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Dicionário de Expressões Idiomáticas Português do Brasil e de Portugal

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Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas – LIP. 
Disciplina: Lexicografia: estratégias de uso de dicionários. 
Profa. Flávia de O. Maia Pires 
Alunas: Monique Veloso Moraes 13/0127162 
 Andreza Carine Gonçalves Pedro 13/0052787 
 
 
 
 
 
 
Dicionário de Expressões Idiomáticas Português do Brasil e de Portugal  
Francês da França, da Bélgica e do Canadá
1
 
 
 
 
 
1
 Trabalho produzido sob a orientação da Profa. Flávia de Oliveira MAIA-PIRES para obtenção de menção da 
disciplina Lexicografia: estratégias de uso de dicionários do curso de licenciatura em letras Português do 
Brasil como Segunda Língua (PBSL) da Universidade de Brasília (UnB). 
Monique Veloso MORAES
2
 
Andreza Carine Gonçalves PEDRO 
3
 
 
RESUMO: Este trabalho tem como objetivo estabelecer conexão entre léxico, dicionários e 
ensino/aprendizagem da Língua Portuguesa como L2 e analisar, especificamente, a macro e a 
microestrutura do Dicionário de Expressões Idiomáticas Português do Brasil e de Portugal  
Francês da França, da Bélgica e do Canadá para utilizar este no ensino/aprendizagem de 
segunda língua. A pesquisa aplicou o método descritivo-analítico com o auxílio de um roteiro 
de avaliação de dicionário de maneira sistêmica. Ao analisá-lo, chegou-se à conclusão que a 
obra alcança muito mais que o público-alvo visado em sua introdução. Ao final deste 
trabalho, apresenta-se uma proposta de atividade que abrange as expressões idiomáticas e que 
pode ser auxiliada pelo uso do dicionário, para alunos francófonos de nível intermediário e 
avançado em Língua Portuguesa. 
 
PALAVRAS-CHAVE: Dicionário. Expressões idiomáticas. Segunda Língua. 
 
2 Graduanda em Letras – Português do Brasil como Segunda Língua (PBSL) na Universidade de Brasília, Brasil, 
moniqueveloso0@gmail.com. 
3
 Graduanda em Letras  Português do Brasil como Segunda Língua (PBSL) na Universidade de Brasília, Brasil, 
andreza-carine7@hotmail.com 
1 INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho apresenta a análise do Dicionário de Expressões Idiomáticas 
Português do Brasil e de Portugal – Francês da França, da Bélgica e do Canadá. Esse é um 
dicionário eletrônico pode ser acessado gratuitamente e foi desenvolvido pela professora Dra. 
Cláudia Maria Xatara, juntamente com outros colaboradores, com o objetivo de facilitar o uso 
e entendimento de expressões idiomáticas de algumas variações do Português e do Francês. 
Essa obra lexicográfica será estudada por meio do método descritivo-analítico. 
 Os dicionários têm sido utilizados no ensino/aprendizagem de línguas como instrumento para 
o aperfeiçoamento do léxico, fornecendo um suporte para que seus usuários consigam expressar-se de 
forma precisa na língua materna e/ou na L2. As expressões idiomáticas, como parte da língua, também 
fazem parte da aquisição lexical e a sua compreensão é necessária para que exista êxito na 
comunicação. O Dicionário de Expressões Idiomáticas Português do Brasil e de Portugal – Francês da 
França, da Bélgica e do Canadá tem como objetivo auxiliar no processo de conhecimento e 
aprendizagem das expressões idiomáticas dessas línguas. O propósito deste trabalho é avaliar a 
eficácia desse objetivo. 
 O presente trabalho destina-se a fazer uma análise do Dicionário de Expressões 
Idiomáticas Português do Brasil e de Portugal – Francês da França, da Bélgica e do Canadá, 
avaliando-o de forma sistêmica com o propósito de relevar sua eficiência no 
ensino/aprendizagem de expressões idiomáticas da língua portuguesa com suas variações 
brasileira e lusófona, e da língua francesa com suas variações belga e canadense. 
 Esta análise focará na macroestrutura e na microestrutura da obra lexicográfica, 
assim como na definição do termo “expressão idiomática” e, por fim, na aplicação da obra em 
uma atividade didática para avaliar seu funcionamento prático. 
 A metodologia utilizada para a confecção deste trabalho foi o preenchimento do 
Roteiro para avaliação de dicionários de língua comum e de dicionários ou glossários 
científicos e técnicos de Faulstich (1998, p. 234; 2011, p.183-185), que permitiu que a obra 
lexicográfica pudesse ser analisada de forma sistêmica e objetiva. E a leitura de textos que 
explicassem o funcionamento de dicionários que também auxiliaram na presente análise. 
 
 
2 RELAÇÃO ENTRE LÉXICO, DICIONÁRIO, APRENDIZAGEM E 
ENSINO DO PORTUGUÊS COMO L2. 
 
Dicionários são obras lexicográficas que contém grande parte do repertório lexical de 
uma língua acompanhado de informações a respeito de cada item lexical nele contido. Essas 
obras são de grande auxílio para a aprendizagem de uma língua, tanto para Língua Materna 
como para a L2. O dicionário apresenta, ainda, uma relação íntima com a cultura, pois suas 
acepções estão relacionadas as correntes ideológicas mais recorrentes em um certo período de 
tempo. 
O léxico de uma língua representa o acervo de palavras que podem ser observadas nos 
enunciados formulados em certa língua e representadas em dicionários. Esse léxico está em 
constante transformação, pois precisa acompanhar as constantes mudanças que ocorrem no 
mundo e as novas áreas de conhecimento que vão surgindo com o passar do tempo. No 
dicionário pode-se observar o registro desse léxico e seu percurso diacrónico, visto que ao 
comparar obras lexicográficas é possível observar a evolução e a cristalização das formas das 
palavras sendo possível verificar as mudanças ocorridas ortográfica, semântica e 
fonologicamente; desta forma o dicionário assume o papel de guardião da memória de uma 
língua (VERDELHO, 2004). No dicionário também é possível perceber a representação 
cultural da língua, e da sociedade na qual ela está inserida, em determinado período de tempo, 
pois acompanha as mudanças ocorridas na sociedade e que acabam sendo refletidas no léxico, 
tal como as correntes ideológicas e os avanços tecnológicos (SILVA, 2001). Essas obras 
lexicográficas devem apresentar de forma explícita o conhecimento a respeito das palavras 
nelas contidas (CORREIA, 2009), a descrição das unidades lexicais e informações sobre seu 
funcionamento semântico. 
De acordo com Farias (1998), as obras lexicográficas podem ser divididas em três 
tipos: o dicionário padrão da língua, o dicionário ideológico e o dicionário bilíngue. Os mais 
usados no ensino/aprendizagem de uma língua são o dicionário padrão da língua e o 
dicionário bilíngue. O dicionário padrão da língua costuma dispor suas entradas lexicais em 
ordem alfabética e fornece informações referentes à pronúncia, à etimologia, à classe 
gramatical e à definição, e apresenta exemplos de uso, o que permite que seus usuários 
tenham mais propriedade para expressar-se. O dicionário bilíngue, por sua vez, propõe que 
exista uma correspondência entre termos de duas línguas e é isso que esses tipos de obras 
trazem a seus usuários, o que faz desse dicionário uma ferramenta muito utilizada no 
ensino/aprendizagem de L2. 
De forma geral, o dicionário tem grande importância na aprendizagem de uma língua e 
seu manuseio adequado e frequente permite que o usuário adquira capacidade de selecionar as 
informações que lhe sejam relevantes dentre as fornecidas pela obra lexical, solucione dúvidas 
de grafia e significação, e consiga perceber as mudanças que o contexto pode trazer às 
palavras (GOMES, 2011). 
 As expressões idiomáticas, como parte da língua, também devem fazer parte do 
ensino/aprendizagem de L2. Nesse viés, foram criados dicionários fraseológicos, e alguns, 
entre eles, tem como foco o estudo de expressões idiomáticas, como é o caso do Dicionário de 
Expressões Idiomáticas Português do Brasil e de Portugal – Francês da França, da Bélgica e 
do Canadá. Esses dicionários consideram a “importância das combinações lexicais paraos 
aprendizes de língua” além das análises linguísticas que essas obras oferecem (WELKER). 
3 TÓPICO POR FAZER SEGUNDO ORIENTAÇÕES DA PROFA. 
4 AVALIAÇÃO DO DICIONÁRIO DE EXPRESSÕES 
IDIOMÁTICAS PORTUGUÊS DO BRASIL E DE PORTUGAL  
FRANCÊS DA FRANÇA, DA BÉLGICA E DO CANADÁ. 
 
O Dicionário de Expressões Idiomáticas Português do Brasil e de Portugal  Francês 
da França, da Bélgica e do Canadá é um dicionário eletrônico gratuito desenvolvido pela 
professora Dra. Cláudia Maria Xatara juntamente com, aproximadamente, 12 colaboradores e 
apoio da Fundação de amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). 
A página do dicionário apresenta-se de forma simples, com um layout limpo e 
somente cinco abas que apresentam a página inicial que é onde podem ser feitas as pesquisas 
das Expressões Idiomáticas, dessa forma, ele se torna fácil de ser acessado, pois logo ao abrir 
todas as informações estão expostas para que se clique, o que é interessante sendo um 
dicionário voltado ao ensino de segunda língua, porque simplifica o trabalho de pesquisa 
aprendiz tornando-o mais eficiente. 
Na aba de introdução, que é a primeira, é onde há a explicação sobre o dicionário e os 
seus objetivos, o que, a nosso ver, é mais interessante para os professores do que para os 
alunos em si, pois se explica sobre a natureza da obra, qual o público-alvo que visa alcançar, 
como foram escolhidas as fontes e algumas outras informações técnicas que para um aluno 
aprendiz de segunda língua não seria necessário entender. 
A segunda aba é a de apresentação, que é onde se apresenta todos os órgãos e pessoas 
que colaboraram com o desenvolvimento do dicionário, o que é interessante para os usuários 
pesquisadores ou para professores que desejam saber quem esteve envolvido na criação da 
obra. Para nós, essa aba foi de grande utilidade, pois foi possível que facilmente 
encontrássemos os pesquisadores que possibilitaram a publicação do dicionário, coisa que em 
alguns outros dicionários não se acha com tanta facilidade. 
O guia do usuário é a terceira aba da sequência, nela se mostra qual a melhor maneira 
de utilizar o dicionário, o que é de extrema importância para o usuário já que o conteúdo 
dessa aba expõe as abreviações, símbolos e remissões que ele irá encontrar na sua consulta. 
Algo bastante interessante contido nesse guia é que além de apresentar o modelo de verbete, 
ainda há uma ilustração para que o aluno entenda como que os verbetes serão apresentados na 
obra e não se confunda. Sem a leitura desse guia o consulente dificilmente entenderá como se 
utiliza o dicionário. 
4.1 MACROESTRUTURA 
 
A obra se trata de um dicionário especial fraseológico bilíngue que apresenta a Língua 
Portuguesa com suas variações brasileira e lusófona, e a Língua Francesa com suas variações 
belga e canadense. 
Segundo o que consta na introdução do dicionário, a obra é semasiológica, pois parte 
das expressões idiomáticas (EIs, daqui para a frente) como entrada e apresenta em seguida os 
seus significados; analógica, porque reúne expressões sinônimas; e eletrônica, o que se mostra 
como uma vantagem pois permite que ocorra sua ampliação e atualização periodicamente, 
bem como várias interfaces de busca. 
Procura-se com seu desenvolvimento responder as expectativas de aprendizes 
professores, tradutores e pesquisadores interessados pelos estudos das EIs em Língua 
Portuguesa e seus equivalentes na Língua Francesa, assim, visa um público adulto e que tenha 
familiaridade com os estudos da área. Também julga que seu acesso online facilitará a sua 
divulgação entre a comunidade lusófona e francófona. 
Dentro de sua formatação, existe um guia onde se explica as possibilidades de busca, 
que pode ser: a) Por lista em ordem alfabética de todas as EIs em Português do Brasil; b) 
digitação de uma EI específica; ou c) digitação de uma palavra para obtenção de todas as EIs 
que contenham tal palavra em sua composição. Também apresenta uma lista com as 
abreviações, símbolos e remissões que serão encontrados durante o uso do dicionário, um 
modelo de verbete e, de forma bem didática, um exemplo para ilustrar como serão 
apresentadas as entradas ao usuário. 
Como consta na aba de introdução do dicionário, o corpus foi retirado de fontes 
secundárias: 
[...] cerca de 30 dicionários de língua ou especiais, mono ou bilíngues. Todas as 
expressões nas duas línguas e suas variantes respeitam um limiar mínimo de 
frequência, uma ocorrência por milhão de palavras medida por página da web [...] 
sendo a web considerada como corpus linguístico (de acordo com KILGARRIFF e 
GREFENSTETTE, 2003). 
Existe a indicação dos registros culto e vulgar nas entradas, porém não existe a 
marcação das acepções coloquial e padrão, pois são consideradas como específicos das EIs. 
São indicadas as acepções “intensivas”, “irônicas”, “eufemísticas”, “melhorativas” e 
“pejorativas” como forma de contribuir para a função de codificação e de produção textual, 
funções essas que o dicionário pretende favorecer. 
A origem de algumas EIs são indicadas, é explicado, também na introdução do 
dicionário, que as explicitações de tais origens foram restringidas àquelas mais confiáveis, 
quando se há, por exemplo, uma relação histórica à qual a EI se vincula ou quando se diz 
respeito aos domínios que motivaram a criação da expressão, como Biologia, História, 
Religião etc. 
O dicionário não apresenta nenhuma ilustração, o que, no nosso ponto de vista, não é 
algo que faça muita falta em uma obra que abrange as expressões idiomáticas no contexto de 
ensino de línguas, uma vez que a imagem que ilustraria uma EI em português do Brasil 
poderia não fazer o menor sentido para a expressão equivalente em francês. Dessa forma, não 
sentimos falta das ilustrações no interior da obra. 
 
4.2 MICROESTRUTURA 
 
Na análise da microestrutura do dicionário foi observado que as entradas, que são as 
EIs em Português do Brasil (PB), são apresentadas em negrito seguidas da paráfrase 
definicional, que é constituída por uma só frase. 
Nas entradas são propostos verbetes sempre em Português Brasileiro (PB), com 
definição, entrada, informações complementares, exemplos, indicação de sinonímia e seus 
equivalentes em Português de Portugal (PP), Francês da França (FF), Francês da Bélgica (FB) 
e Francês do Canadá (FC) 
Entre colchetes, é apontada a marca de uso e o nível de linguagem da referida EI que, 
no dicionário em questão, pode ser: eufêmico, intensivo, irônico, melhorativo, pejorativo, 
culto ou vulgar e também as motivações que levaram a criação da EI. Essas marcações 
ajudam o consulente a entender como que a expressão que foi pesquisada pode ser usada em 
contexto de comunicação, quais são pejorativas demais para falar em ambientes formais, qual 
é irônica demais para falar com um amigo, isso facilita a comunicação do aprendiz. 
Com destaque em itálico, é apresentado um exemplo com o contexto em que se pode 
usar a EI pesquisada. Posteriormente, entre parênteses, a fonte da web em que foi/foram 
tirada(s) a(s) referência(s). 
Quando existe EI sinônima em PB é indicado pela sigla “Sin.” e destacado em negrito, 
assim também acontece quando existe alguma com definição equivalente, sendo indicada pela 
sigla “Equiv. em”. Colaborando para que o aprendiz ache outras expressões que tem 
significados parecidos. 
As diferentes línguas e suas variações são destacadas por cores diferentes, sendo essas: 
verde para Português de Portugal; azul para Francês da França; amarelo para Francês da 
Bélgica e vermelho para Francês do Canadá, assim facilitando a pesquisa na língua e variação 
desejada. 
As informações das EIs como as possíveis origens, sinônimos, equivalentes, marcas de 
uso etc. só são fornecidas em PB, sendo assim, para as outras línguas e variações somente é 
apresentado as EIs equivalentes com a que está na entrada (apresentada em PB), exemplos 
com o contexto de uso de cada uma delas ea fonte da web indicando da onde foi retirado 
aquele exemplo, não apresentando as definições em cada uma das línguas, a definição 
também é apresentada, exclusivamente, em PB. 
Os verbetes não apresentam classe gramatical, gênero, etimologia, divisão silábica 
tampouco indicação de pronúncia das frases. 
 
4.3 SÍNTESE DA ANÁLISE 
 
O Dicionário de Expressões Idiomáticas Português do Brasil e de Portugal  Francês 
da França, da Bélgica e do Canadá acima analisado pode ser de grande ajuda para os 
aprendizes francófonos que estão aprendendo o português do Brasil ou, até mesmo, o 
português de Portugal. 
O formato online da obra, ou seja, exige internet para a sua utilização, mostra-se mais 
abrangente, e prático, pois pode ser acessado de qualquer computador. Esse tipo de formato 
tem a vantagem de poder ser ampliado com mais facilidade, ter atualizações mais frequentes e 
seu acesso fácil e gratuito conquista o público-alvo. 
A obra de Xatara apresenta exemplos de contextualização para cada equivalente, o que 
é de grande riqueza para o consulente, pois somente a definição, sem aplicar a expressão em 
um contexto, dificultaria a sua compreensão. Mas, consequentemente, o dicionário acaba 
tendo um número reduzido de entradas, algumas expressões como “nadar e morrer na praia” 
ou “morrer de sede na beira do poço” não são encontradas. 
A equivalência deve levar em consideração fatos como o das lexias apresentarem o 
mesmo estatuto no sistema linguístico e valores estilísticos e situacionais correspondentes. 
Nota-se isso na obra em exemplos como do verbete “as paredes têm ouvidos” e a sua 
equivalente em francês da França “les murs ont des oreilles” que utilizam a mesma situação e, 
inclusive, a mesma imagem (de uma parede com ouvidos) para se remeterem a possibilidade 
de alguém ouvir o que deve e permanecer em segredo. 
 Há três formas de busca disponibilizadas pelo dicionário, a lista por ordem alfabética, 
levando em conta o substantivo principal da EI, a busca pela EI específica, ou a busca por 
aproximação, ou seja, por palavras-chaves. 
Esses modos de busca são dificultosos para o consulente, pois ao buscar uma EI por 
ordem alfabética, por não levar em conta a primeira palavra da unidade e sim o seu 
substantivo principal, aparece uma grande lista e por isso há uma busca consideravelmente 
demorada para que se consiga achar a que está sendo procurada. 
Bem como, ao buscar uma EI por aproximação o trabalho se torna ainda mais 
desafiador, pois ao procurar a palavra “pato”, por exemplo, a primeira EI a aparecer não é 
“pagar o pato”, por ser a palavra procurada o substantivo principal, mas sim a entrada “ao pé 
da letra”, que não tem nenhuma conexão com a palavra “pato” e aparece somente porque a 
referência do exemplo dessa entrada é “sapatosonline.com.br/saúdedospés.htm, 21/05/04”, ou 
seja, sempre que o usuário procurar uma EI por meio de uma palavra aparecerá todos os 
textos que a contenha, seja em exemplos, fontes, sinonímias etc. e isso acaba tornando a 
pesquisa cansativa, demorada e ineficiente. 
O dicionário, em algumas entradas, demonstra cuidado ao se tratar das diferentes 
acepções de uma mesma unidade fraseológica, como, por exemplo, na expressão “mostrar os 
dentes” ele traz as duas acepções que essa pode significar: “agressividade” e “sorrir 
abertamente”. Mas falha nessa preocupação em outras entradas como “dar na cara” em que 
traz somente a acepção: “deixar transparecer” e exclui a acepção comumente usada em PB 
que é “esbofetear alguém” e isso pode causar a incompreensão do consulente que procura por 
tal unidade fraseológica. 
Os níveis de linguagem e as marcas de valor contidos na microestrutura (culto, vulgar, 
intensivo, irônico, pejorativo, eufemístico e melhorativo) são de total importância para que o 
consulente entenda o contexto de uso da UF e que algumas delas não podem ser usadas em 
certas ocasiões, como, por exemplo, “estar cagando e andando” que é uma expressão de nível 
vulgar e não pode ser usada em qualquer ocasião, ou “a coisa está preta” que tem um sentido 
pejorativo e racista onde se associa a cor preta a uma situação ruim e que isso pode acabar 
ofendendo alguém. 
Obras como essa desenvolvida por Xatara, principalmente no ensino/aprendizagem de 
LE/L2, é de uma grande riqueza cultural, pois fica registrado o binômio língua-cultura, 
percebe-se traços da cultura do outro que são expressos por meio das unidades fraseológicas. 
Percebe-se também as diferenças culturais entre a cultura-materna e a cultura-alvo e a visão 
de mundo daquela comunidade linguística, como, por exemplo, na entrada “sair a francesa” 
que significa “retirar-se discreta e rapidamente” que seu equivalente em francês é “filer à 
l’anglaise” (que sua tradução literal seria: “sair a inglesa”)
4
 que mostra a visão estereotipada 
de cada sociedade. 
 
4
 Tradução retirada de CAMACHO, 2008, p. 153. 
O público-alvo visado e indicado pelo dicionário, em sua introdução, é o de aprendizes 
professores, tradutores e pesquisadores interessados pelo uso das EIs e seus equivalentes em 
português e francês. Ao analisá-lo, chegamos à visão de que ele facilita a utilização do 
público-alvo indicado, ao trabalho dos professores de línguas, no trabalho de tradução e de 
pesquisa também, pois as paráfrases definicionais, em sua maioria, são coerentes e o contexto 
empregado pelos exemplos ajuda muito na compreensão das expressões idiomáticas. 
Mas um público que não foi indicado claramente pelo dicionário, mas que também 
pode atender, são os alunos de LE/L2, a comunidade francófona e lusófona, que tenham um 
nível intermediário e avançado da língua portuguesa, podendo facilitar nas pesquisas, no 
aprendizado das EIs e também aprender um pouco mais da cultura-meta através dessas 
unidades fraseológicas. 
 
5 ATIVIDADE PROPOSTA PARA O ENSINO DE PBSL POR MEIO 
DO DICIONÁRIO DE EXPRESSÕES IDIOMÁTICAS PORTUGUÊS DO 
BRASIL E DE PORTUGAL — FRANCÊS DA FRANÇA, DA BÉLGICA E 
DO CANADÁ 
 
Como proposta de atividade para o uso do dicionário em âmbito de ensino de 
Português do Brasil como segunda língua pensamos em usar o gênero “tirinha” como texto e 
a partir dele aplicar um questionário individual em que o leve o aluno a refletir sobre as 
expressões idiomáticas apresentadas, aprenda os seus significados e contextos e também 
reflitam um pouco sobre a cultura do seu país e as expressões de sua língua materna. 
Pensamos que a aplicação dessa atividade deve ser feita, preferencialmente, para 
alunos francófonos em turmas de nível intermediário/avançado de português como segunda 
língua. 
 
5.1 ATIVIDADE 
 
Figura1: Entre jovens: expressões idiomáticas. 
Fonte:< http://multirio.rj.gov.br/index.php/interaja/multiclube/12a15/quadrinhos/11015-entre-jovens-
express%C3%B5es-idiom%C3%A1ticas> acesso em: 27/10/2017. 
 
Questionário: 
 
1. Você conhece ou já ouviu as expressões “falar cobras e lagartos”, “pisar em ovos” e 
“viajar na maionese”? 
2. Qual o significado dessas expressões? 
3. Qual outra expressão você conhece em português? Cite e dê seu significado. 
4. Fale sobre uma expressão muito usada no seu país. Existe alguma parecida em 
português? 
Com esse pequeno questionário, temos como objetivo levar o aluno a pensar nas EIs, 
conhecer algumas delas em Português e também pensar na sua cultura e nas expressões que 
são usadas no seu país. 
O dicionário será de grande utilidade, pois proporemos o seu uso como forma de 
conhecer o significado das expressões e também para fazer ligações com algumas da sua 
própria cultura. 
 
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Ao analisar o Dicionário de Expressões Idiomáticas Português do Brasil e de Portugal 
– Francês da França, da Bélgica e do Canadá, percebe-se como esse tipo de obra pode ser uma 
ferramenta de grande utilidade no ensino/aprendizagem de línguas. As expressões idiomáticas 
apresentam uma estruturapeculiar, por isso devem ser analisadas de forma especial e, por 
mais que o dicionário apresente algumas falhas, ele trata das EIs de forma a facilitar a 
consulta do consulente e ajudá-lo em atividades que envolvam tais expressões. 
As EIs são unidades fraseológicas que estão fortemente presentes em várias línguas 
como modo de fornecer intensidade à comunicação, e representam também uma ligação entre 
a língua e a cultura em que tal língua está inserida, sendo assim, as EIs revelam muito da 
cultura de um país, seus estereótipos, preconceitos, valores e sua visão geral de mundo. 
Através de dicionários especiais fraseológicos, como o de Xatara, a compreensão do 
consulente sobre as EIs e seus contextos se aprimora, tornando a comunicação intercultural 
mais fluente, e essa é a importância de tais dicionários pois registram palavras, culturas, e 
modos de se comunicar. 
 
7 REFERÊNCIAS 
 
BLASQUE, Roberta Maria Garcia; PINHO, Ednéia de Cássia Santos; STORTO, Letícia 
Jovelina. Observação da macro e microestrutura e análise da unidade léxica" Deus" no 
dicionário Aurélio. Entretextos, v. 16, n. 1, p. 7-24, 2016. 
CAMACHO, Beatriz Facincani. Estudo Comparativo de Expressões Idiomáticas do 
Português do Brasil e de Portugal e do Francês da França e do Canadá. São José do Rio 
Preto: UNESP, 2008. 167f. Tese (Mestrado em Lingüística). Instituto de Biociências, Letras e 
Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, São José do Rio Preto, 2008. 
CORREIA, Margarita. Os dicionários portugueses. Faculdade de Letras da Universidade de 
Lisboa – ILTEC, 2009. 
DAMIM, Cristina Pimentel. Parâmetros para uma avaliação do dicionário escolar. 2005. 
230 f. Dissertação (Mestrado em Letras). Programa de Pós-Graduação em Letras, 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Instituto de Letras, Porto Alegre. 
DA SILVA, Maria Cristina Parreira. Para uma tipologia geral de obras lexicográficas. As 
ciências do léxico: lexicologia, lexicografia, terminologia, v. 3, p. 283, 2001. 
FARIAS, Emilia Maria Peixoto. A relação entre o léxico e o dicionário. Rer. de Letras – 
N
O
.20 – Vol. ½ - jan/dez. 1998. 
FAULSTICH, E. Perspectivas da atividade terminológica no Brasil. In: MATEUS, M. H., 
CORREIRA, M. (Coord.). Terminologia: questões teóricas, métodos e projectos. Lisboa: 
Europa-América, 1998. 
GOMES, Patrícia Vieira Nunes. Aquisição lexical e uso do dicionário escolar em sala de 
aula. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP, 2011. 
PIRES, F. de O. M.; VILARINHO, M. M. de O. O Estudo do Léxico no Curso de Letras EaD 
da UnB. In: VIEIRA, J. A.; DA SILVA, F. C. O. (Orgs.). O que a distância revela: reflexões 
de professores e estudantes do curso de Letras  EaD-UnB. Brasília: Movimento, 2014, p. 68-
84. 
RIVA, Huélinton Cassiano. Dicionário Onomasiológico de Expressões Idiomáticas Usuais 
na Língua Portuguesa do Brasil. São José do Rio Preto: UNESP, 2009. 311f. Tese 
(Doutorado em Linguística). Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, Universidade 
Estadual Paulista, São José do Rio Preto, 2009. 
SANTIAGO, Márcio Sales. Análise contrastivas de microestruturas em dicionários 
escolares. Pesquisa em discurso pedagógico,[Rio de Janeiro], PUC-Rio, não paginado, v. 1, p. 
1-14, 2012. 
VERDELHO, Telmo. Dicionários: testemunhos da memória linguística. Universidade de 
Aveio. Ana Maria Brito, Olívia Figueiredo e Clara Barros orgs., Linguística Histórica e 
História da Língua Portuguesa, p. 413-427, 2004. 
WELKER, Herbert Andreas. Colocações e expressões idiomáticas em dicionários gerais. 
Universidade de Brasília. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ANEXO A 
 
FICHA LEXICOGRÁFICA DE DICIONÁRIOS, GLOSSÁRIOS CIENTÍFICOS E 
TÉCNICOS 
Título: Dicionário de Expressões Idiomáticas Português do Brasil e de Portugal — Francês da 
França, da Bélgica e do Canadá. 
Autor: Cláudia Maria Xatara com colaborações. 
Editora/ edição/ data: 2013 
Local de publicação: São José do Rio Preto/SP 
 
1. Sobre o autor 
1.1. Trata-se de pessoa reconhecida na área de dicionarística ou de terminologia? 
Ela já realizou vários estudos na área lexicográfica, principalmente sobre expressões 
idiomáticas, tradução, dicionários bilíngues e fraseologia da língua comum. 
1.2. Fez parte de grupo de pesquisa da área de dicionarística ou de terminologia? 
Sim. Por exemplo, ela fez parte do grupo de pesquisa para o Dicionário on-line de 
expressões idiomáticas português do Brasil e de Portugal  francês da França e do Quebec. 
1.3. Qual a formação acadêmica do autor principal e dos participantes do grupo de 
pesquisa? 
Cláudia Maria Xatara, coordenadora do projeto, é graduada em Bacharelado em Letras 
com Habilitação de Tradutor pela UNESP-SJRP, mestrado e doutorado em Linguística e 
Língua Portuguesa pela UNES-Araraquara e pós-doutorados pela Université de Nancy 2-
França, Université de Paris 13 e Université Libre de Bruxelles. 
Maria Cristina Parreira da Silva, integrante do projeto, é licenciada em Letras pela 
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e Doutora em Linguística e 
Língua Portuguesa pela mesma universidade. 
E outros colaboradores estrangeiros, que contribuíram para a revisão dos propostos nas 
suas respectivas variações. 
1.4. Qual a profissão exercida na época da publicação da obra em análise? 
Responsável da área de Francês junto ao Consulado Geral da França para convênio de 
cooperação, no Departamento de Letras do Instituto de Biociências Letras e Ciências 
Exatas de São José do Rio Preto. 
 
2. Sobre a apresentação da obra pelo autor 
2.1. Há introdução na qual apareçam claramente: 
a) os objetivos da obra? 
Sim, a obra apresenta em sua introdução um subtítulo nomeado “Objetivos” no qual se 
explica os objetivos que se tem com a obra. 
b) o público para o qual o conteúdo se dirige? 
É apontado na introdução, que a obra poderá responder as expectativas de aprendizes 
professores, tradutores e pesquisadores interessados pelo uso das expressões e seus 
equivalentes em português e francês. 
A nosso ver, a obra também pode ser utilizada pela comunidade francófona e lusófona que 
estejam em contexto de aprendizagem/aquisição do Português do Brasil, porém em nível 
mais avançado. 
c) as informações sobre como consultar o dicionário ou vocabulário? 
Sim, há um espaço chamado “guia do usuário” onde se explica as possibilidades de 
pesquisa, as abreviações, símbolos e remissões, os modelos de verbete e uma ilustração de 
como são apresentadas as expressões dentro do dicionário. 
d) referências à bibliografia de onde foi extraído o corpus? 
Sim, dentro da introdução estão todas as referências usadas tanto para extração do corpus 
quanto para a montagem do dicionário. E há a referência dentro das pesquisas, de onde foi 
tirado os exemplos e significados. 
2.2. Há bibliografia de consulta justificada pelo autor? 
Sim, todos os exemplos são seguidos pelas suas respectivas fontes e essas fontes são 
devidamente justificadas pelo autor na introdução da obra. 
3. Sobre a apresentação material da obra 
3.1. Há prefácio redigido por personalidade reconhecida na área de dicionarística? 
Científica, técnica? 
Não há um prefácio redigido por personalidade reconhecida. 
3.2. A família tipográfica empregada é adequada à faixa etária do usuário? 
Tendo em vista que a faixa etária do usuário previsto são pessoas adultas e com um nível 
de conhecimento intermediário/avançado, sim, a família tipográfica é adequada. 
3.3. As ilustrações, se houver, estão adequadas à microestrutura informacional? 
Não há ilustrações. 
3.4. A utilização de negrito, de itálico e de outros recursos gráficos está de acordo com o 
equilíbrio visual da obra? 
Sim, todos os usos de negrito, itálico, cores etc. estão de acordo com o equilíbrio da obra e 
são devidamente explicados no guia do usuário. 
3.5. Os verbetes são apresentados em ordem alfabética?Em ordem sistemática? 
Existem três formas das expressões idiomáticas (Eis) serem apresentadas, o usuário 
escolhe em qual língua, das disponíveis, ele quer pesquisar e pode escolher entre ver todas 
as (Eis) em ordem alfabética, ou digitar uma EI específica, ou digitar uma palavra e ver 
todas as Eis que contêm essa palavra na sua descrição. 
3.6. A obra contempla uma só língua? Mais de uma? 
A obra contempla duas línguas, com suas variantes, que são: o Português do Brasil e o de 
Portugal e o Francês da França, da Bélgica e do Canadá. 
3.7. O formato do dicionário ou vocabulário permite manuseio prático e fácil? 
O formato é online e bem intuitivo, logo, permite o manuseio prático e fácil contanto que o 
usuário esteja conectado à internet. 
3.8. A obra está editada em suporte informatizado? 
Sim. 
3.9. A qualidade do acabamento garante a sua durabilidade? 
Não se aplica. 
3.10. O sistema de abreviações e de símbolos aparece corretamente no corpo do texto? 
Sim, é explicado no “Guia do Usuário” e aplicado corretamente no corpo do texto. 
3.11. A obra possui ampla divulgação? 
Não é uma obra amplamente conhecida e divulgada. Mas espera-se que o formato online 
facilite a divulgação entre a comunidade francófona e lusófona. 
 
4. Sobre o conteúdo 
4.1. Há entradas que se referem a áreas de especialidade? Elas configuram de modo 
completo a área à qual se referem? 
Não se aplica. 
4.2. Os verbetes apresentam: 
a) categoria gramatical? 
Não. 
b) gênero? 
Não. 
c) sinonímia? 
Sim. 
d) variante(s) da entrada? 
Sim. 
e) variante(s) da definição? 
Sim. 
f) existem critérios para distinguir homonímia de polissemia? Quais? 
Não existe. 
g) há emprego de marcas de uso? Como se classificam? 
Sim. Classificam-se em intensivas, irônicas, eufemísticas, melhorativas e pejorativas, contém 
também os níveis de linguagem culto e vulgar. 
h) indicação de área ou subárea de especialidade? 
Não se aplica. 
i) contexto? (exemplo ou abonação?) 
Sim, há sempre exemplos de como usar. 
j) equivalente(s)? 
Sim, há as expressões equivalentes àquela que foi procurada. 
k) formação da palavra? 
De modo geral, não é explicitado a formação da EI, algumas vezes mostra-se a origem, outras 
vezes mostra-se ao que se refere aquela expressão, nem sempre é mostrado a formação da EI. 
l) indicação de pronúncia? 
Não há indicação de pronúncia. 
m) origem? 
Não há indicação da origem. 
n) etimologia? 
Não há etimologia. 
o) divisão silábica? 
Não há divisão silábica. 
p) remissivas úteis entre conceitos? 
Sim. 
q) fontes? 
Sim, em toda EI e as exemplificações existe as fontes de que foram retiradas. 
r) notas? 
Não há notas. 
4.3. A definição é constituída de um enunciado de uma só frase? 
Sim, há um enunciado com uma só frase e aí os exemplos e os equivalentes. 
4.4. A definição leva em conta o nível de discurso do usuário? 
Levando em consideração que o nível de discurso do usuário seja intermediário/avançado, 
sim, ele leva em conta o nível de discurso. 
5. Sobre a edição e publicação 
5.1. Recomenda-se a edição e a publicação da obra? 
Sim, é uma boa edição, bem intuitiva e simples. 
5.2. Quais serão os principais pontos de difusão da obra? 
Serão entre as comunidades lusófonas e francófonas.

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