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ARBRITARIEDADE E ICONICIDADE

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NIVELAMENTO DE
LIBRAS INTERMEDIÁRIO II
ETAPA 1
A ICONICIDADE E ARBITRARIEDADE DA 
LIBRAS
CENTRO UNIVERSITÁRIO
LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito
89130-000 - INDAIAL/SC
www.uniasselvi.com.br
Nivelamento de Libras Intermediário II
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Organização
Prof.ª Ana Clarisse Alencar Barbosa
Autora
Fabiana Schmitt Corrêa
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação a Distância
Prof.ª Francieli Stano Torres
Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a Distância
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Renan Willian Pacheco
Revisão
Aline Fernanda Guse
4 NIVELAMENTO DE LIBRAS INTERMEDIÁRIO II
Copyright © UNIASSELVI 2017. Todos os direitos reservados.
1. ICONICIDADE E ARBITRARIEDADE
Esse termo parece, à primeira vista, estranho, mas faz mais parte do nosso 
cotidiano do que podemos imaginar. 
Pois bem, seguindo a nossa fonte de referência cotidiana, o Dicionário Aurélio, 
temos:
Relativo a ícone.
2 - Relativo a imagem ou imagens.
3 - Que é conforme ao modelo.
4 - Que representa com exatidão.
Hum, começaram a imaginar o que provavelmente possa ser esse conceito?! Sim, 
a iconicidade faz parte do nosso cotidiano. Sem mesmo sabermos Libras, usamos alguns 
sinais, os que chamamos de icônicos, no dia a dia. Antes de iniciar o esclarecimento 
acerca do conceito, traremos algumas imagens que os farão perceber alguns sinais 
icônicos cotidianos.
FIGURA 1 - SINAIS ICÔNICOS COTIDIANOS
CARRO CASA
COZINHAR ANDAR
5
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NIVELAMENTO DE LIBRAS INTERMEDIÁRIO II
COMER
VER
TOMAR BANHO
DIGITAR PASSAR ROUPA
TELEFONE
FONTE: Arquivo pessoal da autora.
6 NIVELAMENTO DE LIBRAS INTERMEDIÁRIO II
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De forma resumida, são sinais que imitam de maneira real as características 
visuais (QUADROS; KARNOPP, 2004). Mas vamos além, conhecer na Libras esse 
conceito.
Em seu uso na Libras, Costa (2012, p. 33) comenta que “estudos científicos que 
tratam de língua natural trazem a iconicidade nas suas reflexões, com o termo iconicidade 
designando um vínculo ou relação de similaridade entre o representante e aquilo que 
ele representa conceitualmente”. Reforçando o apresentado pelas autoras anteriormente.
Temos, ainda, outro comentário apresentado por McCleary e Viotti (2011, p. 291), 
relatando que “a iconicidade das línguas sinalizadas é uma questão bastante discutida na 
literatura especializada, em especial porque ela é uma característica que, à primeira vista, 
pode afastar as línguas sinalizadas das línguas orais, colocando em risco seu estatuto 
de língua natural”. Esclarecem ainda, em relação às línguas naturais e à iconicidade:
A discussão da iconicidade nos estudos das línguas sinalizadas tem se con-
centrado historicamente na presença marcante de iconicidade imagética dos 
sinais manuais. Mais recentemente, outros tipos de iconicidade começam a ser 
estudados, na medida em que o estudo da iconicidade vem ganhando espaço 
nos estudos linguísticos em geral (MCCLEARY; VIOTTI, 2011, p. 291).
Os autores ainda acrescentam observações importantes:
É interessante notar que a iconicidade dos sinais não é necessariamente uma 
reprodução fiel do formato dos objetos e dos movimentos envolvidos nas ações 
que estão sendo relatadas. No caso de BICICLETA, por exemplo, a posição dos 
braços simboliza, ao mesmo tempo, tanto as mãos segurando o guidão, quanto 
as pernas fazendo o movimento de pedalar (MCCLEARY; VIOTTI, 2011, p. 299).
Incluindo, as línguas de sinais possuem suas próprias convenções, seus sinais 
arbitrários. 
Referindo-se ainda à iconicidade, Martelotta (2011, p. 167) esclarece que “o 
princípio da iconicidade é definido como a correlação natural e motivada entre forma 
e função, isto é, entre o código linguístico (expressão) e seu significado (conteúdo)”. O 
mesmo autor exemplifica a questão icônica com as onomatopeias, cuja estrutura sonora 
imita o som das coisas que designam, por exemplo, tic-tac (relógio) ou corococó (som 
do galo). Sob a ótica de Martelotta (2011), existe a similaridade entre o som e o sentido.
Taub (2000) traz a compreensão de que iconicidade não é meramente uma 
questão de ‘imitação’ ou ‘mímica’ de sons ou movimentos, sendo, pelo contrário, “uma 
parte convencionalizada de recursos dos idiomas. Ela é, de fato, comum em ambas as 
línguas, de sinais e faladas, tanto na gramática como no léxico. Entendemos, aqui, que 
a iconicidade corresponde à forma de um item linguístico e ao seu significado.
7
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NIVELAMENTO DE LIBRAS INTERMEDIÁRIO II
Na conclusão do seu trabalho, Costa revela que: 
A iconicidade encontra-se presente nas línguas de sinais, mais do que nas 
línguas faladas, e isso deve-se à característica visual das línguas de sinais, que 
possibilitam explorar mais ricamente essa iconicidade. Estudos das línguas de 
sinais podem, portanto, disponibilizar uma base de dados crítica para pesquisas 
comparativas nesse campo do estudo linguístico. (COSTA, 2012, p. 93)
Para facilitar algumas compreensões acerca desse tema, que inclui muito do 
senso comum, apresentamos aqui mitos relacionados à língua de sinais. Pois, falando 
em sinais icônicos, os que por vezes são reconhecidos por não sinalizantes e que criam 
a falsa ideia de que Libras não é língua, trazemos em Quadros e Karnopp (2004, p. 31-
37) alguns mitos e a sua desmistificação: 
MITOS DESMISTIFICAÇÃO
1 – A língua 
de sinais seria 
uma mistura 
de pantomima 
e gesticulação 
concreta, incapaz 
de expressar 
conceitos 
abstratos.
Tal concepção está atrelada à ideia filosófica de que o mundo das 
ideias é abstrato e que o mundo dos gestos é concreto. O equívoco 
desta concepção é entender sinais como gestos. Na verdade, os sinais 
são palavras, apesar de não serem orais-auditivas. Os sinais são tão 
arbitrários quanto as palavras. A produção gestual na língua de sinais 
também acontece como observado nas línguas faladas. A diferença é que 
no caso dos sinais, os gestos também são visuais-espaciais, tornando as 
fronteiras mais difíceis de serem estabelecidas. Os sinais das línguas de 
sinais podem expressar quaisquer ideias abstratas. Podemos falar sobre 
as emoções, os sentimentos, os conceitos em língua de sinais, assim 
como nas línguas faladas.
2 – Haveria uma 
única e universal 
língua de sinais 
usada por todas 
as pessoas surdas.
Esta ideia está relacionada com o mito anterior. Se as línguas de sinais 
são consideradas gestuais, então elas são universais. Isto é uma falácia, 
pois as várias línguas de sinais que já foram estudadas são diferentes 
umas das outras. Assim como as línguas faladas, temos línguas de sinais 
que pertencem a troncos diferentes. Temos pelo menos dois troncos 
identificados, as línguas de origem francesa e as línguas de origem 
inglesa. Provavelmente, nossa língua de sinais pertence ao tronco das 
línguas de sinais que se originaram na língua de sinais francesa.
3 – Haveria 
uma falha na 
organização 
gramatical da 
língua de sinais 
que seria derivada 
das línguas de 
sinais, sendo 
um pidgin sem 
estrutura própria, 
subordinado e 
inferior às línguas 
orais.
Como as línguas de sinais são consideradas gestuais, elas não poderiam 
apresentar a mesma complexidade das línguas faladas. Isso também não 
é verdadeiro, pois em primeiro lugar, as línguas de sinais são línguas 
de fato. Em segundo lugar, as línguas de sinais independem das línguas 
faladas. Um exemplo que evidencia isso claramente é que a língua de 
sinais portuguesa é de origem inglesa e a língua de sinais brasileira 
é de origem francesa, mesmo sendo o português a língua falada nos 
respectivos países, ou seja, Portugale Brasil. Como estas línguas de 
sinais pertencem a troncos diferentes, elas são muito diferentes uma 
da outra. É claro que não podemos negar o fato de ambas as línguas 
estarem em contato, principalmente entre os surdos letrados. O que se 
observa diante deste contato é que, assim como observado entre línguas 
faladas em contato, existem alguns empréstimos linguísticos. Para além 
disso, as línguas de sinais não têm relação com as línguas faladas do 
seu país. Elas são autônomas e apresentam o mesmo estatuto linguístico 
identificado nas línguas faladas, ou seja, dispõem dos mesmos níveis 
linguísticos de análise e são tão complexas quanto as línguas faladas.
QUADRO 1 – MITOS DA LÍNGUA DE SINAIS
8 NIVELAMENTO DE LIBRAS INTERMEDIÁRIO II
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4 – A língua 
de sinais seria 
um sistema de 
comunicação 
superficial, com 
conteúdo restrito, 
sendo estética, 
expressiva e 
linguisticamente 
inferior ao sistema 
de comunicação 
oral.
Como as línguas de sinais são tão complexas quanto as línguas 
faladas, esta afirmação não procede. Nós já vimos que as línguas de 
sinais podem ser utilizadas para as inúmeras funções identificadas 
na produção das línguas humanas. Você pode usar a língua de sinais 
para produzir um poema, uma estória, um conto, uma informação, um 
argumento. Você pode persuadir, criticar, aconselhar, entre tantas outras 
possibilidades que se apresentam ao se dispor de uma língua. Assim, 
a língua de sinais não é inferior a nenhuma outra língua, mas sim, tão 
linguisticamente reconhecida quanto qualquer outra língua.
5 – As línguas de 
sinais derivariam 
da comunicação 
gestual 
espontânea dos 
ouvintes.
A ideia de que a língua de sinais seja gestual também reaparece neste 
mito. As pessoas pensam que as línguas de sinais são de fácil aquisição 
por estarem diretamente relacionadas com o sistema gestual utilizado 
por todas as pessoas que falam uma língua. Como isso não é verdade, as 
línguas de sinais são tão difíceis de serem adquiridas quanto quaisquer 
outras línguas. Precisamos de anos de dedicação para aprendermos 
uma língua de sinais, mas com base neste mito, as pessoas pensam 
que sabem a língua de sinais por usarem alguns gestos e alguns sinais 
que aprendem nas aulas de língua de sinais. A comunicação gestual 
usada exclusivamente é extremamente limitada, pois torna inviável 
a comunicação relacionada com questões mais abstratas. Assim, você 
vai precisar da língua de sinais para poder comunicar estas ideias. É 
verdade que você pode comunicar algumas coisas utilizando apenas 
gestos, assim como você faz quando chega a um país em que é falada 
uma língua desconhecida por você. Mas, também é verdade que você 
estará limitado à identificação direta entre o gesto e sua intenção, sem 
poder entrar em níveis de detalhamento necessário para transcorrer 
sobre um determinado assunto. Para transcorrer sobre um determinado 
assunto qualquer, você vai precisar de uma língua. No caso da 
comunicação com surdos, você vai precisar da língua de sinais.
6 – As línguas de 
sinais, por serem 
organizadas 
espacialmente, 
estariam 
representadas 
no hemisfério 
direito do cérebro, 
uma vez que 
esse hemisfério é 
responsável pelo 
processamento 
de informação 
espacial, 
enquanto que o 
esquerdo, pela 
linguagem.
As pesquisas com surdos apresentando lesões em um dos hemisférios 
mostram evidências de que as línguas de sinais são processadas 
linguisticamente no hemisfério esquerdo da mesma forma que as 
línguas faladas. Existe, sim, uma diferença que está relacionada com 
informações espaciais, pois estas, além de serem processadas no 
hemisfério esquerdo com suas informações linguísticas, são também 
processadas no hemisfério direito quanto às suas informações de ordem 
puramente espacial. Assim, parece haver um processamento até mais 
complexo do que o observado em pessoas que usam línguas faladas. 
As investigações concluem que a língua de sinais é um sistema, que faz 
parte da linguagem humana, processado no hemisfério esquerdo e no 
hemisfério direito.
FONTE: Adaptado de Quadros e Karnopp (2004, p. 31-37).
Envolvendo a questão dos mitos, as autoras concluem que: 
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NIVELAMENTO DE LIBRAS INTERMEDIÁRIO II
[...] esta análise dos mitos, ‘tais concepções equivocadas em relação às línguas 
de sinais compartilham traços comuns, assinalando um estatuto linguístico 
inferior em relação ao plano da superfície. Todavia, as investigações mostram 
que as línguas de sinais, sob o ponto de vista linguístico, são completas, com-
plexas e possuem uma abstrata estruturação em todos os níveis de análise’. 
(QUADROS; KARNOPP, 2004, p. 36-37)
Em oposto aos sinais icônicos, que podem, alguns, serem reconhecidos por não 
usuários da Libras, temos os sinais arbitrários. Arbitrários? Sim, os sinais que são a 
maioria convencionados na Libras, não são identificados por similaridade com o objeto 
ou ação real. A arbitrariedade é vista por Saussure (2006) como um dos princípios do 
signo linguístico. Esse autor considera que o laço que une o significante ao significado 
seja arbitrário. Em outras palavras, visto que entende “por signo o total resultante da 
associação entre um significante com um significado”, afirma, de forma mais simples, 
que “o signo linguístico é arbitrário”. (SAUSSURE, 2006, p. 81, grifo do autor). 
Exemplificando para início de conversa, percebendo a diferença com o conceito 
de iconicidade, nos sinais abaixo:
CONVERSAR AVISAR
AMAR
FIGURA 2 - DIFERENÇA ENTRE ICONICIDADE
10 NIVELAMENTO DE LIBRAS INTERMEDIÁRIO II
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INTELIGENTE
CONHECER
TRABALHO
AMIGO
BRINCAR
COMPRAR
FONTE: Arquivo pessoal da autora.
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NIVELAMENTO DE LIBRAS INTERMEDIÁRIO II
Complementando as informações e acrescentando conhecimento, estudaremos 
agora a arbitrariedade, segundo Saussure:
O laço que une o significante ao significado é arbitrário ou então, visto que en-
tendemos por signo o total resultante da associação de um significante com um 
significado, podemos dizer mais simplesmente: o signo linguístico é arbitrário. 
[...] O significante é imotivado, isto é, arbitrário em relação ao significado, com 
o qual não tem nenhum laço natural na realidade. (SAUSSURE, 2006, p. 81-83)
O pesquisador Costa comenta sobre a proposta desse conceito segundo Saussure, 
considerando que:
O mesmo conceito de arbitrariedade proposto por Saussure que estabelece um 
laço natural que une significante e significado pode ser compreendido quando 
observamos a língua de sinais e a motivação que parece integrar todos os sinais, 
quer sejam considerados arbitrários e/ou icônicos em relação similar à descrita 
por Saussure ao nomear as imagens acústicas como significantes que por sua 
vez designam significado (conceito) na formação do signo linguístico. Queremos 
lembrar que não foi Saussure quem inventou o princípio da arbitrariedade, que 
ele próprio afirma não ser contestado por ninguém. Todos os signos, que sejam 
considerados arbitrários e/ou icônicos 25 permitem que uma nova observação 
proponha um novo olhar principalmente na análise das línguas de sinais que 
podem propiciar novas descobertas. (COSTA, 2012, p. 24)
Nesse sentido, Saussure (2006) argumenta que a ideia de “mar” e a sequência 
dos sons m-a-r não estão ligadas por relação interior, bem como que a ideia de “mar” 
poderia ser representada por outra sequência. Outro argumento do autor em defesa 
da arbitrariedade do signo consiste na existência de diferenças entre as línguas e na 
existência de línguas diferentes. Podemos exemplificar o exposto por Saussure (2006) 
com “mesa” e “table”, dois significantes diferentes que representam,em duas línguas, 
um signo com o mesmo significado. Saussure (2006, p. 83, grifo do autor) alerta, 
porém, que a palavra arbitrário não “deve dar a ideia de que o significado dependa da 
livre escolha” daquele que fala, pois “o significante é imotivado, arbitrário em relação 
ao significado, com o qual não tem nenhum laço natural na realidade”. Portanto, 
entendemos que, para esse autor, o signo linguístico é convencional, resultando de um 
acordo implícito entre os indivíduos de determinado grupo, que passam a usá-lo em 
ambiente onde ocorre comunicação. (CORRÊA, 2014)
A respeito da arbitrariedade, Costa (2012, p. 35) expõe que “[...] 46 Klima e 
Bellugi provaram que as línguas de sinais não são uma língua universal por causa da 
arbitrariedade e que cada língua de sinais diferente possui uma convenção”. Costa (2012, 
p. 35) também aponta que os estudos desses autores “[...] favorecem o entendimento de 
que arbitrariedade e iconicidade não são conceitos opostos, mas devem ser entendidos 
como se fossem um contínuo: alguns sinais são mais icônicos e menos arbitrários, 
outros mais arbitrários e menos icônicos” e que, “nas línguas de sinais, temos sinais 
mais icônicos ou mais arbitrários, os mais icônicos podendo perfeitamente representar 
conceitos abstratos quando são usados metaforicamente”. Considerando os conceitos 
12 NIVELAMENTO DE LIBRAS INTERMEDIÁRIO II
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abordados pelos autores mencionados anteriormente à compreensão trazida de 
iconicidade e arbitrariedade, podemos aprofundar os estudos da pesquisa: entender 
com mais clareza os processos produtivos. 
 
Costa (2012) referencia Martelotta (2011, p. 37) quando
[...] mostra como o conceito de dupla articulação se apresenta desde o século 
XIX e como os linguistas aceitam como verdade que a linguagem humana é 
articulada. Pode ficar mais clara a noção de articulação, como “constituído de 
membros ou partes”, então, afirmamos que a linguagem é articulada e pode ser 
desmembrada em partes menores. Tem dois tipos diferentes de articulações: 
a primeira articulação (morfologia), que é o estudo da combinação entre as 
unidades mínimas que formam as palavras significativas, e a segunda articu-
lação (fonologia), que é o estudo da separação entre as unidades mínimas que 
mostram os fonemas e que não tem significado. Geralmente, apresentam-se 
as configurações de mão da língua de sinais como análogas aos fonemas das 
línguas orais, por constituírem unidades mínimas. Assim como os fonemas, 
cada configuração de mão não teria, portanto, significado, estando assim em 
relação de arbitrariedade. A partir de sua realização juntamente com os demais 
parâmetros de formação da língua de sinais é que ela constituiria os três prin-
cipais parâmetros, passando a adquirir significado. A hipótese deste trabalho, 
porém, é de que pelo menos algumas configurações de mão têm origem em 
gestos instrumentais, de ação no mundo, e mantêm relação icônica de certa 
semelhança com o conceito por causa das experiências humanas.
O autor indica ainda, em sua pesquisa, que Saussure e seus seguidores 
desenvolveram a crença dos signos linguísticos serem tão somente arbitrários, 
‘ignorando’ a iconicidade. 
Bem, então podemos pensar que arbitrariedade não tem nada a ver com a 
iconicidade antes apresentada. Vejamos o que nos traz Costa (2012) apontando os 
pesquisadores Klima e Bellugi (1979): 
[...] investigando a questão da iconicidade nas línguas de sinais, desenvolveram 
um experimento que consistia em apresentar alguns sinais para participantes 
que desconheciam a língua de sinais em questão e questionar sobre qual sinal 
acreditavam ser aquele com base na iconicidade do mesmo. Os resultados 
apresentados os levaram a concluir que os sinais, embora sejam icônicos, são 
também arbitrários. Iconicidade e arbitrariedade, portanto, não são conceitos 
opostos como tradicionalmente se apresenta. (COSTA, 2012, p. 26)
Acerca dessas pesquisas realizadas por Klima e Bellugi (1979), Costa apresenta 
que 
[...] os resultados quando alguns sinais icônicos foram retirados de um dicioná-
rio da língua de sinais americana (ASL) para serem apresentados a 50 ouvintes 
que não conheciam a ASL. Constataram que a grande maioria dos participantes 
não compreendeu os sinais, o que mostra que esses sinais icônicos não são 
transparentes e podem também ser considerados arbitrários. Os autores tam-
bém compararam os sinais em diferentes línguas de sinais, e demonstraram 
que, assim como as onomatopeias, eles variam de país para país e, portanto, 
13
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NIVELAMENTO DE LIBRAS INTERMEDIÁRIO II
são convencionais e qual convenção será adotada é algo arbitrário. Comparar 
os sinais e onomatopeias em línguas diferentes fornece um bom argumento a 
favor da arbitrariedade. (COSTA, 2012, p. 35)
Ele ressalta ainda sobre as várias abordagens linguísticas e seus outros olhares 
a respeito da arbitrariedade e iconicidade:
 
[...] tais como aqueles apresentados pela linguística funcionalista, linguística 
cognitiva, estudos da gestualidade e iconicidade, e muitos estão revendo os 
conceitos básicos citados anteriormente aplicados nas línguas de sinais. Essas 
abordagens mostram que a iconicidade tem um papel importante em todas 
as línguas naturais e que a gramática das línguas é essencialmente motivada 
(COSTA, 2012, p. 26).
 Importante ressaltar que em sua pesquisa Costa indica a importância de 
apresentar a iconicidade e a arbitrariedade presentes nas línguas naturais. 
Outro fator relevante destacado por Costa em sua pesquisa, abordando achados 
de Klima e Bellugi, é que eles: 
[...] provaram que as línguas de sinais não são uma língua universal por causa 
da arbitrariedade e que cada língua de sinais diferente possui uma convenção. 
Esses estudos favorecem o entendimento de que arbitrariedade e iconicidade 
não são conceitos opostos, mas devem ser entendidos como se fossem um 
contínuo: alguns sinais são mais icônicos e menos arbitrários, outros mais ar-
bitrários e menos icônicos. Em alguns sinais, pode ser muito difícil encontrar 
qualquer motivação; em outros a motivação pode ser bastante visível mesmo 
para quem não fala a língua, dependendo da experiência compartilhada. Estu-
dando as línguas de sinais podemos manter então a hipótese de que os sinais 
são essencialmente motivados, mas essa motivação pode se perder ao longo 
do tempo com o uso da língua e a mudança na experiência social dos usuários 
(FRISHBERG, 1975; DINIZ, 2010 apud COSTA, 2012, p. 35).
O autor traz ainda à memória o fato de que por anos, se pensava que a língua de 
sinais não era língua, justificando a questão icônica, afirmação nada verdadeira, como 
já explicitado no decorrer do texto. “Nas línguas de sinais temos sinais mais icônicos ou 
mais arbitrários, os mais icônicos podendo perfeitamente representar conceitos abstratos 
quando são usados metaforicamente” (COSTA, 2012, p. 35).
Se observarmos esse fato, ainda hoje percebemos algumas pessoas com essa 
compreensão errônea.
1.1 CONFIGURAÇÃO DE MÃO E ICONICIDADE
Costa, em seu trabalho, faz a escolha de uma configuração de mão para apresentar, 
descrevendo a iconicidade do sinal. A seguir, a configuração escolhida, os sinais possíveis 
e o detalhamento.
14 NIVELAMENTO DE LIBRAS INTERMEDIÁRIO II
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Para iniciar a descrição, fez uso do site Acessibilidade Brasil, que contém um 
dicionário de Libras, ali escolheu a configuração de mão (gesto de pinçar) e os sinais 
que continham essa configuração.
FIGURA 3 - SITE ACESSIBILIDADE BRASIL
FONTE: Disponível em: <http://www.acessobrasil.org.br/libras/>. Acesso 
em: 29 jun. 2017
FIGURA 4 - CONFIGURAÇÃO DE MÃO ESCOLHIDA
FONTE: Disponível em: <http://www.acessobrasil.org.br/libras/>. Acessoem: 29 jun. 
2017
A seguir, relacionamos alguns dos sinais escolhidos por ele para descrição, sendo 
possível observar a iconicidade entre alguns:
Observação: a análise da iconicidade foi retirada das observações feitas por Costa 
(2012, p. 73- 84), as fotos são de minha autoria.
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NIVELAMENTO DE LIBRAS INTERMEDIÁRIO II
ASSOBIAR - Gesto de pinçar motivado pelo aspecto 
operacional do gesto metafórico relacionando a um 
determinado som agudo.
CATAPORA - Gesto de pinçar motivado pela forma 
arredondada da união entre o dedo indicador e o 
polegar, que iconicamente representa marcas de 
catapora.
CEREJA - Gesto de pinçar 
motivado pela forma 
arredondada da união entre o 
dedo indicador e o polegar, que 
iconicamente representa uma 
cereja pequena.
COMPRIMIDO - Gesto de 
pinçar motivado pela ação 
de tomar um comprimido, 
formado pela união entre o 
dedo indicador e o polegar, que 
iconicamente representa um 
comprimido.
16 NIVELAMENTO DE LIBRAS INTERMEDIÁRIO II
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PERFEITO - Gesto de pinçar motivado pelo aspecto 
operacional do gesto metafórico relacionado à precisão 
e perfeição.
CABELO - Gesto de pinçar motivado pelo gesto 
instrumental de segurar os fios de cabelo.
LUXO - Gesto de pinçar motivado pelo 
aspecto operacional do gesto metafórico 
que demonstra sentido de superioridade e 
perfeição.
CANO - Gesto de pinçar motivado pela forma arredondada, 
formado da união entre o dedo indicador com o polegar, que 
iconicamente representa a forma visual e concreta.
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NIVELAMENTO DE LIBRAS INTERMEDIÁRIO II
FICHA - Gesto de pinçar pelo gesto instrumental de pegar e soltar uma 
ficha.
COMUNGAR - Gesto de pinçar motivado pela forma 
arredondada da união entre o dedo indicador e o polegar, 
que iconicamente representa uma hóstia.
IOGA - Gesto de pinçar motivado pelo gesto 
típico associado à atividade de meditação e 
ioga.
BOTÃO - Gesto de pinçar motivado 
pela forma arredondada da união 
entre o dedo indicador e o polegar, 
que iconicamente representa um botão 
pequeno.
18 NIVELAMENTO DE LIBRAS INTERMEDIÁRIO II
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CERTO - Gesto de pinçar motivado pelo aspecto 
operacional do gesto metafórico que relaciona com 
aspectos de precisão.
ESTENDER (um pano) - Gesto 
de pinçar motivado pelo gesto 
instrumental de segurar o lençol 
ou uma roupa.
FONTE: Adaptado de Costa (2012, p. 73- 84)
Segundo Costa (2012, p. 71), quanto aos sinais identificados, [...] há uma motivação 
na configuração de mão do gesto de pinçar, com base na experiência humana de operar 
objetos pequenos e de forma precisa, podendo ser um primitivo semântico que, associado 
a outros elementos, compõe diferentes sentidos.
 Para concluir, o autor apresenta:
[...] que o princípio da arbitrariedade do signo, que caracteriza as línguas hu-
manas, não é incompatível com o princípio da iconicidade. Na língua de sinais, 
a forte iconicidade não deixa de ser marcada por uma convencionalidade, e os 
sinais não são transparentes, ao contrário do que tradicionalmente se pensa. 
Nas línguas orais, vários estudos apontam que a motivação e a iconicidade estão 
presentes não apenas no léxico, mas também na gramática. (COSTA, 2012, p. 37)
Indicando assim a importância da continuidade dos estudos dos conceitos de 
iconicidade e arbitrariedade, para sua melhor compreensão. 
Agora assista ao vídeo da música “Aquarela” em Libras e perceba alguns sinais 
icônicos, por exemplo: gaivota, barco, luva, entre outros. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=WhZU2y6CE6k>.
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NIVELAMENTO DE LIBRAS INTERMEDIÁRIO II
Assista ao vídeo em Libras com sinais de animais e identifique os sinais mais 
icônicos para você. 
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=rhMzosoOtnA>.
AUTOATIVIDADE
1. Vamos treinar um pouco a iconicidade e arbitrariedade da língua de sinais. Assista 
ao vídeo e veja os sinais que foram sinalizados (é importante praticar!). Em seguida, 
assinale a categoria da palavra sinalizada no vídeo. Boa sorte!
Disponível em: <https://youtu.be/APpYDKlnc1o>. 
1. ANDAR 
( ) Icônico ( ) Arbitrário 
2. AMIGO
( ) Icônico ( ) Arbitrário 
3. AMAR
( ) Icônico ( ) Arbitrário 
4. DIGITAR
( ) Icônico ( ) Arbitrário 
5. VER
( ) Icônico ( ) Arbitrário 
6. CARRO
( ) Icônico ( ) Arbitrário 
7. CONHECER
( ) Icônico ( ) Arbitrário 
8. TRABALHAR
( ) Icônico ( ) Arbitrário 
9. INTELIGENTE
( ) Icônico ( ) Arbitrário 
10. COMER
( ) Icônico ( ) Arbitrário 
 
2. Use (A) para representar sinais icônicos e use (B) para sinais arbitrários:
( ) São sinais que não têm relação com o objeto ou ação real. 
( ) São sinais que condizem com o objeto ou ação/característica real.
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DICIONÁRIO DE LIBRAS
ANIMAIS
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NIVELAMENTO DE LIBRAS INTERMEDIÁRIO II
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REFERÊNCIAS
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue 
da Língua de Sinais Brasileira. São Paulo: Edusp, 2001.
CORRÊA, Fabiana Schmitt. Língua Brasileira de Sinais: Expressões inovadoras. 
2014. 141 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) - Centro de Comunicação e 
Expressão, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2014.
COSTA, Victor Hugo Sepúlveda da. Iconicidade e produtividade na língua 
brasileira de sinais: a dupla articulação da linguagem em perspectiva. 2012. 96 
f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Centro de Comunicação e Expressão, 
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2012.
AURÉLIO, Dicionário Aurélio. Disponível em: <https://dicionariodoaurelio.com/
iconico>. Acesso em 22.03.2017
FERREIRA BRITO, Lucinda. Integração social & educação de surdos. Rio de Janeiro: 
Babel, 1993. 
PEIRCE, Charles S. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1999.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 2006. 
MARTELOTTA, Mario Eduardo. Manual de linguística. 2. ed. São Paulo: Contexto, 
2011.
MCCLEARY, Leland; VIOTTI, Evani. Língua e gesto em línguas sinalizadas. Veredas 
on-line - Atemática. Juiz de Fora, n. 1/2011, p. 289-304, 2011. Disponível em: <http://
www.ufjf.br/revistaveredas/files/2011/05/ARTIGO-212.pdf>. Acesso em: 22 mar. 2017
QUADROS, R. M. de; KARNOPP, L. Língua de sinais brasileira: estudos 
linguísticos. Porto Alegre: ArtMed, 2004. 
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NIVELAMENTO DE LIBRAS INTERMEDIÁRIO II
LIBRAS. Dicionário da Língua Brasileira de Sinais. Disponível em: <http://www.
acessobrasil.org.br/libras/>. Acesso em: 26 abr. 2017.
UOL EDUCAÇÃO. Metáfora: figura de palavra, variações e exemplos. 2005. 
Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/metafora-figura-
de-palavra-variacoes-e-exemplos.htm>. Acesso em: 23 jan. 2017.
TAUB, SARAH F. Iconicity in American sign language: concrete and metaphorical 
applications. Springer Link. [s.l.] Spatial Cognition and Computation 2, p. 31– 50, 
2000.
WILSON, Victoria; MARTELOTTA, M. E. Arbitrariedade e iconicidade. In:MARTELOTTA, M. E. (Org.). Manual de linguística. São Paulo: Contexto, 2009. p. 
71-85.
GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
1. ANDAR 
(x) Icônico ( ) Arbitrário 
2. AMIGO
( ) Icônico (x) Arbitrário 
3. AMAR
( ) Icônico (x) Arbitrário 
4. DIGITAR
(x) Icônico ( ) Arbitrário 
5. VER
(x) Icônico ( ) Arbitrário 
6. CARRO
(x) Icônico ( ) Arbitrário 
7. CONHECER
( ) Icônico (x) Arbitrário 
8. TRABALHAR
( ) Icônico (x) Arbitrário 
9. INTELIGENTE
( ) Icônico (x) Arbitrário 
10. COMER
(x) Icônico ( ) Arbitrário
2. (B)
 (A)
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia BR 470, km 71, n° 1.040, Bairro Benedito
Caixa postal n° 191 - CEP: 89.130-000 - lndaial-SC
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