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RELATORIO DE PRATICAS PEDAGOGICA 1 ANO

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5
	 
Homem Pedro
José Zeca Tangawiz
Lúcia Magido
Rachide Carlitos
Sadia Mario
Zito Momade
Relatorio de Praticas Pedagicas Gerais
Curso de Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitações em Gestão de Laboratórios
 Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
	Março de 2021	
Homem Pedro
José Zeca Tangawiz
Lúcia Iagido
Rachide Carlitos
Sádia Mário
Zito Momade
 
Relatório de Praticas Pedagógicas Gerais
 (
Trabalho de caracter avaliativo a ser aprsentada no Departamento de ciencias de Educaçao 
e Psicologia na cadeira de PPEB
, 1
º Ano/EaD.
)
 
 dr: 
 
 Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2021
Dedicatória
Dedicamos este trabalho aos nossos conjugês, nossos irmãos, nossas esposas, nossos filhos, em fim todos os nossos familiares, colegas do curso e de outros cursos, a Direcçao da Escola Primária do 1e 2º grau de Matuto, à todos docentes da UR que directa ou indirectamente que nos apoiaram para a realização deste trabalho académico, em particular o dr. Chande que incansavelmente nos forneceu conhecimentos e esforço para a realização deste trabalho de campo.
Agradecimentos
De um modo geral, agradecemos à todos que directa ou indirectamente contribuíram para que este trabalho fosse produzido dentro do tempo marcado. Por esta razão, vão os nossos e especiais agradecimentos ao docente da cadeira de PPG pela orientação metodológica e científica.
Resumo
O presente relatório, resulta de trabalho de investigação realizado na Escola Primária do 2º grau de Matuto, que se baseou na observação da escola nos seus diversos sectores de actividades. Elas são actividades muito importantes que servem para a recolha sistemática de dados a partir do funcionamento dos órgãos de Direcção credíveis da instituição.
No decorrer deste trabalho, foram identificadas palavras - chaves como: Práticas Pedagógicas, relatório, escola, área/sector, documentos, professores e alunos respectivamente.
Índice
Introducao	9
DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS	10
Conceitualização das Práticas Pedagógicas	10
Importância do relatório das práticas pedagógicas	10
Importância das práticas pedagógicas	11
Objectivos das PPEB	12
Objectivos Geral das praticas pedagógicas	12
Específicos	12
Objectivos do trabalho.	13
Metodologia de trabalho	13
DECURSO DAS TUTORIAS	13
Actividades desenvolvidas ao longo das PPEB	14
CAPITULO II	15
Etapas das Praticas Pedagógicas na sala de aula	15
Pré-observação	15
Observação	16
Relatório	16
1.1.	Essência das práticas pedagógicas	16
1.2.	Técnica e instrumento de recolha de dados	17
CAPITULO III	17
Historial da Ep1/2 de Milipone	17
Distribuição Espacial	18
Descrição geral da escola primária completa de Machoca	18
As condições Físicas da Escola	18
Localização	18
Descrição da área organizacional	19
Documentos normativos	19
Plano Geral e Programa de Actividades anual	19
Regulamento	19
Regulamento interno da escola	20
Estatuto Geral do Funcionário e Agente do Estado	20
O Currículo Local	20
Plano Curricular do Ensino Básico	20
Estatuto do Professor	21
Circulares	21
Livro de Turma	21
Estrutura orgânica da Escola	22
A direcção da escola	22
Funções do director da escola	22
Estrutura Pedagógica.	23
Funções do director adjunto pedagógico	23
Formas de avaliação.	23
Função do Director de turma	24
Descrição da área pedagógica	24
Plano de estudo da escola	24
Efectivo escolar	24
Horário do funcionamento da escola	25
Actividades extra curriculares	26
Organização das salas de aulas	26
Funções dos Delegados de Disciplina e Classe	26
Descrição da Área Administrativa	27
Funções do administrativo e ou chefe da secretaria	27
1.1.1.	Número de pessoal não – docente	28
Relacionamento da escola com outras instituições	28
Plano de estudo de classes, ciclos e grupos de disciplinas	28
Estrutura e organização das aulas	29
Plano de aula	29
Principais tipos de planos usados pela instituição	29
Principais passos usados na planificação de actividades	30
Organização da turma	30
Caracteristicas fisicas da sala de aula	31
Caracterização dos professores	31
O papel do professor na atenção	31
O papel do professor no desenvolvimento da cooperação	32
Relacionamento professor-aluno na sala	34
Experiências adquiridas no decurso das PPs	35
ASPECTOS POSITIVOS	35
Dificuldades	35
Recomendações e propostas	36
Conclusão	38
Referencia bibliográfica	39
Introducao 
O presente relatório visa abordar as actividades desenvolvidas nas PPs. 
A realização das PPs permite aos estudantes adquirirem conhecimentos sólidos para o aprendizado, melhorar as actividades de docência no PEA, adquirir métodos, técnicas, meios e recursos apropriados para aplicar dentro ou fora da sala de aula, facilitando assim a boa percepção da matéria dada pelo mesmo praticante.
O relatório obedece a seguinte estrutura: para além da introdução apresenta dois capítulos sendo o primeiro que aborda sobre a descrição das práticas pedagógicas e o segundo que fala sobre os aspectos gerais da escola integrada, isto é, onde decorreu a observação, para além da conclusão, apêndices e anexos.
CAPITULO I
1. DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
1.1. Conceitualização das Práticas Pedagógicas
De acordo com a proposta do regulamento académico da UP (2012:4)  praticas pedagógicas são actividades curriculares articuladoras da prática e da teoria, que possibilitam o contacto experimental em situações psico-pedagógicos e didácticas concretas, e que contribuem para preparar de forma gradual o estudante para a vida profissional.
Assim, a concepção voltada para a reflexão sobre a prática e na prática, promove uma série de mudanças no perfil do profissional da educação inserido em sala de aula que poderia através da reflexão e do pensamento crítico, identificar a actual situação de sua prática como docente, identificando o saber que está sendo construído verificando assim, sua legitimidade, sua validez enquanto ato que proporciona conhecimentos significativos para os educandos envolvidos.
Destaca-se então, a importância da construção de uma prática reflexiva que possibilite a reformulação de conceitos, a contestação de conhecimentos e que favoreça a participação crítica do educador, bem como uma posição activa do educando, desmistificando a concepção de que o professor é um mero transmissor, renovando sua identidade enquanto profissional. E estas mudanças de fato só serão possíveis, se houver explícito neste ato a reflexão crítica da própria prática.
Para uma melhor compreensão, optou-se por inicialmente salientar conceitos de prática pedagógica, visando um esclarecimento amplo do presente trabalho que, trata da prática pedagógica do professor crítico - reflexivo. É pertinente então conhecer de fato o que seria a prática pedagógica, para mais adiante se discutir acerca da concepção de prática crítico - reflexiva do professor.
1.2. Importância do relatório das práticas pedagógicas
A importância das práticas pedagógicas é conhecer quais os documentos que são usados nas escolas, a estrutura máxima duma escola, ambiente escolar, a relação entre professores e alunos, professores entre si e com os demais funcionários.
1.3. Importância das práticas pedagógicas
Possibilitam-nos a vivência do meio escolar em contacto com os alunos. Desenvolvem actividades do PEA, pesquisa o desenvolvimento de competências de saber ensinar, aprender, conviver profissionalmente assim como desenvolver capacidades de análise e contribuição crítica e criadora par um melhor ensino de qualidade.
 As práticas pedagógicas são importantes porque é a partir delas que o estudante adquire experiências através de contacto directo com os professores, a direcção da escola, cria a capacidade de o estuante se desenvolver os seus pontos de vista no PEA, na convivênciacom os colegas, assim como em qualquer convivência escolar. Ainda criam a capacidade do estudante diferenciar a estrutura da própria escola, certas condições precárias e não precárias.
Não tendo recebido aulas teóricas durante o semestre, constituiu um facto muito negativo que impossibilitou a não aquisição de conhecimento mais desenvolvidos sobre as práticas pedagógicas.
Mesmo assim com ajuda do guião das proteicas apenas fui capaz de identificar as ideias inerentes ao processo de observação que iria efectuar na escola.
Para LIBANEO (1990:177), «aula é a situação didáctica no qual se põem os objectivos, conhecimentos, problemas, desafio com fins instrutivos e formativos, que incidem a criança e jovem a aprender».
Nesta fase, descreve se aquilo que se constatou durante a preparação e o decorrer das aulas, que é o ponto mais importante das PPEB, que permite observar no terreno o desenvolvimento do PEA. 
No decorrer das PPs foram assistidas duas aulas de diferentes docentes, classes e modalidades de ensino dos professores Virgilio Jose Machel e Pinto Cipriano . O primeiro professor deu aulas de português 7ª classe do regime monolingue no qual explicava o objectivo principal de cada aula, o que contribuía para que os alunos tivessem interesse pela aula, maior criatividade por parte do professor na identificação dos termos de exemplificação dos conteúdos programados. Os únicos meios que o professor dispunha eram o quadro preto e giz que era bem usado. Enquanto o segundo professor deu a Matemática 6ª classe do regime monolingue, no qual a aula foi bem mediada e o professor estava devidamente preparado em material didáctico e domínio eficiente dos conteúdos e da turma.
O espaço disponível nas duas salas de aula era tão enorme por se tratar que as turmas eram compostas por poucos alunos, o que permitiu a livre circulação dos professores. Um dos outros problemas constatados foi a má gestão do tempo destinado para cada aula, 45 minutos para os dois professores assistidos.
1.4. Objectivos das PPs
Objectivos Geral das praticas pedagógicas
Segundo MARCONI e LAKATOS (2001: 102) os objectivos gerais estão ligados a uma visão global e abrangente.
· Conhecer os dados informativos de uma escola, avaliando sobre o seu funcionamento no seio de toda actividade educacional.
· Conhecer a instituição escolar e a comunidade envolvente;
· Desenvolver capacidades de análise crítica e criativa, para uma melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem;
Específicos
· Relacionar as diferentes áreas de serviço dentro de uma escola;
· Descrever dados informativos em regime do funcionamento escolar;
· Identificar os documentos constantes numa escola e no sector Pedagógico;
· Descrever a utilidade de tais documentos e o funcionamento dos mesmos.
· Participar na dinâmica da escola ou da sala de aula;
· Auxiliar o docente do ensino primário na produção e uso do material didáctico.
1.5. Objectivos do trabalho.
As aulas de observação directa (naturalista) iniciaram Na segunda quinzena de Outubro de 2017, tendo como objectivo principais:
· Observar o aspecto físico da escola.
· Recolher informação sobre o seu funcionamento.
1.6. Metodologia de trabalho
Para a recolha de informações da escola 1 os estudantes utilizaram os seguintes métodos:
· Entrevista direccionada aos membros da direcção da escola com vista para melhor se informar sobre o funcionamento da escola, situação relativa a material escolar e documentação relativamente existente.
· Recolha de informações através de inquérito, contacto directo com membro da direcção e diálogo.
Observação direita que permitiu a discrição de todo meio ambiente circunscrito a escola os materiais existente nos diversos gabinetes e estudo documental foi feita em conjunto, sendo a elaboração do relatório grupo.
· Consulta e investigação nas várias obras relacionadas com o tema.
2. DECURSO DAS TUTORIAS
As aulas da cadeira funcionaram num clima de interacção entre o docente e estudante. Deste modo, a participação dos estudantes nas aulas é de extrema importância pois muitos dos temas propostos para a discussão foram abordados com base nas perspectivas e experiências dos estudantes da cadeira. Muitas aulas serviram principalmente para que os estudantes tomem um contacto mais directo com as novas sugestões metodológicas para o ensino da matemática, por exemplo, realizando actividades que poderão propor aos seus futuros alunos numa situação de sala de aula e reflectindo sobre os desafios didácticos postos aos professores e aos alunos quando envolvidas na realidade dessas actividades.
Perante as sessões desenvolvidas na cadeira de Práticas Pedagógicas do Ensino Básico , abordamos sobre as competências básicas do módulo, objectivos, estratégias de avaliação, plano analítico e finalizamos com a simulação de duas aulas dadas pelos estudantes.
2.1. Actividades desenvolvidas ao longo das PPs
No decorrer das PPs, foram desenvolvidas as diversas actividades, como:
· Observação da escola;
· Entrevista aos funcionários, sobretudo o Director da escola;
· Leccionação da disciplina específica do curso;
CAPITULO II
1. Etapas das Praticas Pedagógicas na sala de aula
A preparação das PP, consiste ou são as aulas teóricas ministradas na UR, onde os estudantes sob orientação do docente discutem e reflectem sobre a observação das aulas e ou tudo o que decorre nas PPEB.
As PP, sendo uma actividade que integra a formação dos professores, tende a conciliar a teoria e a prática. 
Pré-observação 
A pré observação é baseada principalmente pelos aspectos que se verificam antes e depois da entrada no recinto das escolas integradas em que se destina a realização das PP, sendo assim, podem se verificar aspectos como a constituição da escola, neste caso o número de salas de aulas, latrinas, e mais outros aspectos que referem o visual da própria escola.
Antes do início do trabalho de campo das Práticas Pedagógicas, primeiro foram breves considerações sobre a cadeira feitas pelo Docente da mesma, no entanto forneceu algumas informações para tomar em conta no processo da observação. Tendo seguido, o contacto direito com a direcção da escola para o fornecimento de dados. 
1.1. Observação
 De acordo com NERICE (1989:58) “os objectivos gerais referem – se aos objectivos mais amplos e com vista a se efectivar após um período mais ao menos longo”. 
Conceito de observação no contexto escolar 
 Segundo ALARCAO e TAVARES (1987:103) apud Dias at all (2008:62) afirmam que no contexto escolar “a observação é o conjunto de actividades a obter dados e informações sobre o que se passa no PEA, com a finalidade de, mais tarde proceder uma análise de processo de uma e outra das variáveis em foco”.
 Segundo Dicionário Universal da Língua Portuguesa, (p.627) “Escola é um estabelecimento de educação público ou privado, no qual o ensino geral ou especializado é ministrado de forma colectiva e segundo uma planificação sistematizada, onde os alunos, professores, o pessoal auxiliar, são intervenientes indispensáveis”. 
1.2. Relatório 
Na perspectiva de LAKATOS & MARCONI; (2004:107) relatório “ é uma narração oral ou escrito geralmente minucioso e organizada, quer de acontecimento vistos ou ouvidos quer de actividades profissionais referentes a uma determinada tarefa”.
Segundo DIAS, at all (2008:123), relatório de PPs “resulta de um trabalho científico destinado a pesquisa de determinadas questões pedagógicas relacionadas com a prática pedagógica escolar, sobretudo com o ensino de uma determinada disciplina na escola moçambicana.”. 
Na óptica de GIL (1994) práticas pedagógicas destinam-se aos professores há situações reais a conceito de Processo de Ensino e Aprendizagem, e que permite na integração de conhecimentos teóricos e práticos, sendo assim uma actividade inicial dos planos de formação de professores na Universidade Pedagógica.
1.3. Essência das práticas pedagógicas
 As práticas pedagógicas são consideradas como um componente do processo de formação psico-pedagógica e didáctica para o estudante na fase de iniciação. Estas,podem ser entendidas como uma actividade curricular no plano de formação dos professores, universitários, particularmente na universidade pedagógica. Tem como maior desafio a formação profissionais para mudança futura do comportamento em professores de missão muito exigente.
1.4. Técnica e instrumento de recolha de dados
 Para que fosse possível realização deste trabalho baseamos na observação directa, entrevistas através de fichas de questionário e consulta de algumas fontes bibliográficas, recolha de dados.
 Portanto a entrevista consiste num contacto entre o investigador e o investigado durante a qual há formulação de perguntas sobre um determinado assunto que lhe interessa conhecer.
 Segundo LAKATOS e MARCONI apud IVALA et all (2007:32), a observação uma técnica de colecta de dados para conseguir informações e utilizam sentidos na obtenção de determinados aspectos das realidades”. 
 A técnica que constituiu na recolha de dados para o presente relatório foi a técnica de questionário e observação. Nesta ordem de ideias a técnica de questionário foi dirigida ao sector pedagógico onde se obtém dado o funcionamento do sector pedagógico da Ep1/2 de Machoca. A técnica de observação utilizou-se na observação do ambiente físico da escola do mesmo nome. 
 Questionário é uma técnica de recolha de informações em que as questões são colocadas por escrito possibilitado à obtenção rápida dos resultados (PESTANA e PASCOA, 2002:102). 
 De acordo com ALARCÃO e TAVARES (1987:103) apud DIAS et all (2008:102), observação é o conjunto de actividades destinadas a obter dados e informações sobre o que se passa no PEA com a finalidade de mais tarde proceder a uma análise do processo
CAPITULO III
1. Historial da EP1/2 de Matuto
 Segundo LIBÂNEO, “a escola é um lugar colectivo do trabalho ou instituição de formação e educação do Homem, num sentido amplo”. 
A actual EP1/2 foi fundada em 1982 e começou a funcionar um ano mais tarde da sua fundação, isto e em 1983, onde no âmbito da sua inauguração ganhou estatuto de EP1/2 ate ao momento e funciona como uma escola independente
Na altura da sua fundação, a escola leccionava a 1ª a 5ª classe com 400 alunos de ambos sexos, o ano a seguir foi introduzida a 6ª e 7ª classe. A escola é do tipo 2 com um efectivo de 1300 alunos sendo 800 homens e 500 mulheres, divididos por dois turnos com 7 turmas assistidos por 10 professores, sendo 7 homens e 3 mulheres.
2. Distribuição Espacial
2.1. Descrição geral da escola primária completa de Machoca
As condições Físicas da Escola 
Segundo fonte oral Prof. CIPRIANO etall (2014,17 de Setembro), no âmbito da fundação da Frelimo, a 25 de Setembro de 1962, inicia uma nova fase de longa resistência do povo moçambicano a dominação colonial portuguesa.
A EP1/2 de Machoca, é uma escola urbana encontra se em estado bom de conservação, possui um espaço enorme para actividades extra curriculares, em sua volta existem árvores frondosas e sombrias.5
Os edifícios escolares são de construção convencional sendo, esta formada por 9 salas de aulas para 11 turmas sendo 5 para 1º turno e 6 para o 2º turno.
2.2. Localização
 Localiza-se na província de Cabo Delgado, no Distrito de Namuno, no posto administrativo de Machoca, a 42 km da vila sede do distrito.
Outros pontos de referência, a escola esta situada entre Phome e Mutela delimitando-se através da estrada que vai em direcção a Papai. Já para no que me refiro aos pontos geográficos compreende de seguinte maneira: 
Limites 
Este: limita- se de aldeia de Phome
Oeste: limita-se aldeia de Mucheremele
Norte: limita-se bairro de mutela, e 
Sul: limita-se com Papai
 Descrição da área organizacional 
 Segundo LIBANEO, (1994:24) “A pedagogia é um campo de conhecimentos que investiga a natureza da educação numa determinada sociedade…”.
 No que diz respeito a área organizacional, a EP1/2 de Machoca tem o seu plano geral e sectorial, tem um regulamento interno da escola, Diploma Ministerial que fala do Regulamento de avaliação do Ensino primário.
2.3. Documentos normativos
Das observações feitas nesta escola, constatei que ela possui alguns documentos normativos tais como: EGFAE; RGEB/RGESG; RIE; PCEB; OTEO; Plano Geral e Programa de Actividades anual; Estatuto do professor; Instruções e despachos ministeriais; Livros de turmas; Mapas estatísticos; Circulares, Programas de ensino; C L. 
2.4. Plano Geral e Programa de Actividades anual
 O Plano Geral e programa de actividades anuais da escola, é um documento elaborado pela Direcção da escola onde são previstas todas as actividades que a instituição pretende levar a cabo ao longo do ano lectivos, a sua implementação tem sido de um ano em caso o algo sobrepor realizar a actividade passa para o ano seguinte. Elas são planificadas durante as reuniões que tem marcado entre os membros da escola e os pais encarregados de educação dos alunos. O plano elaborado apresenta o prazo, os objectivos a atingir, executor e o responsável.
2.5. Regulamento
 Regulamento é um documento de carácter normativo que norteia o funcionamento das escolas e o processo de avaliação que se realiza ao longo do desenvolvimento do PEA. 
2.6. Regulamento interno da escola 
 O regulamento interno é um documento que estabelece a ordem, disciplina e responsabilidade dos alunos e professores, plagiam as normas fundamentais que devem ser cumpridas por toda comunidade escolar a fim de garantir um bom funcionamento da mesma, os objectivos a alcançar, depois da sua elaboração este submete-se ao Conselho de Escola para a sua apreciação e aprovação.
2.7. Estatuto Geral do Funcionário e Agente do Estado
 O estatuto geral do funcionário e Agente do estado é uma máquina ao serviço do estado e dos funcionários do estado moçambicano, este contem direitos, deveres e obrigações dos funcionários que são regidos em decretos, leis regulamentos, despachos e outras de ordem legal.
 Estatuto geral do estado significa regulamento especial porque se rege um estado, associação, organização da empresa, etc. Nesta ordem se define o estatuto do professor como um conjunto de regulamentos especiais porque o professor se rege, sendo funcionário do estado. (AMARAL apud BASTOS 1999:107).
Segundo aos professores entrevistados sobre o documento acima supracitado, têm lido para se recordar e guiar-se com o seu serviço evitando pisar em cima das leis, normas e princípios que regem no referido documento.
2.8. O Currículo Local
 É um documento das inovações do Ensino Básico que tem como principal objectivo formar os cidadãos capazes de contribuir para a melhoria da sua vida, da vida da sua família, da sua comunidade e do seu país tendo em conta as necessidades e potencialidades locais, com vista ao combate à vulnerabilidade. 
A escola acima referenciada tem usado o currículo local de modo que venha atrair aos familiares e a comunidade em geral
2.9. Plano Curricular do Ensino Básico
 O PCEB- constitui um pilar do currículo do Ensino Básico em Moçambique, apresentando as linhas gerais que sustentam o novo currículo, assim como as perspectivas do Ensino Básico no país. 
2.10. Estatuto do Professor
 É um documento normativo aplicado aos professores, estão nele inserido todos os princípios orientadores, carreira docente, deveres e direitos, responsabilidade disciplinar, regime e condições de trabalho, faltas e licenças. Estão estruturados em capítulos seguidos dos seus artigos. 
2.11. Circulares
 Passam por esta escola vários documentos normativos provenientes do MEC e outros ministérios velando pelo bom funcionamento, dentre estes destacam-se as circulares que são documentos oficiais provenientes de órgãos hierarquicamente superiores reportando assuntos que o seu conhecimento e cumprimento e de carácter obrigatório. Estas são enumeradas, datadas, assinadas e carimbadas. 
2.12. Livro de Turma
Tem como finalidade o registo do sumário, presenças dos professores e dos alunos e esta constituída por 155 páginasdevidamente enumeradas. Nestes são registados os dados dos alunos colhidos em 03/03, as faltas dos alunos, presenças, número de lições, e sumários das aulas dadas diariamente para um melhor controlo por parte do professor, registam-se também o aproveitamento pedagógico dos alunos.
Ainda o livro de turma contem espaços para
· O termo de abertura,
· Lista dos alunos depois de 3 de Marco
· Nomes dos encarregados de educação e dos alunos
· Disciplinas e notas finais,
· Mapas de faltas dos alunos
· Sumario semanal
· Horário das aulas por disciplinas,
· Lista dos professores,
· Estatística dos alunos.
2.13. Estrutura orgânica da Escola 
A escola tem por missão desenvolver de forma global e equilibrar o aluno nos aspectos intelectuais, socioeducativo, psicomotor e cultural com vista a sua integração na comunidade (BRITO, 1994:9).
Internamente a escola está estruturada da seguinte maneira:
· Conselho da escola;
· Direcção da escola;
· Conselho Pedagógico;
· Assembleia Geral da escola;
· Conselho do internado.
2.14. A direcção da escola
 A direcção da escola é um órgão deliberativo cujo objectivo é planificar, coordenar, dirigir e desenvolver actividades escolares. Este órgão é convocado e presidido pelo director da escola sempre que for necessário.
2.15. Funções do director da escola
 É um professor nomeado pelo director provincial de educação e este tem várias competências entre elas são:
· Dirigir, coordenar a escola e representa – lá no plano interno e externo da escola;
· Cumprir e fazer cumprir as leis;
· Orientar e controlar o processo das matrículas;
· Aprovar os horários, a distribuição do serviço docente e planificação geral das turmas e outros.
· Informar regularmente, através de relatórios;
· Garantir a implementação das estratégias e das metodologias superiormente definidas para a área de educação, visando a eficácia e a rentabilidade do processo de ensino e aprendizagem a nível da escola;
· Sancionar o aproveitamento da escola e tomar medidas pertinentes para o seu melhoramento;
· Dirigir a assembleia da escola, dos professores e do colectivo da direcção;
· Assistir as reuniões do sector pedagógico e orientar as suas secções sempre que julgar oportuno;
· Assistir e analisar regularmente as aulas dos seus professores e tomar medidas correctivas;
· Responsabilizar se pelo funcionamento correcto de todos órgãos consultivos e executivos;
2.16. Estrutura Pedagógica.
A presente escola possue uma extruturacão na área pedagógica que e composta por.
· Director adjunto pedagógico,
· Cordenadores de ciclos
· Delegados de classe
· Directores de turma
· Professores
· Chefes de turmas alunos.
Segundo COSTA (1991 ː15) "descrever, compreender e explicar os factores e as condições que os contextos mais diversificados e considerados os vários domínios de desenvolvimento do educando, favorecem e promovem o sucesso pedagógico e por outro lado, em conhecer os objectivos do professor, as suas intenções e propostos, a fim de interpretar e compreender o significado da sua actividade."
2.17. Funções do director adjunto pedagógico
O director adjunto pedagógico, responde pela área pedagógica, vela pela boa colaboração entre os professores e os alunos, pela boa conservação dos documentos dos alunos, processos, e outros. Participa na elaboração dos júris 
2.18. Formas de avaliação.
Na óptica de NÉRICI (1985:449) "relaciona avaliação com a verificação de aprendizagem pois, para ele, a avaliação é o processo de atribuir valores ou notas aos resultados obtidos na verificação da aprendizagem". 
Tendo em conta o regulamento das avaliações do ensino básico, os professores realizam avaliações de acordo com a carga horária de cada disciplina, as avaliações são acessíveis, isto e, vão de acordo com os conteúdos leccionados pelos professores e elas tem a função de recolher dados sobre o processo de ensino e aprendizagem.
Para além dos testes escritos, os professores avaliam os cadernos dos alunos assim como a participação, isto mostra que a avaliação é continua e ocorre em todas aulas, 
2.19. Função do Director de turma
 O Director de Turma Transmitir e fazer aplicar as orientações e decisões das estruturas superiores na turma;
· Velar pela aplicação do regulamento guião coordenador e aos encarregados de educação da situação do aproveitamento e comportamento dos alunos;
· Preencher mensalmente a caderneta de cada aluno da sua turma;
· Louvar os alunos da turma, no caso do aproveitamento e comportamento exemplar e critica-los se necessário;
3. Descrição da área pedagógica 
3.1. Plano de estudo da escola 
 Segundo o Director da escola os ciclos correspondem a unidades de aprendizagem, tendo como o principal objectivo, desenvolver habilidades e competências especiais para cada ciclo. Ao nível primário os Ciclos se divide em três, sendo da 1a, e 7a classes correspondente ao 1o, 2º e 3º ciclo.
3.2. Efectivo escolar
 A escola Primaria do 1º e 2º grau de Machoca para o presente ano lectivo de 2019, respeitando o mapa em anexo, matriculou um universo de 1300 alunos de ambos sexos de 1ª à 7a classe dos quais 800 são do sexo masculino e 500 do sexo feminino, distribuídos em 2 turnos, que funciona em um Curso Diurno. Portanto, este efectivo é assistido por 10 professores, sendo 3 do sexo feminino e 7 do sexo masculino. 
 Tabela 1 : Número de alunos por classe sexo e turmas 
	Total de turmas por classe 
	Total de alunos de ambos Sexo
	Número de alunos por sexo 
	
	
	Homem 
	Mulher 
	1ªa 5ª classe 
	5
	1000
	600
	400
	 6ª e 7a classe 
	2
	300
	200
	100
	 Total
	7
	 1300 
	 800 
	 500 
Fonte: Direcção da escola
Tabela 2: Efectivo de docentes por sexo
	H
	M
	HM
	7
	3
	10
Fonte: Direcção da escola Organização e Gestão Escolar 
Tabela 3: Número de professores
	3º ciclo/ Disciplinas
	Nº de professores
	Português, Educação Musical, Ciências Sociais, Educação
	1
	Matemática, Inglês
	1
	Ciências Naturais, Educação Visual, Ofícios, Educação Física
	1
	Total 
	3
Fonte: Direcção da escola
NB: as turmas de Ep1 leccionadas por sete Professores.
3.3. Horário do funcionamento da escola
Como pressuposto para a elaboração do horário, este deve estabelecer ao plano de estudo estabelecido para cada um dos ciclos, integrando actividades curriculares e extra – curriculares.
Cada tempo lectivo deve ter 45 minutos havendo entre elas intervalos de 5 minutos. Existência de docentes para as diferentes classes e disciplinas, para a sua posterior distribuição por carga horária, tanto do professor assim como das turmas e nos diferentes ciclos e disciplinas.
Esta escola abre suas portas às 6h15 e fecha às 17h40, nos dias úteis 2ª as 6ª feira. Em caso de extrema necessidade, abre, as suas portas aos sábados, as 7h00 para actividades extracurriculares. Para as aulas no 1° turno iniciam às 7h00 e termina as 12h10 antecedida do Içar da Bandeira da República e do Hino Nacional logo as 6h30 e é obrigatório a presença de todos os alunos e professores do 1° turno da manhã, 2° turno das 12h30 as 17h40.
3.4. Actividades extra curriculares
 Actividades extra curricular são actividades que abrangem a área cultural, desportiva para ocupar os alunos nos tempos livres, visando desenvolver capacidades e competências para as relações humanas. Elas são sistematizadas e constam no regulamento interno e no plano anual conforme a realidade desta escola e sua localização. Algumas das actividades extra curricular que a escola realiza são as actividades culturais, as actividades recreativas, a produção escolar, limpeza geral do recinto escolar, visitas de estudo e visitas aos hospitais, empresas, fábricas e jardins. 
A escola acima supracitada tem realizado as actividades extra-curriculares de forma continua durante o percurso do ano, nomeadamente: as actividades culturais, as actividades recreativas, a produção escolar, limpeza geral do recinto escolar, visitas de estudo, visitas das convicções religiosas existentes na comunidade e visitas aos hospitais.3.5. Organização das salas de aulas
 Segundo CANDIDA (1989:9),” A organização de uma sala de aula deve possuir carteiras para todos alunos organizadas em fila, distanciadas a meio metro”. As turmas devem estar de acordo com as ideias compostas por 30 a 40 alunos para permitir a boa assimilação e acompanhamento na leccionação.
Já para o que nos reflecte a escola em descrição não é o encontrado, quer dizer, as turmas estão acima do normal oscilando a um número de 60 a 80 alunos 
3.6. Funções dos Delegados de Disciplina e Classe
São competências do delegado de disciplina e os coordenadores do ciclo:
· Elaborar o plano de disciplina;
· Coordenar a elaboração das dosificados dos programas de ensino, uma semana antes do início de cada trimestre;
· Apresentar ao Director adjunto pedagógico a situar a pedagogia do grupo de disciplina;
· Controlar a elaboração e realização dos mini testes e teste;
· Coordenar a elaboração de textos de apoio e outro material didáctico;
· Promover círculos de interesse em conformidade com as unidades temáticas dos programas de ensino;
· Tomar medidas visando a melhoria de qualidade de ensino na sua disciplina;
· Avaliar anualmente o desempenho dos professores do seu grupo;
· Registar em cada acta a agenda e conclusões de cada reunião do grupo;
· Arquivar a cópia na pasta da disciplina e enviar a ordinal a direcção pedagógica num prazo de 48 horas;
· Elaborar horário escolar em colaboração com professores
A escola funciona com dois turnos sendo diurno e nocturno, ainda o diurno sob divide se em dois períodos: manha e tarde.
3.7. Descrição da Área Administrativa 
 A área administrativa é uma área de direcção de uma escola com tarefa de administrar e gerir a força de trabalho, administração e finanças. Ela é responsável pelo estudo de documentos da secretaria, cada professor tem uma pasta individual onde consta toda a documentação que lhe identifica: bilhete de identidade; certificado de habilitações literárias e profissionais; auto – biografia; testamento.
Os processos individuais dos alunos estão organizados em classes e turmas. Nestes processos constam: boletim de matrículas; informações do aproveitamento pedagógico; declaração e/ou certificado de classe anterior. 
 Nesta área me forneceram informações que a escola tem um auxiliar técnico que vela assuntos de limpeza dos gabinetes, possui um muito escolar e ainda, está em estudo de ser uma orgânica para questões de fundo e salários dos funcionários.
3.8. Funções do administrativo e ou chefe da secretaria
De acordo o R.I.E, no seu artigo 9, compete ao chefe da secretaria:
· Dirigir e controlar o serviço da secretaria;
· Fazer o acompanhamento ao Director da Escola em todos actos administrativos assessorar;
· Proceder o pagamento de salário e outros serviços aos professores e demais funcionários da Escola;
· Distribuir e zelar pelo cumprimento de tarefas do pessoal;
· Velar a conservação e uso dos bens patrimoniais;
· Garantir actualização permanente do inventário dos bens móveis e imóveis da escola;
· Apresentar ao Director da escola dados sistematizados sobre o funcionamento da secretaria;
· Aplicar correctamente de acordo com as normas vigentes dos fundos alocados a instituição e outras receitas;
· Apresentar e fixar balancetes trimestralmente do movimento orçamental para o conhecimento dos professores e trabalhadores da escola;
· Equipar paulatinamente em bens materiais a escola em particular a sala dos professores e a biblioteca. 
3.9. Número de pessoal não – docente 
 A escola conta com uma funcionária no seu quadro geral e sem formação psicopedagógica, não existindo deste modo voluntários e não existem aqui funcionários com idades inferiores a 20 anos.
3.10. Relacionamento da escola com outras instituições 
 Segundo o nosso entrevistado, ele afirma que a escola não tem relacionamento com nenhuma instituição privada. De salientar que quanto ao relacionamento entre professores é muito forte com maior destaque em equipa de classe. Assim como a relação entre os alunos é de forma harmoniosa, visto que estes relacionam-se de bom modo.
3.11. Plano de estudo de classes, ciclos e grupos de disciplinas
Para um bom sucesso dos trabalhos, os grupos de classes, ciclos e disciplinas orientam-se com os seguintes documentos:
· Programas de ensino;
· Regulamento de avaliação;
· Plano curricular do ensino básico (PCEB);
· Dosificação dos programas de ensino.
Os encontros ou conselhos pedagógicos são realizados em três fases por ano, isto é, em cada trimestre realiza-se um, com agenda analise geral das dificuldades encontradas na área de planificação de aulas, vida da Escola e verificação do cumprimento das actividades pedagógicas.
3.12. Estrutura e organização das aulas
Alfredo R. Radeliffe - Brown apud REVIÈRE (1995: 55), a estrutura é a disposição ordenada das partes ou elementos que compõem um todo… Assim, pode-se considerar estrutura de uma aula, como sendo a ordenação ou organização sequenciada de todos os momentos que constituem uma aula, de acordo com a sua duração de tempo.
3.13. Plano de aula
PILLETI (1991: 72), “a planificação de uma aula é a previsão sequenciada de tudo o que vai ser desenvolvido em um dia lectivo. É a especificação dos componentes esperados pelos alunos e dos meios, conteúdos, procedimentos e recursos que serão utilizados para a sua realização”.
Segundo LIBÂNEO (1994 : 241), “O plano de aula é um detalhadamente do plano de ensino. As unidades e subunidades que foram previstas em linhas gerais são agora especificadas e sistematizadas e sistematizadas para uma situação didáctica real”.
A elaboração de um plano de aula é uma tarefa indispensável que deverá resultar num documento escrito que não só servirá para orientar as acções do professor, mas também para facilitar constantes revisões melhoramento de dia para dia ou ano para ano.
3.14. Principais tipos de planos usados pela instituição 
A escola primária do1ºe 2º grau de Machoca para efectivação das actividades planificadas, usa entre vários planos, os seguintes׃
 
a) Plano curricular do ensino básico;
b) Plano de desenvolvimento da escola;
c) Plano anual;
d) Plano trimestral;
e) Plano mensal;
f) Plano quinzenal;
g) Plano semanal e
h) Plano diário.
3.15. Principais passos usados na planificação de actividades
Para planificar actividades, a escola usa os seguintes passos׃
a) Ordem das actividades
b) Actividades a serem executadas
c) Objectivos a serem alcançados
d) Estratégias ou caminhos
e) Executores ou responsáveis das actividades
f) Beneficiários
g) Duração ou período em que as actividades irão durar e
h) Orçamento
3.16. Critérios de indicação de actores de planificação de actividades da instituição
 A escola primária e completa de Machoca, usa os seguintes critérios na planificação das actividades׃
 a)Em grupo.
 b)Individual.
3.17. Organização da turma
A turma observada durante o processo das PPEB, era composta por 72 alunos de ambos os sexos, sendo a maior parte deles do sexo masculino em relação ao sexo Feminino.
Em termos da organização da turma, existe algo que tanto impressiona os que lá vão pela Primeira vez assistir aula que é a separação dos homens assim com as mulheres, onde se destacam duas aulas (direita e esquerda), onde a ala esquerda é a parte de mulheres e a direita faz parte dos homens.
3.17. Características físicas da sala de aula
Para PILLETTI (2006 : 244), “ A organização física da sala de aula deve favorecer a utilização dos métodos mais adequados para o ensino. Para a utilização das técnicas tradicionais desenvolvidas na base da ‘Saliva e giz’ o que se requer é que o professor possa ver todos os seus os alunos possam ver o professor e o quadro preto”.
As salas de aulas apresentam condições favoráveis para o desenvolvimento do PEA, visto que, estão apetrechadas de carteiras e pinturas das paredes com cores brancas e de preto em boas condições; os quadros pretos apresentam na sua maioria boas condições de conservação e suficientes para uma boa leccionação. A cobertura é boa e eficienteporque mesmo no tempo chuvoso, eles não apanham molha.
Quanto a iluminação, a Escola tem iluminação do sistema painel; as janelas estão vidradas e em óptimas condições, portas com fechaduras e pintadas a cor de vinho.
3.18. Caracterização dos professores
A caracterização de um indivíduo, requer considerar vários critérios, neste caso quanto a formação académica do professor envolvido na observação e assistência felizmente é docente de N4, com o privilégio de ser formado no IFEP de Montepuez e tendo antes da sua formação psico-pedagógico, concluído o nível médio na Escola Secundária 15 de Outubro de Montepuez.
A maior parte dos docentes possuem idades compreendidas entre 22 a 40 anos e com poucos anos de carreira profissional. Esta pode considerar-se uma boa percentagem, considerando assim um número de jovens em relação aos docentes idosos ou seja envios de reforma, verificam-se em números bastante mente baixo.
3.19. O papel do professor na atenção
Muitas vezes o professor se mostra tão preocupado em ensinar que não têm paciência suficiente para esperar que as crianças aprendam. Dificilmente aguardam as respostas dos educandos, e perdem a oportunidade de acompanhar a estrutura de raciocínio espontânea de seus alunos. 
Com a concepção das respostas “certas” e sem o incentivo para pesquisa pessoal o estudante acaba por ter sua actividade dirigida e canalizada, podendo até dizer moldada pelo método de ensino tradicional. 
Actividades abertas, diversificadas, isto é, actividades que possam ser abordadas por diferentes níveis de compreensão e de desempenho dos alunos e em que não se destaquem os que sabem mais ou os que sabem menos, pois tudo o que essas actividades propõem pode ser disposto, segundo as possibilidades e interesses dos alunos que optaram por desenvolvê-las. 
Debates, pesquisas, registos escritos e falados, observação, vivências são processo pedagógicos indicados para realizar essas actividades, alem, evidentemente, dos conteúdos das disciplinas.
Neste sentido Pérez (2002) apud Freitas (2007:25) salienta que:
‘‘É preciso que um professor seja um mediador não somente do conhecimento, mas também da compreensão de si próprio, de seus pontos fracos e seus pontos fortes, que seja mais um orientador do que um transmissor de conhecimentos, que ajude este aluno a integrar-se ao grupo e assim facilitar-lhe a sua integração à sociedade.’’ Nesta perspectiva, o professor deve possuir competência para dar atenção as necessidades dos seus alunos. 
Sendo os professores uns peritos no que fazem, portanto a ajuda mútua entre docentes é uma estratégia fundamental para se dar resposta a diversidade, porque nós não sabemos tudo, aprendemos com os outros.
3.20. O papel do professor no desenvolvimento da cooperação
Segundo NERICI (1985:234) o professor orienta a Formação dos grupos, e pode variar de 2 a 5 alunos, e aconselhável que os grupos se forme por si, segundo a preferência e amizades devendo haver, porem intervenção discreta nessas formações com o professor notar forte heterogeneidade ou propósitos de alguns explorarem o trabalho dos outros. Cada grupo poderá ter um coordenador e um reactor mas não devem ser permanente, e sim escolhidos para cada tarefa ou estudo.
Os grupos podem formar se de quadro modos:
· Por imposição do professor 
· Por sugestão do professor 
· Por livre iniciativa dos alunos,
· Por orientação do sócio grama
O professor ao formar grupos deve ter em mente os seguintes aspectos:
· Que é sempre bom em um grupo haver um ou dois alunos mais inteligentes e com disposição de ajudar os menos favorecidos.
Os alunos mais difíceis, como os mais agitados, passivos ou preguiçosos, deveriam ser repartidos pelos diversos grupos, a fim de irem recebendo, continuamente estímulos recuperadores. 
Piaget ainda reforça que o aprender não se reduz à memorização, mas sim ao raciocínio lógico, compreensão e reflexão. Diferentemente de Vygotsky, Piaget coloca que o aprendizado é individual. Será construído na cabeça do sujeito a partir das estruturas mentais que ele possui. 
Segundo VYGOTSKY (1989. p.  97) ‘‘ Voltando a relação professor - aluno, Piaget a coloca baseada na cooperação de ambos. Assim, será através do debate e discussão entre iguais que o processo do desenvolvimento cognitivo se dará; e o professor assumindo o papel apenas de instigador e provocador, mantendo o clima de cooperação’'. 
As consequências serão à descentralização, à socialização, à construção de um conhecimento racional e dinâmico dos alunos. O seu papel é de grande responsabilidade e o processo educativo exige uma profunda reflexão
Segundo SHERRY (1998), o professor passa a se ver como um orientador - que apresenta modelos, faz mediações, explica, redirecciona o foco e oferece opções - e como um co-aprendiz que colabora com outros professores e profissionais.
 A maioria dos professores ou instrutores que utilizam actividades de ensino mediadas pelo computador prefere assumir o papel de moderador ou facilitador da interacção em vez do papel do especialista que despeja conhecimento no aluno SHERRY, (1998). 
3.21. Relacionamento professor - aluno na sala
Segundo LIBÂNEO (1994 : 249), “ É preciso ressaltar dois aspectos da interacção professor-aluno no trabalho docente: o aspecto cognoscitivo (que diz respeito a formação da comunicação dos conteúdos escolares e as tarefas indicadas aos alunos), o aspecto sócio emocional (que diz respeito a relação pessoais entre professor - aluno e as normas disciplinar indispensáveis de trabalho docente) ”.
Demonstrando-se aqui aquilo que MWAMWENDA (2016 : 256), refere: “Os professores raramente reconhecem a sua culpabilidade pelos problemas disciplinares da Escola. A culpa e usualmente colocada nos alunos e nos seus pais “que as criaram de forma própria”. Contudo os professores podem levar a que as crianças se comportem mal pela forma como interagem com elas na Escola, e as particularidades na sala de aulas”.
Nos aspectos de conduta negativa dos alunos, destacam-se a questão de renitência, em caso de professor tomar atenção aos que fazem barulho, portanto, o indisciplinado; outros chegavam atrasados as aulas, não havendo justificativo para tal.
Em certos casos os alunos apresentavam-se bem trajados, participavam nas aulas principalmente quando encontrava-se uma ligação entre o que estivessem a estudar com que observa a realidade e sabiam colocar-se no lugar do aluno, constituindo por isso alguns aspectos de conduta positiva.
4. Experiências adquiridas no decurso das PPs
Durante o decurso das P.P. adquirir várias experiências, das quais destaco:
A interacção com os colegas da UP, permitiu que desenvolvesse o espírito de colaboração em equipa;
No contacto com os intervenientes ao nível da instituição (Direcção da Escola, professores, alunos e outros trabalhadores) permitiu uma verdadeira interacção no grupo, o que fez com que o praticante se sentisse num ambiente onde poderia realizar as actividades com maior segurança e autoconfiança, criando deste modo hábito de colaboração e espírito de vivência no meio escolar. Deste contacto, permitiu por sua vez que a interacção com os alunos também decorresse da melhor forma;
Assistência da aula do professor, permitiu ao assistente avaliar o seu trabalho a partir do desempenho do mesmo. No meu caso, a assistência da aula foi feita uma só vez, conforme o docente da cadeira.
5. ASPECTOS POSITIVOS
É de louvar a forma como são recebidos os estudantes que realizam o seu trabalho de campo nesta instituição.
A realização das PPs constituiu só em si um aspecto positivo pois, permitiu aos estudantes combinarem a teoria e a prática e garantir um contacto experimental com situações psico-pedagógicas e didácticas concretas que ajudaram a ter uma ideia mais concreta sobre a realidade. 
6. Dificuldades
A EP1/2 de Matuto, assim como outras escolas do distrito em geral, apresenta mínimas condições de trabalho para professores e alunos, apesar de haver certas condições que não facilitam as actividades dos intervenientes no processo, nomeadamente:
· Faltade material didáctico e informativo para o aperfeiçoamento do conhecimento e pesquisa;
· A Direcção da Escola dentro das suas possibilidades, deve criar condições para a construção de um campo de futebol 11;
7. Recomendações e propostas
É fundamental que o docente das PPs, esclareçam as Direcções das Escolas integradas acerca dos reais objectivos das actividades realizadas pelos estudantes, com intuito de não serem vistos como uma ameaça aos funcionários da escola, mas sim para uma melhor colaboração no desenvolvimento das actividades do PEA.
8. Conclusão
As práticas pedagógicas gerais constituem um instrumento pelo qual a sua essência visa estabelecer a relação teoria - prática do PEA, concretamente na formação de professores. Netas fase o praticante procura situar o estudante na procura das definições da escola em todos os sues componentes indispensáveis da escola.
Escola é um espaço onde os educadores e educandos trabalham sob uma coordenação e relação interpessoal de valores sociais.
Assim ao conjunto dessas organizações cria aquilo que se chama de administração escolar que é o aproveitamento racional, isto é, aproveitamento consciente com vista o alcance dos objectivos preconizados passando necessariamente, pela organização e planeamento dos recursos humanos e matérias, visando ao aperfeiçoamento das pessoas que integram a escola.
9. Referência bibliográfica 
DIAS, Hildiza Norberto et all, Manual de práticas pedagógicas, editora educar, 2008. 
GIL, A. Carlos. Como elaborar um projecto de pesquisa; 3ª edição, São Paulo, 1994. LAKATOS, E. Maria. MARCONI, M. de Andrade. Metodologia de trabalho científico, 
 Procedimentos básicos; São Paulo; Atlas; 2007.	
LIBANEO, Carlos José, Didáctica, Editora Cortês S. Paulo, 1994.
MEC, Regulamento Geral do Ensino Básico, Moçambique; s/d. Maputo, 2008.
NERICI, Imedio G. Didáctica: Uma introdução. 2a ed. Editora Atlas. São Paulo, 1989.
SANTOS, J. Almeida. Metodologia Cientifica; 6ª edição; São Paulo, editora futura; 1998.
Fonte oral: Dinis P. Maneno, Director adjunto pedagógico da EP 1/2 de Chimuili.

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