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1 Rafaela Thais Mendes Sonntag I Biofísica Veterinária • Fase móvel: mistura de substâncias a ser fracionada e dissolvida em um fluido líquido ou gasoso • Fase estacionária: solução restante em uma matriz fixa • Pequenas até macromoléculas • Separar, identificar e quantificar: metabólitos, vitaminas, cofatores, proteínas, toxinas, aminoácidos, nucleotídeos, etc. • Diagnóstico • Doping • Controle de alimentos • Controle de medicamentos • Contaminação ambiental • Toxicologia (intoxicação por pesticidas, venenos, plantas tóxicas) • Camada delgada (TLC) • Camada em papel (PC) Fase estacionária • TLC: sílica (Si2O) • PC: celulose + H2O Fase móvel Solvente orgânico Rf = ds/df Princípios de separação • TLC: separação por adsorção └ solubilidade • PC: separação por partição └ nível de interação de cada composto da amostra • Compara e identifica compostos Amostra aplicada na base da placa → placa posicionada sobre o solvente (sem alcançar diretamente o local de aplicação dos compostos) → solvente difunde pela placa → compostos arrastados • Velocidade de cada composto varia de com as interações não-covalentes entre as fases estacionária e móvel com os analitos • Compostos apolares maior velocidade • Compostos polares menor velocidade devido interações favoráveis com a sílica (polar) Métodos biofísicos de análise CROMATOGRAFIA APLICAÇÕES CROMATOGRAFIA PLANAR CROMATOGRAFIA TLC 2 Rafaela Thais Mendes Sonntag I Biofísica Veterinária Resina (fase estacionária) colocada no tubo └ beads – carregados negativamente ou positivamente • Aniônica ou catiônica Aniônica: beads com grupos funcionais positivos → retenção de ânions na fase móvel R+ A- + B- ↔ R+ B- + A- Amostra com solução tampão colocada na parte superior → amostra penetra na resina Grupos carregados de forma oposta à carga da resina ficam retidos, ou seja, migram mais lentamente. • Purificação de proteínas: ao alternar pH modifica carga líquida e migra com velocidades diferentes pela coluna • Proteínas com relativamente baixa afinidade com a coluna se movem mais rapidamente do que as proteínas que se ligam ao trocador de íons (coluna) com afinidades mais altas • Quanto maior a afinidade de ligação de uma proteína com a coluna, menos se moverá • Para as proteínas fortemente ligadas à coluna serem eluidas deverão alterar o pH ou alterar concentração de sal (muda força iônica) └ eluição gradual CROMATOGRAFIA LÍQUIDA EM COLUNA CROMATOGRAFIA DE TROCA IÔNICA CROMATOGRAFIA POR TROCA IÔNICA COM GRADIENTE DE ELUIÇÃO 3 Rafaela Thais Mendes Sonntag I Biofísica Veterinária Resina possui beads que apresentam poros nos quais moléculas menores podem se encaixar, fazendo com que passem mais devagar • Beads: material esponjoso e poros com tamanhos específicos • Moléculas menores terão mais dificuldade de passar e ficarão retidas (fração final) já as moléculas maiores eluem de forma mais rapidamente • Separação por tamanho • Beads com moléculas específicas para interagir com o analito a ser separado └ antígeno-anticorpo └ enzima-substrato └ receptor-ligante • Separação de uma proteína específica ou proteínas/moléculas que tenham propriedades específicas • Epóxidos Para separar a molécula ligada à bead é necessário utilizar uma solução que apresente maior afinidade para o local de ligação da proteína do que o ligante. Outra maneira de liberar a molécula da coluna é alterar as condições da solução de modo que o complexo proteína-ligante não seja mais estável └ mudança de pH, força iônica e/ou temperatura (risco de desnaturação) • Separa componentes químicos da amostra • Determina ausência ou presença do composto Fase móvel: gás └ analito também em forma gasosa ou volatilizado Fase estacionária: sólida ou líquida Funcionamento Dispositivo solta o gás até a fase móvel → amostra injetada no gás └ diferença de peso dos componentes farão que migrem em velocidades diferentes, logo, CROMATOGRAFIA POR EXCLUSÃO DE TAMANHO (GEL FILTRAÇÃO) CROMATOGRAFIA DE AFINIDADE CROMATOGRAFIA GASOSA 4 Rafaela Thais Mendes Sonntag I Biofísica Veterinária vão acionar o detector em momentos diferentes (analito chega ao detector e aciona computador) Eixo x: tempo de retenção Tempo 0: quando amostra foi injetada Tempo final: tempo percorrido até o final • Cada analito vai ter um tempo de retenção que será medido no pico • Altura do pico e área do pico proporcionais à concentração do analito └ utiliza a área por parte da curva para calcular concentração • Picos mais estreitos e nítidos = melhor sensibilidade (relação sinal-ruído) e melhor resolução (separação de pico) • Pressões elevadas para forçar a passagem do solvente através de colunas fechadas que contêm partículas muito finas capazes de proporcionar separações eficientes (com alta resolução) Fase estacionária Partículas porosas esféricas, permeável ao solvente, podendo ter algum grupo quimicamente ligado. Fase móvel: líquido Estrutura de um cromatógrafo líquido: 1- Reservatório de fase móvel; 2- Sistema de bombeamento da fase móvel; 3- Sistema de injeção; 4- Sistema analítico: coluna cromatográfica; 5- Sistema de detecção; 6- Sistema de controle, aquisição e registro de dados. CROMATOGRAMA CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA (HPCL ou CLAE)
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