Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CASO CONCRETO Nº 013 Solicitante: Prof. ELOI RODRIGUES BARRETO PETHECHUST Aluno: Jean Eduardo Lima Questão objetiva 1: (Promotor de Justiça/MPE/MT ? UFMT/2014) Analise as assertivas considerando os preceitos constantes no Código Civil sobre o Direito de Família. I ? São parentes em linha reta, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra. II ? São parentes em linha colateral ou transversal as pessoas que estão umas para com as outras na relação de ascendentes e descendentes. III ? Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade. IV ? Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável. V ? O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro. Estão corretas as assertivas (A) I e III, apenas. (B) II e IV, apenas. (C) III e V, apenas. (D) III, IV e V, apenas. (E) I, II e V, apenas. Questão objetiva 2: (DPE/TO ? CESPE/2013) Com base no que dispõe o Código Civil sobre as relações de parentesco, assinale a opção correta. (A) O parentesco por afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável. (B) O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consanguinidade ou da afinidade. (C) Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade. (D) O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos colaterais do cônjuge ou companheiro, até o quarto grau. (E) Consideram-se parentes em linha reta as pessoas que estejam umas para com as outras na relação de ascendência, descendência e colateralidade. Questão objetiva 3: (MP/DFT 27.º) Acerca das relações de parentesco e da filiação, assinale a alternativa correta. (A) O novo Código Civil manteve o prazo prescricional de cinco anos para o filho impugnar o reconhecimento de filiação e pleitear a alteração do registro de seu nascimento. (B) As relações de parentesco subdividem-se em parentesco por consanguinidade e por afinidade, ou seja, são parentes as pessoas que descendem umas das outras, ou de progenitor comum, bem como aquelas ligadas por afinidade. (C) Parentesco em linha colateral, decorre da descendência de um só tronco comum, sem que exista relação de ascendência e descendência entre os parentes. No parentesco colateral não há limitação do parentesco, conta-se o grau pelo número de gerações existentes entre os dois parentes. (D) O vínculo jurídico de afinidade associa-se apenas ao casamento, não sendo gerado pelo companheirismo. Assim, os parentes de um companheiro não mantêm vínculo de afinidade com o outro companheiro, e da mesma forma os parentes de um companheiro não são afins do outro companheiro. (E) A adoção, mesmo do maior de dezoito anos, será sempre consumada através de sentença constitutiva, obtida através de processo judicial e com intervenção do Ministério Público. Questão subjetiva: Cláudio foi casado com Silvana durante doze anos, mas estão separados desde janeiro do corrente ano. Na hipótese do art. 1.597, II, Cláudio se nega a reconhecer um filho de sua ex-mulher. Há alguma providência que pode ser adotada por Silvana? Com relação aos filhos nascidos na constância do matrimônio, ocorre uma ficção legal, na qual a paternidade é presumida. Isto advém da sistemática do Código Civil, que dispõe no art.1.597: Art.1.597. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos: I – nascidos 180 (cento e oitenta) dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência conjugal; II – nascidos nos 300 (trezentos) dias subseqüentes à dissolução da sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e anulação do casamento; Entretanto, cabe destacar que a presunção da paternidade, nos casos acima elencados, é relativa ou juris tantum, pois a prova contrária é limitada, porém, em relação a terceiros é absoluta, pois ninguém pode contestar a filiação de alguém, visto ser a ação para esse fim privativa do pai (CC, art. 1.601). Firma o Código a presunção de que é pai aquele que o casamento demonstra; assim, presume a lei que o filho de mulher casada foi gerado por seu marido. Pai, até prova em contrário por ele próprio, produzida, é o marido. Os filhos havidos fora dos períodos legais não são atingidos pela presunção firmada pelo art.1.597. A presunção de paternidade não é juris et de jure ou absoluta, mas juris tantum ou relativa, no que concerne ao pai, que pode elidi-la, provando o contrário. Essa ação negatória de paternidade é de ordem pessoal, sendo privativa do marido, pois só ele tem legitimatio ad causam para propô-la (CC, art. 1.601, caput) a qualquer tempo; mas se, porventura, falecer na pendência da lide, a seus herdeiros será lícito continuá-la (CC, art. 1.601, parágrafo único). Contudo, o marido não pode contestar a paternidade ao seu alvedrio; terá de mover ação judicial, provando uma das circunstâncias taxativamente enumeradas em lei (CC, arts. 1.599, 1.600, 1.602 e 1.597, V, in fine) De tal forma será necessário impetração de ação para reconhecimento de paternidade.
Compartilhar