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Preparo Protético de dentes anteriores

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PORTFÓLIO – Pré-Clínica III Manhã 
CURSO DE ODONTOLOGIA 
ALUNA: Ludmila Moura Vieira MATRÍCULA: 18.2.000760 
ATIVIDADE: Preparo protético em dentes anteriores 
Preparo Dentário 
Desgaste seletivo de esmalte e/ou dentina com forma, tamanho, e extensão pré-determinada, através de um 
planejamento pré-estabelecido, com uso de materiais e instrumentais específicos, com o objetivo de criar um espaço 
adequado para a restauração individual e retentiva de prótese fixa ou removível. Para criar esse espaço, deve-se seguir 
alguns princípios mecânicos como a distribuição uniforme das cargas, a qualidade de adaptação marginal do preparo e 
preservar o complexo dentinho pulpar. 
Requisitos 
 
Mecânicos: são eles  retenção, estabilidade, rigidez estrutural (espaço e espessura) e integridade marginal. 
Retenção: forma contrária ao que está sendo aplicada (forças verticais). 
 Dentes curtos → mais paralelos 
 Dentes longos → mais convergentes 
Estabilidade: forma de resistências conferida ao preparo, prevenindo o deslocamento da restauração quando 
submetidos à forças oblíquos, que podem provocar a rotação da restauração. 
Rigidez estrutural: resistência à possível deformação plástica ou permanente durante função. 
Integridade do marginal: objetiva que toda a restauração cimentada esteja bem adaptada e com linha 
mínima de cimento para que a prótese possa permanecer m função o maior tempo possível em boca. 
Biológicos: Preservação da saúde periodontal: higiene oral, forma, contorno e inserção supracrestal devem avaliadas e 
respeitadas. 
Preservação do órgão pulpar: permeabilidade dentária, quantidade de dentina remanescente e qualidade das 
turbinas de alta rotação e qualidade das brocas. 
Estéticos: extensão intra-sulcular vs linha do sorriso, espessura insuficiente de cerâmica, recessão marginal e infiltração 
marginal. 
 
PREPARO 
Técnica da Silhueta 
Essa técnica é co-dependente de brocas específicas que darão uma quantidade determinada de desgaste que irão nos 
orientar (pelo desgaste), que tendo ao fim a estrutura para receber a coroa. 
 
Dentes Anteriores: 
Sulco marginal cervical: estabelecer o término cervical em chanfrado, tendo como finalidade guiar a quantidade de 
desgaste e a forma do término do preparo. Esse sulco é realizado nas faces vestibulares e linguais até chegar próximo ao 
contato do dente vizinho (broca1014), na ausência de contato proximal, o sulco também deverá estender-se para as faces 
proximais. 
Profundidade: metade do diâmetro da ponta, introduzindo-a a 45º em relação a superfície a ser desgastada. 
 
 
Sulcos de orientação: são realizados em uma das metades do dente. Com uma ponta diamantada (broca 3216) em alta 
rotação, são feitos os sulcos na face vestibular correspondentes ao diâmetro da ponta diamantada, um no meio e outro 
próximo a face proximal. 
*Os sulcos devem respeitar os planos inclinados do dente, um correspondente ao terço mediocervical e outro ao terço 
medioincisal*. 
 
Sulcos incisais: seguem a mesma direção dos sulcos vestibulares e são feitos com a mesma ponta diamantada inclinada 
aproximadamente a 45º em relação ao longo eixo do dente e dirigida a face lingual nos dentes superiores e para 
vestibular no preparo de dente anteroinferiores. Esse desgaste possibilita a obtenção de resultados estéticos satisfatórios 
para a cerâmica, permitindo translucidez característica do esmalte nessa região. 
União dos sulcos de orientação e desgaste da concavidade lingual: união dos sulcos das faces vestibular, incisal e lingual, 
mantendo a relação de paralelismo. Acentua-se o desgaste de 1,2 mm até a metade das faces proximais. Com a ponta 
diamantada em forma de pêra, procede-se o desgaste da concavidade seguindo a anatomia da área (broca 3118). 
 
 
 
Como referência para os sulcos de orientação nas 
concavidades dos dentes anterossuperiores, utiliza-se a 
metade íntegra do dente, a oclusão com os antagonistas e 
em uma etapa posterior, a espessura da face lingual das 
coroas provisórias. 
 
 
Desgaste da metade íntegra e da face proximal: proteger o dente vizinho com uma matriz de aço, e proceder com a 
eliminação da convexidade (broca 2200). Tem como finalidade criar espaço para a realização do desgaste definitivo. Esses 
desgastes proximais devem terminar no nível gengival e deixar as paredes proximais paralelas entre si. 
 
Preparo Subgengival: o posicionamento correto da ponta diamantada para estender o término do preparo dentro do 
sulco gengival deve ser feito deixando metade de seu diâmetro em contato com o dente e a outra metade fora do dente 
e, portanto, em contato com o epitelio sulcular. 
Acabamento e Polimento: brocas 3216/4138 em baixa rotação.

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