃𝑚á𝑥 = ? 𝐾 = 1,19 𝑃 = 981 ℎ𝑝 𝑇 = 6 955𝑁.𝑚 𝑇 = 7 762𝑁.𝑚 Problema resolvido 3.6) Verifique a máxima potência que o eixo pode transmitir. Caso o raio do adoçamento seja aumentado para 24 mm, qual será a potência máxima? 1 ℎ𝑝 = 746 𝑊 𝐾 = 1,33 𝑃 = 878 ℎ𝑝 𝑓 = 900 𝑟𝑝𝑚 𝜏𝑎𝑑𝑚 = 55𝑀𝑃𝑎 𝑃𝑚á𝑥 = ? 𝐾 = 1,19 𝑃 = 981 ℎ𝑝 𝑇 = 6 955𝑁.𝑚 𝑇 = 7 762𝑁.𝑚
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