Contextualizada. Cosmetologia

Prévia do material em texto

Atividade contextualizada
Podologia
1.Segundo o SINITOX, quais as classes de medicamentos que mais causam intoxicações medicamentosas em nosso país?
Medicamentos é o principal agente tóxico que causa intoxicação em seres humanos no Brasil, ocupando o primeiro lugar nas estatísticas do SINITOX desde 1994; os benzodiazepínicos, antigripais, antidepressivos, anti-inflamatórios são as classes de medicamentos que mais causam intoxicação em nosso país (44% foram classificados como tentativa de suicídio e 40% como acidentes, sendo que as crianças menores de 5 anos – 33% e adultos de 20 a 29 anos – 19% constituíram as faixas etárias mais acometidas pelas intoxicações por medicamentos).
 
2.Quais são as propriedades farmacológicas dos benzodiazepínicos? Qual é o tratamento para quem se intoxica com os benzodiazepínicos?
Ansiolíticas, sedativo-hipnóticas, e/ou anticonvulsionante e efeitos tóxicos que parecem ser consequentes de sua ação direta sobre o Sistema Nervoso Central.
É essencial assistência respiratória, manter vias aéreas, oxigênio se necessário. Monitorar respiração, pressão arterial, sinais vitais. Ingesta: Para BND de ação curta, nunca induzir vômitos, início de depressão e coma podem ser rápidos. Para BZD de ação longa, induzir vômitos somente em poucos minutos da ingestão. Paciente inconsciente e ou superdosagem: lavagem gástrica com intubação prévia para prevenir aspiração. Administrar antídoto Flumazenil – reverte sedação do BZD, há melhora parcial dos efeitos respiratórios. Hipotensão: administrar fluidos endovenosos, manter equilíbrio hidroeletrolítico, vasopressores se necessário. 
3. Descreva a clínica da intoxicação aguda dos fenotiazínicos.
 Risco cardiovascular vascular e de depressão do SNC. Síndrome neuroléptica maligna é potencialmente fatal e pode ocorrer com doses terapêuticas e após poucos dias de uso. Sedação, miose, hiper ou hipotensão, taquicardia, retenção urinária, xerostomia ausência de sudorese. Sintomas extrapiramidais. Convulsões, com, falência respiratória, prolongamento do intervalo QT, arritmias e distúrbios de temperatura.
4. Para qual grupo de patologia é indicado o uso de butirofenonas?
Neurolépticas de largo uso em psiquiatria. Pois exercem forte antagonismo dopaminérgico central e tem pouca ação anticolinérgica. De um modo geral são bem absorvidas por via oral, mas sofrem metabolização de primeira passagem. 
5. Quais são os efeitos adversos observados nos antidepressivos tricíclicos?
Tontura, prejuízo na função cognitiva, fraqueza, fadiga, precipitação de psicose ou mania, tremores, apetite aumentado, ganho de peso, sudoroses, cefaléia, boca seca, constipação, retenção urinária, visão borrada, exacerbação de glaucoma, xerostomia, taquicardia, hipotensão postural, fronteira e disfunção sexual.
6. Descreva os efeitos observados na toxicidade cardíaca do uso de fenitoína.
Toxidade cardíaca frequente após infusão intravenosa rápida ou ingestão de doses muito grandes: arritmias e bradicardia sinusal, firilação atrial, bloqueio incompleto de ramo direito e hipertensão arterial. Casos mais graves: fibrilação ventricular e assistolias, evoluindo para óbito.
7. É recomendado fazer esvaziamento gástrico na intoxicação por descongestionante nasal? Por quê?
Não. Lavagem gástrica não é útil devido à rápida absorção do medicamento e apresentação disponível é líquida. Carvão ativado em ingesta precoce (discutível). 
8. Como são chamados os descongestionantes sistêmicos? Cite o nome de dois exemplos comerciais desse medicamento. Caso ocorra a ingestão desse medicamento, o que é indicado fazer no tratamento?
São também chamados de antigripais. Triprolidina, psedoefedrina (Actifedrin); pirilamina, psedoefedrina (Benegripe), são alguns tipos de antigripais. Recomenda-se esvaziamento gástrico, mesmo decorridas várias horas pois a maioria dos descongestionantes sistêmicos contêm anti-histamínicos e devido ao seu efeito anticolinérgico podem retardar a absorção. 
Referência:
https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Zoonoses-e-intoxicacao#
https://blog.jaleko.com.br/antidepressivos-triciclicos-pros-e-contras/