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NEUROCIENCIAS 
ANTAGONISTAS MÚSCARÍNICOS 
Prof. Me Wagner Rafael da Silva 
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SNA 
Walter Cannon: 
Função simpática: fight or flight (lutar ou fugir); 
Situações de emergência na qual o indivíduo se confronta, por exemplo, com a 
iminência de um ataque perante o qual deverá exercer grande esforço físico, seja para lutar ou 
para fugir; 
Função parassimpática: rest and digest (repousar e digerir); 
Participação da divisão parassimpática na contínua homeostasia do dia-a-dia. Funções 
normais do repouso fisiológico, em particular as digestivas. 
 
Farmacologia da Transmissão Colinérgica 
Sistema nervoso central 
Onde encontramos a Acetilcolina? 
Sistema nervoso periférico 
 
Agonistas e Antagonistas Colinérgicos 
Agonistas 
• ACETILCOLINA 
• Betanecol 
• Carbacol 
• Pilocarpina 
Antagonista 
• Atropina 
• Escopolamina 
• Homotropina 
• Pirenzepina 
• Ipratrópio 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS 
COLINÉRGICOS: 
1) DIRETOS - muscarinícos - nicotínicos 
2) INDIRETOS - anticolinesterásicos 
ANTICOLINÉRGICOS: 
1) DIRETOS - antimuscarínicos 
 
MECÂNISMO DE ATUAÇÃO AG MUSCARÍNICOS 
 
 
 
 
 
ANTAGONISTAS OU BLOQUEADORES COLINÉRGICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS 
São Fármacos capazes de bloquear os efeitos da sinalização da acetilcolina nos 
receptores muscarínicos através da inibição deste receptores 
FONTES 
 Atropa belladonna 
 Datura stramonium 
 Hyoscyamus niger 
 Scopolia carniolica 
 
Intoxicação por Atropa belladona 
 Taquicardia 
 ↑ temperatura corporal 
 Boca seca 
 Midríase e visão embaçada 
 Constipação e retenção urinária 
 SNC ⇒ excitação, irritabilidade, hiperatividade, convulsão 
 alucinações e delírio 
 coma 
 Morte por parada respiratória 
 
ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS 
1) Alcalóides Naturais (atropina, escopolamina) 
2) Derivados semissintéticos (Homatropina, Nitrato de metilatropina, Brometo de 
Metimetilescopalamina. 
3) Derivados sintéticos (Pirenzepina, Ipratrópio, Tiotrópio e Tolterodina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MECANISMO DE AÇÃO
EFEITO PARADOXAL 
Ocasionalmente os antagonistas muscarínicos podem apresentar um efeito conhecido 
como Efeito Paradoxal, que possuem como características efeitos ocasionados pelo próprio 
agonista. 
 
ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS 
 Utilizados para diminuir a atividade parassimpática dos 
sistemas: 
 Urinário 
 GI 
 Ocular 
 Digestivo 
 Cardíaco 
 SNC. 
 
USO CLÍNICO ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS 
tolterodina, oxibutinina e fesoterodina 
 Utilizado para bloquear a hiperatividade vesical 
 
Ipratrópio (Inalação) 
 indicado no tratamento de pacientes com DPOC. 
 
Homatropina e tropicamida. 
 Utilizado para fins diagnósticos causando midríase e cicloplegia. 
 
Atropina 
 Tratamento inicial do infarto agudo do miocárdio. 
 
Pirenzepina 
 ↓ secreção ácida gástrica para tratamento de ulceras pépticas diminuição da 
motilidade gástrica. 
 
Escopolamina/Hioscina 
 Nos casos de cinetose 
 
Benztropina 
 Nos casos de Parkinsonismo ou efeitos extra Pirâmidais. 
 
 
DOSES TERAPÊUTICAS: 
Atropina: quase não produz efeitos sobre o SNC 
Escopolamina: causa depressão que se manifesta por sonolência, amnésia e diminuição da 
fase REM do sono. 
 
 
Doses tóxicas: 
AMBAS produzem inquietação, irritabilidade, desorientação, alucinações, delírio, amnésia 
 
USO CLÍNICO ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS 
Pode-se utilizar Atropina para reduzir os reflexos vagais induzidos pela manipulação 
cirúrgica dos orgãos vicerais. 
 
AGONISTAS MUSCARÍNICOS 
Agonistas muscarínicos irão afetar igualmente todos os orgãos inervados pelo sistema 
parassimpático. 
 
PRINCIPAIS EFEITOS ANTAGONISTAS MUSCARÍNICOS 
 Midríase (dilatação das pupilas) 
 Cicloplegia (paralisia da acomodação) 
 Taquicardia 
 Broncodilatação, ↓ secreções 
 Relaxamento musculatura lisa visceral 
 (intestino, bexiga), ↓ peristaltismo, ↓ secreções 
 
PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 
• TAQUICARDIA 
• MIDRÍASE 
• CICLOPLEGIA 
• INIBIÇÃO DA MOTILIDADE GASTRINTESTINAL 
• SONOLÊNCIA 
• AMNÉSIA 
• EUFORIA 
• BRONCODILATAÇÃO 
• RESSECAMENTO 
• DA BOCA E PELE 
 
TOXICOLOGIA 
Atropina em dose de 0,5 mg 
● Discreta redução da frequência cardiáca 
● Ressecamento leve da boca 
● Inibição da sudorese. 
Atropina em dose de 1,0 mg 
● Ressecamento marcante da boca 
● Sede 
● Discreta ditação pupilar 
● Aceleração da frequência cardíaca. 
Atropina em dose de 2,0 mg 
● Ressecamento acentuado da boca 
● Palpitação 
● Dilatação pupilar com turvação da vista de perto. 
Atropina em dose de 5,0 mg 
● Todos os sintomas anteriores serão todos acentuados. 
● Dificuldade de fala 
● Deglutição 
● Agitação e fadiga 
● Pele seca e quente. 
Atropina em dose de 10,0 mg 
● Acentuação de todos os sinais anteriores 
● Pele seca 
● Íris praticamente fechada 
● Pele seca, ruborizada e quente 
● Delirio 
● Coma. 
TRATAMENTO 
 Impedir absorção intestinal 
 Fisiostigmina (doses repetidas a cada 2 horas) 
 Diazepam (sedação e controle das convulsões) 
 Ventilação artificial 
 Compressas com gelo ou álcool 
 
EFEITO DOS BLOQUEADORES COLINÉRGICOS 
EFETOR 
 GLÂNDULA LACRIMAL (DIMINUE SECREÇÃO) 
 GLÂNDULA DA MUCOSA NASAL 
EFEITO 
 DIMINUE A SECREÇÃO E TRAZ ALGUM ALIVIO NOS SINTOMAS DA RENITE ASSOCIADAA 
CORIZA E/OU LACRIMEJAMENTO. 
 EM GERAL OS MEDICAMENTOS USADOS NO RESFRIAMENTO CONTEM ANTI-
HISTAMINICOS QUE TAMBEM EXERCEM UMA AÇÃO ANTOCOLINERGICA 
 
EFEITO DOS BLOQUEADORES COLINÉRGICOS 
USO OFTALMOLÓGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITO DOS BLOQUEADORES COLINÉRGICOS 
TRATO GASTRINTESTINAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITO DOS BLOQUEADORES COLINÉRGICOS 
TRATO RESPIRATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITO DOS BLOQUEADORES COLINÉRGICOS 
CARDIACOS

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