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Não se preocupe: o cadastro é grátis e muito simples de ser realizado. – Se a sua prova for estilo Certo ou Errado (CESPE/CEBRASPE): marque o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. Se optar por não responder a uma determinada questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste estilo de banca, uma resposta errada anula uma resposta certa. Obs.: Se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar de ser no estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-resposta em caso de respostas erradas. – Se a sua prova for estilo Múltipla Escolha: marque o campo designado com a letra da alternativa escolhida (A, B, C, D ou E). É preciso responder a todas as questões, pois o sistema não permite o envio do cartão com respostas em branco. ● Uma hora após o encerramento do prazo para preencher o cartão-resposta, você receberá um e-mail com o gabarito para conferir seus acertos e erros. Caso você seja aluno da Assinatura Ilimitada, você receberá, com o gabarito, a prova completa comentada – uma vantagem exclusiva para assinantes, com acesso apenas pelo e-mail e pelo ambiente do aluno. Em caso de solicitação de recurso para alguma questão, envie para o e-mail: treinodificil_jogofacil@grancursosonline.com.br. Nossa ouvidoria terá até dois dias úteis para responder à solicitação. Desejamos uma excelente prova! POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL – AGENTE POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL – AGENTE • Nas questões a seguir, marque, para cada uma, a única opção correta, de acordo com o respectivo comando. Para as devidas marcações, use a Folha de Respostas, único documento válido para a correção da sua prova. • Em seu caderno de prova, caso haja opção(ões) constituída(s) pela estrutura Situação hipotética:... seguida de Assertiva:..., os dados apresentados como situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta. • Eventuais espaços livres – identificados ou não pela expressão “Espaço livre” – que constarem deste caderno de prova pode- rão ser utilizados para rascunhos. � Baseado no formato de prova � aplicado pela banca Cebraspe CONHECIMENTOS BÁSICOS LÍNGUA PORTUGUESA Vânia Araújo � Na feira, a gorda senhora protestou a altos brados contra o preço do chuchu: � – Isto é um assalto! � Houve um rebuliço. Os que estavam perto fugiram. Al- guém, correndo, foi chamar o guarda. Um minuto depois, a rua inteira, atravancada, mas provida de admirável serviço de comunicação espontânea, sabia que se estava perpetrando um assalto ao banco. Mas que banco? Havia banco naquela rua? Evidente que sim, pois do contrário como poderia ser assalto? � – Um assalto! Um assalto! – a senhora continuava a ex- clamar, e quem não tinha escutado escutou, multiplicando a notícia. Aquela voz subindo do mar de barracas e legumes era como a própria sirena policial, documentando, por seu uivo, a ocorrência grave, que fatalmente estaria se consumando ali, na claridade do dia, sem que ninguém pudesse evitá-la. Carlos Drummond de Andrade. O poder ultrajovem e mais 79 textos em prosa e verso. In: Coleção Para gostar de ler. São Paulo: Ed. Ática, 2000. Com relação aos sentidos e às estruturas linguísticas do texto, julgue os itens seguintes. 1 Nas duas primeiras linhas do texto, a pontuação permanece- rá correta caso se elimine a vírgula e se substituam os dois- -pontos por ponto final. 2 Considerando-se o sentido que assume no texto e a função sintática que exerce na oração, a expressão “assalto ao ban- co” (l.8) corresponde corretamente a assalto no banco. 3 Os vocábulos “perpetrando” (l.7) e “consumando” (l.15) exercem relação de sinonímia e podem ser substituídos, tam- bém, pelos vocábulos “perfazendo” e “realizando”. 4 Na linha 16, o termo sublinhado em “sem que ninguém pu- desse evitá-la” refere-se, por mecanismo de coesão, à expres- são “ocorrência grave”, na linha 15. 5 No trecho “Aquela voz subindo do mar de barracas e legu- mes era como a própria sirena policial, documentando, por seu uivo, a ocorrência grave...” (l.13-15) o termo destacado atribui uma ideia circunstancial de causa. Quino. Toda Mafalda. Ed. Martins Fontes. São Paulo, 2000. Com relação aos sentidos da tira anterior, em que aparece um diá- logo entre Mafalda e sua mãe, julgue os seguintes itens. 6 O texto tem estrutura dialógica, que é bastante comum nos textos dissertativos-argumentativos. 7 Ao posicionar-se contra a mãe e alegar que entre elas deveria existir uma relação de igualdade pelo fato de “terem se di- plomado no mesmo dia”, Mafalda acredita que não deveria haver hierarquia entre mãe e filha. Com isso, o autor faz uma crítica à sociedade de classes, caracterizada pela existência de graus de superioridade e inferioridade entre as pessoas. 8 No trecho “Se é uma questão de títulos, eu sou sua filha!”, a conjunção destacada atribui uma ideia de causa, podendo ser, portanto, substituída por “Como” ou “Já que”. 9 A expressão “E nos diplomamos no mesmo dia” (que remete à palavra diploma) é usada pela personagem Mafalda para comprovar sua tese de que não devem existir títulos entre mãe e filha. Com essa expressão, o autor ironiza o corpo so- cial, em que há uma rotulagem das pessoas de acordo com sua posição social – o que, na tirinha foi estabelecido como mãe, superior, e filha, inferior (portanto, obediente). 10 Nos dois períodos do último quadrinho, a substituição do sinal de exclamação por uma vírgula preserva a correção gramatical do texto, mas reduz a ênfase do questionamento de Mafalda. 1 5 10 15 POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL – AGENTE � A parte menos informada do eleitorado é em tese a mais sujeita à manipulação. Isso é um problema para a democra- cia porque, segundo escreveu o cientista político Leonardo Barreto na Folha de S. Paulo, “ela é um sistema interminável que funciona na base da tentativa e erro: punindo os políticos ruins e premiando os bons”. O melhor da frase de Barreto é a classificação da democracia como um “sistema intermi- nável”. Ela não fecha. Quem fecha, e afirma-se como ponto final das possibilidades de boa condução das sociedades, é a ditadura. Por sua própria natureza, a democracia convida a um perpétuo exercício de reavaliação. Isso quer dizer que, para bem funcionar, exige crítica. Ora, mais apto a exercer a crítica é em tese – sempre em tese – quem passou pela escola. � Como resolver o problema do precário nível educacio- nal do eleitorado? Solução fácil e cirúrgica seria extirpar suas camadas iletradas. Cassem-se os direitos políticos dos anal- fabetos e semianalfabetos e pronto: cortou-se o mal pela raiz. A história eleitoral do Brasil é um desfile de cassações a par- celas da população. No período colonial, só podiam eleger e ser eleitos os “homens bons”, curiosa e maliciosa expressão que transpõe um conceito moral – o de “bom” – para uma posição social. “Homens bons” eram os que não tinham o “sangue infecto” – não eram judeus, mouros, negros, índios nem exerciam “ofício mecânico” – não eram camponeses, artesãos nem viviam de alguma outra atividade manual. So- bravam os nobres representantes da classedos proprietários e poucos mais. No período imperial, o critério era a renda; só votava quem a usufruísse a partir de certo mínimo. As mulhe- res só ganharam direito de voto em 1932. Os analfabetos, em 1985. Sim, cassar parte do eleitorado se encaixaria na tradi- ção brasileira. Mas, ao mesmo tempo – que pena –, atentaria contra a democracia. Esta será tão mais efetiva quanto menos restrições contiver à participação popular. Quanto mais restri- ções, mais restritiva será ela própria. � Outra solução, menos brutal, e por isso mesmo advoga- da, esta, sim, amplamente, é a conversão do voto obrigatório em voluntário. A suposição é que as camadas menos educa- das são as mais desinteressadas das eleições. Portanto, se- riam as primeiras a desertar. O raciocínio é discutível. Por um lado, o ambiente em que se pode ou não votar pode revelar-se muito mais favorável à arregimentação de eleitores em troca de favores, ou a forçá-los a comparecer às urnas mediante ameaça. Por outro, a atração da praia, do clube ou da viagem, se a eleição cai num dia de sol, pode revelar-se irresistível a ponto de sacrificar o voto mesmo entre os mais bem infor- mados. A conclusão é que o problema não está no eleitorado. Não é nele que se deve mexer. Tê-lo numeroso e abrangente é uma conquista da democracia brasileira. O problema está na outra ponta – a da escola. Não tê-la, ou tê-la em precária condição, eis o entrave dos entraves, o que expõe o Brasil ao atraso e ao vexame. Roberto Pompeu de Toledo. REVISTA VEJA, ed. 2.175, p. 162 ( com adaptações). Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue os itens a seguir. 11 No texto, de caráter eminentemente argumentativo, o autor discute a relação entre o voto (a democracia) e a educação (acesso à informação). 12 Segundo o autor, a democracia é um sistema interminável, que não fecha; e a ditadura é um sistema que se afirma como ponto final das possibilidades de boa condução das socieda- des e que fecha. 13 O termo “Isso” (l.11) retoma e resume todas as ideias discu- tidas no primeiro parágrafo. 14 Por mecanismo de coesão, os pronomes “Esta” (l.32) e “ela” (l.34) retomam o termo “democracia” (l.32). 15 A supressão do acento indicativo de crase no trecho “quanto menos restrições contiver à participação popular.” (l.32-33) preserva a correção gramatical e as relações de sentido do período em que se insere. 16 No trecho “Não é nele que se deve mexer” (l.47), a palavra destacada, que aglutina preposição e pronome, confere coe- são ao texto por referir-se ao vocábulo “voto” (l.45). 17 Com base nas informações do texto, é possível afirmar que constitui um problema para a democracia o fato de haver elei- tores menos informados e sujeitos à manipulação. 18 Na expressão “– a da escola” (l.49), é possível constatar a existência de um importante recurso estilístico e coesivo, que é a elipse. 19 No terceiro parágrafo, com o uso do vocábulo “discutível” (l.39), o autor afirma que é incerto o raciocínio de que as ca- madas menos educadas da população são as mais desinteres- sadas das eleições e, em caso de voto voluntário, elas seriam as primeiras a desertar. 20 O substantivo "arregimentação" (l.41) está empregado no texto com o mesmo sentido de recrutamento. 1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL – AGENTE INGLÊS Alexandre Hartmann � Learning a professional skill at a private university or community college is not unusual—lawyers and hairdressers and nurses all receive their training that way. But the stakes are higher for a job that comes with the power of arrest and a gun. Though some independent academies may provide excellent training, criminal-justice experts say there are inherent problems in outsourcing police training to schools that have a financial incentive to enroll as many people as possible. Among them: problem cadets are less likely to be flagged before they graduate; the policing methods taught vary drastically across schools; and with no formal oversight, instructors with racist and sexist attitudes may continue to teach for years. � “The big urban areas—their academies are Cadillacs, and I would say that the other schools, at tech schools and some of the colleges … I’d say they’re Chevrolets,” says Terry Russell, the executive director of the National Alliance on Mental Illness in Ohio, who served on an advisory board that investigated the state’s system of law-enforcement training in 2015. “We were concerned—do they get the same police training [at community colleges] as you get at the Columbus police academy? It was obvious they don’t.” � Just 67.5% of people who attended a police academy at Clark State Community College and took the state exam passed on their first try, compared with 100% of those enrolled in the Cincinnati police department’s academy, according to Ohio data from 2018, the most recent year available. At Terra State Community College, 57% of those who took the state exam passed on their first try. At many open academies, cadets drop out before even taking the exam: nearly 40% of the people who started their training at Terra State did not finish, state data shows. � In Minnesota, which became the epicenter of protests about policing after the death in May of George Floyd, the majority of police officers pay their own way through training at a community or technical college. All of the officers present when Floyd was killed received their basic training from state community and technical colleges. (Minnesota is in the middle of a rulemaking audit that may change the way police are trained.) Officers currently being investigated for excessive use of force in Wisconsin and Pennsylvania also received their basic training at private universities and community and technical colleges. � Many programs at community and technical colleges are taught by retired cops who use a military-style teaching method that incorporates war stories from police work and warns recruits that they will face a choice on the streets: kill or be killed. That differs from the type of training that criminal-justice experts have called for, which emphasizes de-escalating confrontations, working with and listening to community members and teaching cadets to recognize signs of mental illness. � The old-school method can make it more difficult to attract women and candidates of color (like Earl McGhee) at a time when police departments, which remain disproportionately white and male, are under pressure to better reflect the communities they serve. � “It really left a bad taste in my mouth just because of the way I saw some of the instructors” behave toward certain students, says Vanessa Herrera, who abandoned her plan to become a police officer after briefly attending a community- college academy in Fullerton, Calif. The state suspended the school’s certification, citing a litany of problems, but Herrera says it was the instructors’ aggressive behavior that most disturbed her. � “After seeing—this is how you guys treat us? This is how you guys are going to be with us? I don’t know that I want to do this then,” she says. Source: https://time.com/5901726/police-training-academies/ Judge the items according to the text. 21 Contracting outsiders to provide police training is invariably risky. 22 From the words “Cadillacs” and “Chevrolets”, it can be inferred that Terry Russell finds academies in big urban areas outstanding whereas the others a torment. 23 Taking into account the number of cadets who passed the state exam on their first attempt, Clark State Community College should be avoided compared to Terra State Community College. 24 It can be inferred from paragraph four that George Floyd would still be alive provided the police officers in the protest in Minnesota had not attended state community and tech colleges. 25 The word “litany,” in the last paragraph, could be correctlyreplaced with small number, without any change in meaning. POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL – AGENTE RIDE-DF Rebecca Guimarães De acordo com os aspectos étnicos, econômicos, históricos, geo- gráficos, sociais, políticos e culturais do Distrito Federal e região do entorno, julgue os itens que se seguem. 26 O Distrito Federal está entre as unidades da Federação com o maior percentual de território protegido. Mais da metade de sua área está sob o regulamento de alguma unidade de conservação. São exemplos: a Estação Ecológica de Águas Emendadas, a Estação Ecológica do Jardim Botânico e o Par- que Nacional de Brasília. 27 A criação e a extinção de regiões administrativas ocorrerão mediante lei aprovada pela maioria absoluta dos Deputados Distritais. As últimas regiões administrativas criadas no Dis- trito Federal foram Vicente Pires, Sol Nascente/Pôr do Sol e Arniqueira. 28 A Praça dos Três Poderes é um dos pontos turísticos mais visitados de Brasília. A Praça abriga as sedes dos três Pode- res da República, e nela há grande número de monumentos, esculturas e marcos, que lhe dão a característica de um museu a céu aberto. 29 O Distrito Federal tem altas taxas de produtividade agrícola, tendo importante destaque a soja, o trigo e o morango, res- ponsáveis por importante parcela na formação do PIB local. 30 O objetivo comum dos municípios participantes da RIDE- -DF é a priorização de investimentos em infraestruturas de interesse comum, visando a reduzir as desigualdades sociais e promover a geração de emprego. LEGISLAÇÃO PCDF Rafael de Oliveira 31 A despesa com a execução do Decreto-Lei n. 2.266/1985 cor- rerá à conta das dotações consignadas no Orçamento do Dis- trito Federal, de acordo com o estipulado no próprio decreto. 32 De acordo com o Decreto n. 30.490/2009, apurar os crimes que sejam ou tenham sido objeto de investigação por Comis- são Parlamentar de Inquérito, em matéria de atribuição da Polícia Civil e que seja praticada por organização criminosa, após avaliação da Direção-Geral da Polícia, é uma das atribui- ções da Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado. 33 De acordo com o Decreto n. 30.490/2009, participar, inde- pendentemente da autorização do Diretor do Departamento de Atividades Especiais, das atividades policiais e investi- gações desenvolvidas por instituição policial, exclusiva do Distrito Federal, que visem à neutralização e repressão de infrações penais contra a Administração Pública e questões conexas, além de apoiar essas ações, é uma atribuição da Di- visão Especial de Repressão aos Crimes contra a Administra- ção Pública. Julgue os itens a seguir de acordo com a Lei n. 9.264/1996. 34 Fernando, Agente da PCDF, estava licenciado quando da publicação da Lei n. 9.264/1996. De acordo com a mencio- nada legislação, Fernando, quando de seu retorno, deverá se apresentar ao Delegado-Chefe e, posteriormente, a seu che- fe imediato. 35 Abílio é Delegado de Polícia do Distrito Federal, pertencente à classe especial. De acordo com a Lei n. 9.264/1996, estes são apenas dois dos requisitos exigidos para que ele possa ocupar o Cargo de Diretor-Geral da corporação, sendo os de- mais requisitos omitidos pela assertiva. LEI N. 13.869/2019 Diego Fontes 36 Constitui infração de menor potencial ofensivo o fato de o responsável pelas investigações antecipar, por meio de comu- nicação, inclusive rede social, atribuição de culpa, antes de concluídas as apurações e formalizada a acusação. 37 O crime previsto no art. 9º da Lei n. 13.869/2019, consistente em decretar medida de privação de liberdade em manifesta desconformidade com as hipóteses legais, é crime material que se consuma tão somente após o cumprimento da decisão judicial abusiva. 38 A autoridade que inova artificiosamente, no curso de investi- gação, o estado de coisa com o fim de eximir-se de responsa- bilidade responderá por crime de abuso de autoridade tenta- do, previsto na Lei n. 13.869/2019, caso não consiga alcançar o seu objetivo. POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL – AGENTE LEI N. 8.112/1990 Raphael Spyere 39 De acordo com a Lei n. 8.112/1990, o servidor que acumu- lar legalmente dois cargos público efetivos, caso venha a ser nomeado para o exercício de um cargo em comissão, deverá necessariamente deles ser afastado. LEI N. 8.429/1992 Raphael Spyere 40 Em conformidade com a Lei Geral de Improbidade Admi- nistrativa, as ações de improbidade administrativa admitem a celebração de acordo de não persecução cível, proposto pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada. RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO Marcelo Leite 41 Considere que A, B, C e D sejam proposições simples, dis- tintas, e que a proposição E seja definida por E = ((A ^B) ↔ (C v (~A)) → (D^(~B)). Nesse caso, a tabela-verdade da proposição E tem 32 linhas. 42 Caso a proposição “Joaquim é Agente da PCDF” seja ver- dadeira, então a implicação “Caso Marta seja Escrivã da PCDF, Joaquim é Agente da PCDF” será obrigatoriamente verdadeira. 43 A negativa da proposição “A Polícia Civil do DF garante que a segurança do brasiliense estará resguardada” é equivalente a “A Polícia Civil do DF garante que a segurança do brasi- liense não estará resguardada”. 44 Considere que os conjuntos A e B são disjuntos, que o con- junto A tem 12 elementos e que o conjunto B tem 10 ele- mentos; então o número de elementos da união entre os dois conjuntos A e B tem mais de 20 elementos. 45 Considere que, em certa Delegacia de Polícia do DF, estão presentes de plantão 15 Policiais Civis, sendo que quatro são Delegados, oito são Agentes e os demais são Escrivães. Para uma missão, será escolhida aleatoriamente uma equipe com- posta por dois Delegados, três Agentes e um Escrivão. Então, a quantidade de equipes distintas que podem ser montadas para essa missão será superior a 1.000. 46 Caso os eventos A e B sejam independentes, sendo P(A) = 1/3 e P(B) = 1/4, então P(A⋃B) é igual a 7/12. 47 Considere que 12 Escrivães conseguem digitar certa quanti- dade de inquéritos idênticos em duas horas; caso desse grupo sejam retirados dois Escrivães, para realizar a mesma tarefa, esses 10 Escrivães restantes concluiriam a digitação em duas horas e 40 minutos. 48 Considere que 20% dos Policiais Civis em certa delegacia de polícia do DF são formados em Exatas; desses, 40% são graduados em Matemática. Então, a porcentagem de Poli- ciais Civis na citada delegacia que é formada em matemática é igual a 8%. 49 Considere que a quantidade de delitos diários registrados em certa Delegacia de Polícia do DF varia conforme o dia d do mês analisado, com 1 < d < 30, regido pelo seguinte modelo matemático R(d) = -1.d2 + 30.d. Então, o dia em que ocorrerá a quantidade máxima diária de delitos registrados ocorrerá antes do dia 14 do mês analisado. 50 A tabela a seguir representa a quantidade de delitos regis- trados, entre janeiro e junho de 2020, em certa Delegacia de Polícia do DF. Janeiro Fevereiro Março Abril 2.000 2.600 3.380 4.394 A sequência formada pela quantidade de delitos registra- dos nos meses citados tem a seguinte lei de formação: an = 2.000.1,3n-1, em que n = 1 representa janeiro, n = 2 representa fevereiro, e assim por diante. POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL – AGENTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DIREITO ADMINISTRATIVO Raphael Spyere 51 Fica configurado como desvio de poder por omissão o fato de um agente de fiscalização do Distrito Federal deixar de autuar inequívoca infração administrativa para beneficiar de- terminado amigo íntimo de sua família. 52 Atos administrativos somente podem ser exarados pela Ad- ministração Pública. 53 Em nenhuma hipótese é possível a revogação de atos admi- nistrativos pelo Poder Judiciário. Uma equipe da Polícia Rodoviária Federal, a bordo de uma via- tura oficial devidamente caracterizada, na rodovia BR-290, rea- liza perseguição a um veículo tripulado por criminosos que, ins- tantes antes, praticaram um assalto a uma agência bancária, com emprego de explosivos.Ao longo da perseguição, os Policiais se veem obrigados a não parar na praça de pedágio, rompendo a res- pectiva cancela, de propriedade de empresa concessionária de ser- viço público, como única forma de não perderem os criminosos de vista. Graças a essa atitude, a equipe se manteve no encalço dos criminosos, logrando êxito em prendê-los em flagrante. Relacionando o caso anterior com a responsabilidade extracontra- tual do Estado, analise as seguintes assertivas: 54 A equipe de Policiais Civis não poderá ser responsabilizada em ação regressiva, porque não agiu com dolo ou culpa, mas no estrito cumprimento do dever legal. 55 A União responderá objetivamente pelo prejuízo causado à empresa concessionária de serviço público. 56 Ao Poder Judiciário é assegurado o controle sobre os atos praticados pela Administração Pública, inclusive se o ato ad- ministrativo for discricionário, desde que se limite a apreciar a conformação com a lei e o direito. 57 Nas licitações internacionais, qualquer que seja o valor do objeto da licitação, torna-se obrigatória a adoção da modali- dade concorrência. 58 No convite não haverá publicação de aviso de edital publica- do no Diário Oficial e em jornal de grande circulação, por- que caberá à Administração convidar, mediante o envio de no mínimo duas cartas, possíveis interessados em apresentar propostas. DIREITO CONSTITUCIONAL Ricardo Blanco Julgue o item segundo o entendimento do STF. 59 O brasileiro nato, quaisquer que sejam as circunstâncias e a natureza do delito, pode ser extraditado, pelo Brasil, a pedido de governo estrangeiro. 60 Sem autorização judicial ou fora das hipóteses legais, é lícita a prova obtida mediante abertura de carta, telegrama, pacote ou meio análogo. 61 É lícita a prova consistente em gravação ambiental realizada por um dos interlocutores sem o conhecimento do outro. Julgue os itens segundo a CF. 62 Via de regra, o tio do governador é inelegível no estado de atuação do Chefe do Executivo estadual. 63 A Polícia Ferroviária Federal, órgão permanente, organiza- do e mantido pela União e estruturado em carreira, destina- -se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodo- vias federais. Julgue os itens em relação ao entendimento do STF. 64 O direito à segurança é prerrogativa constitucional disponí- vel, garantido mediante a implementação de políticas públi- cas, impondo ao Estado a obrigação de criar condições objeti- vas que possibilitem o efetivo acesso a tal serviço. É possível ao Poder Judiciário determinar a implementação pelo Estado, quando inadimplente, de políticas públicas constitucional- mente previstas, sem que haja ingerência em questão que en- volva o poder discricionário do Poder Executivo. 65 Não é direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercí- cio do direito de defesa. 66 Habeas corpus não é remédio processual adequado para tu- tela do direito de visita de menor cuja guarda se disputa ju- dicialmente. POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL – AGENTE DIREITO PENAL (GERAL E ESPECIAL) Érico Palazzo 67 A lei penal excepcional e a temporária são exceções à ul- tratividade benéfica da lei penal, uma vez que são aplicadas a fatos ocorridos durante sua vigência, ainda que venham a prejudicar o réu. 68 Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estran- geiro, os crimes de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil. Nestes casos, o agente será puni- do pela lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro. 69 No crime de tráfico de pessoas, a pena será aumentada se cometido por servidor público ou contra criança, adolescente, pessoa idosa ou com deficiência. 70 É qualificado o homicídio praticado contra o tio de um Policial Civil do DF, em razão das funções desempenhadas por este. 71 Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado configura o crime de denunciação caluniosa. 72 Armando, imputável, induziu Patrícia, 22 anos, a se automu- tilar. Patrícia vem, então, a praticar automutilação ao realizar cortes, com um estilete, em seu próprio braço. Ocorre que um dos cortes atinge sua artéria e provoca sua morte. Armando também induziu outra jovem, Renata, de 18 anos, a praticar suicídio, e essa prática veio de fato a ocorrer. Diante dessas situações hipotéticas, é correto afirmar que a pena em abstra- to aplicável a cada caso será a mesma. 73 De acordo com o entendimento mais recente do Superior Tri- bunal de Justiça, o crime de desacato não mais subsiste em nosso ordenamento jurídico por ser incompatível com o Pac- to de San José da Costa Rica. A criminalização do desacato está na contramão do humanismo, porque ressalta a prepon- derância do Estado – personificado em seus agentes – sobre o indivíduo. 74 Configura extorsão mediante sequestro o constrangimento mediante ameaça e restrição da liberdade da vítima, quan- do essa condição é necessária para a obtenção da vantagem econômica. DIREITO PROCESSUAL PENAL Deusdedy Solano Analise a seguinte situação hipotética. Guilherme é investigado pela suposta prática de tentativa de femi- nicídio contra sua esposa Marta. A autoridade policial indiciou o suspeito como incurso nas penas do art. 121, § 2º, inc. VI c/c art. 14, inc. II, do CP e encaminhou ao Juiz requerimento da vítima com pedido de concessão de medidas protetivas de urgência. Em relação a essa situação hipotética, nos termos do Código de Processo Penal e à luz da jurisprudência dos tribunais superiores, julgue os três itens a seguir. 75 Se forem estabelecidas medidas protetivas para Marta, caso Guilherme as descumpra, o Juiz poderá decretar a prisão pre- ventiva dele, pois é previsto na lei que será admitida a decre- tação da prisão preventiva se o crime envolver violência do- méstica e familiar contra mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência. 76 Se Guilherme for preso em flagrante delito, eventual nuli- dade no auto de prisão em flagrante devido à ausência de assistência por advogado somente se verifica caso a autori- dade policial não tenha informado a ele sobre os direitos do preso previstos na Constituição Federal ou não tenha oportu- nizado a ele o direito de ser assistido por seu defensor técni- co presente. 77 Não sendo caso de arquivamento do inquérito policial e tendo Guilherme confessado circunstancialmente a prática de in- fração penal realizada na forma tentada, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal, desde que ne- cessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante condições ajustadas cumulativa e alternativamente. Conforme previsto no Código de Processo Penal, sobre as prisões provisórias e outras medidas cautelares, julgue o item a seguir. 78 Caso o Juiz, em vez de decretar a prisão preventiva, esta- beleça para o investigado medida cautelar de proibição de ausentar-se do país, tal medida será comunicada pelo Magis- trado às autoridades encarregadas de fiscalizar as saídas do território nacional, intimando-se o indiciado ou acusado para entregar o passaporte, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas. POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL – AGENTE Analise a seguinte situação hipotética. A Polícia Civil recebeu uma notitia criminis de um crime de este- lionato (art. 171, caput, do CP) que teve como vítimas duas pes- soas maiores de 70 (setenta) anos de idade, crime este suposta- mente perpetrado por Firmina, imputável. À luz da jurisprudência dos tribunais superiores e do disposto no Código de Processo Penal, tendo como base a presente situação hipotética, julgue os dois itens a seguir: 79 Por se tratar de estelionato, para a instauração do inquérito policial, as vítimas terão de representar criminalmentecontra Firmina, entretanto, se existir apenas uma representação, a autoridade policial já estará legitimada a promover a investi- gação criminal dando início à persecução criminal. 80 Tendo em vista o princípio da oficiosidade que rege a inves- tigação criminal, se Firmina realizar pedido de diligência por meio de seu advogado, essa diligência deverá ser realizada pela autoridade policial, mesmo diante da discricionariedade da investigação criminal. Em relação ao Juiz das Garantias, conforme dispõe o Código de Processo Penal, julgue os dois itens a seguir. 81 A competência do Juiz das Garantias abrange todas as infra- ções penais, exceto as de menor potencial ofensivo, e cessa com o oferecimento da denúncia ou queixa na forma do Có- digo de Processo Penal. 82 O Juiz das Garantias deverá assegurar o cumprimento das regras para o tratamento dos presos, impedindo o acordo ou ajuste de qualquer autoridade com órgãos da imprensa para explorar a imagem da pessoa submetida à prisão, sob pena de responsabilidade civil, administrativa e penal. DIREITOS HUMANOS Luciano Favaro Recentemente a mídia noticiou caso de assédio moral ocorrido na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher do Dis- trito Federal. De acordo com a reportagem, o caso é conduzido pela Corregedoria-Geral de Polícia, em conjunto com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Uma das agentes da Polí- cia Civil do Distrito Federal que fez a denúncia do assédio moral praticado por autoridade superior alegou “ser alarmante ver que tais situações ocorrem no ambiente de uma delegacia da mulher, local que deveria ser de proteção especial a elas, e de promoção da dignidade da pessoa humana”. Reportagem veiculada pelo site Metrópoles em 02/01/2021 e disponível em: <https://www.metropoles.com/distrito-federal/ assedio-moral-chefe-da-delegacia-da-mulher-do-df-e-denun- ciada-por-9-agentes-e-6-delegados>. Tendo esse texto por base, o estudo quanto à teoria geral dos direi- tos humanos, o disposto na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (CRFB/1988) e a Política Nacional de Direitos Humanos, julgue os subsequentes itens: 83 A violação ao princípio da dignidade da pessoa humana, que constitui objetivo fundamental da República Federativa do Brasil, é possível de ser verificada também dentro de institui- ções contra os próprios agentes de segurança pública, tal qual o relatado pela agente denunciante do caso. 84 A dignidade da pessoa humana, conquanto não possua uma definição prevista na CRFB/1988, pode ser entendida como a qualidade intrínseca e distintiva de cada ser humano que o faz merecedor do mesmo respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade. 85 A afirmação do princípio da dignidade da pessoa humana constitui objetivo estratégico inserto na Política Nacional de Direitos Humanos. Ainda concernente à teoria geral dos direitos humanos, julgue os itens a seguir: 86 A possibilidade de participação do indivíduo no processo eleitoral de seu país caracteriza-se como um direito de pri- meira geração. 87 Pela característica da indivisibilidade dos direitos humanos, afirma-se que esses direitos podem ser cindidos caso essa cisão trate exclusivamente da melhor proteção dos direitos sociais em detrimento dos direitos civis. POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL – AGENTE Quanto ao histórico dos direitos humanos, julgue os itens: 88 A Carta de São Francisco integra a Internacional Bill of Ri- ghts em razão de nela estar prevista, como um dos propósitos, a necessidade de as nações unidas cooperarem para resolver os problemas internacionais de caráter econômico, social, cultural ou humanitário, e para promover e estimular o res- peito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou religião. 89 Na Declaração Universal dos Direitos Humanos adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10 de dezembro de 1948, por intermédio da Resolução n. 217-A, III, enumeraram-se direitos de primeira, segunda e terceira gerações. 90 Conquanto o absolutismo tenha imperado no século XIII, verifica-se nesse século documento que enumerou os direitos humanos e limitou os poderes reais. CONTABILIDADE Feliphe Araújo Em relação aos conceitos iniciais de Contabilidade, julgue os pró- ximos dois itens. 91 No momento inicial da constituição de uma empresa, o pas- sivo exigível será nulo. 92 Ao analisar a equação patrimonial de uma empresa, um Téc- nico em Contabilidade constatou que o valor total do passivo correspondia ao triplo do valor do patrimônio líquido. Nessa situação hipotética, o total do ativo da empresa equivale a três vezes o total do patrimônio líquido. Em relação à classificação das contas, julgue o próximo item. 93 No momento da aquisição de um bem financiado, a origem do recurso é registrada em uma conta de natureza devedora, e a aplicação, em uma conta do passivo. Determinada sociedade comercial realizou, em 01/01/X0, a tran- sação apresentada a seguir. • Descontou, no banco onde mantém conta, uma duplicata a vencer em 120 dias. O título, com valor nominal de R$ 200.000,00, gerou um crédito de R$ 180.000,00 na conta cor- rente da empresa. À luz dessa situação hipotética, julgue os próximos dois itens. 94 No momento do desconto do título, houve um aumento de R$ 180.000,00 no passivo. 95 Ao fim do segundo mês, a empresa terá reconhecido um total de R$ 10.000,00 em despesas financeiras, sendo escrituradas por um lançamento de modificativo diminutivo. A respeito dos conceitos apresentados na Lei n. 6.404/1976, julgue o próximo item. 96 A lei das sociedades por ações aplica-se somente às com- panhias que tenham suas ações comercializadas na Bolsa de Valores. A Cia. ALFA adquiriu, em 1º/07/2019, um equipamento por R$ 1.500.000,00, à vista. Na data da aquisição, a vida útil definida pela empresa para o equipamento foi de 10 anos, e o valor residual esperado era R$ 200.000,00. Com base no texto anterior, julgue a próxima assertiva. 97 Se a empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo da despesa de depreciação, o valor contábil apresen- tado no Balanço Patrimonial da Cia. ALFA, em 31/12/2020, em reais, foi de R$ 1.370.000,00. A Cia. BETA Flor adquiriu, em 1º/12/2020, à vista, mercadorias destinadas à revenda por R$ 200.000,00, sendo que, nesse valor, estavam incluídos tributos recuperáveis de R$ 20.000,00 e tributos não recuperáveis de R$ 25.000,00. Adicionalmente, a Cia. BETA contratou e pagou seguro para o transporte dessas mercadorias até o seu depósito, no valor de R$ 15.000,00. Com base nas informações anteriores, julgue o item seguinte. 98 O valor que a Cia. BETA reconheceu na conta Estoque, es- pecificamente em relação a essa compra, em reais, foi de R$ 195.000,00. As seguintes informações constam da demonstração do resul- tado do exercício da empresa DELTA S.A. referente ao exercí- cio de 2020. DESCRIÇÃO VALOR EM R$ Custo do produto vendido 2.500.000,00 Despesas administrativas 210.000,00 Despesas comerciais 150.500,00 Despesas financeiras 900.000,00 Descontos de abatimentos de vendas 7.800,00 Devoluções e cancelamentos de vendas 75.300,00 Impostos sobre vendas 480.200,00 Receita bruta de venda 4.200.000,00 Receitas financeiras 147.000,00 Em relação à Demonstração do Resultado do Exercício, julgue os próximos dois itens. 99 A receita líquida com a venda de produtos corresponde à di- ferença entre a receita bruta da venda dos produtos e o custo da sua produção. 100 De acordo com os saldos apresentados, ao final do exercí- cio de 2020, o lucro bruto apurado pela companhia foi R$ 1.136.700,00. POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL – AGENTE INFORMÁTICA Tiago Pádua/ Maurício Franceschini 101 Considere os seguintes comandos na programação em Python. for n in range(2, 10): for x in range(2, n): if n % x == 0: break else: print(n, 'É um número primo') Esses comandos, quando executados, apresentarão o resulta- do a seguir:2 É um número primo 3 É um número primo 5 É um número primo 7 É um número primo Com relação à programação Python, julgue o item que segue. 102 length é uma função padrão do Python que retorna a quan- tidade de elementos em um objeto. Por exemplo, podemos obter a quantidade de caracteres em uma string utilizando o comando length(texto), em que texto é uma variável do tipo string. Com relação à programação R, julgue o item que segue. 103 R é uma linguagem de programação dinâmica, e isso signi- fica que uma variável pode ter seu tipo alterado durante a execução do programa sem que ocorram erros. O código em R a seguir será executado sem erros: a <- “teste” a <- 10 104 Uma API é muitas vezes relacionada a uma biblioteca de sof- tware. A API descreve e prescreve o “comportamento espe- rado” (uma especificação), enquanto a biblioteca é uma “im- plementação real” desse conjunto de regras. 105 Os metadados de arquivos são dados codificados e estrutura- dos que descrevem características de elementos informacio- nais para auxiliar na identificação, localização, avaliação e gestão das entidades descritas. Dessa forma, os metadados de um arquivo não podem ser alterados após sua criação, visan- do manter sua integridade. 106 O endereço IPV6, atribuído a um PC na camada física no modelo OSI, possui 124bits de tamanho, formado por seis grupos de números hexadecimais. 107 No Windows 10, é possível acessar a lista de itens copiados para área de transferência por meio das teclas WIN+V. 108 As aplicações OLTP carecem de bancos de dados transacio- nais, especializados em operações de manipulação e atualiza- ção dos dados, enquanto as aplicações OLAP fazem uso de banco de dados históricos, como os data warehouse. 109 As macros criadas no MS Excel geram o código executável em linguagem Java, o qual pode ser editado pelo programador. 110 Um arquivo criado em ambiente Linux por meio do aplicati- vo LibreOffice Calc com a extensão .ods não poderá ser aber- to em um computador com sistema operacional Windows por meio do MS Word. ESTATÍSTICA Thiago Cardoso O desvio padrão da variável X é igual a 5, e o desvio padrão da variável Y é igual a 12. Com base nessa situação, analise os itens de 111 a 113. 111 A covariância entre as duas variáveis pode variar de 0 a 60. 112 O desvio padrão da variável Y/X é igual a 2,4. 113 Se X e Y forem variáveis independentes, o desvio padrão da soma variável Z = X + Y é igual a 13. De acordo com estatísticas de uma Delegacia de Polícia sobre motoristas que beberam antes de dirigir, foram anotados os seguintes dados. Homens Mulheres Beberam 8 1 Não Beberam 392 99 Total 400 100 A respeito dessa situação, julgue os itens 114 e 115. 114 A probabilidade de um homem beber e dirigir é oito vezes maior que a probabilidade de uma mulher beber e dirigir. 115 Sabendo que uma pessoa aleatória foi flagrada pelo teste do bafômetro, a probabilidade de que ela seja um homem é oito vezes maior que a probabilidade de ela ser uma mulher. POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL – AGENTE O número de passageiros (em milhões) que chegam anualmente a determinado aeroporto está demonstrado no gráfico a seguir. Com base nesse gráfico, responda os itens de 116 a 118. 116 O crescimento percentual de passageiros entre 2019 e 2020 foi superior ao crescimento percentual entre 2016 e 2017. 117 A mediana dos dados apresentados é igual a 12 milhões de passageiros. 118 A distribuição apresentada é unimodal. 119 A mediana é uma estimativa mais robusta que a média. 120 Situação hipotética: foram coletadas informações sobre de- terminada amostra, obtendo-se os seguintes valores: {30, 40, 50, 60, 70}. Assertiva: a estimativa de máxima verossimi- lhança para a variância é igual a 160. POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL – AGENTE PROVA DISCURSIVA Fernando Moura – Nesta prova, faça o que se pede, usando, caso deseje, o espaço para rascunho indicado no presente caderno. Em seguida, trans- creva o texto para a FOLHA DE TEXTO DEFINITIVO DA PROVA DISCURSIVA, no local apropriado, pois não será ava- liado fragmento de texto escrito em local indevido. – Qualquer fragmento de texto além da extensão máxima de linhas disponibilizadas será desconsiderado. – Na Folha de Texto Definitivo, a presença de qualquer marca identificadora no espaço destinado à transcrição do texto defini- tivo acarretará a anulação da sua prova discursiva. – Ao domínio do conteúdo serão atribuídos até 30,00 pontos, dos quais até 1,00 ponto será atribuído ao quesito apresentação (legibilidade, respeito às margens e indicação de parágrafos) e estrutura textual (organização das ideias em texto estruturado). Leia o texto seguinte. As apreensões recordes de centenas de toneladas de drogas (principalmente maconha) e de mais de um R$ 1 bilhão em bens de traficantes (como mansões, carros de luxo, joias e dinheiro vivo) se tornaram a principal vitrine na área de segurança pública em 2020. Enquanto a ação contra o tráfico é defendida pelo governo federal e pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Men- donça, como política fundamental para conter a criminalidade no País, estudiosos do tema apontam que “a guerra às drogas” realizada há décadas não mostrou resultados na redução da violência e chamam atenção para a tendência gradual de liberação do uso da maconha no mundo e para a entrada dessa droga advinda, principalmente, do Paraguai. Mariana Schreiber, BBC News Brasil, 22 dezembro 2020 (com adaptações). Considerando que o texto anterior tem caráter unicamente motivador, redija um texto dissertativo acerca do seguinte tema: Situação atual do tráfico e da apreensão de drogas no Brasil. Ao elaborar seu texto, trate, necessariamente, dos seguintes aspectos: – pandemia e redução de atuação das forças policiais; [valor: 10,00 pontos] – aperfeiçoamento da atuação policial e investimentos governamentais; [valor: 9,00 pontos] – legalização das drogas no Brasil: viável? [valor: 10,00 pontos] SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL AGENTE GABARITO Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Gabarito C E C C E E C E C E C E E C E E C C C C Item 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Gabarito E C E E E C E C E C C C E E E C E E E C Item 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Gabarito E C E C C E E C E C C E E C C C E E E E Item 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 Gabarito C E E E E C C C C C E C E E C C E C E E Item 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 Gabarito E C E C C C E E E C C E E C C E E C E C Item 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 Gabarito C E C C E E C C E C E E C E C C C E C E https://questoes.grancursosonline.com.br POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL – AGENTE CONHECIMENTOS BÁSICOS LÍNGUA PORTUGUESA Vânia Araújo � Na feira, a gorda senhora protestou a altos brados contra o preço do chuchu: � – Isto é um assalto! � Houve um rebuliço. Os que estavam perto fugiram. Al- guém, correndo, foi chamar o guarda. Um minuto depois, a rua inteira, atravancada, mas provida de admirável serviço de comunicação espontânea, sabia que se estava perpetrando um assalto ao banco. Mas que banco? Havia banco naquela rua? Evidente que sim, pois do contrário como poderia ser assalto? � – Um assalto! Um assalto! – a senhora continuava a ex- clamar, e quem não tinha escutado escutou, multiplicando a notícia. Aquela voz subindo do mar de barracas e legumes era como a própria sirena policial, documentando, por seu uivo, a ocorrência grave, que fatalmente estaria se consumando ali, na claridade do dia, sem que ninguém pudesse evitá-la. Carlos Drummond de Andrade. O poder ultrajovem e mais 79 textos em prosa e verso. In: Coleção Para gostar de ler. São Paulo: Ed. Ática, 2000. Com relação aos sentidos e às estruturas linguísticas do texto, julgue os itens seguintes. 1 Nas duas primeiras linhasdo texto, a pontuação permanece- rá correta caso se elimine a vírgula e se substituam os dois- -pontos por ponto final. Certo. Como o adjunto adverbial é de pequena extensão, a retirada da vírgula é opcional, e a substituição de dois-pontos por ponto final também é aceita pela gramática, já que, na linha seguinte, existe um travessão para identificar a fala da personagem. 2 Considerando-se o sentido que assume no texto e a função sintática que exerce na oração, a expressão “assalto ao ban- co” (l.8) corresponde corretamente a assalto no banco. Errado. Gramaticalmente, as duas expressões são aceitas, entretanto há uma alteração drástica de sentido: a expressão “assalto ao banco” significa que há uma agência do banco sendo assaltada (a preposição a indica movimento em direção a); já a expres- são assalto no banco significa que alguém está sendo assaltado dentro da agência (a preposição em atribui ideia de lugar). 3 Os vocábulos “perpetrando” (l.7) e “consumando” (l.15) exercem relação de sinonímia e podem ser substituídos, tam- bém, pelos vocábulos “perfazendo” e “realizando”. Certo. Os quatro vocábulos têm o mesmo significado, exercendo, por- tanto, relação de sinonímia. 4 Na linha 16, o termo sublinhado em “sem que ninguém pu- desse evitá-la” refere-se, por mecanismo de coesão, à expres- são “ocorrência grave”, na linha 15. Certo. O termo -la refere-se, por mecanismo de coesão anafórica, à expressão “ocorrência grave”. Essa relação permite o entendi- mento de que “a ocorrência grave estaria se consumando ali sem que ninguém pudesse evitá-la (a ocorrência grave)". 5 No trecho “Aquela voz subindo do mar de barracas e legu- mes era como a própria sirena policial, documentando, por seu uivo, a ocorrência grave...” (l.13-15) o termo destacado atribui uma ideia circunstancial de causa. Errado. O termo destacado (uma preposição) atribui a ideia circunstan- cial de meio, perfazendo a ideia de que “Aquela voz (...) era como a própria sirena policial, documentando, por [meio de] seu uivo, a ocorrência grave...”. Quino. Toda Mafalda. Ed. Martins Fontes. São Paulo, 2000. Com relação aos sentidos da tira anterior, em que aparece um diá- logo entre Mafalda e sua mãe, julgue os seguintes itens. 6 O texto tem estrutura dialógica, que é bastante comum nos textos dissertativos-argumentativos. Errado. O texto tem mesmo uma estrutura dialógica (o diálogo que se estabelece entre mãe e filha). Entretanto, esse tipo de estrutura é característica da tipologia narrativa, a qual, por sua vez, é a mais presente nas tiras de quadrinhos. 1 5 10 15 POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL – AGENTE 7 Ao posicionar-se contra a mãe e alegar que entre elas deveria existir uma relação de igualdade pelo fato de “terem se di- plomado no mesmo dia”, Mafalda acredita que não deveria haver hierarquia entre mãe e filha. Com isso, o autor faz uma crítica à sociedade de classes, caracterizada pela existência de graus de superioridade e inferioridade entre as pessoas. Certo. Com a expressão “E nos diplomamos no mesmo dia”, Mafalda pretende mostrar à mãe que, pelo fato de terem recebido seus diplomas no mesmo dia, deveria haver uma relação de igualda- de entre elas. Com isso, o autor (pela voz de Mafalda) faz uma crítica, implícita, à sociedade de classes (caracterizada pela existência das relações de superioridade e inferioridade entre as pessoas). 8 No trecho “Se é uma questão de títulos, eu sou sua filha!”, a conjunção destacada atribui uma ideia de causa, podendo ser, portanto, substituída por “Como” ou “Já que”. Errado. A conjunção Se, na expressão em comento, atribui ideia de con- dição necessária para que seja realizado ou não o fato principal e perfaz a informação da seguinte forma: “Caso seja uma ques- tão de títulos, eu tenho um título [o de filha]”. 9 A expressão “E nos diplomamos no mesmo dia” (que remete à palavra diploma) é usada pela personagem Mafalda para comprovar sua tese de que não devem existir títulos entre mãe e filha. Com essa expressão, o autor ironiza o corpo so- cial, em que há uma rotulagem das pessoas de acordo com sua posição social – o que, na tirinha foi estabelecido como mãe, superior, e filha, inferior (portanto, obediente). Certo. Com a expressão “E nos diplomamos no mesmo dia”, o autor (Quino) ironiza as relações sociais no mundo, em que os ró- tulos (ou seja, os “diplomas”) determinam o nível hierárquico das pessoas. Isso é evidenciado na tirinha por meio da fala do terceiro quadrinho “Se é uma questão de títulos...” e pelos su- blinhados nas palavras mãe (superior), no 2º quadrinho, e filha (inferior), no 3º quadrinho. 10 Nos dois períodos do último quadrinho, a substituição do sinal de exclamação por uma vírgula preserva a correção gramatical do texto, mas reduz a ênfase do questionamento de Mafalda. Errado. A assertiva do item não menciona a necessidade de se fazer uma alteração nas letras (de maiúscula para minúscula) quando da substituição do sinal de exclamação pela vírgula. E sem a troca de letras, não existe correção gramatical. OBS.: essa alteração realmente reduziria a ênfase do questionamento de Mafalda. � A parte menos informada do eleitorado é em tese a mais sujeita à manipulação. Isso é um problema para a democra- cia porque, segundo escreveu o cientista político Leonardo Barreto na Folha de S. Paulo, “ela é um sistema interminável que funciona na base da tentativa e erro: punindo os políticos ruins e premiando os bons”. O melhor da frase de Barreto é a classificação da democracia como um “sistema intermi- nável”. Ela não fecha. Quem fecha, e afirma-se como ponto final das possibilidades de boa condução das sociedades, é a ditadura. Por sua própria natureza, a democracia convida a um perpétuo exercício de reavaliação. Isso quer dizer que, para bem funcionar, exige crítica. Ora, mais apto a exercer a crítica é em tese – sempre em tese – quem passou pela escola. � Como resolver o problema do precário nível educacio- nal do eleitorado? Solução fácil e cirúrgica seria extirpar suas camadas iletradas. Cassem-se os direitos políticos dos anal- fabetos e semianalfabetos e pronto: cortou-se o mal pela raiz. A história eleitoral do Brasil é um desfile de cassações a par- celas da população. No período colonial, só podiam eleger e ser eleitos os “homens bons”, curiosa e maliciosa expressão que transpõe um conceito moral – o de “bom” – para uma posição social. “Homens bons” eram os que não tinham o “sangue infecto” – não eram judeus, mouros, negros, índios nem exerciam “ofício mecânico” – não eram camponeses, artesãos nem viviam de alguma outra atividade manual. So- bravam os nobres representantes da classe dos proprietários e poucos mais. No período imperial, o critério era a renda; só votava quem a usufruísse a partir de certo mínimo. As mulhe- res só ganharam direito de voto em 1932. Os analfabetos, em 1985. Sim, cassar parte do eleitorado se encaixaria na tradi- ção brasileira. Mas, ao mesmo tempo – que pena –, atentaria contra a democracia. Esta será tão mais efetiva quanto menos restrições contiver à participação popular. Quanto mais restri- ções, mais restritiva será ela própria. � Outra solução, menos brutal, e por isso mesmo advoga- da, esta, sim, amplamente, é a conversão do voto obrigatório em voluntário. A suposição é que as camadas menos educa- das são as mais desinteressadas das eleições. Portanto, se- riam as primeiras a desertar. O raciocínio é discutível. Por um lado, o ambiente em que se pode ou não votar pode revelar-se muito mais favorável à arregimentação de eleitores em troca de favores, ou a forçá-los a comparecer às urnas mediante ameaça. Por outro, a atração da praia, do clube ou da viagem, se a eleição cai num dia de sol, pode revelar-se irresistível a ponto de sacrificar o voto mesmo entre os mais bem infor- mados. A conclusão é que o problema não está no eleitorado. Não é nele que se deve mexer. Tê-lo numeroso e abrangente é uma conquista da democracia brasileira.O problema está na outra ponta – a da escola. Não tê-la, ou tê-la em precária condição, eis o entrave dos entraves, o que expõe o Brasil ao atraso e ao vexame. Roberto Pompeu de Toledo. REVISTA VEJA, ed. 2.175, p. 162 ( com adaptações). 1 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL – AGENTE Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue os itens a seguir. 11 No texto, de caráter eminentemente argumentativo, o autor discute a relação entre o voto (a democracia) e a educação (acesso à informação). Certo. O texto é efetivamente [dissertativo] argumentativo, e nele o autor discute a relação entre o voto (a democracia) e a educa- ção (acesso à informação), como se comprova pelos trechos “A parte menos informada do eleitorado é em tese a mais sujeita à manipulação. Isso é um problema para a democracia...” (l.1-3) e “O problema está na outra ponta – a da escola. Não tê-la, ou tê-la em precária condição, eis o entrave dos entraves, o que expõe o Brasil ao atraso e ao vexame.” (l.48-51). 12 Segundo o autor, a democracia é um sistema interminável, que não fecha; e a ditadura é um sistema que se afirma como ponto final das possibilidades de boa condução das socieda- des e que fecha. Errado. Embora as afirmações estejam corretas, nem todas podem ser atribuídas ao autor do texto, pois quem afirma que a democra- cia é um sistema interminável é o cientista político Leonardo Barreto – como comprovam as aspas que destacam a expressão. 13 O termo “Isso” (l.11) retoma e resume todas as ideias discu- tidas no primeiro parágrafo. Errado. O termo “Isso”, na linha 11, retoma e resume apenas a ideia apresentada na oração imediatamente anterior “Por sua própria natureza, a democracia convida a um perpétuo exercício de re- avaliação.” (l.10-11). 14 Por mecanismo de coesão, os pronomes “Esta” (l.32) e “ela” (l.34) retomam o termo “democracia” (l.32). Certo. A coesão existente entre os três termos leva ao entendimento de que “a democracia [Esta] será tão mais efetiva quanto menos restrições contiver à participação popular”. E que quanto mais restrições, mais restritiva será ela própria [a democracia]. 15 A supressão do acento indicativo de crase no trecho “quanto menos restrições contiver à participação popular.” (l.32-33) preserva a correção gramatical e as relações de sentido do período em que se insere. Errado. Gramaticalmente, ambas as construções são aceitas. Contudo, há que atinar ao fato de que há uma alteração drástica de sen- tido com a supressão do acento indicativo de crase: o trecho “quanto menos restrições contiver à participação popular” leva ao entendimento de que restrições seriam feitas à participação popular, e o trecho “quanto menos restrições contiver a parti- cipação popular” perfaz a ideia de que a participação popular é que faria restrições. 16 No trecho “Não é nele que se deve mexer” (l.47), a palavra destacada, que aglutina preposição e pronome, confere coe- são ao texto por referir-se ao vocábulo “voto” (l.45). Errado. No trecho “Não é nele que se deve mexer”, a palavra destacada realmente constitui uma aglutinação de preposição e pronome e confere coesão ao texto. Entretanto, ela não se refere ao vocá- bulo “voto”, na linha 45, mas, sim, ao vocábulo imediatamente anterior, “eleitorado”. 17 Com base nas informações do texto, é possível afirmar que constitui um problema para a democracia o fato de haver elei- tores menos informados e sujeitos à manipulação. Certo. As informações do texto autorizam esse entendimento, confor- me comprovam os trechos “Isso é um problema para a demo- cracia porque, segundo escreveu o cientista político Leonardo Barreto na Folha de S. Paulo, ‘ela é um sistema interminável que funciona na base da tentativa e erro: punindo os políticos ruins e premiando os bons’.” (l.2-6) e “Por sua própria nature- za, a democracia convida a um perpétuo exercício de reavalia- ção. Isso quer dizer que, para bem funcionar, exige crítica. Ora, mais apto a exercer a crítica é em tese – sempre em tese – quem passou pela escola” (l.10-13). 18 Na expressão “– a da escola” (l.49), é possível constatar a existência de um importante recurso estilístico e coesivo, que é a elipse. Certo. Constata-se, na expressão “– a da escola”, a presença de uma elipse (figura de linguagem que consiste em omitir palavra ou expressão anteriormente citada, a qual pode ser facilmente su- bentendida). Na questão em análise, há uma elipse da palavra ponta: O problema está na outra ponta – a [ponta] da escola. 19 No terceiro parágrafo, com o uso do vocábulo “discutível” (l.39), o autor afirma que é incerto o raciocínio de que as ca- madas menos educadas da população são as mais desinteres- sadas das eleições e, em caso de voto voluntário, elas seriam as primeiras a desertar. Certo. Com o vocábulo “discutível”, na linha 39, o autor afirma que o raciocínio mencionado na questão em comento é incerto, ou seja, não pode ser inteiramente comprovado. 20 O substantivo "arregimentação" (l.41) está empregado no texto com o mesmo sentido de recrutamento. Certo. Ambos os substantivos (arregimentação e recrutamento) pos- suem o mesmo significado, tendo, portanto, uma relação de sinonímia. POLÍCIA CIVIL DO DISTRITO FEDERAL – AGENTE INGLÊS Alexandre Hartmann � Learning a professional skill at a private university or community college is not unusual—lawyers and hairdressers and nurses all receive their training that way. But the stakes are higher for a job that comes with the power of arrest and a gun. Though some independent academies may provide excellent training, criminal-justice experts say there are inherent problems in outsourcing police training to schools that have a financial incentive to enroll as many people as possible. Among them: problem cadets are less likely to be flagged before they graduate; the policing methods taught vary drastically across schools; and with no formal oversight, instructors with racist and sexist attitudes may continue to teach for years. � “The big urban areas—their academies are Cadillacs, and I would say that the other schools, at tech schools and some of the colleges … I’d say they’re Chevrolets,” says Terry Russell, the executive director of the National Alliance on Mental Illness in Ohio, who served on an advisory board that investigated the state’s system of law-enforcement training in 2015. “We were concerned—do they get the same police training [at community colleges] as you get at the Columbus police academy? It was obvious they don’t.” � Just 67.5% of people who attended a police academy at Clark State Community College and took the state exam passed on their first try, compared with 100% of those enrolled in the Cincinnati police department’s academy, according to Ohio data from 2018, the most recent year available. At Terra State Community College, 57% of those who took the state exam passed on their first try. At many open academies, cadets drop out before even taking the exam: nearly 40% of the people who started their training at Terra State did not finish, state data shows. � In Minnesota, which became the epicenter of protests about policing after the death in May of George Floyd, the majority of police officers pay their own way through training at a community or technical college. All of the officers present when Floyd was killed received their basic training from state community and technical colleges. (Minnesota is in the middle of a rulemaking audit that may change the way police are trained.) Officers currently being investigated for excessive use of force in Wisconsin and Pennsylvania also received their basic training at private universities and community and technical colleges. � Many programs at community and technical colleges are taught by retired cops who use a military-style teaching method that incorporates war stories from police work and warns recruits thatthey will face a choice on the streets: kill or be killed. That differs from the type of training that https://grancursosonline.com.br/assinatura-ilimitada