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Resumo de parasito

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Resumo de parasito 
Ascaridíase, Ascaridose, Ascariose ou Ascaridiose (doença)
Ascaris lumbricoides - Lombrigas ou Bichas: Parasito intestinal, chega a 40cm de cumprimento. Pode ser eliminado pelas fezes humana, pela boca e até mesmo pela narina.
Nematelmintos – vermes fusiformes e sem segmentação
Cosmopolita – mais frequente entre os helmintos humanos.
Registros na literatura de casos de parasitimos com mais de 700 vermes, as crianças são as mais atingidas, em função de grande número de bernes, pode ocorrer uma ação obstrutiva, sendo necessário uma intervenção cirúrgica, e nesse caso, elas podem se dispersar para outras partes do corpo.
A. lumbricoides – parasitam o homem e alguns macacos (chimpansé, gorila, gibão e rhesus)
A. lumbricoides é semelhante ao Ascaris suum (espécie de porcos)
Morfologia
São vermes longos, finos e com extremidades afiladas (fêmeas chegam 40cm e os machos 30cm), corpo cilíndrico. Macho tem a parte final do corpo curvada, e a fêmea possui a parte final do corpo retilínea.
Boca na parte anterior com três grandes lábios, que ajudam o parasito a se aderir à parede do intestino. Quando ele se desprende, ele faz movimentos contra correntes peristálticas.
- 90% dos vermes ficam nas alças jejunais.
- Ficam movendo contra a corrente peristáltica e podem fixar com os lábios na parede da mucosa.
- Podem migrar para o apêndice, vias biliares e pancreáticas, brônquio, seios da face, e até eliminação pela boca e narinas.
Ciclo biológico
Nessa parasitose, é necessário que o ovo esteja em meio externo (fora do corpo) para ter um desenvolvimento embrionário, ou seja depende de condições ambientais, como: 25oC a 30oC, Umidade mínima de 70% e Oxigênio. A larva que desenvolve no interior do ovo, é chamada de L1 (larva 1), que vai se desenvolver em L2 (larva 2), (L1 e L2 são larvas rabditóide). A larva 3 é chama de larva filarióide, possuindo um esôfago retilíneo e capacidade de penetração na pele.
Se o homem ingere o ovo com larva 1, o ovo vai ser destruído, porém, se ingere o ovo com larva 3, ela pode migrar até o pulmão, onde vai se transformar em L4. Ao atingir os alvéolos, ela se transforma em L5, atingindo a traqueia e faringe. Ao atingir a traqueia ela pode ser expelida, pois irá induzir a tosse. Se caso ela atingir a faringe, poderá degluti-la. Se caso deglutir, a larva volta para o intestino, se tornando parasito adulto. 
O parasito pode colocar 2.000 ovos por dia, que podem sobreviver durante 1 ano. 
PH, temperaturas, sais e CO2.
- Intestino, fígado, pulmão (L4), alvéolos (L5), árvore brônquica, traqueia, faringe, deglutidas ou expelidas, esôfago, intestino (adultos).
Adultos podem viver dois anos
Ovo – 50 micrômetros 
Os ovos possuem três camadas:
A mais externa e segregada pela parede uterina – mamiliforme,
A média – formada por substância quitinosa e proteínas,
A interna – mais delgada e impermeável a água – proteínas e lipídeos.
Como o ovo precisa cair no meio externo para ter o desenvolvimento embrionário, não ocorre autoinfecção.
Transmissão
- Ingestão de alimentos e água contaminada com ovos contendo a larva L3.
- Poeira e insetos (moscas e baratas) – podem veicular ovos infectados.
- Material presente debaixo das unhas (escolares – 20 a 52% de contaminação).
- Assento de vasos sanitários, ônibus, etc
- Manipuladores de alimentos.
Patogenia – depende da carga parasitária
Larvas: lesões hepáticas e pulmonares que geram hemorragias –Pequenos focos hemorrágicos no fígado levando a fibroses.
Pulmão – hemorragias que pode levar a um quadro pneumônico (manifestações alérgicas, febre, bronquite e pneumonia), gerando tosse, catarro podendo conter sangue e larvas. Geralmente ocorre em crianças e está ligado ao estado nutricional.
Adultos
De 3 a 4 vermes: geralmente assintomático.
Infecções médias (30 a 40) ou maciças (mais de 100 vermes).
Ações do parasito:
- Ação tóxica – antígeno/anticorpo – edema, urticária e convulsões.
- Ação mecânica - irritação e obstrução (luz intestinal).
- Localização ectópica – altas cargas parasitárias resultando em ação irritativa, na qual o parasito pode se instalar em outras regiões do corpo como apêndice cecal (apendicite aguda), e também existe a possibilidade de ocorrer a eliminação do verme pela boca, ouvido, narinas.
Epidemiologia
· Helminto mais frequente em áreas tropicais – 30% da população mundial. Associado à falta de saneamento, mas principalmente a grande quantidade de ovos depositados no meio externo que podem ser viáveis por cerca de 1 ano.
· Frequente em 70 a 90% das crianças em faixa escolar de 1 a 10 anos – (principalmente devido à hábitos de levar as mãos à boca).
· Adultos apresentam imunidade – altas taxas parasitárias quando crianças.
Fatores que favorecem a ocorrência da doença: 
· Grande produção de ovos
· Grande viabilidade dos ovos no ambiente (até um ano,
· Baixo saneamento ambiental
· Hábitos de defecar no peridomicílio
Diagnóstico
· Clínico – difícil de ser feito – sintomas semelhantes ao de outras doenças.
· Laboratorial – pesquisa de ovos nas fezes (sedimentação espontânea e centrifugação)
Profilaxias
· Educação sanitária
· Saneamento ambiental (tratamento de águas e esgotos)
· Tratamento dos parasitados
· Boa higiene pessoal
· Controle de insetos (moscas e baratas)
· Proteção e higiene dos alimentos
Enterobiose, Enterobíase, Oxiurose ou Oxiuríase
Oxiúros em função de denominação anterior: Oxyuris vermiculares
- Incidência mundial, porém com mais frequência em regiões temperadas (devido a região fria, as pessoas não possuem hábito de tomarem banho constantemente, e ficam mais confinadas, na Europa e América do Norte por exemplo – mesmo em países ricos e com saneamento). É comum em pessoas com menos de 15 anos. Foi encontrado em exames de copólitos (fezes petrificadas) – EUA 10.000 anos, Chile 1.000 a.C.
Morfologia:
Dimorfismo sexual – a fêmea é maior que o macho.
Fêmea 1cm, cauda pontiaguda e longa, vulva na porção média anterior, dois úteros e dois ovários.
Macho 5mm, cauda recurvada, um único testículo.
Ovos – formato de D (um lado achatado e o outro convexo - curvo).
Ciclo:
Os machos e fêmeas vivem no ceco e apêndice – alimentando do conteúdo intestinal. Fêmeas repletas de ovos (5 a 16 mil) migram para a região perianal (baixa temperatura retal durante a noite). Após a cópula os machos são eliminados com as fezes. Alguns autores suspeitam que a fêmea é capaz de realizar posturas de ovos. Contudo, a eliminação seria por rompimento do corpo (causada pelo traumatismo e dessecamento). Ovos eliminados já embrionados (L2), infectantes em pouco tempo (temperatura da superfície do corpo). Por tanto, o ovo é liberado contendo a larva em seu interior (podendo chegar até o L2 - possibilidade gerar autoinfecção interna). Esse ovo se transforma rapidamente em L3 e L4 na região perianal, e L5 é infectante.
Transmissão
Heteroinfecção – ovos atingem novo hospedeiro
Autoinfecção externa – ovos da região perianal são levados à boca
Autoinfecção interna – eclosão ainda dentro do reto
Retro infecção – eclosão na região perianal e ocorre penetração da larva para o intestino
Direta – ovos na poeira atingem o hospedeiro que o eliminou.
Patogenia 
- Ligeiro prurido anal (à noite principalmente), pode conter ovos e fêmeas mortas.
- O ato de coçar pode lesar a região permitindo infecções bacterianas.
- O ceco pode ficar inflamado e apêndice também.
- Perda de sono, nervosismo, masturbação e erotismo (principalmente nas meninas).
Diagnóstico
· Clínico – prurido anal noturno - suspeita.
· Laboratorial – o exame de fezes tem pouca sensibilidade (5 a 10%).
· O melhor método é a fita adesiva ou de Gran: passa fita adesiva em um tubo de ensaio, e passa o tubo de ensaio no ânus, e examina a fita no microscópio.
Profilaxia
· Tratamento das pessoas doentes
· A roupa de dormir e de cama não deve ser sacudida pela manhã, pois dispersa os ovos.
· Banhos de chuveiro ao levantar-se (elimina ovos na região perianal) 
· Limpeza doméstica (uso de aspirador de pó)
· Higiene pessoal e corte das unhas
· Tratamento de todos os membros da família
· Evitarsuperlotação de quartos
· Educação sanitária
Tratamento
· Pomoato de Pirantel – Efeitos colaterais ( náuseas, vômitos, cefaléia, sonolência e erupção cutânea). Contra indicado para gestantes.
· Albendazole – Efeitos colaterais (náuseas, vômitos, cefaléia e desconforto gastrintestinal). Contra indicado para gestantes.
· Ivermectina – efeitos colaterais pouco conhecidos
Tricuríase ou Tricuriose: Trichuris trichiura (Nematelmintos)
Prevalência – 17% população mundial, sendo 35-39% Brasil. Minas Gerais – 13,8%
Norte, Nordeste e regiões litorâneas (Paraná) – 68,1%
Goiás e Mato Grosso – 2,5% e 8,9%
Distribuição cosmopolita – quase sempre acompanhando a distribuição do A. lumbricoides, devido ao mesmo modo de transmissão, grande fertilidade dos ovos e resistência dos ovos.
Altas prevalências na população principalmente em regiões tropicais e subtropicais
- Dados arqueológicos mostra relação com o ancestral primata.
- Ovos presentes em coprólitos e intestino de múmias.
- Ovos em um menino inca da região do Chile, que viveu no ano 500 – indica que a infecção na América do Sul é anterior à chegadas dos colonizadores. 
Morfologia
- Dimorfismo sexual
· 3 a 5 cm de comprimento, sendo o macho menor que a fêmea.
· Macho com extremidade posterior encurvada, um testículo e espículo com órgão copulador.
· Fêmea com apenas um ovário e um útero.
· Ovo com forma elíptica (lembra bola de futebol americana), é colocado não embrionado, ou seja, não gera autoinfecção.
· Possui a parte anterior afilada, quase 2/3 maior que a posterior, dando um aspecto de um chicote.
· O ovo só se desenvolve até L1, por tanto, a forma infectante é L1.
Ciclo:
Indivíduo ingere o ovo contendo L1, que passa pelo estômago e rompe sua parede liberando L1 no intestino. L1 se transforma em L2 dentro da parede do intestino, onde vai ficar migrando na parede do intestino, passando de L2 para L3, de L3 para L4, de L4 para L5 e de L5 para adulto. Ele irá romper a parede do intestino e joga a parte mais grossa para luz do intestino, e fica aderido pela parte mais fina.
Patogenia (ligado a desestrutura da parede do intestino)
· Grande maioria dor portadores são assintomáticos.
· Não existe migrações de vermes pelo corpo – lesões confinadas ao intestino.
· A carga parasitária pode chegar a 1000 vermes albergados. Menos de 100 vermes normalmente o indivíduo é assintomático.
· Descamação da parede do intestino.
· Infecções crônicas pode gerar: dor abdominal, disenteria, sangramento, perda de apetite, anemia, má absorção e retardamento do desenvolvimento.
· Em infecções moderadas e intensas: ulcerações na mucosa intestinal e sangramento constante.
· Pode ocorrer o prolapso retal no esforço ao defecar, expondo então a mucosa do ânus (inflamação local)
· Também pode ocorrer casos raros de obstrução do colo e perfuração intestinal.
Diagnóstico
· Clínico – difícil pois os sintomas são semelhante ao de outras doenças.
· Prolapso retal com presença de vermes.
· Laboratorial – Visualização dos ovos nas fezes.
Profilaxias
· Saneamento ambiental, 
· Educação sanitária, 
· Lavar as mãos antes de tocar nos alimentos,
· Proteção dos alimentos contra insetos,
· Tratamento dos doentes.
Tratamento
· Ivermectina – não permite uma indicação segura.
· Albendazole e Mebendazole
(Strongyloides stercoralis)
· São comuns em locais que possuem esterco, matéria orgânica, favoráveis para o desenvolvimento do ciclo do parasito.
· Morfologia: só existe parasitismo com as fêmeas. 
· Fêmeas parasitas – Partenogenéticas: conseguem colocar ovos férteis sem que aja fecundação, não necessita da presença do macho. 
· Essas fêmeas parasitas possuem os ovos de três tipos: n, 2n e 3n. São ovos haploides, diploides e triploides. 
· Machos de fêmeas de vida livre – macho realiza cópula, penetração de espermatozóides para que os oócitos da fêmea embrionem – Partenogênese
- Fêmea de vida livre – 1 a 1,5 mm
- Macho – 0,7 mm
· Larva que sai do ovo esôfago tem esôfago rabditóide (metade anterior cilíndrica e bulbo posterior)
· Larva filarióide – esôfago longo e cilíndrico
· Ciclo Biológico
CICLO DIRETO: Desses ovos saem larvas: L1, que é uma larva rabditoide (não tem capacidade de penetrar na pele). Passa para a L2, que é uma larva rabditoide também. A larva L2 possui um ovo 3n, e esta se transforma em L3. A larva L3 é filarióide (já tem estrutura para penetrar na pele). Essa larva então, em contato com a pele do homem, pode penetrar.
CICLO DE VIDA LIVRE OU INDIRETO: Os ovos n e 2n, quando chegam na L2, não transforma em L3. O ovo n dá origem ao macho de vida livre e o ovo 2n, dá origem a fêmea de vida livre. Isso tudo tá acontecendo no solo, no esterco. Ocorre a contaminação, os ovos caem no ambiente, deram origem a larvas L1, de L1 passa para a larva L2, aquelas que vieram dos ovos 3n, transformam-se em larva L3 e pode penetrar na pele. As que vieram de ovo n, transformaram em macho de vida livre e as que vieram de ovo 2n transformaram em fêmea de vida livre. Macho de vida livre e fêmea de vida livre, no esterco, se copulam e se reproduzem, dando origem ao ovo 3n. Ovo 3n sai larva L1, que se transforma em larva L2 e que se transforma em larva L3. L3 agora tem condição de penetrar na pele. 
- A fêmea que penetrou na pele (independente se veio de um ciclo direto ou indireto), ela vai migrar até chegar no pulmão. Lá ela se transforma em L4. L4 se transforma em L5, ainda no pulmão. A L5 atinge região de brônquios, traqueia e faringe, que pode ser expelida ou deglutida. Se for deglutida, ela volta ao intestino e se transforma em parasito adulto. O que vai para as fezes são as larvas e não os ovos. Não precisa cair no ambiente para se contaminar.
· Larvas – podem ficar vivas por cinco semanas no solo.
· Tegumento da pele (enzimas), circulação, coração, pulmão, alvéolos, secreção brônquica, traqueia e faringe (deglutidas ou expelidas).
· Ingestão de larvas em água – não há passagem pulmonar
· Formas de Transmissão
· Auto infecção externa – larva rabditóide ou larva filarióide na região perianal (pele ou mucosa anal)
· Auto infecção interna (endoinfecção) – assegura a hiperinfecção, podem migrar e perfurar outros tecidos.
· Heteroinfecção – as larvas podem penetrar na pele, vindas do ambiente
· Patogenia
· Com a penetração de larvas – discreta ou pode apresentar pontos eritematosos (avermelhados)
· Auto infecção externa – lesões urticariforme em torno do ânus e região.
· Com a migração (pulmão) ocorre perfurações – lesões inflamatórias, pneumonia 
· A auto infecção interna pode prolongar os sintomas.
· Com a permanência e multiplicação na mucosa do intestino – pontos hemorrágicos e ulcerações; edema inflamatório e fibrose; atrofia da camada muscular.
· Sintomatologia
· Maioria das vezes são assintomáticos,
· Lesões cutâneas (pontos avermelhados) – eritema (vermelhidão), prurido (coceira), edema local (acumulo de líquido) e urticaria, a nível de pé e região perianal. 
· Lesões pulmonares – pequenas hemorragias – alterações inflamatórias, alergias - tosse, ligeira febre e mal-estar, a tosse é o que faz a volta do parasito.
· Intestino - diarreia, desconforto abdominal, anemia, emagrecimento, desidratação, astenia (fraqueza orgânica).
· Diagnóstico: não tem contagem de ovos e sim de larvas.
· Método de Baermann: consiste em um funil de vidro, na parte mais fina do funil se coloca uma mangueira, e nessa mangueira tem uma presilha (ela fica fechada). Consiste em colocar uma água previamente aquecida, e sobre o funil coloca-se uma peneira com uma gaze e assim você deposita as fezes. As larvas que estão nas fezes vão descendo e ficando acumuladas no fim de mangueira. Quando se abre a presilha, sob uma estrutura, rapidamente se vê as larvas com o auxílio de um microscópio e analisa a sua morfologia.
· Coprocultura – Harada-Mori: é a mesma coisa, só que em um tubo de ensaio com uma folha de papel de filtro. 
· Tratamento (Medicamentos)
· Tiabendazol – 25 mg por quilo de peso por um dia durante três a cinco dias
· Albendazol
· Profilaxias
· Saneamento ambiental
· Educação sanitária
· Higiene pessoal(cuidado com a cueca e calcinha freada!!!)
· Utilização de calçados
· Tratamentos dos parasitados
Ancilostomíase ou Ancilostomose ou Necatoríase
(Ancylostoma duodenale e Necator americanos)
· Pode ser causada por parasitos de espécies e gêneros diferentes. Conhecida como Amarelão
· Morfologia
· Capsula bucal - A. duodenale – “Dentes”; N. americanus – placas cortantes. Ajudam a aderir e lesionar a parede do intestino.
· Machos bolsas copuladoras e fêmeas extremidades posteriores pontiagudas
· O ovo é colocado não-embrionado (logo, não ocorre a autoinfecção interna). Só depois que o ovo cai no meio externo que ele vem a se embrionar.
· Morfologia do ovo: ovalado, com uma massa densa em seu interior e uma camada delicada externamente.
· Ciclo biológico
· A contaminação se dá através dos ovos não-embrionados, ou seja, o ovo precisa cair no meio externo para se tornar embrionado. O desenvolvimento embrionado com no ambiente (L1, L2 e L3). O ovo eclode no ambiente, a contaminação não se dá pelo ovo. A larva que se transforma em L1, L2 e L3, antes era rabditoide e depois vira filarióide. Na larva L3 ocorre a penetração na pele. Essa L3, ao penetrar, migra até o pulmão e se transforma em L4 e L5. Ela pode ser deglutida e assim, quando chega no intestino, se transforma em parasito adulto.
· Patogenia
· Com a penetração de larvas – discreta ou pode apresentar pontos eritematosos (avermelhados)
· Com a migração (pulmão) – lesões inflamatórias, pneumonia 
· Com a permanência e multiplicação na mucosa do intestino – pontos hemorrágicos e ulcerações; edema inflamatório e fibrose; atrofia da camada muscular.
· Sintomatologia
· Eritema (vermelhidão), prurido (coceira), edema local (acumulo de líquido) e urticária, a nível de pé, onde tem penetração das larvas.
· Tosse, ligeira febre e mal-estar
· Diarreia, desconforto abdominal, gerando anemia, emagrecimento, desidratação, astenia (fraqueza orgânica).
- Doença do Jeca Tatu (início do século passado), a doença atingiu cerca de 2/3 da população. 
· Tratamento (Medicamentos)
· Tiabendazol – 25 mg por quilo de peso por um dia durante três a cinco dias
· Profilaxias
· Saneamento ambiental
· Educação sanitária
· Higiene pessoal
· Utilização de calçados
· Tratamento dos parasitados
Larvas migrans (bicho geográfico) – Síndrome de Larvas migrans
Síndrome: é quando se tem várias causas, vários organismos que causam, não tem causa específica.
- É chamado de bicho geográfico, porque percorre um caminho em formato de mapa. Pode ser cutânea ou visceral. 
- Parasitos de animais domésticos e silvestres.
- Não completam seu ciclo fora do hospedeiro próprio.
- Migrações através dos tecidos subcutâneo ou visceral em hospedeiros anormais (homem).
- Não atingem a maturidade sexual. Ele ficará migrando sem se desenvolver. 
· Larvas migrans cutâneas – dermatite serpiginosa ou dermatite pruriginosa
- Pode ser Ancylostoma braziliense e Ancylostoma caninum (intestino delgado de cães e gatos).
- Pode ser larvas de moscas do gênero Gasterophilis e Hipoderma.
- Pode ser larvas de formigas da espécie Solenopis geminata.
- Podem atingir a circulação sanguínea, pulmão e fígado.
- Pode ser transmitido pela areia de praia, locais frequentados por cachorros, caixas de areia (em crianças). Várias causas = síndrome.
· Larvas migrans visceral
- Toxocara canis (ingestão de ovos com L3) podem encistar ficando vivas por vários anos.
- Ancylostoma caninum e Ancylostoma cantonensis
- Pode atingir o olho, levando a um quadro de cegueira. Ocular – anti-helmínticos não têm capacidade de penetrar no globo ocular, utiliza-se corticoides.
- Pode ser transmitido através da migração da pele até as vísceras, ou o homem pode ingerir o ovo de um parasito e eclodir em seu organismo.
· Controle
· Conscientização da população e dos proprietários de cães e gatos.
· Exames de fezes e tratamento dos animais (cães e gatos).
· Evitar acesso dos animais a locais públicos (praças, praias, parques).
Oncocercose
Onchocerca volvulus - Cegueira dos Rios
· Introdução
• Onchocerca volvulus (Leuckart, 1893);
• Filarídeo de tecido subcutâneo humano;
• Responsável pela oncocercose - 2ª
principal causa de cegueira no mundo entre as doenças parasitárias;
• Nematódeo dióico - fêmeas com comprimento entre 40 e 50 cm e machos entre 2 e 4 cm.
• Conhecido nas Américas desde 1915 (Guatemala);
• 1970: descrito foco na Colômbia;
• 1967: Primeiro caso autóctone no Brasil, na região Norte.
· Hábitat
• Adultos enovelados em oncocercomas ou nódulos fibrosos subcutâneos;
• Microfilárias circulam pelos linfáticos superficiais e tecido conjuntivo da pele, sem periodicidade. Podem alcançar outros sítios.
· Ciclo biológico
• Heteroxênico: ocorre entre humanos e dípteros do gênero Simulium – 'borrachudos’;
• A transmissão ocorre durante o repasto sanguíneo da fêmea do vetor infectada pela L3 infectante.
· As microfilárias são ingeridas por simulídeos - borrachudos.
· As larvas de primeiro a terceiro estágio desenvolvem-se na musculatura torácica do vetor.
· As larvas infectantes penetram na pele durante a picada do simulídeo.
· As larvas transformam-se em adultos, que vivem em nódulos subcutâneos.
· As microfilárias são liberadas e migram pelo tecido subcutâneo e olho e o ciclo continua.
As formas adultas parasitam o ser humano, alojando-se em nódulos no tecido conjuntivo, por baixo da pele ou no tecido adiposo formando o oncocercoma. No local eles se reproduzem sexuadamente e durante até quinze anos gerando inúmeras larvas minúsculas ou microfilárias, quase invisíveis a olho nu. Estas disseminam-se aparecendo por todo o corpo: por baixo da pele, dentro dos olhos, na linfa, urina, saliva e líquido céfalo-raquidiano. Algumas surgem no sangue. Algumas maturam-se dentro do corpo em novas localizações produzindo novos nódulos, mas a maioria acaba por morrer devido à ação do sistema imunológico. Contudo a sua produção continua significa que os parasitas existem de forma continua. Quando o borrachudo pica (contém coagulante,e vasodilatadores) os hospedeiros, causam microlesões na pele, devido a temperatura da pele faz com que haja o rompimento da probóscide(músculo do aparelho picador do inseto que contém as microfilárias) e as microfilárias entram em contato com o corpo devido as microlesões causadas pelo inseto. Aí elas maturam-se em formas infecciosas e são injetadas na corrente sanguínea de outra pessoa picada pelo mosquito. As formas adultas então alojam-se nos tecidos do novo hospedeiro e produzem mais microfilárias.
· Patogenia
Várias apresentações desde assintomáticos até portadores de lesões cutâneas e oculares graves;
• Oncocercomas: casal envolvido por tecido conjuntivo fibroso – processo inflamatório por morte do verme;
• Oncodermatite: migração de microfilárias pelo tecido conjuntivo;
• Lesões oculares: invasão de microfilárias nos tecidos oculares.
· Diagnóstico
• Laboratorial é conclusivo: retirada de fragmento de pele, exames oftalmológicos, teste de Mazzotti;
• Sorológico: não há técnica adequada
· Epidemiologia
• Amplamente distribuída pela África e encontrada em alguns países latinoamericanos;
• No Brasil a prevalência é marcante no extremo Norte (Roraima e Amazonas), acometendo principalmente indígenas;
• Migrações podem disseminar e fazer a manutenção da doença;
· Porque a oncocercose é pontualmente distribuída em somente algumas aréas?
A floresta amazônica funciona como uma barreira natural.
As colônias no Brasil foram povoadas por escravos de áreas da África em que não possuíam a doença, ao contrário das colônias espanholas em que foram para América Central escravos de
áreas do continente africano que possuíam a doença. Então o parasita foi introduzido na América Central e depois por questões de migração dispersou por outras áreas e atingiu o norte da América Latina e tem a floresta como
uma barreira, ficando então pontualmente nessas áreas.
· Elos fundamentais na epidemiologia da oncocercose:
• Homem doente;
• O simulídeo vetor (condições ambientais);
• O homem suscetível.
· Profilaxia
• Medidas limitadas
· Tratamento de parasitados(Ivermectina);
· O combate ao borrachudo é impossível por ele estar em seu ambiente natural;
· Proteção individual e exame em possíveis disseminadores da doença, visitantes.
Filariose
· Wuchereria bancrofti - Filariose linfática
· Mansonella ozzardi – Mansonelose
· Onchocerca volvulus – Oncocercose
· Dirofilaria immitis – Dirofilariose
· Ovovivíparas – ovos embrionários = microfilárias
· Filariose linfática (Wuchereria bancrofti e Brugya malayi):
· Distribuída nas áreas mais tropicais, abaixo da linha do equador
· Principal vetor: Culex quinquefasciatus 
· Ciclo: Mosquito adulto > Ovos > Larvas > Pupa
· Ciclo biológico do Wuchereria bancrofti:
1. A fêmea do Culex quinquefasciatus ao sugar o sangue de pessoas parasitadas, ingere microfilárias; 
2. Que no estomago do mosquito, perdem a bainha, atravessam a parede do estômago do inseto, caem na cavidade geral e migram para o tórax, 
3. Onde se alojam em músculos torácicos e transformam-se em larva (L1). Alguns dias após a resposta infectante, ocorre a primeira muda original a L2. Esta cresce muito e após alguns dias sofre a segunda muda transformando-se em larva infectante (L3).
4. Esta migra pelo inseto até alcançar o aparelho bucal do inseto, se alojando também na glândula salivar. 
5. Quando o inseto vetor for sugar o sangue novmente, ele inocula a saliva, mas não inocula a larva. Estimuladas pelo calor as L3 irão migrar para pele do hospedeiro penetrando em seguida nos vasos linfáticos. 
6. Tornam-se larvas 4 e 5 e vermes adultos até que as fêmeas grávidas produzam as primeiras microfilárias.
· Morfologia do parasito:
· Macho e fêmea longos e delgados, opalino, translucidos e revestidos por cutícula lisa;
· Fêmea – 8 a 10 cm e macho – 4 cm
· Larvas - microfilárias
· Vermes adultos vivem nos:
· Vasos linfáticos
· Linfonodos – enrolados
· Patologia:
· Casos assintomáticos: Pacientes com número elevado e vermes instalados nos linfonodos ou vasos linfáticos
· Processos inflamatórios (desencadeados pela morte dos vermes)
· Adenites: linfonodos mais atingidos são os inguinais, axilares, epitrocleares (caroço no pescoço), raramente cervicais (virilha);
· Linfonodos hipertrofiados tornam-se dolorosos;
· Em torno das filárias desenvolvem-se granulomas (eoinófilo e histócitos) que envolvem os vermes calcificando-os
· Linfangite: inflamação e dilatação dos vasos linfáticos que formam varizes;
· Lesoes genitais: funiculite filariana – é uma Linfangite do cordão espermático acompanhada de inflamação do tecido conjuntivo
· Epidídimo hiperatrofia;
· Hidrocele – mais frequente manifestação da filariose genital – caracteriza-se por distençao e espessamento da túnica vaginal, desorganização da camada muscular
· Processos obstrutivos: Linfoedema
· Interior dos linfonodos, filárias formam as vezes novelos, envolvidos pela reação inflamatória e fibrose que pode causar a obstrução da circulação linfática
· Quando a dificuldade circulatória é maior pode acumular linfa nos tecidos formando o edema linfático ou linfoedema
· Perturbações tróficas devido ao déficit circulatório, induzem alterações da pele que aumenta a espessura, perde a elasticidade, fica ressecada, com rachaduras e infecções bacterianas.
· Fisiopatologia:
· Quilúria: A ruptura ou fistulização de vasos linfáticos para dentro do sistema excretor urinário em seus diversos segmentos (rins, ureter ou bexiga) leva ao extravasamento de linfa, que se junta à urina, e produz o que chamamos de quilúria (ou seja urina leitosa).
· Quilocele: A ruptura de vasos linfáticos dilatados para dentro da cavidade formada pela túnica vaginal (localizada na parte anterior dos testículos) dá origem ao que chamamos de quilocele. Esse líquido tem um aspecto leitoso por ser rico em gordura (quilomicrons), semelhante ao aspecto leitoso da quilúria. A principal causa de quilocele é a filariose bancroftiana. 
· Tratamento:
· Droga dietilcarbazina;
· Em países que a doença coexiste com a oncocercose, usa-se a ivermectina
· Ultra-sonografia: capta movimentos do parasita nos vasos linfáticos, a chamada dança da filária determinando a localização do verme, sendo possível, quando indicado, a sua retirada através de cirugia. Determina a efetividade do tratamento medicamentoso, ou seja, a morte do verme sugerida pela ausência dos movimentos nos exames de controle.
· Prevençao e controle:
· Tratamento dos infectados para eliminar a microfilária do sangue, interrompendo a transmissão;
· Tratamento em massa para populações em risco, pela administração de uma dose anual de dietilcarbamazina, em áreas de alta prevalência;
· Promoçao através da educação comunitária, de técnicas simples de higiene para paciente que apresentam linfodema, evitando infecções bacteriana e o desenvolvimento de formas mais graves da moléstia
· Combate ao inseto transmissor
Pediculoses
· Pediculus e Pthirus
· Ordem Anoplura, 1815 anoplos=desarmado; e oura=cauda
· Os ovos são chamados de Lêndeas
· Morfologia:
· Tamanho variável entre 1mm até quase 7mm
· Corpo longo, pediculóide, achatado dorsalmente; tegumento, espesso e elástico, polido ou brilhante, piloso ou escamoso; com áreas quitinosas amareladas, marrom ou pardas.
· Olhos compostos, presentes, reduzidos ou vestigiais; quando presentes, bem desenvolvidos
· Cabeça livre; estreita, alongada
· Mandíbulas atrofiadas; maxilas fundidas num estilete dorsal; lábio inferior transformado num estilete ventral; e lábio superior formando o teto do funil bucal
· Aparelho bucal sugador-labial, com as peças atrofiadas e adaptadas á sucção do sangue
· Tórax pequeno com segmentos fundidos e não distintos; comumente mais estreito que o abdome;
· uma placa esternal, formando um grande esternito, geralmente indiviso
· tarsos monômeros. Asas ausentes
· Abdome séssil, estreito, oval ou largo
· 9 segmentos nas espécies mais primitivas, e nas demais, com os dois primeiros segmentos fundidos
· Biologia do inseto:
· Os Anoplura são ovíparos e paurometabólicos.
· O piolho da cabeça põe seus ovos junto á base dos fios de cabelo, enquanto o do corpo deposita-os nas fibras de tecido da roupa que fica em contato com a pele. 
· Dos ovos, também chamados lêndeas, postos nos pêlos do hospedeiro e colados por uma substância viscosa especial, secretada pelas glândulas coletéricas, nascem as formas jovens, minúsculas e bastante semelhantes aos piolhos adultos
· Ciclo evolutivo: 
· sofrem três ecdises durante o crescimento, para, após a últimas delas, se tornarem maduras ou adultas
· O ciclo evolutivo completo leva de 20 a 30 dias. 
· Todas as etapas do ciclo vital dos piolhos (ovos, ninfa e adulto) desenvolvem-se sobre o corpo do hospedeiro. 
· O único alimente que admitem é o sangue de seus hospedeiros, os quais picam várias vezes ao dia, e o fazem demoradamente.
· Pediculus capilis – (anteriormente denominado Pediculus humanus ) é encontrado habitando a cabeça das pessoas, seus ovos ficam cimentados na base dos cabelos (lêndeas)
· Está relacionado ao comportamento das pessoas causando prurido, irritação, perda social. Forma de controle: Encontrado por catação, pente fino, uso de secador. O piolho se movimenta nas fibras do cabelo. Está associado à infância e a questões hormonais. Sendo importante a higiene do couro cabeludo.
· Pediculus humanus – até recentemento conhecido como Pediculus humanus corporis, habita as partes cobertas do corpo e cola seus ovos as fibras das vestes
· É mais frequente na população adulta. Está associado à população marginalizada, a épocas de guerras, desestruturação social. Mais relacionadas às fibras do corpo.
· Phtirus pubis – conhecido como piolho do púbis é espécie menor, com morfologia característica e com localização preferencialmente na região pubiana e perianal
· Vive nos pêlos da região pubiana. Em infestações maciças podem ser encontrados em pêlos axilares, sobrancelhas, barbas e até mesmo em cabelo da cabeça. Uma das melhores formas de controle é raspar o pelo pubiano.
· Doenças transmitidas por Piolhos
· Pediculoses 
· São dermatites produzidas pelo contato com a secreção produzida pelas glândulas salivaresreniformes que, injeta na pele do hospedeiro durante a picada, produz pequena lesão papulosa, elevada e hiperêmica, acompanhada de intenso prurido.
· Diagnóstico: A presença de lêndeas na cabeça. 
· Profilaxia: Pediculoses da cabeça – O tratamento mais simples consiste em raspar completamente a cabeça, embora esse procedimento não seja socialmente bem aceito.
· Normalmente, obtém-se a cura aplicando, no couro cabeludo, loções ou xampus
· Pediculose do corpo: O tratamento é feito nas roupas mediante o tratamento das roupas com pós inertes contendo DDT a 10%, se não houver resistência desenvolvida pelos piolhos.
· Pediculose do púbis: Os mesmos tratamentos acima podem ser empregados com êxito contra Pthirus pubis.
· Prevenção e controle
· Evitar contato físico com indivíduos infectados ou com suas roupas e objetos de uso pessoal.
· Em instituições fechadas, onde costuma ocorrer surtos de pediculoses, inspeção periódica dos cabelos e tratamento dos positivos; 
· inspeção rigorosa dos familiares e das pessoas que estiverem em contato com casos de pediculoses.
· Em situações epidêmicas, tratamento em massa, feito segundo métodos para casos individuais.
· Incluir a prevenção da pediculose nos programas de educação
· Tifo exantemático 
· Febre das trincheiras 
· Febre recorrente
· Lendea:
· Ovo é mais resistente aos tratamentos convencionais que o próprio piolho 
· O melhor pediculicida não mata mais que 60% das lêndeas
· A expectativa de vida dos piolhos é de 40 dias. Durante seu ciclo biológico, cada fêmea deposita cerca de 200 ovos. O período de incubação da lêndea é de oito dias e, dentro de mais oito, temos um piolho adulto pronto para a reprodução. Para ser eficaz, qualquer tratamento precisa levar em conta este ciclo.
· Tratamento:
· Crença em métodos caseiros = graves conseqüências - coceira, lesões e intoxicação 
· Nos Estados Unidos, o FTC (Federal Trade Commision) obrigou os grandes laboratórios a retirarem de seus produtos etiquetas com a promessa de que matam 100% das lêndeas
· Não há pediculicidas que eliminam 100% de piolhos e lêndeas
· A utilização de produtos medicinais sem uma conduta organizada e completa só aumentará a resistência dos parasitas
· Prevenção:
· Não compartilhar objetos pessoais como pentes, escovas, bonés, gorros, bandanas, tiaras, travesseiros, almofadas. 
· Manter os cabelos curtos ou presos; 
· Desinfetar com o pediculicida ou água quente (60 graus), objetos de uso pessoal que podem estar infestados; 
· Lavar com água quente (60 graus) fronhas, lençóis e toalhas de quem está com piolhos; 
· Limpar com aspirador de pó poltronas, almofadas e bichos de pelúcia, onde os piolhos podem ter ficado; 
· Passar periodicamente o pente fino de metal. 
Pulga 
Ordem - Siphonaptera
Principais espécies
• Pulex irritans – “Homem”
• Tunga penetrans – Porco (bicho de pé)
• Ctenocephalides canis – Cão
• Ctenocephalides felis – Gatos
• Xenopsylla, Nosopsyllus, Leptopsylla – Ratos e camundongos
• Xenopsylla cheopis – Ratos domésticos, encontrado nos meios urbanos 
• Polygenis » Yersinia pestis (mantém a peste)
· Ciclo biológico 
A pulga coloca os ovos, desses ovos saem larvas, as larvas vão para o pupado, como se fosse um casulo, onde ocorrerá a transformação de larva em adulto, o adulto suga o sangue e penetra
na pele. 
· Ciclo biológico do Tunga penetrans:
Quem penetra na pele são as fêmeas, ela vai implantar no tecido formando um orifício, é por esse orifício que os ovos saem caindo no ambiente, gera as larvas, que vão para o pupado, transformasse
em adulto e penetra na pele.
-Molhar o solo diminui a disseminação, pelo fato de matar as larvas.
Miíase
-Presença de larva de mosca em tecidos vivo ou morto de um animal vivo. 
• Transmissão mecânica de doenças
• Hospedeiros intermediários de espécies parasitas
• Espoliadores e irritantes
• Agentes etiológicos (larvas) de miíases
· Ciclo
Mosca coloca ovos, esses ovos saem larvas que vão para o pupado, do pupado vai ter a muda para o inseto adulto onde sai a mosca. 
· Morfologia geral do Diptera cyclorrapha
• Dois olhos compostos;
• Antenas tri segmentadas;
• Apresentam 3 pares de patas com púlvilos;
• Aparelho bucal do tipo picador sugador ou não;
• Adulto possuem um par de asas membranosas;
· FAMILIA CUTEREBRIDAE
• Moscas grandes, reflexos metálicos, cerdas pouco desenvolvida
• Berne: parasitismo cutâneo pela larva de Dermatobia hominis
• Peças bucais atrofiadas - Existência curta de 2 a 19 dias
• A Dermatobia hominis faz sua ovipostura em outro inseto.
• Ovos alongados e aglomerados (banana). Total 300 a 400
• Período larvário, 35 a 40 dias
• Evolução do tipo holometábola;
· Berne dura em torno de 60 dias na pele, so que essa mosca adulta ela não se alimenta, possui o aparelho bucal atrofiado, toda a sua reserva de energia vem da fase de larva. 
Como ela faz a transição do berne para o hospedeiro?
Após a cópula ela captura outros insetos em vôo, ela pega outros insetos e deposita sobre o corpo desse inseto as suas larvas, seus ovos, e ai quando esse inseto for sugar sague a larva
estimulada pelo calor, pela ninfa ela entra na pele e se instala. Se desenvolve e em torno de 60 dias sae cai no solo, se transforma em pupa que sai o inseto adulto que vai copular e procurar
novos insetos para depositar larvas.
Para retirar o berne é necessário "sufocar" ele, por que assim ele ficará sem ar e saíra uma parte da pele, assim você aperta para ele sair por inteiro. É necessário retirar para não levar a um processo inflamatório.

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