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Matéria: Auditoria 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 1 de 14 
www.exponencialconcursos.com.br 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assunto: Auditor Independente 
Professor: Lucas Salvetti 
Matéria: Auditoria 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 2 de 14 
www.exponencialconcursos.com.br 
Assunto: Auditor Independente 
 
Sumário 
1- Auditor Independente: Características, competência, 
independência, honorários, sigilo. 2 
1.1- Auditor Independente 2 
1.2- Competência Técnico-Profissional 2 
1.3- Independência 3 
1.4- Honorários 7 
1.5- Sigilo 10 
1.6- Tabela resumo 12 
2- Referencial Bibliográfico 14 
 
 
1- Auditor Independente: Características, 
competência, independência, honorários, sigilo. 
 
1.1- Auditor Independente 
É necessário que se entenda quem é o auditor independente, suas 
características e peculiaridades específicas, por este motivo, iremos abordar as 
linhas gerais para facilitar o seu aprendizado 
Cabe aqui destacar que em 2014 foi revogada uma grande parte das 
normas profissionais do auditor independente e a única norma profissional de 
auditoria interna, no entanto, as bancas costumam cobrar determinadas 
literalidades mesmo assim, por isto iremos abordar alguns pontos ainda 
pertinentes. 
 
1.2- Competência Técnico-Profissional 
A prestação de serviço profissional adequado requer o exercício de 
julgamento fundamentado ao aplicar o conhecimento e a habilidade 
profissionais na prestação desse serviço. A competência profissional pode ser 
dividida em duas fases distintas: 
(a) atingir a competência profissional; e 
(b) manter a competência profissional. 
Matéria: Auditoria 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 3 de 14 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
A manutenção da competência profissional adequada requer a 
consciência permanente e o entendimento dos desenvolvimentos 
técnicos, profissionais e de negócios pertinentes. Os desenvolvimentos 
técnicos contínuos permitem que o profissional da contabilidade desenvolva e 
mantenha a capacitação para o desempenho adequado no ambiente profissional 
Para aceitar o trabalho de auditoria, o auditor deve ter conhecimento 
da atividade da entidade auditada, conseguindo identificar e compreender 
as transações e práticas contábeis utilizadas que possam ter efeitos relevantes. 
Além disto, o auditor deve obter conhecimento preliminar da atividade 
da entidade, junto à administração, conforme exposto abaixo: 
 
O auditor deve recusar o trabalho quando sempre que reconhecer não 
estar adequadamente capacitado para desenvolvê-los. 
 
1.3- Independência 
Pessoal, a NBC PA 290 (vigente desde 2011) trata de forma clara o que 
é a independência do auditor, e suas particularidades. Veja: 
 
Ok, professor. Mas, e para o que estes conceitos de independência é 
importante? Bom aluno, estes conceitos sobre a independência devem ser 
aplicados por auditores para: 
Conhecimento preliminar da atividade da empresa
Estrutura 
Organizacional
Complexidade das 
operações
Grau de exigência 
requerido
Independência
Independência de 
pensamento
Não sofrer influência 
para concluir
(atuar com integridade, 
objetividade e ceticismo 
profissional)
Aparência de 
independência
Evitar fatos e circunstâncias que sejam tão 
significativos a ponto de que um terceiro com 
experiência, conhecimento e bom senso 
provavelmente concluiria, que a integridade, 
a objetividade ou o ceticismo profissional do 
auditor independente ficaram comprometidos
Matéria: Auditoria 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 4 de 14 
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Quando o auditor avalia que salvaguardas apropriadas não estão 
disponíveis ou não podem ser aplicadas para eliminar as ameaças ou reduzi-las 
a um nível aceitável, o auditor deve eliminar a circunstância ou 
relacionamento que cria as ameaças, declinar ou descontinuar o 
trabalho de auditoria. O auditor deve usar julgamento profissional ao aplicar 
estes conceitos sobre a independência. 
Ou seja, se não for possível reduzir a ameaça para um nível adequado, o 
auditor deve eliminar a circunstância/relacionamento que cria a ameaça. Se isso 
também não for possível, ele deve declinar ou descontinuar (caso já tenha sido 
iniciado) o trabalho de auditoria. 
1- (ESAF / Analista da CVM / 2010) Visando manter a 
qualidade e a credibilidade do seu trabalho, ao identificar ameaças que possam 
comprometer a sua independência, o auditor deve tomar a seguinte 
providência: 
a) comunicar a direção da entidade auditada, para que sejam tomadas as 
providências necessárias à sua eliminação. 
b) aplicar as salvaguardas adequadas, para eliminar as ameaças ou reduzi-las 
a um nível aceitável, documentando-as. 
c) propor aos responsáveis pela entidade de auditoria a supressão das ameaças 
mediante acordo entre as entidades. 
d) documentar as ameaças e comunicá-las aos órgãos de supervisão e controle 
do setor em que atua a entidade auditada. 
e) eliminar as ameaças mediante comunicação aos responsáveis pela 
governança da entidade auditada e fazer constar tais providências no seu 
parecer. 
Resolução: Quando o auditor se depara com situações (ameaças) a sua 
independência, ele deve aplicar as salvaguardas adequadas para eliminar tais 
ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável. 
Alternativa A, C, D e E – ERRADAS. Quem deve eliminar a situação que gera 
ameaça à independência é o AUDITOR, não a entidade auditada. Vale ressaltar 
que a simples comunicação não é suficiente para eliminar ameaças à 
Identificar
as ameaças
Avaliar a 
importância das 
ameaças identificadas
Aplicar as 
salvaguardas
Matéria: Auditoria 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 5 de 14 
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independência do auditor. Além disto, não existe previsão de constar tal 
situação no parecer do auditor. 
 B. 
 
1.1.1- Ameaças à Independência 
Continuando o assunto de independência, a mesma norma citada NBC PA 
290) trata as ameaças através de categorias. Para facilitar a assimilação, faço 
a esquematização abaixo: 
 
 
Ameaças podem ser criadas por ampla gama de relações e circunstâncias, 
o que é um prato farto para o examinador. 
Quando um relacionamento ou circunstância cria uma ameaça, essa 
ameaça pode comprometer, ou pode ser vista como se comprometesse, o 
cumprimento dos princípios fundamentais por um auditor. Uma circunstância ou 
relacionamento podem criar mais de uma ameaça, e uma ameaça pode afetar 
o cumprimento de mais de um princípio fundamental. 
Vamos agora ao detalhamento de cada uma das categorias de ameaça à 
independência do auditor elencadas acima: 
a) ameaça de interesse próprio é a ameaça de que interesse financeiro 
ou outro interesse influenciará de forma não apropriada o julgamento 
ou o comportamento do auditor; 
b) ameaça de autorrevisão é a ameaça de que o auditor não avaliará 
apropriadamente os resultados de julgamento dado ou serviço 
prestado anteriormente por ele, ou por outra pessoa da firma dele, nos 
quais o auditor confiará para formar um julgamento como parte da 
prestação do serviço atual; 
Categorias
Interesse Próprio
Influenciará de forma não apropriada 
o julgamento ou comportamento
Autorrevisão
Não avaliar apropriadamente por ter 
sido feito por ele mesmo (ou mesma 
equipe)
Defesa de 
interesse do 
cliente
Auditor defenderá o cliente de forma 
a comprometer sua objetividade
Familiaridade
Relacionamento longo ou próximo 
com o cliente
Intimidação
Pressões reais ou aparentes 
(indevidas) sobre o auditor
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c) ameaça de defesa de interesse do cliente é a ameaça de que o 
auditor promoverá ou defenderá a posição de seu cliente a ponto em 
que a sua objetividade fique comprometida;d) ameaça de familiaridade é a ameaça de que, devido ao 
relacionamento longo ou próximo com o cliente, o auditor tornar-se-á 
solidário aos interesses dele ou aceitará seu trabalho sem muito 
questionamento; 
e) ameaça de intimidação é a ameaça de que o auditor será dissuadido 
de agir objetivamente em decorrência de pressões reais ou aparentes, 
incluindo tentativas de exercer influência indevida sobre o auditor. 
É importante sempre saber que ao analisar algum caso prático, é preciso 
relativizar bem sobre o que gera a ameaça ao auditor. Lembrem-se sempre que 
o auditor deve aplicar a salvaguarda necessária para reduzir a ameaça a um 
nível adequado, ou extinguir tal ameaça. Após isto, caso não seja possível, o 
auditor declina o trabalho (ou descontinua). 
2- (FCC / Analista Judiciário Contabilidade – TRT 6ª 
/ 2012) Antonius, auditor externo da empresa Albatroz S.A. conseguiu um 
novo contrato para a sua firma, por meio do diretor financeiro da Albatroz, seu 
primo de segundo grau, que será o sócio responsável pela auditoria. Em relação 
ao código de ética dos auditores e as normas de independência, é correto 
afirmar que este trabalho 
a) deve ser recusado pelo auditor, pois fere as normas de independência da 
auditoria. 
b) pode ser efetuado, visto que as normas consideram falta de independência 
relacionamentos com grau de parentesco até primeiro grau. 
c) pode ser realizado, desde que o Antonius declare o parentesco com o diretor 
financeiro e declare formalmente por meio de carta sua independência. 
d) será considerado nulo, uma vez que fere aos princípios éticos e legais da 
profissão. 
e) não caracteriza falta de independência, desde que o órgão fiscalizador 
(CFC/CRC ) não o identifique. 
Resolução: 
A norma atual (NBC PA 290) separa o relacionamento do auditor com 
familiares imediatos (cônjuge e filho), familiares próximos (pai e parentes não 
integrantes da família imediata) e relacionamento próximo. Neste caso, estamos 
tratando de um caso de familiar próximo ocupando grau de importância da 
entidade auditada (diretor financeiro). 
Este caso é tratado no item 130 da norma citada, conforme transcrevo abaixo: 
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“130. São criadas ameaças à independência quando um familiar próximo 
de membro da equipe de auditoria é: 
(a) conselheiro ou diretor do cliente de auditoria; 
(b) empregado em cargo que exerça influência significativa sobre a 
elaboração dos registros contábeis do cliente ou das demonstrações 
contábeis sobre as quais a firma emitirá relatório de auditoria.” 
Adiante, a norma cita duas salvaguardas para este caso, que são: 
 ”retirada da pessoa da equipe de auditoria; 
 definição das responsabilidades da equipe de auditoria de modo que o 
profissional não trate de assuntos que sejam responsabilidade do 
familiar próximo.” 
 A. 
 
1.4- Honorários 
Estabelecer honorários profissionais de auditoria independente de 
demonstrações contábeis é geralmente uma questão de cunho comercial, 
entretanto, existem aspectos éticos a serem observados. 
A NBC P1 foi revogada, e nela continha mais detalhes sobre a confecção 
de honorários. Não distante do que era previsto está o Código de Ética do 
Profissional de Contabilidade (CEPC), que é a Resolução CFC nº 803/96. Ele 
prevê em seu art. 6º que o auditor deve fixar previamente o valor dos serviços, 
por contrato escrito, considerados os elementos seguintes: 
 
3- (ESAF / AFRFB / 2003) Ao determinar os honorários 
a serem pagos, o auditor externo deve considerar: 
Fatores a 
serem 
considerados
a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade do serviço a 
executar
tempo que será consumido para a realização do trabalho
a possibilidade de ficar impedido da realização de outros serviços
o resultado lícito favorável que para o contratante advirá com o 
serviço prestado
a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou 
permanente
o local em que o serviço será prestado
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a) o tipo de parecer a ser emitido à entidade auditada. 
b) o conjunto de trabalhos de auditoria e consultoria prestados. 
c) a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual ou habitual. 
d) a limitação de acesso à documentação da entidade a ser auditada. 
e) o impedimento pela empresa dos locais onde os serviços serão realizados. 
Resolução: Pessoal, embora a NBC P1 1.4 tenha sido revogada, vou tratar usar 
ela para responder esta questão pois ela tem uma redação MUITO SIMILAR ao 
código de ética apresentado acima, e como a revogação foi recente, não é de 
mais se precaver a utilização dessa norma já revogada. 
O auditor ao estabelecer honorários para a realização dos trabalhos, deve 
considerar diversos fatores, entre eles: 
"a) a relevância, o vulto, a complexidade do serviço e o custo do serviço 
a executar; 
b) o número de horas estimadas para a realização dos serviços; 
c) a peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou 
permanente; 
d) a qualificação técnica dos profissionais requeridos para participar da 
execução dos serviços; e 
e) o lugar em que os serviços serão prestados, fixando, se for o caso, 
como serão cobrados os custos com viagens e estadas”. 
 C. 
 
Continuando a aula, ainda no tema Honorários, devo é sempre importante 
lembrar que o estabelecimento dos honorários de auditoria pode, em 
determinados casos, ferir a ética, produzir o conflito de interesses e até se 
caracterizar como perda de independência. 
 
ATENÇÃO!! Não é admitida a cobrança de honorários que não leve em conta 
todo o investimento mencionado. 
Os honorários dos 
serviços de 
auditoria devem ser 
compatíveis com...
avaliação de risco do trabalho em perspectiva
os investimentos em formação e tecnologia
a remuneração dos profissionais que irão 
participar dos trabalhos
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O estabelecimento de honorários inferiores àqueles que considerem os 
aspectos descritos acima, caracterizar-se-á como comportamento 
inadequado do auditor independente, constituindo infração ao Código de Ética 
Profissional do Contabilista. 
Além disso, não é admitida a cobrança de honorários para serviços de 
auditoria inferiores aos considerados adequados nos termos desta 
Interpretação Técnica, visando a sua recuperação ou compensação com outros 
serviços já prestados ou a serem prestados ao cliente pelo auditor 
independente, ou quaisquer partes a ele relacionadas. 
Por fim, de acordo com a NBC PA 290, não é permitida a cobrança de 
Honorários Contingentes, conforme transcrevo abaixo: 
“224. Honorários contingentes são honorários calculados sobre uma 
base pré-determinada relacionada com o resultado de transação 
ou o resultado dos serviços prestados pela firma. Para fins desta 
Norma, os honorários não são considerados contingentes se estabelecidos 
por tribunal ou outra autoridade pública. 
225. Honorários contingentes cobrados direta ou indiretamente pela 
firma, por exemplo, por meio de intermediário, em relação ao trabalho 
de auditoria criam ameaça de interesse próprio tão significativa que 
nenhuma salvaguarda poderia reduzir a ameaça a um nível aceitável. 
Consequentemente, a firma não deve firmar qualquer acordo de 
honorários desse tipo.” (meus grifos) 
 
4- (ESAF / AFRFB / 1998) Segundo a NBC-P-1 - Normas 
Profissionais do Auditor Independente, o estabelecimento de honorários 
condicionados à natureza dos trabalhos contratados: 
a) deve constar na carta de responsabilidade da administração 
b) deve ser objeto de divulgação nas notas explicativas do balanço 
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Formação do curso superior em Ciências Contábeis
Exame de Suficiência
Registro no Conselho Regional de Contabilidade
Exame de qualificação técnica
Educação profissional continuada obrigatória
Outros conhecimentos correlatos
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c) deve constar na carta-proposta ou documento equivalente do auditor 
d) resulta em perda efetiva ou aparente da independência do auditor 
e) compõe um dos aspectos do sigilo profissional por ser mantido 
Resolução: 
Como visto na explicação acima, é vedado qualquer tipo de 
condicionamento ao resultado da auditoria com referência ao seu honorário 
(honorários contingentes), o que, caso ocorra, gera a perda da independência. 
 D. 
 
1.5- Sigilo 
 
 
Este sigilo é devido inclusive no ambiente social, permanecendo alerta à 
possibilidade de divulgação involuntária de informações sigilosas de seus 
clientes, especialmente a colega de trabalho próximo ou a familiar próximo ou 
imediato. 
 
Atenção!! A necessidade de cumprir o princípio do sigilo profissional 
permanece mesmo após o término das relações com o seu cliente. 
 
Quando o auditor obtiver novo cliente, ele pode usar sua experiência 
anterior. Contudo, ele não deve usar ou divulgar nenhuma informação 
confidencial obtida ou recebida em decorrência de relacionamento profissional 
ou comercial. 
Regra 
Sigilo: abster-se de
divulgar fora da firma ou da organização
empregadora informações sigilosas
obtidas em decorrência de relacionamentos 
profissionais e comerciais, sem estar prévia 
e especificamente autorizado pelo 
cliente, por escrito
usar, para si ou para outrem, informações 
obtidas em decorrência de relacionamentos 
profissionais e comerciais para obtenção
de vantagem pessoal
Exceção: direito ou dever legal ou 
profissional de divulgação 
 
Matéria: Auditoria 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 11 de 14 
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Por fim, o judiciário pode exigir que o auditor independente quebre 
este sigilo. Portanto, fique atento para não cair em pegadinha na prova! 
5- (FCC / TCE AL / 2008) Para o exercício de sua 
atividade, o auditor deve ter acesso a todos os documentos, fatos e informações 
da entidade auditada. Em decorrência, o auditor deve manter sigilo em todas 
as situações, EXCETO na relação entre o auditor e 
a) a justiça. 
b) fornecedores da companhia. 
c) entidade controlada pela auditada. 
d) os órgãos fiscalizadores da profissão.**** 
e) outros auditores. 
Resolução: 
De acordo com a NBC P1.6, temos que: 
“1.6.2.1 O sigilo profissional do Auditor Independente deve se observado 
nas seguintes circunstâncias: 
a) na relação entre o Auditor Independente e a entidade auditada; 
b) na relação entre os Auditores Independentes; 
c) na relação entre o Auditor Independente e os organismos reguladores 
e fiscalizadores; e 
d) na relação entre o Auditor Independente e demais terceiros”. 
No entanto, logo adiante na mesma norma temos a seguinte previsão: 
“1.6.2.4 O Auditor Independente, quando solicitado, por escrito e 
fundamentadamente, pelo Conselho Federal de Contabilidade e 
Conselhos Regionais de Contabilidade, deve exibir as informações obtidas 
durante o seu trabalho, incluindo a fase de pré-contratação dos serviços, 
a documentação, papéis de trabalho, relatórios e pareceres, de modo a 
demonstrar que o trabalho foi realizado de acordo com as Normas de 
Circunstâncias que 
podem exigir a 
divulgação de 
informações 
confidenciais:
a divulgação é permitida por lei e autorizada 
pelo cliente ou empregador, por escrito
a divulgação é exigida por lei
há dever ou direito profissional de 
divulgação, quando não proibido por lei
CFC ou CRC solicitar, por escrito e 
fundamentadamente
Matéria: Auditoria 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
Prof. Lucas Salvetti 12 de 14 
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Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis, da presente 
norma e das demais normas legais aplicáveis”. 
Sendo assim, o gabarito considerado pela banca como correto foi a 
alternativa A, no entanto, no meu ponto de vista essa questão é passível de 
anulação, tendo em vista que não é em “todas as situações” que o auditor deve 
manter o sigilo com os órgãos fiscalizadores, como exposto acima”, possuindo 
2 alternativas como corretas: A e D. 
 A e D. 
 
1.6- Tabela resumo 
 
 
6- (FCC– Analista Judiciário – Contador TRF / 2011) 
É prática ética do auditor 
a) guardar sigilo das informações que obteve para realização da auditoria das 
demonstrações contábeis, dando divulgações dessas informações somente nas 
situações em que a lei ou as normas de auditoria permitam. 
b) auditar empresa na qual sua prima de segundo grau é diretora financeira e 
administrativa, desde que declare no relatório de auditoria a existência dessa 
parte relacionada. 
c) realizar auditoria de demonstrações contábeis de companhia aberta, desde 
que tenha no mínimo o registro no CRC, como contador. 
d) conduzir os trabalhos de auditoria de forma a não repetir os procedimentos 
aplicados no ano anterior, para contas nas quais não foram encontradas 
irregularidades, reduzindo assim o número de contas a serem auditadas. 
e) aviltar honorários com a justificativa de manutenção do cliente, do quadro de 
funcionários da firma e da sua estrutura administrativa. 
Auditor Independente (Externo)
• Não possui vínculo empregatício
• É independente com relação a entidade
auditada
• Realiza auditoria contábil
• A verificação é pontual
• O objetivo é emitir opinião (através de
relatório) sobre a adequação das
demonstrações contábeis
• Deve ser Contador com registro no CRC
• SUSEP, BACEN, CVM, entre outros podem
solicitar registro também para realizar
auditoria em empresas sob sua jurisdição
Matéria: Auditoria 
 Prof. Lucas Salvetti 
 
 
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Resolução: 
Alternativa A - Correto. De acordo com a NBC P1, o auditor deve manter o 
sigilo das informações obtidas ao longo do seu trabalho de auditoria, mantendo 
tal sigilo perante: a) entidade auditada; b) outros auditores; c) órgãos 
reguladores/fiscalizadores; d) demais terceiros. 
Isso é reafirmado no item 1.6.2 da NBC P1, ora transcrito: 
"1.6.2. O auditor deve respeitar e assegurar o sigilo relativamente às 
informações obtidas durante o seu trabalho na entidade auditada, não as 
divulgando, sob nenhuma circunstância, sem autorização expressa da 
entidade, salvo quando houver obrigação legal de fazê-lo". 
Portanto, este é o gabarito da questão. 
Alternativa B - Errado. O fato do auditor ter grau de parentesco com a diretora 
financeira/administrativa gera uma ameaça a sua independência, não sendo 
uma prática ética. É o que afirma o item 130 da NBC PA 290, ora transcrito: 
"130. São criadas ameaças à independência quando um familiar próximo 
de membro da equipe de auditoria é: 
(a) conselheiro ou diretor do cliente de auditoria; 
(b) empregado em cargo que exerça influência significativa sobre 
a elaboração dos registros contábeis do cliente ou das 
demonstrações contábeis sobre as quais a firma emitirá relatório 
de auditoria". 
Alternativa C - Errado. De acordo com a L6404/96, em seu art. 177, parágrafo 
3, temos que: 
"§ 3o As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, 
ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão 
obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes 
nela registrados". 
Portanto, além do registro no CRC, o auditor deve ter registro no CVM para 
poder realizar o trabalho de auditoria nas companhias abertas. 
Alternativa D - Errado. Mesmo não tendo sido encontrada distorções 
relevantes (irregularidades) nas contas em um ano, no ano seguinte não é 
dispensada a aplicação de testes/procedimentos de auditoria,o que torna a 
alternativa errada. 
Alternativa E - Errado. De acordo com o artigo 8 da Res. CFC nº 803/96 
(Código de Ética Profissional do Contador - CEPC), temos que: 
"Art. 8º É vedado ao Profissional da Contabilidade oferecer ou disputar 
serviços profissionais mediante aviltamento de honorários ou em 
concorrência desleal". 
 A. 
Matéria: Auditoria 
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2- Referencial Bibliográfico 
Almeida, Marcelo Cavalcanti – Auditoria: um curso moderno e completo, 7ª ed. 
São Paulo: Atlas, 2010 
NBC PA 01 - Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas Jurídicas e Físicas) de 
Auditores Independentes. 
NBC P1 – Normas Profissionais de Auditor Independente com alterações e dá 
outras providências. 
NBC PA 290 – INDEPENDÊNCIA – TRABALHOS DE AUDITORIA E REVISÃO. 
NBC P1 – IT3 – Aprova a NBC P 1 – IT 3 – Regulamentação do item 1.4 – 
Honorários, da NBC P 1 – Normas Profissionais do Auditor Independente. 
NBC P 1.6 – Sigilo. 
NBC PG 100 – Aplicação Geral aos Profissionais da Contabilidade. 
Resolução CFC nº 803/96 - Aprova o Código de Ética Profissional do Contador – 
CEPC. 
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Assunto: Auditor Independente, Normas 
Profissionais 
 
Sumário 
1- Questões Comentadas | Auditor Independente ....................... 1 
1.1- Banca FCC .............................................................................. 1 
1.2- Banca FGV ............................................................................. 16 
1.3- Banca ESAF ........................................................................... 17 
1.4- Banca CESPE ......................................................................... 29 
1.5- Outras Bancas ........................................................................ 31 
2- Questões sem comentários | Auditor Independente .............. 36 
2.1- Banca FCC ............................................................................. 36 
2.2- Banca FGV ............................................................................. 41 
2.3- Banca ESAF ........................................................................... 42 
2.4- Banca CESPE ......................................................................... 48 
2.5- Outras Bancas ........................................................................ 48 
3- Gabarito ................................................................................ 51 
 
 
1- Questões Comentadas | Auditor 
Independente 
 
1.1- Banca FCC 
1- (FCC - Aud CS (TMC-GO)/2015) O relacionamento entre a 
administração do cliente auditado e os membros da equipe de auditoria deve 
ser caracterizado por completa transparência e divulgação integral sobre 
todos os aspectos operacionais do cliente auditado. Quando a auditoria 
independente e a administração do cliente são colocadas em posições 
contrárias, por litígio real ou ameaça de litígio, que afeta a disposição do 
cliente em fazer divulgações completas, são criadas ameaças à 
independência. A importância das ameaças criadas depende da materialidade 
do litígio ou se o litígio refere-se a um trabalho de auditoria anterior. Este 
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tipo de ameaça à independência do auditor é denominada nas NBC TA como 
ameaça de 
a) autor-revisão e intimidação. 
b) interesse próprio e intimidação. 
c) familiaridade e defesa de interesse. 
d) defesa de interesse do cliente. 
e) autor-revisão e familiaridade. 
Resolução: 
 
Gabarito 1: B 
 
2- (FCC - Aud (TCE-SP)/2013 - ADAPTADA) Considere as seguintes 
afirmações: 
IV. O auditor é obrigado a manter sigilo sobre os dados e as informações que 
obteve nos procedimentos de auditoria, de modo que nem por determinação 
judicial ele poderá fornecer ou revelar documentos, dados e demonstrações 
da entidade auditada. 
V. Um dos impedimentos pessoais para que o profissional execute a auditoria 
é possuir parente, imediato ou próximo, que seja diretor ou funcionário da 
entidade auditada. 
Julgue os itens acima 
Resolução: 
IV – Errado: Vejamos o item 140.7 da NBC TG 100: 
“140.7 A seguir, são apresentadas circunstâncias nas quais os 
profissionais da contabilidade são ou podem ser solicitados a divulgar 
informações confidenciais ou nas quais essa divulgação pode ser apropriada: 
Categorias
Interesse Próprio
Influenciará de forma não apropriada 
o julgamento ou comportamento
Autorrevisão
Não avaliar apropriadamente por ter 
sido feito por ele mesmo (ou mesma 
equipe)
Defesa de 
interesse do 
cliente
Auditor defenderá o cliente de forma 
a comprometer sua objetividade
Familiaridade
Relacionamento longo ou próximo 
com o cliente
Intimidação
Pressões reais ou aparentes 
(indevidas) sobre o auditor
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(a) a divulgação é permitida por lei e autorizada pelo cliente ou 
empregador, por escrito; 
(b) a divulgação é exigida por lei; 
(c) há dever ou direito profissional de divulgação, quando não proibido por 
lei.” 
V – Errado. O caso do diretor é um impedimento, no entanto, atenção pois 
o fato de ter parente funcionário na entidade auditada por si só não coloca 
em risco a independência do auditor. Veja o que está previsto no item 128 
da NBC PA 290: 
“128. Quando um familiar imediato de membro da equipe de auditoria é: 
(a) conselheiro ou diretor do cliente de auditoria; 
(b) empregado em cargo que exerça influência significativa sobre a 
elaboração dos registros contábeis do cliente ou das demonstrações 
contábeis sobre as quais a firma emitirá relatório (...) as ameaças à 
independência somente podem ser reduzidas a um nível aceitável 
mediante retirada da pessoa da equipe de auditoria.” 
Gabarito 2: E / E 
 
3- (FCC / Auditor Fiscal Tributário Municipal SP / 2012) A 
independência do auditor externo da empresa Aquisição S.A. é comprometida 
pelas situações: 
I. A empresa Aquisição S.A. comprou a empresa Ágile S.A.. A firma de 
auditoria da adquirente é a mesma que realizou os trabalhos de due dilligence 
da empresa Aquisição S.A. e de consultoria tributária no ano da aquisição 
para a empresa Ágile. 
II. O diretor financeiro da empresa Ágile S.A é primo em segundo grau do 
diretor presidente da empresa Aquisição S.A. 
III. A firma de auditoria indica escritórios de advocacia para a empresa 
Aquisição S.A. em suas contingências tributárias. 
Afeta a independência do auditor externo o que consta em 
a) II, apenas. 
b) I, II e III. 
c) I, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) III, apenas. 
Resolução: 
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O examinador afirma que o item I corresponde a situações que afetam a 
independência do auditor independente, no entanto, não concordo com tal 
posicionamento. 
Vamos às explicações: 
ITEM I - Sobre o serviço de due dilligence, a NBC PA 290, item 210 afirma 
que podem criar ameaças de autorrevisão, no entanto, dependem de alguns 
fatores, entre eles: 
"- natureza do serviço; 
- se o serviço é prestado por membro da equipe de auditoria; 
- materialidade de qualquer assunto relacionado com as demonstrações 
contábeis do cliente". 
Com relação ao serviço de consultoria tributária, a NBC PA 290, item 188 
afirma que pode ser criada ameaça de autorrevisão em que a consultoria 
afetará assuntos a serem refletidos nas demonstrações contábeis, no 
entanto, dependem de alguns fatores, entre eles: 
“1) grau de subjetividade envolvido na avaliação do tratamento apropriado 
para a consultoria tributária nas demonstrações contábeis; 
2) até que ponto o resultado da consultoriatributária terá efeito relevante 
sobre as demonstrações contábeis; 
3) se a eficácia da consultoria tributária depende do tratamento contábil ou 
da apresentação nas demonstrações contábeis, e se há dúvida quando à 
adequação do tratamento contábil ou da apresentação segundo a estrutura 
de relatório financeiro aplicável(...)”. 
Por exemplo, a prestação de serviços de planejamento tributário e outros 
serviços de consultoria tributária quando a consultoria é claramente 
suportada pela autoridade fiscal ou outro precedente, por prática estabelecida 
ou com base em legislação fiscal que provavelmente prevaleça, geralmente 
não cria ameaça à independência. 
Ou seja, a independência do auditor independente só é afetada caso estes 
fatores ocorram e, mesmo que eles ocorram, existem salvaguardas 
aplicáveis. 
Sendo assim, o examinador peca ao afirmar que a prestações desses serviços 
afetam a independência do auditor (o correto seria afirmar que PODEM afetar, 
tendo em vista a complexidade das situações). Portanto, não temos concluir 
com o exposto no item se a independência do auditor ficou ou não 
comprometida. 
ITEM II - De acordo com o item 130 da NBC PA 290, temos que: 
"130. São criadas ameaças à independência quando um familiar próximo de 
membro da equipe de auditoria é: 
(a) conselheiro ou diretor do cliente de auditoria; 
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(b) empregado em cargo que exerça influência significativa sobre a 
elaboração dos registros contábeis do cliente ou das demonstrações contábeis 
sobre as quais a firma emitirá relatório de auditoria. 
A importância das ameaças depende de fatores como: 
- natureza do relacionamento entre o membro da equipe de auditoria e o 
familiar próximo; 
- cargo do familiar próximo; 
- papel do profissional na equipe de auditoria". 
Portanto, não se pode afirmar que o auditor teve a independência ameaçada, 
afinal o diretor da empresa auditada é parente próximo do diretor presidente 
e não, necessariamente, equipe de auditoria. 
ITEM III - Indicação de escritório de advocacia não gera influência na 
independência do auditor. 
Sendo assim, podemos concluir que nenhum item reflete uma situação 
compromete a independência do auditor. Portanto, a questão não possui 
alternativa correta e deveria ser anulada. 
No entanto, em provas de concursos, o "jogo de cintura" é bem-vindo. Os 
itens II e III são falsos, e não há alternativa com todos os itens incorretos, 
portanto, por eliminação, chegaríamos à alternativa C. 
Gabarito 3: C. 
 
4- (FCC / Analista Judiciário Contabilidade – TRT 6ª / 2012) 
Antonius, auditor externo da empresa Albatroz S.A. conseguiu um novo 
contrato para a sua firma, por meio do diretor financeiro da Albatroz, seu 
primo de segundo grau, que será o sócio responsável pela auditoria. Em 
relação ao código de ética dos auditores e as normas de independência, é 
correto afirmar que este trabalho 
a) deve ser recusado pelo auditor, pois fere as normas de independência da 
auditoria. 
b) pode ser efetuado, visto que as normas consideram falta de independência 
relacionamentos com grau de parentesco até primeiro grau. 
c) pode ser realizado, desde que o Antonius declare o parentesco com o 
diretor financeiro e declare formalmente por meio de carta sua 
independência. 
d) será considerado nulo, uma vez que fere aos princípios éticos e legais da 
profissão. 
e) não caracteriza falta de independência, desde que o órgão fiscalizador 
(CFC/CRC ) não o identifique. 
Resolução: 
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A norma atual (NBC PA 290) separa o relacionamento do auditor com 
familiares imediatos (conjugê e filho), familiares próximos (pai e parentes 
não integrantes da família imediata) e relacionamento próximo. Neste caso, 
estamos tratando de um caso de familiar próximo ocupando grau de 
importância da entidade auditada (diretor financeiro). 
Este caso é tratado no item 130 da norma citada, conforme transcrevo 
abaixo: 
“130. São criadas ameaças à independência quando um familiar próximo 
de membro da equipe de auditoria é: 
(a) conselheiro ou diretor do cliente de auditoria; 
(b) empregado em cargo que exerça influência significativa sobre a 
elaboração dos registros contábeis do cliente ou das demonstrações contábeis 
sobre as quais a firma emitirá relatório de auditoria.” 
A norma cita exemplos de salvaguardas para este caso, que são: 
 ”retirada da pessoa da equipe de auditoria; 
 definição das responsabilidades da equipe de auditoria de modo que 
o profissional não trate de assuntos que sejam responsabilidade do familiar 
próximo.” 
Gabarito 4: A. 
 
5- (FCC / Analista Judiciário-Contabilidade TRT 4ª / 2011) O 
auditor pode 
a) realizar auditoria em empresa na qual seu pai exerça cargo de diretor. 
b) trabalhar em empresa cliente, desde que decorridos 360 dias de seu 
desligamento da firma de auditoria. 
c) exercer julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria de 
demonstrações contábeis. 
d) executar trabalhos de auditoria, desde que tenha formação em 
contabilidade ou administração. 
e) ser responsabilizado pela não detecção de distorções, ainda que não sejam 
relevantes para as demonstrações contábeis como um todo. 
Resolução: 
Alternativa A – ERRADA. Ter um grau de parentesco com uma pessoa que 
ocupa um cargo na administração na entidade auditada compromete a 
independência do auditor. 
Alternativa B – ERRADA. Não é necessário aguardar 360 dias; 
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Alternativa C – CORRETA. O auditor não só pode como deve exercer 
julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria de demonstrações 
contábeis. 
Alternativa D – ERRADA. O auditor deve ser formado em contabilidade 
(contador) e possuir registro no CRC. 
Alternativa E – ERRADA. Se o auditor efetuar o seu trabalho com base nas 
normas e em nada errar, ele não é responsabilizado por não detectar 
distorções. Além do mais se a distorção é irrelevante (não relevante), não 
interfere na emissão de sua opinião. 
Gabarito 5: C. 
 
6- (FCC - ADP (DPE SP)/Contador/2010) Com relação à pessoa do 
auditor contábil externo, pode-se afirmar que: 
I. Deve ter formação em Contabilidade ou Administração e estar 
regularmente registrado nos órgãos fiscalizadores da profissão. 
II. Quando possuir parentes até terceiro grau, que ocupem cargo em 
empresa-cliente auditada, ficará impedido de atuar na empresa como auditor. 
III. O procedimento de segregação de funções permite que o processo seja 
desmembrado e realizado por mais de uma pessoa, mitigando o risco de 
ocorrência de fraudes ou erros. 
É correto o que se afirma APENAS em 
a) II e III. 
b) II. 
c) I. 
d) III. 
e) I e II. 
Resolução: 
Item I – Errado: Deve ter formação em Contabilidade ou Administração (...) 
Item II – Errado: O parente precisa ocupar cargo de gestão (diretor) ou em 
posição que influencia o registro contábil ou as demonstrações contábeis. 
Item III – Correto. Ao segregar as funções (entre quem faz algo e quem 
registra este algo feito nos registros/demonstrações contábeis), faz-se 
necessário um conluio para que a fraude aconteça, assim como o mesmo fato 
passam por 2 pessoas (ao invés de uma) o que diminui os erros. 
Gabarito 6: D 
 
 
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7- (FCC / Analista Judiciário TRT 24ª / 2006) Em relação às normas 
profissionais dos serviços de auditoria é correto afirmar: 
a) Serviços de auditoria interna prestados para uma empresa auditada por 
uma entidade de auditoria independente não caracterizam perda de 
independência. 
b) Recebimentode presentes ou brindes caracteriza perda de independência 
em qualquer situação, mesmo sendo de insignificante valor. 
c) Não caracteriza perda de independência a prestação, pela entidade de 
auditoria, de serviços relacionados com a resposta de solicitação de análise e 
conclusão sobre estruturação tributária elaborada pela administração da 
entidade auditada ou por terceiros por ela contratados. 
d) É necessário, para impedir a perda de objetividade, aplicar a rotação do 
pessoal de liderança da equipe de auditoria a intervalos menores ou iguais a 
três anos consecutivos e intervalo mínimo de cinco anos para retorno do 
pessoal de liderança à equipe, excluindo-se destas restrições as entidades de 
auditoria de pequeno porte. 
e) O estabelecimento de honorários contingenciais não produz conflito de 
interesse, não ocasionando, portanto, perda de independência. 
Resolução: 
A) Esta alternativa está incorreta ao afirmar que se o auditor independente 
realizar uma auditora interna não terá a perda de independência. A auditoria 
interna sofre influência na realização do seu trabalho (afinal, age de acordo 
com o direcionamento (objetivo) dado pela empresa), comprometendo a 
independência que o “auditor independente” dever ter. 
B) Esta alternativa está incorreta. Imagine se o auditor recebe uma caneta 
de brinde da empresa auditada... isso seria suficiente para influenciá-lo no 
seu trabalho? Claro que não. 
C) Alternativa CORRETA. Veja que as entidades de auditoria prestam, 
usualmente, outros serviços para as entidades auditadas, compatíveis com 
seu nível de conhecimento e capacitação. A NBC PA 02 trás, em seu item 72, 
a seguinte previsão: “Não constituem perda de independência os serviços 
prestados pela entidade de auditoria relacionados com a resposta de 
solicitação de análise e conclusão sobre estruturação tributária elaborada pela 
administração da entidade auditada ou por terceiros por ela contratados”. 
D) Incorreto. Segundo NBC PA 01 a rotação deve ser dada após 05 anos. 
E) Incorreto. Estabelecer honorários contingenciais induz o trabalho do 
auditor independente, fazendo que o mesmo não tenha resguardado sua 
independência. Além disso, este tipo de honorário não é permitido de acordo 
com a NBC PA 290, item 224 e 225. 
Gabarito 7: C 
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8- (FCC / Analista Judiciário TRT – Contabilidade / 2006) Em 
relação às normas profissionais dos serviços de auditoria é correto afirmar: 
a) Serviços de auditoria interna prestados para uma empresa auditada por 
uma entidade de auditoria independente não caracterizam perda de 
independência. 
b) Recebimento de presentes ou brindes caracteriza perda de independência 
em qualquer situação, mesmo sendo de insignificante valor. 
c) Não caracteriza perda de independência a prestação, pela entidade de 
auditoria, de serviços relacionados com a resposta de solicitação de análise e 
conclusão sobre estruturação tributária elaborada pela administração da 
entidade auditada ou por terceiros por ela contratados. 
d) É necessário, para impedir a perda de objetividade, aplicar a rotação do 
pessoal de liderança da equipe de auditoria a intervalos menores ou iguais a 
três anos consecutivos e intervalo mínimo de cinco anos para retorno do 
pessoal de liderança à equipe, excluindo-se destas restrições as entidades de 
auditoria de pequeno porte. 
e) O estabelecimento de honorários contingenciais não produz conflito de 
interesse, não ocasionando, portanto, perda de independência. 
Resolução: 
Mais uma questão questionando sobre a perda ou não de independência do 
auditor, diante de determinadas situações. Vamos analisar uma a uma. 
 A) Esta alternativa está incorreta ao afirmar que se o auditor independente 
realizar uma auditora interna não terá a perda de independência. A auditoria 
interna sofre influência na realização do seu trabalho (afinal, age de acordo 
com o direcionamento (objetivo) dado pela empresa), comprometendo a 
independência que o “auditor independente” dever ter. 
B) Esta alternativa está incorreta. Imagine se o auditor recebe uma caneta 
de brinde da empresa auditada... isso seria suficiente para influenciá-lo no 
seu trabalho? Claro que não. 
C) Alternativa CORRETA. Veja que as entidades de auditoria prestam, 
usualmente, outros serviços para as entidades auditadas, compatíveis com 
seu nível de conhecimento e capacitação. A NBC PA 02 trás, em seu item 72, 
a seguinte previsão: “Não constituem perda de independência os serviços 
prestados pela entidade de auditoria relacionados com a resposta de 
solicitação de análise e conclusão sobre estruturação tributária elaborada pela 
administração da entidade auditada ou por terceiros por ela contratados”. 
D) Incorreto. Segundo NBC PA 01 a rotação deve ser dada após 05 anos. 
E) Incorreto. Estabelecer honorários contingenciais induz o trabalho do 
auditor independente, fazendo que o mesmo não tenha resguardado sua 
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independência. Além disso, este tipo de honorário não é permitido de acordo 
com a NBC PA 290, item 224 e 225. 
Gabarito 8: C 
 
9- (FCC / Analista Ministerial - MPE PE / 2006) É regra e princípio, 
em relação à profissão do auditor independente, conforme as normas 
Brasileiras de Contabilidade: 
a) O auditor pode auditar seu próprio trabalho. 
b) O auditor pode exercer funções gerenciais na entidade auditada. 
c) O auditor pode promover interesses da entidade auditada. 
d) O fato de o membro da entidade de auditoria atuar como diretor da 
entidade auditada não caracteriza perda de independência, todavia é 
aconselhável a recusa da realização do trabalho. 
e) A rotação dos responsáveis técnicos pelos trabalhos na entidade auditada 
possibilita renovação da objetividade e do ceticismo do auditor. 
Resolução: 
1) Independência, segundo NBC TA 200, em seu item A16: 
“(...) A independência do auditor frente à entidade salvaguarda a 
capacidade do auditor de formar opinião de auditoria sem ser afetado 
por influências que poderiam comprometer essa opinião. A 
independência aprimora a capacidade do auditor de atuar com integridade, 
ser objetivo e manter postura de ceticismo profissional”. (grifos meu). 
2) Princípios fundamentais de ética profissional: 
(a) Integridade; 
(b) Objetividade; 
(c) Competência e zelo profissional; 
(d) Confidencialidade; e 
(e) Conduta profissional”. 
 
Agora, respondendo a questão: 
“a) O auditor pode auditar seu próprio trabalho” 
ERRADO. Como o auditor poderia auditar seu próprio trabalho? Veja que 
temos, neste caso, um conflito de interesse, prejudicando a imparcialidade e 
outros aspectos necessários para realização de um trabalho de auditoria 
independente. 
“b) O auditor pode exercer funções gerenciais na entidade auditada” 
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ERRADO. Se o auditor exercer função gerencial na empresa, ele 
compromete a sua independência ao realizar o trabalho de auditoria da 
mesma sociedade empresária. Novamente teríamos conflito de interesse o 
que prejudicaria sua independência. 
“c) O auditor pode promover interesses da entidade auditada” 
ERRADO. Não necessita de maiores comentários né? 
“d) O fato de o membro da entidade de auditoria atuar como diretor da 
entidade auditada não caracteriza perda de independência, todavia é 
aconselhável a recusa da realização do trabalho” 
ERRADO. Atuar como diretor da entidade auditada caracteriza a perda de 
independência por estar subordinado aos interesses da mesma. 
“e) A rotação dos responsáveis técnicos pelos trabalhos na entidade auditada 
possibilita renovação da objetividade e do ceticismodo auditor” 
CORRETO. Rotação de cargos é uma das formas de conseguir manter a 
independência do auditor, manter seu nível de qualidade e evitar que o tempo 
no cargo exercido faça com que o mesmo seja menos atencioso, cuidadoso e 
cético. 
Vejamos o item 25b da NBC PA 01: “requer o rodízio do sócio encarregado 
do trabalho e das pessoas responsáveis pela revisão do controle de qualidade 
do trabalho (...)”. 
Gabarito 9: E 
 
10- (FCC– Analista Judiciário – Contador TRF / 2011) É prática ética 
do auditor 
a) guardar sigilo das informações que obteve para realização da auditoria das 
demonstrações contábeis, dando divulgações dessas informações somente 
nas situações em que a lei ou as normas de auditoria permitam. 
b) auditar empresa na qual sua prima de segundo grau é diretora financeira 
e administrativa, desde que declare no relatório de auditoria a existência 
dessa parte relacionada. 
c) realizar auditoria de demonstrações contábeis de companhia aberta, desde 
que tenha no mínimo o registro no CRC, como contador. 
d) conduzir os trabalhos de auditoria de forma a não repetir os procedimentos 
aplicados no ano anterior, para contas nas quais não foram encontradas 
irregularidades, reduzindo assim o número de contas a serem auditadas. 
e) aviltar honorários com a justificativa de manutenção do cliente, do quadro 
de funcionários da firma e da sua estrutura administrativa. 
Resolução: 
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Alternativa A - Correto. De acordo com a NBC P1, o auditor deve manter o 
sigilo das informações obtidas ao longo do seu trabalho de auditoria, 
mantendo tal sigilo perante: 
a) entidade auditada; 
b) outros auditores; 
c) órgãos reguladores/fiscalizadores; 
d) demais terceiros. 
Isso é reafirmado no item 1.6.2 da NBC P1, ora transcrito: 
"1.6.2. O auditor deve respeitar e assegurar o sigilo relativamente às 
informações obtidas durante o seu trabalho na entidade auditada, não as 
divulgando, sob nenhuma circunstância, sem autorização expressa da 
entidade, salvo quando houver obrigação legal de fazê-lo". 
Portanto, este é o gabarito da questão. 
Alternativa B - Errado. O fato do auditor ter grau de parentesco com a 
diretora financeira/administrativa gera uma ameaça a sua independência, 
não sendo uma prática ética. É o que afirma o item 130 da NBC PA 290, ora 
transcrito: 
"130. São criadas ameaças à independência quando um familiar próximo de 
membro da equipe de auditoria é: 
(a) conselheiro ou diretor do cliente de auditoria; 
(b) empregado em cargo que exerça influência significativa sobre a 
elaboração dos registros contábeis do cliente ou das demonstrações contábeis 
sobre as quais a firma emitirá relatório de auditoria". 
Alternativa C - Errado. De acordo com a L6404/96, em seu art. 177, 
parágrafo 3, temos que: 
"§ 3o As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, 
ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão 
obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela 
registrados". 
Portanto, além do registro no CRC, o auditor deve ter registro no CVM para 
poder realizar o trabalho de auditoria nas companhias abertas. 
Alternativa D - Errado. Mesmo não tendo sido encontrada distorções 
relevantes (irregularidades) nas contas em um ano, no ano seguinte não é 
dispensada a aplicação de testes/procedimentos de auditoria, o que torna a 
alternativa errada. 
Alternativa E - Errado. De acordo com o artigo 8 da Res. CFC nº 803/96 
(Código de Ética Profissional do Contador - CEPC), temos que: 
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"Art. 8º É vedado ao Profissional da Contabilidade oferecer ou disputar 
serviços profissionais mediante aviltamento de honorários ou em 
concorrência desleal". 
Gabarito 10: A. 
 
11- (FCC / TRT 23 - AJAC / 2011) Está de acordo com o código de ética 
dos contadores o seguinte procedimento de um profissional de auditoria: 
a) renunciar às funções que exerce, logo que se positive falta de confiança 
por parte do cliente ou empregador, a quem deverá notificar com trinta dias 
de antecedência, tornando públicos os motivos da renúncia. 
b) guardar sigilo sobre o que souber em razão do exercício profissional lícito, 
inclusive no âmbito do serviço público, ressalvados os casos previstos em lei 
ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos 
Regionais de Contabilidade. 
c) anunciar, em qualquer modalidade ou veículo de comunicação, conteúdo 
que resulte na diminuição do colega, da Organização Contábil ou da classe, 
em detrimento aos demais, sendo sempre admitida a indicação de títulos, 
especializações, serviços oferecidos, trabalhos realizados e relação de 
clientes. 
d) valer-se de agenciador de serviços, mediante participação desse nos 
honorários a receber. 
e) renunciar à liberdade profissional quando houver quaisquer restrições ou 
imposições que possam prejudicar a eficácia e a correção de seu trabalho. 
Resolução: 
Vejamos o item 140.7-A da NBC TG 100: 
“140.7A O auditor independente, quando solicitado, por escrito e 
fundamentadamente, pelo Conselho Federal de Contabilidade e Conselhos 
Regionais de Contabilidade, deve exibir as informações obtidas durante o seu 
trabalho, incluindo a fase de pré-contratação dos serviços, a documentação, 
os papéis de trabalho e os relatórios.” 
Gabarito 11: B. 
 
12- (FCC / TCE AL / 2008) Para o exercício de sua atividade, o auditor 
deve ter acesso a todos os documentos, fatos e informações da entidade 
auditada. Em decorrência, o auditor deve manter sigilo em todas as situações, 
EXCETO na relação entre o auditor e 
a) a justiça. 
b) fornecedores da companhia. 
c) entidade controlada pela auditada. 
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d) os órgãos fiscalizadores da profissão.**** 
e) outros auditores. 
Resolução: 
De acordo com a NBC TG 100, item 140.7 e 140.7-A, temos que: 
“140.7 A seguir, são apresentadas circunstâncias nas quais os 
profissionais da contabilidade são ou podem ser solicitados a divulgar 
informações confidenciais ou nas quais essa divulgação pode ser apropriada: 
(a) a divulgação é permitida por lei e autorizada pelo cliente ou 
empregador, por escrito; 
(b) a divulgação é exigida por lei; 
(c) há dever ou direito profissional de divulgação, quando não proibido por 
lei. 
140.7A O auditor independente, quando solicitado, por escrito e 
fundamentadamente, pelo Conselho Federal de Contabilidade e Conselhos 
Regionais de Contabilidade, deve exibir as informações obtidas durante o seu 
trabalho, incluindo a fase de pré-contratação dos serviços, a documentação, 
os papéis de trabalho e os relatórios.” 
Sendo assim, o gabarito considerado pela banca como correto foi a 
alternativa A, no entanto, no meu ponto de vista essa questão é passível de 
anulação, tendo em vista que não é em “todas as situações” que o auditor 
deve manter o sigilo com os órgãos fiscalizadores, como exposto acima”, 
possuindo 2 alternativas como corretas: A e D. 
Gabarito 12: A* 
 
13- (FCC / AFRE-PB / 2006) O auditor, ao ser substituído no processo 
de auditoria, por outra firma de auditoria, em ano subseqüente, deve 
a) fornecer as informações necessárias para a realização da auditoria pelo 
novo auditor, independentemente de autorização da empresa auditada. 
b) fornecer as informações necessárias para a realização da auditoria pelo 
novo auditor, quando autorizado por escrito pela empresa auditada. 
c) informar à nova firma de auditoria os pontos apontados e permitir acesso 
aos papéis de trabalho, somente quando houver autorização judicial. 
d) fornecer todas as informações solicitadas pela novafirma de auditoria, 
mediante carta emitida pela mesma, se comprometendo a manter o mesmo 
nível de sigilo. 
e) fornecer todas as informações solicitadas pela nova empresa de auditoria 
somente quando autorizado pelo órgão fiscalizador, CVM, BACEN ou CRC. 
Resolução: 
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Alternativa A e D: Errado, deve ser autorizado por escrito pela empresa 
auditada. 
Alternativa C e E: Errado. Se a entidade auditada autorizar, por escrito, pode 
ser feito (não precisaria neste caso de decisão judicial). 
Gabarito 13: B. 
 
14- (FCC / Auditor Fiscal BA / 2004) As normas profissionais de auditor 
interno, aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade, estabelecem que 
ele deve respeitar o sigilo relativamente às informações obtidas durante o 
seu trabalho, não podendo divulgá-las a terceiros, sem autorização expressa 
da entidade de sua atuação. Depois de terminado o vínculo empregatício ou 
contratual, está nessas normas estabelecido que o dever de manter o sigilo 
a) permanece por dois anos. 
b) permanece por três anos. 
c) permanece por cinco anos. 
d) permanece por dez anos. 
e) continua. 
Resolução: 
Conforme item 140.6 da NBC PG 100, temos que: 
“140.6 A necessidade de cumprir o princípio do sigilo profissional 
permanece mesmo após o término das relações entre o profissional da 
contabilidade e seu cliente ou empregador.” 
Gabarito 14: E. 
 
 
 
Circunstâncias que 
podem exigir a 
divulgação de 
informações 
confidenciais:
a divulgação é permitida por lei e autorizada 
pelo cliente ou empregador, por escrito
a divulgação é exigida por lei
há dever ou direito profissional de 
divulgação, quando não proibido por lei
CFC ou CRC solicitar, por escrito e 
fundamentadamente
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1.2- Banca FGV 
15- (FGV / TCM SP / 2015) Uma determinada firma de auditoria iniciou 
os trabalhos em uma entidade, a partir de um contrato que prevê execução 
de auditoria por cinco anos. Um dos auditores, ao executar o trabalho de 
auditoria inicial nessa entidade, atestou argumentos apresentados pela 
empresa auditada de tal forma a indicar comprometimento da objetividade 
do seu trabalho. 
O posicionamento do auditor constitui ameaça à independência em 
decorrência de: 
a) autorrevisão do trabalho; 
b) defesa de interesse do cliente; 
c) familiaridade; 
d) intimidação profissional; 
e) interesse próprio. 
Resolução: 
Item 7-C da NBC PA 290: 
“c) ameaça de defesa de interesse do cliente é a ameaça de que o auditor 
promoverá ou defenderá a posição de seu cliente a ponto em que a sua 
objetividade fique comprometida” 
Gabarito 15: B 
 
16- (FGV / ISS Cuiabá / 2014) No caso de o trabalho de auditoria ser 
de interesse público e, portanto, exigido pelo Código de Ética Profissional do 
Contabilista e pelas normas profissionais do CFC, exige-se que o auditor seja 
independente da entidade sujeita à auditoria. Segundo a NBC TA 200, 
Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em 
Conformidade com Normas de Auditoria, a independência aprimora a 
capacidade do auditor de atuar com 
(A) confiabilidade. 
(B) confiança. 
(C) capacidade. 
(D) integridade. 
(E) imparcialidade. 
Resolução: Conforme item A16 da NBC TA 200, temos que: 
“A independência aprimora a capacidade do auditor de atuar com 
integridade, ser objetivo e manter postura de ceticismo profissional.” 
Gabarito 16: D 
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17- (FGV / AFRE-RJ / 2011) Em consonância com o Conselho Federal 
de Contabilidade, assinale a alternativa correta. 
c) No caso de trabalho de auditoria ser de interesse público e, portanto, 
exigido pelo Código de Ética Profissional do Contabilista e pelas normas 
profissionais do CFC, exige-se que o auditor seja independente da entidade 
sujeita a auditoria. O Código de Ética Profissional do Contabilista e as normas 
profissionais descrevem a independência como abrangendo postura mental 
independente e independência na aparência. A independência do auditor 
frente à entidade salvaguarda a capacidade do auditor de formar opinião de 
auditoria sem ser afetado por influências que poderiam comprometer essa 
opinião, conforme visto no item anterior. A independência aprimora a 
capacidade do auditor de atuar com integridade, ser objetivo e manter 
postura de ceticismo profissional. 
Resolução: 
Alternativa C - Correta. Trata-se da transcrição literal do item A16 da NBC 
TA 200, conforme cito abaixo: 
"A16. No caso de trabalho de auditoria ser de interesse público e, portanto, 
exigido pelo Código de Ética Profissional do Contabilista e pelas normas 
profissionais do CFC, se exige que o auditor seja independente da entidade 
sujeita a auditoria. O Código de Ética Profissional do Contabilista e as normas 
profissionais descrevem a independência como abrangendo postura mental 
independente e independência na aparência. A independência do auditor 
frente à entidade salvaguarda a capacidade do auditor de formar opinião de 
auditoria sem ser afetado por influências que poderiam comprometer essa 
opinião. A independência aprimora a capacidade do auditor de atuar com 
integridade, ser objetivo e manter postura de ceticismo profissional". 
Gabarito 17: Certo. 
 
1.3- Banca ESAF 
18- (ESAF / AFRFB / 2012) Pode-se afirmar que, para a aceitação do 
risco de um trabalho de auditoria externa, deve o auditor avaliar 
I. se os sócios e equipe são, ou podem razoavelmente tornar-se, 
suficientemente competentes para assumir o trabalho. 
II. qual a atitude dos colaboradores e dos grupos de colaboradores em 
relação ao ambiente de controle interno e seus pontos de vista sobre 
interpretações agressivas ou inadequadas de normas contábeis. 
III. se terá acesso aos especialistas necessários para a realização do 
trabalho. 
a) Todas estão corretas. 
b) Apenas I e II estão corretas. 
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c) Apenas II e III estão erradas. 
d) Somente a III está correta. 
e) Todas estão erradas. 
Resolução: 
Vejamos o item 26 da NBC PA 01 
“26. A firma deve estabelecer políticas e procedimentos para a aceitação e 
continuidade do relacionamento com clientes e de trabalhos específicos, 
projetados para fornecer à firma segurança razoável de que aceitará ou 
continuará esses relacionamentos e trabalhos, apenas nos casos em que a 
firma: 
(a) é competente para executar o trabalho e possui habilidades, incluindo 
tempo e recursos, para isso; 
(b) consegue cumprir as exigências éticas relevantes; e 
(c) considerou a integridade do cliente, e não tem informações que a levariam 
a concluir que o cliente não é íntegro.” 
Sendo assim, temos que: 
Item I - Correto. De acordo com o item 26(A) da NBC PA 01. 
Item II - Correto. De acordo com o item A19 da NBC PA 01: 
“informações sobre a postura dos principais proprietários, pessoal chave da 
administração e dos responsáveis pela governança do cliente, com relação a 
assuntos como interpretação agressiva de normas contábeis e o ambiente de 
controle interno”. 
Item III - Correto. De acordo com o item A18 da NBC PA01: “existem 
especialistas disponíveis, se necessário”. 
Gabarito 18: A. 
 
19- (ESAF / AFRFB / 2012) A empresa Betume S.A. é uma empresa de 
interesse público que vem sendo auditada pela empresa Justos Auditores 
Independentes, pelo mesmo sócio-principal há sete anos. Considerando a 
NBC PA 290, deve a firma de auditoria externa 
a) ser substituída por outra, não podendo retornar a fazer a auditoria da 
empresa no prazo de dez anos. 
b) fazer a substituição desse sócio-principal, podendo omesmo retornar a 
fazer trabalhos de auditoria nessa companhia somente após cinco anos. 
c) substituir toda a equipe de auditoria, podendo retornar aos trabalhos nessa 
companhia, decorridos no mínimo três anos. 
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d) trocar o sócio-principal e demais sócios-chave do trabalho, podendo 
retornar a fazer auditoria após decorrido o prazo de dois anos. 
e) comunicar ao cliente a manutenção do sócio-principal, ficando a cargo do 
órgão regulador a determinação ou não da substituição. 
Resolução: 
Veja que o enunciado cita a NBC PA 290, portanto, indo até elas encontramos 
que: 
“151. Em trabalhos de auditoria de entidade de interesse do público, o 
profissional não deve atuar como sócio chave da auditoria por mais de 
cinco anos. Depois desse período de cinco anos, a pessoa não deve ser 
membro da equipe de trabalho ou sócio chave da auditoria para o cliente 
pelo prazo de dois anos.” 
Gabarito 19: D. 
 
20- (ESAF / Analista CVM / 2010) Assinale a opção que indica uma ação 
capaz de eliminar a perda de independência da entidade de auditoria por 
interesse financeiro direto. 
a) Fazer constar nos relatórios produzidos o tipo de interesse financeiro, a 
extensão desse interesse. 
b) Encerrar o trabalho de auditoria ou transferi-lo a outra entidade. 
c) Alienar o interesse financeiro direto antes de a pessoa física tornar-se 
membro da equipe de auditoria. 
d) Alienar o interesse financeiro ou transferi-lo temporariamente até a 
conclusão dos trabalhos. 
e) Comunicar às entidades de supervisão e controle a existência desse 
interesse e aguardar pronunciamento. 
Resolução: 
Conforme item 112 da NBC PA 290 temos quei: 
“(...) a firma não deve ter esse interesse e, antes de se tornar membro da 
equipe de auditoria, qualquer pessoa que tenha tal interesse deve: 
(a) alienar o interesse; 
(b) alienar uma quantidade suficiente do interesse de modo que o 
interesse remanescente não seja mais relevante.” 
Gabarito 20: C. 
 
21- (ESAF / Analista CVM / 2010) Visando manter a qualidade e a 
credibilidade do seu trabalho, ao identificar ameaças que possam 
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comprometer a sua independência, o auditor deve tomar a seguinte 
providência: 
a) comunicar a direção da entidade auditada, para que sejam tomadas as 
providências necessárias à sua eliminação. 
b) aplicar as salvaguardas adequadas, para eliminar as ameaças ou reduzi-
las a um nível aceitável, documentando-as. 
c) propor aos responsáveis pela entidade de auditoria a supressão das 
ameaças mediante acordo entre as entidades. 
d) documentar as ameaças e comunicá-las aos órgãos de supervisão e 
controle do setor em que atua a entidade auditada. 
e) eliminar as ameaças mediante comunicação aos responsáveis pela 
governança da entidade auditada e fazer constar tais providências no seu 
parecer. 
Resolução: 
Quando existe qualquer ameaça que possa comprometer a independência do 
auditor, o mesmo deve aplicar salvaguardas (proteções) para eliminar ou 
reduzir elas a um nível aceitável e, claro, documenta-las. 
Ressalto que a comunicação das ameaças não reduz/elimina a ameaça em si, 
por isto as demais alternativas estão incorretas e o gabarito é a alternativa 
b. 
Gabarito 21: B. 
 
22- (ESAF / Analista Técnico SUSEP / 2010) Com relação à atividade 
profissional do auditor externo, pode-se afirmar que: 
I. o auditor externo, ao realizar a auditoria em entidade seguradora, pode ter 
nível de parentesco até segundo grau com os administradores e gestores da 
entidade auditada, desde que declare para a SUSEP, CVM e CFC, antes do 
início da auditoria, este vínculo. 
II. todo auditor externo, registrado no Conselho Federal de Contabilidade, 
que tenha registro no CNAI - Cadastro Nacional de Auditores Independentes, 
pode realizar auditoria em Seguradoras e Entidade de Previdência 
Complementar Aberta. 
III. para ser auditor responsável pelos trabalhos, exercendo a função de sócio 
de auditoria, o auditor deve ter formação em nível superior nos cursos de 
administração de empresas ou contabilidade. 
Assinale a opção correta, com relação às afirmativas acima. 
a) Somente a I e II são verdadeiras. 
b) Somente I e III são falsas. 
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c) Todas são verdadeiras. 
d) Somente II e III são falsas. 
e) Todas são falsas. 
Resolução: 
Item I – Errado. Parentesco com administrador da entidade auditada coloca 
em risco a independência do auditor, sendo que a mera comunicação não é 
uma salvaguarda adequada para reestabelecer a independência, conforme 
preceitua o item 127 da NBC PA 290. 
Item II – Errado. Para realizar auditoria em empresas seguradoras e 
entidades de previdência complementar aberta, além do CNAI, deve-se ter o 
registro na SUSEP. 
Item III – Errado. A formação do auditor deve ser sempre de contabilidade 
(contador), conforme preceitua a Resolução CFC 560/83, artigo 3. 
Gabarito 22: E. 
 
23- (ESAF / Auditor de Natal / 2008) A firma de auditoria Verificações 
Ltda. foi convidada, pela empresa Múltiplos S.A., para elaborar proposta de 
auditoria para suas demonstrações contábeis relativas ao ano de 2007. O 
auditor, nesse período, já havia efetuado a revisão das declarações de 
imposto de renda da empresa e consultoria, elaborando a avaliação dos ativos 
de uma empresa coligada, para que a mesma fosse incorporada pela empresa 
Múltiplos S.A. Deve o auditor, nessa situação, 
a) recusar o convite de auditoria por conflito nos trabalhos já executados e 
os a serem desempenhados. 
b) participar do processo elaborando proposta que evidencie os trabalhos já 
executados e os honorários cobrados. 
c) omitir os serviços de consultoria prestados, deixando que o cliente analise 
sua independência ou não para realização do trabalho. 
d) exigir os trabalhos como complemento das atividades já desempenhadas 
na empresa. 
e) aceitar o convite, com limitação de escopo, restringindo os trabalhos 
somente aos processos dos quais não tenha participado como consultor. 
Resolução: 
O fato de ter sido prestado o trabalho de consultoria tributária, isto poderá 
gerar ameaça à independência do auditor (tipo: autorrevisão) em que a 
consultoria afetará assuntos a serem refletidos nas demonstrações contábeis. 
Isto dependerá de alguns fatores, como o grau de subjetividade envolvido, o 
efeito da consultoria nas demonstrações contábeis, nível de experiência 
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tributária dos empregados do cliente, etc. Dito isto, vamos ao item 190 da 
NBC TA 290: 
“190. Quando a eficácia da consultoria tributária depende de um tratamento 
contábil ou uma apresentação específica nas demonstrações contábeis e: 
(a) a equipe de auditoria tem dúvida razoável sobre a adequação do 
tratamento contábil relacionado ou apresentação segundo a estrutura de 
relatório financeiro aplicável; 
(b) o resultado ou os efeitos da consultoria tributária terão efeito relevante 
sobre as demonstrações contábeis sobre as quais a firma emitirá relatório de 
auditoria. 
A ameaça de autorrevisão seria tão significativa que nenhuma salvaguarda 
poderia reduzir a ameaça a um nível aceitável. Consequentemente, uma 
firma não deve prestar essa consultoria tributária a um cliente de 
auditoria.” 
Gabarito 23: A. 
 
24- (ESAF / Auditor Fiscal da Receita Estadual CE / 2007) É fator 
determinante para a recusa de um trabalho de auditoria externa 
a) o auditor ser importante acionista da empresa auditada. 
b) o auditor ter conhecimento suficiente sobre o negócio da empresa. 
c) a possibilidade deo profissional contratado poder realizar o trabalho com 
imparcialidade. 
d) a necessidade de uso de especialistas para avaliação de áreas específicas. 
e) a existência de fraude ou erro nas demonstrações auditadas. 
Resolução: 
De acordo com a NBC PA 290, temos que: 
"102. Deter interesse financeiro em cliente de auditoria pode criar ameaça 
de interesse próprio. A existência e importância de qualquer ameaça criada 
depende: 
(a) da função da pessoa que detém o interesse financeiro; 
(b) se o interesse financeiro é direto ou indireto; e 
(c) da materialidade do interesse financeiro". 
"104. Se um membro da equipe de auditoria, um familiar imediato dessa 
pessoa, ou uma firma tiver interesse financeiro direto ou interesse financeiro 
indireto relevante no cliente de auditoria, a ameaça de interesse próprio 
criada seria tão significativa que nenhuma salvaguarda poderia reduzir a 
ameaça a um nível aceitável". 
Portanto, o fato do auditor ser um acionista importante gera conflito de 
interesse de tal forma que nenhuma ressalva seria possível de aplicar para 
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reduzir a ameaça a um nível aceitável. O auditor não teria independência 
suficiente para aceitar e realizar o seu trabalho de auditoria, devendo o 
mesmo recusá-lo. 
Gabarito 24: A. 
 
25- (ESAF / Analista de Finanças e Controle CGU / 2006) Em uma 
Auditoria Independente, a perda de independência pode-se dar pela 
ocorrência dos seguintes fatos, exceto: 
a) operações de créditos e garantias com a entidade auditada. 
b) relacionamentos comerciais com a entidade auditada. 
c) relacionamentos familiares e pessoais com a entidade auditada. 
d) atuação como administrador ou diretor de entidade auditada. 
e) recebimento dos honorários devidos pelos serviços de auditoria prestados 
à entidade auditada. 
Resolução: 
De acordo com a NBC PA 290, as alternativas "A, B, C, e D" podem gerar 
a perda de independência do auditor, conforme explicado abaixo: 
"121.Se a firma, um membro da equipe de auditoria ou seu familiar 
imediato, aceita empréstimo, ou garantia de empréstimo, de cliente de 
auditoria que não é banco ou instituição semelhante, a ameaça de interesse 
próprio criada seria tão significativa que nenhuma salvaguarda poderia 
reduzir a ameaça a um nível aceitável, a menos que o empréstimo ou a 
garantia seja irrelevante para: 
(a) a firma ou o membro da equipe de auditoria ou o familiar imediato, 
conforme o caso; 
(b) o cliente. 
"124. Relacionamento comercial próximo entre a firma, membro da 
equipe de auditoria ou familiar imediato dessa pessoa e cliente de auditoria 
ou sua administração decorrente de relacionamento comercial ou interesse 
financeiro comum pode criar ameaças de interesse próprio e de 
intimidação". 
"127. Relacionamentos familiares e pessoais entre membro da equipe de 
auditoria e conselheiro ou diretor ou certos empregados (dependendo de sua 
função) do cliente de auditoria podem criar ameaças de interesse próprio, 
familiaridade ou intimidação. A existência e a importância de quaisquer 
ameaças dependem de diversos fatores, incluindo as responsabilidades 
individuais na equipe de auditoria, a função do familiar ou outra pessoa no 
cliente e a proximidade do relacionamento". 
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Sendo assim, o recebimento de honorários decorrente de serviços de 
auditorias prestados a entidade é um procedimento normal, o que torna a 
alternativa "E" o gabarito da questão. 
Gabarito 25: E 
 
26- (ESAF / AFRFB / 2003) É evidência de independência do auditor 
externo: 
a) parentesco com administrador, acionistas ou sócios da empresa auditada. 
b) participação direta ou indireta como sócio ou acionista da empresa 
auditada. 
c) ser representante comercial da empresa auditada sem vínculo 
empregatício. 
d) ter sido empregado há mais de três anos da empresa auditada. 
e) fixar honorários condicionados ao tipo de parecer a ser emitido. 
Resolução: 
Alternativa "A" - Errado. De acordo com a NBC PA 290, item 130, ter 
parentesco com o administrador (conselheiro ou diretor) causa ameaça à 
independência. 
"130. São criadas ameaças à independência quando um familiar próximo de 
membro da equipe de auditoria é: 
(a) conselheiro ou diretor do cliente de auditoria; 
(b) empregado em cargo que exerça influência significativa sobre a 
elaboração dos registros contábeis do cliente ou das demonstrações 
contábeis sobre as quais a firma emitirá relatório de auditoria. 
Alternativa "B" - Errado. O auditor não pode ser sócio da empresa tendo 
em vista que isso iria gerar um conflito de interesse próprio, o que 
comprometeria a sua independência no trabalho como auditor. 
Alternativa "C" - Errado. Embora como representante o auditor não possua 
o vínculo empregatício, o mesmo continuará sofrendo influência da empresa 
no desenvolvimento de seu trabalho como auditor, o que compromete a 
independência necessária para o cargo. 
Alternativa "D" - Certo. O fato de o auditor ter sido empregado da empresa 
auditada não influencia sua independência, tendo em vista que a empresa 
auditada não tem mais influência sobre o auditor. 
Alternativa "E" - Errado. A NBC PA 290, em seu item 224, classifica esse 
honorário condicionado como honorário contingente. 
"224. Honorários contingentes são honorários calculados sobre uma base pré-
determinada relacionada com o resultado de transação ou o resultado dos 
serviços prestados pela firma". 
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Já o item 225 trás a previsão de recusa para este tipo de honorário: 
"(...) firma não deve firmar qualquer acordo de honorários desse tipo". 
Gabarito 26: D. 
 
27- (ESAF / Analista Técnico SUSEP / 2010) Com relação à atividade 
profissional do auditor externo, pode-se afirmar que: 
I. o auditor externo, ao realizar a auditoria em entidade seguradora, pode ter 
nível de parentesco até segundo grau com os administradores e gestores da 
entidade auditada, desde que declare para a SUSEP, CVM e CFC, antes do 
início da auditoria, este vínculo. 
II. todo auditor externo, registrado no Conselho Federal de Contabilidade, 
que tenha registro no CNAI - Cadastro Nacional de Auditores Independentes, 
pode realizar auditoria em Seguradoras e Entidade de Previdência 
Complementar Aberta. 
III. para ser auditor responsável pelos trabalhos, exercendo a função de sócio 
de auditoria, o auditor deve ter formação em nível superior nos cursos de 
administração de empresas ou contabilidade. 
Assinale a opção correta, com relação às afirmativas acima. 
a) Somente a I e II são verdadeiras. 
b) Somente I e III são falsas. 
c) Todas são verdadeiras. 
d) Somente II e III são falsas. 
e) Todas são falsas. 
Resolução: 
Item I – Errado. Parentesco com administrador da entidade auditada coloca 
em risco a independência do auditor, sendo que a mera comunicação não é 
uma salvaguarda adequada para reestabelecer a independência, conforme 
preceitua o item 127 da NBC PA 290. 
Item II – Errado. Para realizar auditoria em empresas seguradoras e 
entidades de previdência complementar aberta, além do CNAI, deve-se ter o 
registro na SUSEP. 
Item III – Errado. A formação do auditor deve ser sempre de contabilidade 
(contador), conforme preceitua a Resolução CFC 560/83, artigo 3. 
Gabarito 27: E. 
 
28- (ESAF / Analista de Finanças e Controle CGU / 2006) Em uma 
Auditoria Independente, a perda de independência pode-se dar pela 
ocorrência dos seguintes fatos, exceto: 
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a) operações de créditos e garantias com a entidade auditada.

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