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Técnicas de redação Profª: Fabiana Aparecida de Melo O papel das coletâneas 2 Conceito e exemplos de coletâneas 3 Conceito e exemplos de coletâneas Conjunto de trechos de diversas obras. Excertos de diferentes gêneros e autores. Presença de linguagem verbal e não-verbal. Conceito e exemplos de coletâneas Textos literários. Canções. Textos jornalísticos. Textos científicos. Charges – Tiras. Mapas, gráficos, infográficos. Conceito e exemplos de coletâneas Como começar uma redação? Conceito e exemplos de coletâneas Passo a passo Leitura e interpretação de texto (coletânea). Identificação do tema. Atenção às palavras-chave. Seleção de fatos, dados, exemplos. Conceito e exemplos de coletâneas Interpretação do texto 9 Interpretação do texto Identificar palavras-chave e ideias centrais presentes na coletânea. O que há em comum nos trechos selecionados? Interpretação de texto Existem trechos que evidenciam posição divergente de ideias? Como o enunciado da proposta de redação se articula ao tema exposto na coletânea? Interpretação de texto Não copiar trechos da coletânea. Não ignorar as informações da coletânea. Não se prender a esquemas reducionistas e “receitas milagrosas”. Conceber um projeto de texto (início, meio e fim). Interpretação de texto Não se prender a esquemas reducionistas e “receitas milagrosas”. Noção de roteiro / tópicos (dar forma ao seu projeto de texto). Delimitar as partes do texto, antes mesmo de iniciar a escrita. Início, meio e fim. Leitura e planejamento do texto Interpretação de texto Interpretação de texto Compreender como sua produção será avaliada: Não se trata de um concurso de criatividade! Adequação ao tema; Adequação ao tipo textual ou gênero discursivo; Adequação à norma padrão; Coesão; Coerência. Dicas para não fugir do tema 16 Dicas para não fugir do tema 17 Leitura Escrita Dicas para não fugir do tema Atenção! Exigências/solicitações da prova. Enem 2008 18 Dicas para não fugir do tema ESPECIFICIDADES 2008: Preservação da floresta Amazônica Suspender imediatamente o desmatamento; Dar incentivo financeiro a proprietários que deixarem de desmatar; Aumentar a fiscalização e aplicar multas a quem desmatar. 19 Dicas para não fugir do tema O texto acima, que focaliza a relevância da região amazônica para o meio ambiente e para a economia brasileira, menciona a “máquina de chuva da Amazônia”. Suponha que, para manter essa “máquina de chuva” funcionando, tenham sido sugeridas as ações a seguir: 20 Dicas para não fugir do tema 1 – suspender completa e imediatamente o desmatamento na Amazônia, que permaneceria proibido até que fossem identificadas áreas onde se poderia explorar, de maneira sustentável, madeira de florestas nativas; 2 – efetuar pagamentos a proprietários de terras para que deixem de desmatar a floresta, utilizando-se recursos financeiros internacionais; 3 – aumentar a fiscalização e aplicar pesadas multas àqueles que promoverem desmatamentos não-autorizados. 21 Dicas para não fugir do tema Identificar palavras e ideias-chave; Empregar essas palavras-chave em seu texto; Delimitar o assunto (coletânea – enunciado); 22 Aula 2 23 Tipos textuais 24 Descrição 25 Tipos textuais: Descrição Tipos textuais/ Tipologia textual: - Estrutura bem definida. - Facilmente reconhecidos por suas características preponderantes. Descrição Narração Dissertação Descrever = demonstrar algo. Apresentar, por meio de palavras, aquilo que uma câmera fotográfica seria capaz de captar... Adjetivos. Tipos textuais: Descrição Tipos textuais: Descrição Tipos textuais: Descrição Descrição objetiva Descrição subjetiva À luz dos faróis, pude notar que os quatro cavalos eram todos pretos e tinham magnífica aparência. Eram dirigidos por um homem alto, de comprida barba castanha e grande chapéu preto, que parecia esconder seu rosto de nós. Apenas pude notar o brilho de seus olhos muito vivos. . Tipos textuais: Descrição Cariocas são bonitos Cariocas são bacanas Cariocas são sacanas Cariocas são dourados Cariocas são modernos Cariocas são espertos Cariocas são diretos (Cariocas – Adriana Calcanhoto) Tipos textuais: Descrição Narração: Narrador em 1ª e 3 ª pessoa 32 Narração: Narrador em 1ª e 3 ª pessoa Narrar = contar algo. Narradores: 1ª pessoa – eu, nós 3ª pessoa – ele, ela. 33 Narrador em 1ª pessoa Personagem participante. “Filtro”: seus pensamentos e emoções. Não se tem acesso aos pensamentos e emoções de outros personagens. Narração: Narrador em 1ª e 3 ª pessoa 34 Narrador em 1ª pessoa “As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece que a retinha também. Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora, como se quisesse tragar também o nadador da manhã.” (ASSIS, Machado. Dom Casmurro. Disponível em:http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua000194.pdf Narração: Narrador em 1ª e 3 ª pessoa 35 Narrador em 3ª pessoa “No dia em que um avião caiu na Nigéria, o mesmo dia em que a primeira-dama do país morreu, alguém bateu com força na porta de Ukamaka em Princeton. Ela se surpreendeu, pois ninguém nunca vinha bater na sua porta sem avisar antes – afinal, ela estava nos Estados Unidos, onde as pessoas telefonavam antes para avisar que iam fazer uma visita – exceto o entregador da FedEx, que nunca batia com tanta força (...).” (Chimamanda Ngozi Adichie. “O tremor”, in: No seu pescoço. SP: Cia. das Letras, 2017, p. 154) Narração: Narrador em 1ª e 3 ª pessoa 36 Narrador em 1ª pessoa Aprofunda o conhecimento do leitor sobre o personagem-narrador. Falas ganham um status de autenticidade. “Influência” sobre o leitor. Enredo é narrado a partir do ponto de vista de quem o conta. Narração: Narrador em 1ª e 3 ª pessoa 37 Narrador em 3ª pessoa Diferentes percepções sobre os acontecimentos do enredo Pode ser seletivo: onisciência em relação a apenas um personagem. Pode ser múltiplo: onisciência em relação a vários personagens. Narração: Narrador em 1ª e 3 ª pessoa 38 Narrador em 3ª pessoa Neutro: conta a história sem fazer comentários sobre o que está narrando) Intruso: além de narrar, comenta o que pensa sobre os acontecimentos do enredo e as emoções e pensamentos dos personagens. Narrativa em 3ª pessoa permite que o leitor tenha uma visão mais plural da história. Narração: Narrador em 1ª e 3 ª pessoa 39 Elementos da narrativa Elementos da narrativa Narrador Espaço Tempo Enredo Clímax Desfecho Elementos da narrativa Vamos praticar? Elementos da narrativa Proposta de Narração Vestibular da Unicamp Elementos da narrativa Um rico empresário recebeu o bilhete acima, após o sequestro de seu filho. Escreva uma narrativa relatando esse sequestro e seu desfecho. Instruções Gerais: As três personagens a seguir devem fazer parte da história. Elementos da narrativa Dorisgleison Silva: ex-investigador de polícia, com um morto em seu passado e nenhuma perspectiva de futuro. Fátima Zoraide: dona de banca de jornal, viciada em bombons e vidente nas horas vagas. P.C. Júnior: menino prodígio que, aos 12 anos, vale cada centavo do meio milhão de dólares exigido como resgate. Elementos da narrativa Sua narrativa deverá ser em 1ª pessoa. O narrador deverá ser, obrigatoriamente, uma das três personagens descritas. Se achar necessário, você poderá criar outras personagens. Aula 3 47 Dissertação 48 Dissertação: Introdução 49 Dissertação: Introdução Um parágrafo; Apresentação do tema - tese 50 Trailer de um filme Noção sobre o tema. Criar expectativas. Despertar curiosidade.Dissertação: Introdução 51 Síntese do assunto; Com suas próprias palavras. Como? Autoria Apresentação do tema; Apresentação da tese; O que? Apresentação do texto. Dissertação: Introdução ERROS FREQUENTES Clichês, fórmulas prontas, “receitas”. Atenção: “Soluções” genéricas são incompatíveis com um tipo de trabalho que requer exatamente o contrário disso. Início de texto vago – que serve para qualquer tema – não cumpre a função da introdução. 52 Dissertação: Introdução Enem 2014 Publicidade infantil em questão no Brasil 53 Dissertação: Introdução É comum vermos comerciais direcionados ao público infantil. Com a existência de personagens famosos, músicas para crianças e parques temáticos, a indústria de produtos destinados a essa faixa etária cresce de forma nunca vista antes. No entanto, tendo em vista a idade desse público, surge a pergunta: as crianças estariam preparadas para o bombardeio de consumo que as propagandas veiculam? Redação de Carlos Eduardo Lopes Marciano, 19 anos, do Rio de Janeiro. 54 Dissertação: Introdução Muito se discute acerca dos limites que devem ser impostos à publicidade e propaganda no Brasil - sobretudo em relação ao público infantil. Com o advento do meio técnico-científico informacional, as crianças são inseridas de maneira cada vez mais precoce ao consumismo imposto por uma economia capitalista globalizada - a qual preconiza flexibilidade de produção, adequando-se às mais diversas demandas. Faz-se necessário, portanto, uma preparação específica voltada para esse jovem público, a fim de tornar tal transição saudável e gerar futuros consumidores conscientes. Redação de Juan Costa da Costa, tenho 16 anos, de Belém do Pará. 55 Dissertação: Introdução Desde o final de 1991, com a extinção da antiga União Soviética, o capitalismo predomina como sistema econômico. Diante disso, os variados ramos industriais pesquisam e desenvolvem novas formas e produtos que atinjam os mais variados nichos de mercado. Esse alcance, contudo, preocupa as famílias e o Estado quando se analisa a publicidade voltada às crianças em contraponto à capacidade de absorção crítica das propagandas por parte desse público-alvo Redação de João Pedro Maciel Schlaepfer, 19 anos, do Rio de Janeiro. 56 Dissertação: desenvolvimento Dissertação: Desenvolvimento Seleção de fatos, dados, exemplos. Argumentação. 2 ou 3 parágrafos. 58 Dissertação: Desenvolvimento Tese O quê? Posicionamento em relação ao tema Argumento Por quê? Como? Causa e consequência Exemplos Comparações 59 Dissertação: Desenvolvimento Principais estratégias Autoridade Exemplificação Causa e consequência Comparação 60 Dissertação: Desenvolvimento Enem 2013 Lei Seca 61 Dissertação: Desenvolvimento Thomas Hobbes, filósofo inglês, dizia que o estado de natureza humano é um risco à sobrevivência da própria espécie, e que instituições que regulamentem o comportamento e as ações do homem são essenciais para evitar o caos e a extinção da humanidade. A Lei Seca é uma dessas instituições. Mesmo cientes de que o álcool como droga neurodepressora altera a capacidade de raciocínio, reflexo e de coordenação motora, muitos motoristas, por comodidade e falta de responsabilidade, não demonstram o mínimo apreço ou zelo pela vida quando decidem dirigir após terem consumido bebida alcóolica. Trecho da dissertação de Taíssa Gonçalves Leal, intitulado: O Volante, o lobo do homem 62 Dissertação: Desenvolvimento Trecho da dissertação de Isadora Batista Pimentel Valente, intitulada Direção e álcool não se combinam Estratégia - comparação 63 Dissertação: Desenvolvimento Estratégias Exemplificação por exemplo exemplo disso como exemplo tais como 64 Dissertação: Desenvolvimento Estratégias Causa e consequência Em virtude de Devido a Consequentemente Em decorrência Como resultado Efeito de 65 Dissertação: Conclusão 66 Dissertação: Conclusão Importante que retome/dialogue com a tese. Estrutura-se em um único parágrafo. Retomada do texto ou proposta de intervenção. Dissertação: Conclusão Por fim, entende-se que, embora a publicidade infantil seja preocupante, tal efeito é reduzido com o desenvolvimento do senso crítico, seja na base familiar, seja na escolar. A fim de atenuar o problema, o Estado deve implementar, no ensino de base, projetos educacionais de análise de linguagens com o auxílio do Ministério da Educação e Cultura e governos municipais, visando a evidenciar, para a faixa etária infantil, a suma relevância da consciência sobre reais necessidades de consumo. Dessa forma, a folha em branco ao nascer poderá ser preenchida, formando cidadãos, de fato, conscientes. Redação de Raphael Luan Carvalho de Souza, 18 anos, de Niterói Dissertação: Conclusão Revisão da estrutura canônica da dissertação: Introdução: 1 parágrafo Desenvolvimento: 2 ou 3 parágrafos Conclusão: 1 parágrafo Obs: Texto de 20 a 30 linhas Dissertação: Conclusão SÍNTESE - Técnica que consiste em sintetizar/resumir as ideias que foram abordadas ao longo da dissertação. Caracteriza-se pela confirmação da tese que, normalmente, aparece na introdução do texto. Dissertação: Conclusão PROPOSTA DE INTERVENÇÃO - Trata-se de elaborar uma sugestão para solucionar o problema posto em debate na proposta de redação. Não se trata, evidentemente, de uma solução “milagrosa” para determinada situação. Aula 4 Gêneros discursivos 73 Gêneros da esfera publicitária 74 Gêneros da esfera publicitária Tipos relativamente estáveis de enunciados. Enfoque discursivo / interacionista Gêneros da esfera publicitária Anúncio (jornal, revista, internet) Encarte Cartaz Outdoor Folder Banner Gêneros da esfera publicitária Gêneros da esfera publicitária Linguagem verbal Linguagem não verbal Linguagem mista Interação Linguagem figurada Gêneros da esfera publicitária Atenção! O que se pretende comunicar? Qual efeito se pretende produzir sobre o interlocutor? Gêneros da esfera publicitária Informar Convencer Gêneros da esfera publicitária UEMG – 2016 Considere a seguinte situação: você está criando um site, na internet, para discutir a identidade do povo brasileiro. Escreva o texto de uma campanha de conscientização, para constar na página de abertura desse site, fazendo uma reflexão sobre o respeito à diversidade estética e cultural em seu país, de modo a combater preconceitos. O título de seu texto deverá ser um slogan criativo. Gêneros da esfera publicitária UEMG – 2016 Gêneros da esfera jornalística 83 Gêneros da esfera jornalística Informar/ Opinar/ Comentar. Grande influência sobre a opinião pública. “Participação ativa” nos acontecimentos sociais. Gêneros da esfera jornalística Gêneros da esfera jornalística Notícia Reportagem Categoria informativa: Entrevista Editorial Artigo de opinião Categoria opinativa: Carta Gêneros da esfera jornalística O quê? Quando? Onde? Como? Gêneros da esfera jornalística Gêneros da esfera jornalística Reportagem Levantamento de informação. Seleção de fontes/testemunhos. Espaço para especialistas. Gêneros da esfera jornalística UFSC - 2010 “O Diário da virgem desaparecida”, de Olsen Jr. UFSC - 2010 Gêneros da esfera digital 91 Gêneros da esfera digital 92 G.D. enunciados. Tipos relativamente estáveis de G.D. digital Mediado pelo emprego da internet. Gêneros da esfera digital 93 Gêneros da esfera digital Chat E-mail Comentário Hipertexto Aula virtual 94 Gêneros da esfera digital Novas formas de interação. Ampliação de outras formas de interação já existentes. Escrita possui características específicas. Favorece-se o entrecruzar das modalidades orais e escritas. 95 Gêneros da esfera digital Unicamp - 2012 96 Gêneros da esfera digital Unicamp - 2011 97 Aula5 98 Gêneros argumentativos 99 Carta argumentativa 100 Carta argumentativa Carta do leitor Circulação em jornais e revistas (impressos, online). Espaço de manifestação do leitor. Retomada de temas apresentados no veículo de comunicação. Interlocutor = leitor específico (outro leitor, redator). Carta argumentativa Função Participação - Interação do leitor. Posição crítica / problematizadora ou elogiosa. Proposta de ampliação do debate. Carta argumentativa Estrutura Cabeçalho: Cidade, data. Vocativo. Mensagem. Despedida. Assinatura. Carta argumentativa Linguagem formal. Adequação à norma culta. 1ª pessoa. Matriz argumentativa. Carta argumentativa Vamos praticar? Universidade Estadual de Londrina (UEL). Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Carta argumentativa PROPOSTA DE REDAÇÃO – UNICAMP 2013 Imagine que, ao ler a matéria “Cães vão tomar uma ‘gelada’ com cerveja pet”, você se sente incomodado por não haver nela nenhuma alusão aos possíveis efeitos que esse tipo de produto pode ter sobre o consumo de álcool, especialmente por adolescentes. Como leitor assíduo, você vem acompanhando o debate sobre o álcool na adolescência e decide escrever uma carta para a seção Leitor do jornal, criticando a matéria por não mencionar o problema do aumento do consumo de álcool. Carta argumentativa UEL - 2011 Assinatura Artigo de opinião 108 Artigo de opinião Expressa o ponto de vista do autor. 1ª pessoa. Temas sociais, políticos, culturais, entre outros. Grau de formalidade ou informalidade dependerá do perfil do público-alvo. Estrutura, em geral, menos rígida. 109 Artigo de opinião Conhecimento do tema. Dados, fatos, estatísticas e exemplos que justifiquem a sua opinião. Texto de opinião não significa texto sem fundamento, sem base filosófica, empírica etc. Não se trata de “achismo”. 110 Artigo de opinião Apresenta argumentos para convencer o leitor. Discute opiniões contrárias. Utiliza expressões que introduzem argumentos e evidenciam sua posição. Apresenta conclusão reforçando a posição assumida. 111 Artigo de opinião UEMG – 2013 Suponha que você seja um estudante que costuma postar textos em um blog, na internet. Escreva um artigo de opinião, para ser publicado nesse blog, problematizando a liberdade de imprensa. Apresente uma reflexão a respeito da relevância das informações publicadas pelos meios de comunicação (como jornais, livros e revistas) e a respeito da censura a essas mesmas informações, a exemplo das situações expostas no texto I. Proponha sugestões para os problemas apontados. 112 Artigo de opinião UEMG – 2013 113 Editorial Editorial Expressa a opinião da instituição / esfera coletiva. Linguagem tende a ser formal. Acompanha a expectativa do público leitor. Texto publicado sem assinatura. Editorial Geralmente, grandes jornais reservam um espaço predeterminado para os editoriais em duas ou mais colunas. Os boxes (quadros) dos editoriais são normalmente demarcados com uma borda para ressaltar que aquele texto é opinativo. Editorial Assuntos ou acontecimentos locais, nacionais ou internacionais de maior relevância. Define e expressa o ponto de vista do veículo ou da empresa responsável pela publicação (do jornal, revista etc.) Editorial Estrutura Tese (O quê? Posicionamento em relação ao tema) Argumento (Por quê?) Estratégias argumentativas Editorial Capa do jornal O Globo, celebrando o “ressurgimento da democracia”, um dia após o Golpe Militar. 1 abr. 1964 Editorial Estrutura O editorial expressa a opinião do veículo de comunicação. O artigo de opinião traz a opinião do autor do artigo, seja ela convergente ou divergente do veículo que a publica. Editorial Vamos praticar? UFES – 2006 Imagine a seguinte hipótese: você está inaugurando um jornal de uma Organização Não Governamental - ONG - voltada para a questão da injustiça social no Brasil. Tendo em vista a canção Haiti, de Caetano Veloso e de Gilberto Gil, e a citação estatística de Luis Mir, escreva o editorial de inauguração do referido jornal. Editorial “Lançada pelo IBGE em junho de 2003, a Síntese dos Indicadores Sociais 2002 apresenta a sociedade brasileira no seu retrato mais perverso e desumano. Comprova que do 1% mais rico da população, 88% são de etnia dominante, - indo-europeus e outras etnias brancas enquanto, entre os 10% mais pobres, quase 70% se declaram de cor preta ou parda. 0 1% mais rico da população acumula o mesmo volume de rendimento dos 50% mais pobres e os 10% mais ricos ganham 18 vezes mais que os 40% mais pobres.” (Mir, Luis. Guerra Civil: estado e trauma. São Paulo: Geração Editorial, 2004, p.81.) Editorial Haiti Quando você for convidado para subir no adro da Fundação Casa Jorge Amado Pra ver do alto a fila de soldados, quase todos pretos, dando porrada na nuca de malandros pretos, de ladrões mulatos e outros quase brancos (E são quase todos pretos) E aos quase brancos pobres como pretos Como é que pretos, pobres e mulatos E quase brancos quase pretos de tão pobres São tratados (...). Não importa nada: Nem o traço do sobrado, Nem a lente do Fantástico, Nem o disco de Paul Simon Ninguém, ninguém é cidadão. (Caetano Veloso e Gilberto Gil, 1994) Aula 6 124 Paragrafação 125 A construção dos parágrafos 126 A construção dos parágrafos Paragrafação: construção de parágrafos. Texto em prosa. 127 A construção dos parágrafos Proporcionalidade na extensão dos parágrafos. Períodos curtos. Linguagem direta e objetiva. Emprego dos conectivos. 128 A construção dos parágrafos 129 A construção dos parágrafos Proporcionalidade Todas as partes do texto são fundamentais. Todas as partes seguem uma mesma lógica/estrutura. Exemplo: Apresentar – explicar – problematizar. Início – meio – fim. 130 A construção dos parágrafos A Revolução Técnico-Científica do século XX inaugurou a Era da Informação e possibilitou a divulgação de propagandas nos meios de comunicação, influenciando o consumo dos indivíduos de diferentes faixas etárias. Nesse contexto, a publicidade destinada ao público infantil é motivo de debates entre educadores e psicólogos no território nacional. Assim, a proibição parcial da divulgação de produtos para as crianças é essencial para um maior controle dos pais e para um menor abuso de grandes empresas sobre os infantes. Paula Lage Freite, Rio de janeiro Início – meio – fim 131 A construção dos parágrafos Como iniciar um parágrafo? Afirmação ou negação que leva o leitor a esperar mais... uma explicação uma prova detalhes exemplos 132 Tópico frasal Tópico frasal Ideia central do parágrafo. Período que orienta ou governa o resto do parágrafo/ “frase chefe”. A partir dele nascem outros períodos (secundários ou periféricos/ “ideias filhote”). Tópico frasal Funciona roteiro na construção do parágrafo. Pode ser afirmativo ou negativo. Supõe desdobramento ou explicação. Tópico frasal Estrutura padrão do parágrafo Introdução (tópico frasal) Desenvolvimento (ampliação do tópico frasal) Conclusão (retoma a ideia central) Tópico frasal A publicidade infantil movimenta bilhões de dólares e é responsável por considerável aumento no número de vendas de produtos e serviços direcionados às crianças. No Brasil, o debate sobre a publicidade infantil representa uma questão que envolve interesses diversos. Nesse contexto, o governo deve regulamentar a veiculação e o conteúdo de campanhas publicitárias voltadas às crianças, pois, do contrário, elas podem ser prejudicadas em sua formação, com prejuízos físicos, psicológicos e emocionais. Antônio Ivan Araújo, Ceará (Enem, 2014) Tópico frasal Tese/ tópico frasal - Revisão Afirmação ou negação que leva o leitor a esperar mais. - explicação - prova detalhes exemplos Tópico frasal Vamos praticar? 1) O trabalho dignifica o homem, mas o homem não deve viver só para o trabalho. 2) As mulheres, atualmente, ocupam cada vez mais funçõesde destaque na vida social e política de muitos países, no entanto ... períodos curtos emprego dos conectivos objetividade Parágrafos argumentativos 140 Parágrafos argumentativos Introdutório: definições. Argumentativos: exemplificação, enumeração + comparação ou análise. Conclusivo: síntese, retomada. Definição: Estilo é a expressão literária de ideias e sentimentos. Resulta de um conjunto de dotes externos ou internos, que se fundem num todo harmônico e se manifestam por modalidades de expressão a que se dá o nome de figuras. Parágrafos argumentativos Enumeração: A televisão, apesar das críticas que recebe, tem trazido muitos benefícios às pessoas, tais como: informação, por meio de noticiários que mostram o que acontece de importante em qualquer parte do mundo; diversão, através de programas de entretenimento (shows, competições esportivas); cultura, por meio de filmes, debates, cursos. Parágrafos argumentativos Análise: Quatro funções básicas têm sido atribuídas aos meios de comunicação: informar, divertir, persuadir e ensinar. A primeira diz respeito à difusão de notícias, relatos e comentários sobre a realidade. A segunda atende à procura de distração, de evasão, de divertimento por parte do público. A terceira procura persuadir o indivíduo, convencê-lo a adquirir certo produto. A quarta é realizada de modo intencional ou não, por meio de material que contribui para a formação do indivíduo ou para ampliar seu acervo de conhecimentos. Parágrafos argumentativos Exemplificação A imaginação utópica é inerente ao homem, sempre existiu e continuará existindo. Sua presença é uma constante em diferentes momentos históricos: nas sociedades primitivas, sob a forma de lendas e crenças que apontam para um lugar melhor; nas formas do pensamento religioso que falam de um paraíso a alcançar; nas teorias de filósofos e cientistas sociais que, apregoando o sonho de uma vida mais justa, pedem-nos que “sejamos realistas, exijamos o impossível”. (Teixeira Coelho, adaptado) Parágrafos argumentativos Aula 7 Dicas de coesão textual 147 Conjunções coordenativas 148 Conjunções coordenativas Conexões entre: Palavras Orações Frases Parágrafos Partes maiores de um texto Conjunções coordenativas Conjunções Pronomes Preposições Advérbios Pontuação Conjunções coordenativas Aditivas Adicionam, acrescentam: e, nem (e não), também, que; Adversativas Oposição, contraste: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, senão, que. Locuções: mas também, senão também, como também. Locuções: no entanto, não obstante, ainda assim, apesar disso. Conjunções coordenativas Alternativas Alternância: ou. Conclusivas Sentido de conclusão em relação à oração anterior: logo, portanto, pois (posposto ao verbo) Locuções: ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer... Locuções: por isso, por conseguinte, pelo que Conjunções coordenativas Explicativas Justificam a proposição da oração anterior: que, porque, porquanto... Conjunções subordinativas 154 Conjunções subordinativas Causais Comparativas Concessivas Conformativas Consecutivas Finais Temporais Conjunções subordinativas Causais Indicam relação de causa: que, como, pois, porque, porquanto. Comparativas Estabelecem comparação: que, do que (depois de mais, maior, melhor ou menos, menor, pior), como... Locuções: por isso que, pois que, já que, visto que... Locuções: tão...como, tanto...como, mais...do que, menos...do que, assim como, bem como, que nem... Conjunções subordinativas Concessivas Iniciam oração que contraria a oração principal, sem impedir a ação declarada: Conformativas Indicam conformidade. - Que, embora, conquanto. - Ainda que, mesmo que, bem que, se bem que, nem que, apesar de que, por mais que, por menos que... Conforme, segundo, de acordo com, consoante. Conjunções subordinativas Consecutivas Indicam consequência: que (precedido de tão, tanto, tal). Temporais Indicam circunstância de tempo: quando, apenas, enquanto... Locuções: de modo que, de forma que, de sorte que, de maneira que... Locuções: antes que, depois que, logo que, assim que, desde que, sempre que... Conjunções subordinativas Finais Indicam finalidade Para que, a fim de que, por que Dicas de coesão 160 Dicas de coesão Informação. Relações estabelecidas entre os elementos que introduzem e retomam a informação. Conjunções Pontuação Pronomes Preposições Advérbios 161 Dicas de coesão Diferentes grupos civis e instituições governamentais têm contribuído com a discussão sobre a publicidade infantil. Recentemente o Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente emitiu parecer em que classifica toda publicidade infantil como abusiva. Entretanto, não há consenso de que a proibição absoluta desse tipo de propaganda seja benéfica para a sociedade. Talvez fosse mais eficiente, ao invés da proibição, o incentivo a campanhas publicitárias que, além do apelo comercial, apresentassem também algo educativo. 162 Dicas de coesão Diferentes grupos civis e instituições governamentais têm contribuído com a discussão sobre a publicidade infantil. Recentemente o Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente emitiu parecer em que classifica toda publicidade infantil como abusiva. Entretanto, não há consenso de que a proibição absoluta desse tipo de propaganda seja benéfica para a sociedade. Talvez fosse mais eficiente, ao invés da proibição, o incentivo a campanhas publicitárias que, além do apelo comercial, apresentassem também algo educativo. 163 Dicas de coesão Vamos praticar? Leitura de redações bem avaliadas. Estabelecer objetivos nos estudos: Características dos gêneros ou tipos textuais. Identificar estratégias (adequação ao tema, argumentação, coesão) Acesso a banco de redações virtuais. 164 Aula 8 165 Crase 166 Crase: regra geral 167 Crase: regra geral Junção" de duas vogais idênticas (a + a) Haverá crase sempre que: I. O termo antecedente exija a preposição a; II. O termo consequente aceite o artigo a. O acento grave ( ` ) é empregado para indicar a crase Crase: regra geral Conheço a professora de Português das videoaulas. (VTD) Refiro-me à professora de Português das videoaulas. (VTI) Crase: regra geral Dica Colocar um termo masculino no lugar do termo feminino. Se surgir a forma ao, ocorrerá crase antes do termo feminino. Exemplos: Conheço "a" professora. / Conheço o professor. Refiro-me ao professor. / Refiro-me à professora. Crase: regra geral Não se usa crase diante de palavras do gênero masculino. Caminhava a passo lento. Crase: regra geral Crase: regra geral Alguns casos particulares 174 Alguns casos particulares Relações entre singular e plural: Falei a pessoas estranhas. (preposição) Se “a” vier seguido de ”s” haverá crase. Falei às pessoas estranhas. (a + as = preposição + artigo) 175 Alguns casos particulares Com a expressão ”à moda de” e “à maneira de”. A crase ocorrerá obrigatoriamente mesmo que parte da expressão (moda de) venha implícita. Escreve à (moda de) Alencar. Sapato com salto à (moda de) Luís XV. Bife à milanesa. Atenção: Bife a cavalo Frango a passarinho 176 Alguns casos particulares Expressões formadas por palavras repetidas Venceu de ponta a ponta. (preposição) Caminhavam passo a passo. (passo ao passo) (preposição) 177 Alguns casos particulares 178 Diferença entre “à” e “há” Diferença entre “à” e “há” Nas expressões indicativas de tempo, é preciso não confundir a grafia do a (preposição) com a grafia do há (verbo haver). A dois anos. Há dois anos Dois anos atrás. Lembre-se da regra geral da crase para considerar o emprego de “a” Diferença entre “à” e “há” Para indicar tempo passado, usa-se o verbo haver. O “a”, como expressão de tempo, é usado para indicar apenas tempofuturo ou distância. Falarei com o diretor daqui a cinco dias. // Falei com o diretor há cinco dias. Ele mora a duas horas do escritório. Diferença entre “à” e “há” Resumo: A (preposição) - tempo futuro (a ser transcorrido); Há (verbo haver) - tempo passado (já transcorrido). Ex: Daqui a pouco terminaremos a aula. Há pouco recebi o seu recado. Diferença entre “à” e “há” Restaurante a cinquenta metros. Estou à distância de cinquenta metros de sua casa” (medida determinada). “Vi os meninos à distância de cinco metros” (determinada). Aula 9 184 Concordância Verbal e Nominal 185 Concordância Nominal 186 Concordância Nominal O artigo, o adjetivo, o numeral e o pronome concordam em gênero e número com o substantivo. A pequena criança é uma gracinha. O garoto que encontrei era muito simpático e esperto. 187 Concordância Nominal Substantivos de mesmo gênero: adjetivo vai para o plural ou concorda com o substantivo mais próximo. Comprei abacate e melão maduro. (mais próximo). Comprei abacate e melão maduros. (com os dois). 188 Concordância Nominal Substantivos de gêneros diferentes: prevalece o plural no masculino ou concorda com o substantivo mais próximo. Comprei abacate e amoras maduros. Comprei abacate e amoras maduras. Comprei abacate e amora madura. 189 Concordância Nominal MENOS, ALERTA Invariáveis. Preciso de menos comida para perder peso. Estamos alerta para com suas chamadas. 190 Concordância Nominal Música: Concordância Nominal Banda Sujeito Simples 191 Concordância Verbal: sujeito simples Concordância Verbal: sujeito simples Concorda com o sujeito e núcleo do sujeito: A diretora apareceu na reunião. Os supervisores começaram a reunião. O aumento dos preços dos combustíveis prejudica o povo. O número de crianças matriculadas aumentou. As matrículas das crianças aumentaram. Concordância Verbal: sujeito simples A gente Agente Onde Aonde Concordância Verbal: sujeito simples Qualquer nome acompanhado de artigo no plural exige verbo no plural: Os Estados Unidos são uma potência. Os Andes ficam na América do Sul. Estados Unidos é uma boa opção de viagem nessa época do ano. Minas Gerais é uma região linda do Brasil. Concordância Verbal: sujeito simples A maioria de, a maior parte de, grande número de, grande parte de, a metade de, seguidas de nome no plural – singular ou plural Metade das maçãs estava podre. Metade das maçãs estavam podres. Concordância Verbal: sujeito composto 197 Concordância Verbal: sujeito composto Sujeito composto exige verbo no plural: Eu e minha amiga fomos ao cinema. Ela e o namorado passearam a tarde toda. Concordância Verbal: sujeito composto Se o verbo vem antes do sujeito composto, concordará com o elemento mais próximo ou com todos os elementos: Caiu do cavalo ela e o treinador. Caíram do cavalo ela e o treinador. Concordância Verbal: sujeito composto Sujeito composto por núcleos que são sinônimos: verbo no singular Alegria e felicidade nos acompanha constantemente. Concordância Verbal: sujeito composto Sujeito formado por infinitivos exige o verbo no singular: Fumar e beber não traz benefícios ao organismo. Concordância Verbal: sujeito composto Se, porém, os infinitivos forem antônimos, ou se vierem com o artigo o, o verbo passará ao plural Rir e chorar são próprios do ser humano. O comer e o beber demais fazem mal à saúde. Concordância Verbal: sujeito composto Quando os núcleos do sujeito constituírem uma gradação, o verbo fica no singular. Exemplo: O sorriso, a paz, a felicidade fez com que me sentisse muito bem hoje. Concordância Verbal: sujeito composto Quando um pronome indefinido (tudo, nada, ninguém, alguém) resumir os núcleos do sujeito, o verbo fica no singular. Exemplo: As tribulações, o sofrimento, as tristezas, nada nos separa de quem nos ama e amamos de verdade. Aula 10 Redação administrativa 206 E-mail 207 E-mail E-mail. Correio eletrônico. Mensagem eletrônica. *Mensagem enviada por meio da internet; **endereço para o qual enviamos tal mensagem. E-mail Principal meio de comunicação nas empresas/ âmbito do trabalho. Adequação à norma padrão da língua portuguesa. Linguagem formal. Documento. E-mail Estrutura semelhante à carta Remetente/ Destinatário (opção cópia controlada, cópia oculta) Assunto Vocativo Mensagem Despedida Assinatura E-mail Assincrônico: Evite: “bom dia”, “boa tarde”, “boa noite”. Sucinto Como qualquer outra correspondência empresarial. Transmitir o necessário com o mínimo de palavras. Omissão ou excesso de informações = problema. Projeto de texto E-mail Clareza. Objetividade. Um assunto por e-mail (preferencialmente). E-mail Dicas: Colocar o endereço do destinatário depois que a mensagem estiver pronta. Importância de reler antes de enviar a mensagem. Não usar abreviações. Ata 214 Ata Registro do que ocorreu em uma reunião, assembleia, encontro, convenção. Efeito legal. Livro próprio (geralmente). Sem marcação de parágrafos (para evitar que o texto seja modificado) Ata Estrutura Título: Ata da reunião _____________. 2) Data, local e hora - Aos 22 de agosto de 2018, às 9h15, na sede ___________, endereço/ detalhamento. Ata 3) Presença: Reuniram-se os membros ______________. 4) Escolha do secretário: Iniciada a reunião, o presidente convidou a mim, ____________, para secretariá-la. Ata 5) Pauta ou ordem do dia - Descrição da pauta, comentários, observações e decisões tomadas. 6) Fecho - Nada mais havendo a tratar, a reunião foi dada por encerrada, lavrando-se a presente ata, que, depois de lida e aprovada, será por todos assinada. Ata CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes Ofício 220 Ofício Correspondência. Caráter epistolar. Intercâmbio de informações a respeito de assunto técnico ou administrativo. Teor exclusivamente institucional. 221 Ofício Título (Ofício, departamento, órgão, número) Local e data Endereçamento Assunto Vocativo 222 Ofício Texto paragrafado e numerado. Fecho. Assinatura, nome e cargo. 223 Ofício http://redacaooficial.ufsc.br/modelo-de-oficio 224 Aula 11 225 Novo acordo ortográfico 226 Acentuação 227 Acentuação Situações em que não devemos acentuar mais. Acentuação Não se acentuam: Ditongos abertos em -ei e –oi nas palavras paroxítonas. ANTES – DEPOIS colméia – colmeia idéia – ideia centopéia – centopeia jóia – joia jibóia – jiboia paranóia – paranoia Acentuação Não se acentuam os hiatos -oo e –ee das palavras paroxítonas. Antes côo enjôo Depois coo enjoo vôo voo Antes crêem vêem Depois creem veem lêem leem Acentuação Não se acentuam: Vogais tônicas i e u das palavras paroxítonas, quando estas forem precedidas de ditongo. Antes baiúca bocaiúva Depois baiuca bocaiuva feiúra feiura Acentuação Relembrando: Oxítona = palavra cuja sílaba tônica é a última. (avô, vatapá) Paroxítona = palavra cuja sílaba tônica é a penúltima. (fácil, tênis) Proparoxítona = palavra cuja sílaba tônica é a antepenúltima. (simpático) Acentuação Regras gerais: Acentuam-se todas as oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s), em e ens. (refém, parabéns, café) Acentuam-se todas as paroxítonas terminadas em l, i(s), n, u(s), um, uns, r, x, ã(s), ão(s), on(s) e ps. (táxi, estéril, órfão) Acentuam-se todas as proparoxítonas. (médica, sólido) Acento diferencial 234 Acento diferencial Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/ pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. Como era Como fica Ele pára o carro Ele para o carro Ele foi ao pólo Norte Ele foi ao polo Norte Ele gosta de jogar pólo Ele gosta de jogar polo Esse gato tem pêlos brancos Esse gato tem pelos brancos. Comi uma pêraComi uma pera 235 Acento diferencial Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Ontem, ela não pôde sair mais cedo, mas hoje ela pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singular. 236 Acento diferencial Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim. 237 Acento diferencial Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.) Ele tem dois carros. Eles têm dois carros. Ele vem de Sorocaba. Eles vêm de Sorocaba. Ele mantém a palavra. Eles mantêm a palavra 238 Acento diferencial Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.) Ele convém aos estudantes. Eles convêm aos estudantes. Ele detém o poder. Eles detêm o poder. Ele intervém em todas as aulas. Eles intervêm em todas as aulas. 239 Hífen Hífen Usa-se hífen: Mantém-se o hífen em todas as palavras que indicam espécies de plantas ou animais. MANTÊM-SE: couve-flor pimenta-do-reino canário-da-terra erva-cidreira tamanduá-bandeira Hífen Usa-se hífen: Quando o prefixo ou falso prefixo termina pela mesma vogal com que se inicia o segundo elemento da palavra. ANTES antiinflamatório microônibus microondas DEPOIS anti-inflamatório micro-ônibus micro-ondas Hífen Não se usa hífen em palavras cujo 1º elemento termina por vogal e o 2º elemento começar por vogal diferente, r ou s. ANTES extra-escolar semi-aquático auto-retrato auto-serviço semi-reta contra-senso DEPOIS extraescolar semiaquático autorretrato autosserviço semirreta contrassenso Hífen Mantém-se o hífen em palavras compostas, que não contêm elementos de ligação, quando o 1º termo está representado por forma substantiva, adjetiva, numeral ou verbal. MANTÊM-SE arco-íris luso-brasileiro primeiro-ministro guarda-chuva Hífen Não se usa hífen: Nas palavras compostas que possuem termo de ligação. ANTES lua-de-mel pé-de-moleque pé-de-pato dia-a-dia água-com-açúcar mão-de-vaca DEPOIS lua de mel pé de moleque pé de pato dia a dia água com açúcar mão de vaca Hífen Exceções consagradas pelo uso: água-de-colônia arco-da-velha mais-que-perfeito pé-de-meia ao deus-dará À queima-roupa cor-de-rosa Aula 12 247 Particularidades da redação do Enem 248 Temas gerais e características 249 Temas gerais e características 250 Temas gerais e características Questões de ordem: Política. Social. Cultural. Tecnológico-científica. 251 Temas gerais e características 2009 - O indivíduo frente à ética nacional. 2010 - O Trabalho na construção da dignidade humana. 2011 - Viver em rede no século XXI: os limites entre o público e o privado. 2012: Movimento imigratório para o Brasil no século XXI. 2013: Efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil. 2014: Publicidade infantil no Brasil. 252 Temas gerais e características 2014 – Publicidade infantil em questão no Brasil. 2015 – A persistência da violência contra a mulher no Brasil. 2016 – Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil. Caminhos para combater o racismo no Brasil. 2017 – Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil. 253 O Enem e os Direitos Humanos O Enem e os Direitos Humanos Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) Constituição Federal do Brasil (1988) I - dignidade humana; II - igualdade de direitos; III- reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades; IV - laicidade do Estado; V - democracia na educação; O Enem e os Direitos Humanos Ferir os Direitos Humanos no Enem: Tortura. Mutilação. Execução sumária. Qualquer forma de “justiça com as próprias mãos”. O Enem e os Direitos Humanos Incitar qualquer tipo de violência motivada por questões de: Raça Etnia Gênero Credo Condição física Origem geográfica ou socioeconômica Explicitação de qualquer forma de discurso de ódio voltado contra grupos sociais específicos O Enem e os Direitos Humanos “O indivíduo que comete o crime de violência contra a mulher deve ser linchado em praça pública.” “que a cada agressão cometida o agressor recebesse na mesma proporção, tanto agressão física como mental.” “ser massacrado na cadeia”. “muitos dizem […] devem ser castrados, seria uma boa ideia”. “fazer eles pagarem com o próprio sangue, açoitar ele ou cortar os dois braços dele para nunca mais pegarem em um volante novamente”. O Enem e os Direitos Humanos “O governo deveria punir e banir essas outras ‘crenças’, que não sejam referentes a Bíblia”. “podemos combater a intolerância religiosa acabando com as religiões e implantando uma doutrina única”. “por haver tanta discriminação, o caminho certo que se tem a tomar é acabar com todas as religiões” A proposta de intervenção 260 A proposta de intervenção Competência V – Enem (Vale 200 pontos) Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. Identificar o problema O que fazer? (ação) Quem deve fazer? (agente) Como fazer? (modo/meio) Para quê? (finalidade) A proposta de intervenção O que fazer? Relação direta com tema Quem deve fazer? Considerar esferas da sociedade e sua relação com o problema em questão: Estado Família Educadores (escola, instituições de ensino) Mídia A proposta de intervenção Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado proteger as mulheres da violência, tanto física quanto moral, criando campanhas de combate à violência, além de impor leis mais rígidas e punições mais severas para aqueles que não as cumprem. Some-se a isso investimentos em educação, valorizando e capacitando os professores, no intuito de formar cidadãos comprometidos em garantir o bem-estar da sociedade como um todo. Isadora Peter Furtado (17 anos, Pelotas – RS). Enem 2015. A proposta de intervenção É evidente, portanto, que há entraves para que os deficientes auditivos tenham pleno acesso à educação no Brasil. Dessa maneira, é preciso que o Estado brasileiro promova melhorias no sistema público de ensino do país, por meio de sua adaptação às necessidades dos surdos, como oferta do ensino de libras, com profissionais especializados para que esse grupo tenha seus direitos respeitados. É imprescindível, também, que as escolas garantam a inclusão desses indivíduos, por intermédio de projetos e atividades lúdicas, com a participação de familiares, a fim de que os surdos tenham sua dignidade humana preservada. Larissa Fernandes Silva de Souza, Pará. Enem 2017 Aula 13 Dicas para uma redação nota 10 266 Projeto de texto 267 Projeto de texto Roteiro / Planejamento do seu texto – Texto argumentativo Identificar as palavras-chave presentes no enunciado que apresenta a proposta da redação. Estabelecer, em forma de tópicos, ideias que são importantes para apresentar o tema selecionado. 3) Deixar explícito, já no início do texto, sua tese. Projeto de texto 4) Selecionar estratégias argumentativas e palavras-chave relacionadas a cada uma delas. Ex.: argumentação centrada em comparação, exemplificação, análise de dados (históricos, estatísticos, entre outros). 5) Fazer um esquema da conclusão considerando a retomada da tese e/ou apresentação de proposta de intervenção. Projeto de texto 6) Reler seu projeto/ roteiro, identificando se a tese se desdobra na argumentação e se é retomada na conclusão. 7) Caso, opte pela proposta de intervenção, atentar-se para que esteja relacionada ao conteúdo que foi problematizado. Projeto de texto Roteiro / Planejamento do seu texto – Texto narrativo Listar as exigências presentes no enunciado do texto. Ex. check list: personagem, narrador, espaço, tempo, enredo, clímax. 2) Organizar, em tópicos, as principaisetapas do texto – sucessão de acontecimentos. 3) Atentar-se para uma divisão proporcional entre as partes do texto (início, meio e fim). Projeto de texto Dicas gerais: Leitura da proposta antes mesmo de iniciar a resolução das questões. Projeto de texto. Texto pronto – ler minutos depois (ajustes, pontuação, conectivos). Quando errar, faça um risco em cima da palavra grafada incorretamente; Projeto de texto Dicas gerais: Não escreva palavras ou expressões com dúvida quanto à grafia. Faça sempre períodos curtos. Atenção à proporção dos parágrafos. Intertextualidade 274 Intertextualidade Relação que se tece entre textos. Diálogo entre textos. Intertextualidade Argumento de autoridade. Repertório sociocultural produtivo. Intertextualidade Compreensão e interpretação estão relacionadas ao conhecimento prévio. Literatura, música, cinema, pintura, escultura. Intertextualidade Fatos ou períodos históricos reconhecidos. Referência a personalidades e/ou personagens, desde que conhecidos. Referência a nomes de autores, filósofo[s], poetas, livros, obras, peças, filmes, esculturas etc., reconhecidos pelas áreas do conhecimento. Segundo De acordo com Conforme Intertextualidade Diálogo com as diversas áreas do conhecimento e/ou seus profissionais: Sociologia - sociólogo[s] Filosofia- filósofo[s] Literatura - escritores/poetas/autores Educação- educadores Medicina- médico[s] Linguística - linguista[s] Referência a estudo[s] e/ou pesquisa[s]. Intertextualidade Coerência 281 Coerência Relação lógica entre as ideias. Não-contradição entre as partes do texto 282 Coerência Coerência interna: do texto em si. Coerência externa: do texto com a realidade. Com a proposta de redação. 283 Coerência 284 Coerência Interpretação Processo cooperativo entre quem lê e quem escreve. Conhecimento de mundo compartilhado. 285 Coerência Foram observadas "primeiras propagações" do vírus na população de países situados fora do continente americano, assinalou o director-geral adjunto da OMS, citando o Reino Unido, o Japão e a Austrália, além do Chile, na América do Sul. 286 Coerência 287 Quadros – Pergunta interativa 288 Quadros – Pergunta interativa Essa pergunta não pode ser extensa. O sistema só aceita 150 caracteres para a pergunta e 50 caracteres para a resposta, somando a resposta errada com a certa. Esta pergunta tem que ser referente a aula, porque o aluno tem que ter aprendido, para saber responder. Exemplo de Pergunta interativa do curso de Direito tributário: Aula 1: Qual a importância do direito tributária? (até 150 caracteres) Resposta certa: Arrecadação de tributos (até 25 caracteres) Resposta errada: Tratar de processos (até 25 caracteres) Pergunta interativa da aula 1: É adequado copiar trechos da coletânea de textos da proposta de redação? Resposta certa: Não, não é adequado. Resposta errada: Sim, é adequado. Pergunta interativa da aula 2: Posso incluir uma descrição em um texto narrativo? Resposta certa: Sim, pode. Resposta errada: Não, não pode. Quadros – Pergunta interativa Pergunta interativa da aula 3: É obrigatório fazer proposta de intervenção na conclusão da dissertação em todos os vestibulares e concursos? Resposta certa: Não, Apenas no ENEM Resposta errada: Sim, em todos os exames Pergunta interativa da aula 4: Em uma reportagem publicada em um jornal, o autor pode emitir sua opinião? Resposta certa: Não, nunca. Resposta errada: Sim, sempre. Quadros – Pergunta interativa Pergunta interativa da aula 5: O artigo de opinião permite o uso da primeira pessoa verbal? Resposta certa: Sim, permite. Resposta errada: Não, não permite. Pergunta interativa da aula 6: Em uma dissertação, o parágrafo de conclusão é o mais importante porque fecha o texto? Resposta certa: Não, não é. Resposta errada: Sim, é. Quadros – Pergunta interativa Pergunta interativa da aula 7: Em um texto, as relações que introduzem ou retomam uma informação são estabelecidas por: Resposta certa: Elementos coesivos. Resposta errada: Verbos e advérbios. Pergunta interativa da aula 8: Qual frase está correta em relação ao uso da crase: “Carros à venda” (1) ou “Carros à partir de 5.000,00” (2)? Resposta certa: Frase 1. Resposta errada: Frase 2. Quadros – Pergunta interativa Pergunta interativa da aula 9: Em qual oração a concordância verbal está correta: “Ele e ela estava em casa” (1) ou “Joana e Pedro saíram de casa ” (2). Resposta certa: Oração 2. Resposta errada: Oração 1. Pergunta interativa da aula 10: Posso usar abreviações em um e-mail corporativo? Resposta certa: Não, não pode. Resposta errada: Sim, pode. Quadros – Pergunta interativa Pergunta interativa da aula 11: Segundo o novo acordo ortográfico, as palavras geleia, feiura, deem devem ser acentuadas. Resposta certa: Não, não devem Resposta errada: Sim, devem. Pergunta interativa da aula 12: Afirmar que o marido que bate em sua esposa deve receber castigo físico fere os direitos humanos? Resposta certa: Sim, fere. Resposta errada: Não, não fere. Quadros – Pergunta interativa Pergunta interativa da aula 13: Citar um texto presente na coletânea da proposta de redação é considerado repertório sociocultural produtivo? Resposta certa: Não. Resposta errada: Sim. Quadros – Pergunta interativa Quadros – Fala, internauta 297 Fala, internauta da aula 1: Se a coletânea da proposta de redação apresentar textos com diferentes pontos de vista, sou obrigado a escolher um deles? Fala, internauta da aula 2: Se o tipo de redação solicitado for narração, sou obrigado a usar apenas elementos característicos desse tipo de texto? Fala internauta da aula 3: Quando faço uma dissertação, devo desenvolver diferentes pontos de vista a respeito do tema? Fala, internauta da aula 4: Posso usar a primeira pessoa do singular em um editorial? Fala, internauta da aula 5: Se em uma dissertação devo apresentar um ponto de vista, ou seja, minha opinião sobre o assunto, por que ela é diferente de um artigo de opinião? Quadros – Fala, internauta 298 Fala, internauta da aula 6: Todo parágrafo tem um tópico frasal? Fala, internauta da aula 7: Devo sempre usar conectivos em meu texto? Não posso, simplesmente, “ir colocando” minhas ideias? Fala, internauta da aula 8: A crase é um acento? Fala, internauta da aula 9: Como conjugo o verbo em uma oração com o pronome “que”? Devo dizer “aqueles que julgam” ou “aqueles que julga”? Quadros – Fala, internauta 299 Fala, internauta da aula 10: Posso usar uma linguagem informal em um e-mail corporativo se eu estiver escrevendo para um amigo que trabalha comigo? Fala, internauta da aula 11: De acordo com o novo acordo ortográfico, quando devo usar o trema? Fala, internauta da aula 12: Apresentar várias propostas de intervenção em minha redação do Enem pode me ajudar a conseguir uma boa nota? Fala, internauta da aula 13: Por que devo usar períodos curtos em uma dissertação? Qual o tamanho ideal? Quadros – Fala, internauta 300 Quadros - Curiosidades 301 Quadros - Curiosidades O texto tem que ter no mínimo 3 linhas e no máximo 4 linhas. Esta curiosidade tem que ser referente ao assunto do seu curso. Exemplo de curiosidades do curso de Direito tributário: Aula 1 - Você sabia? As palavras imposto e impostor derivam da mesma expressão do latim “imponere”, que significa “impor, sobrepor, aplicar, encarregar de, obrigar a, mas também ludibriar e iludir. São feitas 8 curiosidades. Quadros - Curiosidades Aula 1 – Bloco 1 Você sabia que “leitura” vem do latim lectŭra, “comentário”? E que “coletânea” vem do latim collēctānĕa, “conjunto de várias obras”, e se relaciona com o verbo “colher”, de cŏllĭgĕre: “recolher; coletar, coligir”? Assim, para construir uma redação, leia o conjunto selecionado de textos, “dialogue” com ele, comente-o, discuta-o! Quadros - Curiosidades Aula 3 – Bloco 2 Você sabia que o verbo “dissertar” vem do latim dissertāre, “expor, raciocinar sobre um assunto” + serĕre, “entrelaçar, encadear,atar”? Se juntarmos os significados das duas palavras latinas, podemos pensar que dissertar é “raciocinar, expor ideias sobre um assunto, mas é importante que essas ideias sejam encadeadas, atadas, entrelaçadas. Quadros - Curiosidades Aula 7 – Bloco 1 Você sabia que “mas” e “mais”, apesar da pronúncia idêntica, são palavras com sentido completamente distintos? “Mas” liga ideias opostas, ex.: “Correu muito, mas chegou atrasado”; “Tentou, mas não ganhou o prêmio”. “Mais” indica intensidade, opõe-se a menos, ex.: “Venceu mais uma vez”; “Era a mais esperta da turma”. Quadros - Curiosidades Aula 7: Bloco 2 Você sabia que um dos erros mais recorrentes nas redações é a confusão entre os usos de “Contudo” e “com tudo”? Contudo é uma conjunção adversativa, liga ideias opostas. Ex.: “O artista convenceu sua plateia, contudo não foi bem aceito pela crítica”. “Com tudo”, por sua vez, indica quantidade, ex.: “Fez a receita com tudo que havia de ingrediente na casa”. Quadros - Curiosidades Aula 8: Bloco 1 Você sabia que a palavra crase vem do latim crāsis cuja origem, por sua vez, está no grego krāsis que significa “mistura” (no caso, é da preposição “a” com o artigo feminino “a”)? É por isso que você não deve escrever “entregamos à domicílio”, “trajes à rigor”, “agradeço à Deus” “ele foi à uma agência bancária”. Quadros - Curiosidades Aula 11: Bloco 1 O novo acordo ortográfico foi assinado pela Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) na década de 90. Formam parte da CPLP: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. Posteriormente, Timor Leste e Guiné Equatorial também entraram para a CPLP. Ou Você sabia que Brasil e Portugal assinaram dois acordos ortográficos da língua portuguesa antes do atual? O primeiro foi promulgado em 1945 e o segundo em 1971. Em meados da década de 1970, acontece a descolonização dos países africanos de língua portuguesa e o acordo passou a ser multilateral, incluindo Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Quadros - Curiosidades Aula 11: Bloco 2 A partir do novo acordo ortográfico, nosso alfabeto passou a ter 26 letras. Foram incluídas as letras K, W e Y. Essas letras poderão aparecer em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exemplos: km, playground, watt, Kafka, kafkiano etc. Quadros - Curiosidades Aula 12: Bloco 2 Você sabia que os dirigentes das nações que emergiram como potências no período pós-guerra estavam abalados pela barbárie da Segunda Guerra? Por isso, estabeleceram na Conferência de Yalta, em 1945, as bases para a criação de uma organização que promovesse negociações em conflitos internacionais, para evitar guerras e promover a paz. (Disponível em https://historiadigital.org/curiosidades/10-fatos-sobre-a-historia-dos-direitos-humanos/. Acesso em 16.04.2018) Obs: Usar o para Saber mais OU Curiosidade na aula 12, bloco 2 Quadros - Curiosidades Aula 13: Bloco 2 Onde indica permanência, uma ideia estática, o local em que se encontra algo. Normalmente, é acompanhado de verbos que indicam estado ou permanência. Ex.: “Afinal, onde você mora?” “Alguém sabe onde fica o museu? Aonde é a junção da preposição “a” + onde. Imprime uma ideia de deslocar. Normalmente, é acompanhado de verbos que indicam movimento como ir, chegar, retornar, voltar. Ex.: “Aonde você vai a essa hora?”, “Ela estava perdida, simplesmente não sabia aonde ir”. Quadros – Para saber mais 312 Quadros – Para saber mais O texto tem que ter no mínimo 4 linhas e no máximo 6 linhas. Extensão do assunto (não é uma curiosidade). No “para saber mais...”, você fala daquilo que não conseguiu colocar na aula, algo mais aprofundado. Exemplo: Aula 12: Para a verificação ortográfica ou gramatical o Word verifica no dicionário que está dentro do sistema dele; se a palavra não constar no dicionário dele então é considerada errada, mesmo estando certa. Podemos adicionar palavras ao dicionário clicando com o botão direito do mouse em cima da palavra e escolher “adicionar ao dicionário”. São feitos 5 para saber mais. Quadros – Para saber mais Aula 1: Bloco 1 Paráfrase: Proveniente do grego “para-phrasis”, a paráfrase caracteriza-se como uma reafirmação de algo apresentado em um texto. Trata-se de uma repetição do conteúdo ou um fragmento em outros termos. A ideia inicial desse outro texto é sempre preservada. Em resumo, podemos afirmar que parafrasear um texto significa recriá-lo com outras palavras, mantendo a sua essência. Quadros – Para saber mais Aula 7: Bloco 3 Preposição é a palavra que estabelece relação entre dois ou mais termos da oração. As principais preposições são: a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás. Observe que a ausência de uma preposição pode prejudicar o sentido do que se apresenta, ex. “A sociedade gosta participar política”. O correto seria: “A sociedade gosta de participar da política”. Quadros – Para saber mais Aula 8: Bloco 2 Não se usa crase antes de pronomes pessoais, demonstrativos, indefinidos, e expressões de tratamento, pois não admitem artigo. Assim, deve-se escrever “diga a ela para não se atrasar” e “refiro-me a Vossa Excelência”. Mas atenção: “senhora e senhorita” admitem o uso da crase. Veja: “falei à senhora Cristiane” e “Joana referiu-se à senhorita de calça roxa”. Quadros – Para saber mais Aula 9: Bloco 2 Se o sujeito da oração for o pronome relativo “quem”, o verbo pode concordar com o pronome ou com o antecedente. Por exemplo: em “fui eu quem comeu o bolo”, o verbo está na terceira pessoa, concordando com o pronome “quem”, mas você pode usar o verbo na primeira pessoa e escrever “fui eu quem comi o bolo”. Quadros – Para saber mais Aula 10: Bloco 3 Nas redações oficiais, o fechamento de um texto é marcado pelas relações hierárquicas entre o emissor e o destinatário. Assim, as pessoas de cargo hierarquicamente acima do cargo de seu destinatário devem se despedir usando a expressão “Atenciosamente”. Já as pessoas de posição hierárquica inferior devem fechar seu texto com “Respeitosamente”. Quadros – Para saber mais Aula 11: Bloco 3 Devemos usar o hífen quando o prefixo termina em r, b ou vogais e o segundo elemento começa com h. Ex.: anti-herói, inter-hemisférico, sub-humano, anti-hemorrágico, super-homem, giga-hertz, Também devemos usá-lo em palavras compostas iniciadas pelo advérbio "bem" ou "mal", quando a segunda palavra for iniciada por qualquer vogal ou a letra "h". Ex.: bem-humorado; bem-amado; mal-afortunado; mal-estar. . Quadros – Para saber mais Aula 12: Bloco 2 Direitos Humanos São direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição. Incluem direito à vida, à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão, o direito ao trabalho e à educação, entre e muitos outros. Quadros – Para saber mais Aula 13: Bloco 1 Onde e Aonde Onde indica permanência, uma ideia estática, o local em que se encontra algo. Normalmente, é acompanhado de verbos que indicam estado ou permanência. Ex.: “Afinal, onde você mora?” “Alguém sabe onde fica o museu?Aonde é a junção da preposição “a” + onde. Imprime uma ideia de deslocar. Normalmente, é acompanhado de verbos que indicam movimento como ir, chegar, retornar, voltar. Ex.: “Aonde você vai a essa hora?”, “Ela estava perdida, simplesmente não sabia aonde ir”.