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27/03/2021 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/5 (OAB/CESPE 2008.3) No tocante às relações de consumo, é correto afirmar que: DIREITO DO CONSUMIDOR Lupa Calc. CCJ0023_A4_201408397668_V9 Aluno: JOSÉ IVANILDO PEREIRA DA SILVA Matr.: 201408397668 Disc.: DIR.CONSUMIDOR 2021.1 (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. Nenhuma das alternativas anteriores. é isento de responsabilidade o fornecedor que não tenha conhecimento dos vícios de qualidade por inadequação de produtos e serviços de consumo. a interpretação das cláusulas contratuais deve ocorrer de forma a não favorecer nem prejudicar o consumidor. a reparação do dano moral coletivo está prevista no Código de Defesa do Consumidor. a pessoa jurídica não sofre dano moral indenizável. Explicação: Item: C - a reparação do dano moral coletivo está prevista no Código de Defesa do Consumidor. Explicação: Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo. Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de: I ¿ interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato II ¿ interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base III ¿ interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos, os decorrentes de origem comum. javascript:voltar(); javascript:voltar(); javascript:duvidas('1116366','7065','1','3691228','1'); javascript:diminui(); javascript:aumenta(); javascript:calculadora_on(); 27/03/2021 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/5 No tocante a garantia legal e complementar dispõe o CDC Bruno e Brenda, desejando passar a lua-de-mel em Las Vegas, adquiriram junto à Operadora de Viagens e Turismo Voe bem um pacote de viagem, composto de passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por seis noites, e seguro saúde e acidentes pessoais, este último prestado pela seguradora Nada Acontece. Após chegar à cidade, Brenda sofreu os efeitos de uma dor de cabeça severa e Bruno entrou em contato com a operadora de viagens a fim de que o seguro fosse acionado, sendo informado que não havia médico credenciado naquela localidade. O casal procurou um hospital, que manteve Brenda internada por 24 horas, e retornou ao Brasil no terceiro dia de estada em Las Vegas, tudo às suas expensas. Partindo da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta: Fornecedor de serviço está relacionado a toda atividade prestada mediante remuneração, diante dessa premissa posso afirmar que: Art. 91. Os legitimados de que trata o art. 82 poderão propor, em nome próprio e no interesse das vítimas ou seus sucessores, ação civil coletiva de responsabilidade pelos danos individualmente sofridos, de acordo com o disposto nos artigos seguintes. 2. A garantia legal é complementar a contratual A garantia contratual está inserida na garantia legal A garantia contratual e a legal são direitos básicos do consumidor A garantia contratual é complementar a garantia legal Explicação: A garantia contratual é complementar à garantia legal e não é obrigatória. O fornecedor pode fornecê-la ou não. Caso o faça, ela deve ser dada por escrito (termo de garantia) ao consumidor no momento da compra. 3. O casal terá que acionar judicialmente a operadora de turismo e a seguradora simultaneamente por se tratar da hipótese de litisconsórcio necessário e unitário, sob pena de insurgir em carência da ação. O casal não poderá acionar judicialmente a operadora de turismo já que havia liberdade de contratar o seguro saúde viagem com outra seguradora e, portanto, não se tratando de venda casada, não há responsabilidade solidária na hipótes O casal somente poderá acionar judicialmente a seguradora, já que a operadora de turismo responderia por falhas na organização da viagem, e não pelo seguro porque esse foi realizado por outra empresa. O casal poderá acionar judicialmente a operadora de turismo, mesmo que a falha do serviço tenha sido da seguradora, em razão da responsabilidade solidária aplicável ao caso. 4. Não há que se falar em relação de consumo quando o valor pago pela prestação do serviço está abaixo praticado pelo mercado, ou seja, havendo qualquer tipo de desconto no pagamento da tarifa não há que se falar em relação de consumo. Não há que se falar em prestação de serviços no âmbito do Código de Defesa do Consumidor porque a lei está voltada somente para a relação entre o fornecedor de produto e o consumidor. Trata-se da prestação de um serviço que está à margem do Código de Defesa do Consumidor quando remunerado por tributos ou tarifas. Para que exista relação de consumidor basta a presença de remuneração, mesmo estando diante de tarifas sociais (que ocorre nos casos de fornecimento de energia elétrica com pagamento) havendo qualquer problema na prestação de serviço é possível utilizar o Código de Defesa do Consumidor porque existe uma relação de consumo. Mesmo serviços prestados gratuitamente estão sujeitos as regras do Código de Defesa do Consumidor. Explicação: javascript:duvidas('664007','7065','2','3691228','2'); javascript:duvidas('191121','7065','3','3691228','3'); javascript:duvidas('3293360','7065','4','3691228','4'); 27/03/2021 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/5 (TJES - 2011 - CESPE/JUIZ DE DIREITO - adaptada) Na Lei n.º 8.078/1990, Código de Proteção e Defesa do Consumidor, consta expressamente o conceito de consumidor e o conceito de fornecedor, denominados elementos subjetivos da relação jurídica de consumo. Entretanto, nem sempre é possível certificar-se da existência de relação de consumo somente pela análise literal dos artigos do CDC, de modo que o julgador deve conhecer o entendimento dominante dos tribunais superiores. Nesse sentido, segundo a jurisprudência dominante do STJ, o CDC se aplica a: (OAB/CESPE ¿ 2007.3) No que se refere ao campo de aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC), assinale a opção correta. Conforme determina o art. 3º, §2º do CDC todo serviço prestado mediante remuneração está sujeito às regras do CDC. Pouco importa o valor paga, basta que haja remuneração. Porém, quando o serviço é prestado de forma gratuita não se aplica o CDC, o que não significa que não haja proteção em caso de dano, porém, a legislação utilizada será o Código Civil. 5. Serviço de fornecimento de água, contrato bancário e contrato de previdência privada com entidades abertas. Serviços notariais, contrato de serviços advocatícios e contrato de plano de saúde. Contrato de locação, perícia judicial e contrato de trabalho. Pagamento de contribuição de melhoria, crédito educativo custeado pelo Estado ao aluno e na relação entre condomínio e condôminos. Contrato de cooperação técnica entre empresas de informática, contrato de franquia e envio de produto gratuito como brinde. Explicação: GABARITO: E, consoante jurisprudência dominante do STJ, há incidência do CDC nos serviços públicos essenciais (CDC, art. 22), nos contratos do consumidor com instituições financeiras (Verbete 297 do STJ), bem como nos contratos de previdência privada com entidades abertas (STJ, Súmula 563: "O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às entidades abertas de previdência complementar, não incidindo nos contratos previdenciários celebrados comentidades fechadas."). 6. E Nenhuma das alternativas anteriores. O conceito de fornecedor envolve o fabricante, o construtor, o produtor, o importador e o comerciante, os quais responderão solidariamente sempre que ocorrer dano indenizável ao consumidor. O conceito de consumidor restringe-se às pessoas físicas que adquirem produtos como destinatárias finais da comercialização de bens no mercado de consumo. O conceito de serviço engloba qualquer atividade oferecida no mercado de consumo, mediante remuneração, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. O conceito de produto é definido como o conjunto de bens corpóreos, móveis ou imóveis, que sejam oferecidos pelos fornecedores para consumo pelos adquirentes. Explicação: Item D - O conceito de serviço engloba qualquer atividade oferecida no mercado de consumo, mediante remuneração, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista .Explicação: O artigo 2º do CDC define como consumidor "toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final." Diante do conceito de consumidor trazido pelo Código de Defesa do Consumidor percebe-se que tanto as pessoas físicas como as jurídicas podem se enquadrar neste conceito. Art. 3º Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. Conceituar produto como sendo um dos objetos da relação de consumo, ou seja, o resultado da produção no mercado de consumo; assim, conforme o legislador, é qualquer bem, móvel (ex.: automóveis) ou imóvel (ex.: apartamentos), material (ex.: joias) ou imaterial. Conceitos: Consumidor, Fornecedor, Produto e Serviço. Art. 2°: Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. ... Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo javascript:duvidas('2969098','7065','5','3691228','5'); javascript:duvidas('1116294','7065','6','3691228','6'); 27/03/2021 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 4/5 (185º. Concurso de Provas e Títulos para Ingresso na Magistratura - TJ/SP - 2014 - VUNESP) Com relação ao direito do consumidor, assinale a opção correta. Joana em viagem aos Estados Unidos da América adquiriu uma máquina filmadora da loja X, que possui rede credenciada no 7. A disregard doctrine não tem aplicação no Código de Defesa do Consumidor. A teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, adotada excepcionalmente no direito do consumidor, aplica- se com a mera prova de insolvência da pessoa jurídica para o pagamento de suas obrigações. Demonstrando os sócios e/ou administradores da pessoa jurídica uma administração isenta de culpa ou dolo, ficam isentos de qualquer responsabilidade por eventual dano causado ao consumidor por ela. A teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica, adotada como regra geral pelo Código de Defesa do Consumidor, exige, além da demonstração de estar a pessoa jurídica insolvente para cumprir suas obrigações, também prova do desvio de finalidade, ou a demonstração de confusão patrimonial. Explicação: Adotada pelo CDC, a Teoria Menor da desconsideração da personalidade jurídica é uma teoria ampla, mais benéfica ao consumidor, pois não exige prova da fraude ou do abuso de direito. Nem é necessária a prova da confusão patrimonial entre os bens da pessoa jurídica e física. Basta, nesse sentido, que o consumidor demonstre o estado de insolvência do fornecedor, ou, ainda, o fato de a personalidade jurídica representar um obstáculo ao ressarcimento dos prejuízos causados. EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONSUMIDOR. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. AUSÊNCIA DE PATRIMÔNIO DA PESSOA JURÍDICA. DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. INDÍCIOS DE FRAUDE. INEXIGÍVEL. APLICAÇÃO DA TEORIA MENOR. DECISÃO REFORMADA. 1. O Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor adotam teorias distintas para justificar a desconsideração da personalidade jurídica. Enquanto o primeiro acolheu a teoria maior, exigindo a demonstração de abuso ou fraude como pressuposto para sua decretação (CC art. 50), o CDC perfilha a teoria menor, a qual admite a responsabilização dos sócios quando a personalidade da sociedade empresária configurar impeditivo ao ressarcimento dos prejuízos causados ao consumidor (CDC art. 28, § 5º). 2. Na hipótese, tratando-se de relação de consumo, comprova-se a realização de diligências infrutíferas no sentido de encontrar bens passíveis de penhora, sendo suficiente para decretar a perda episódica da personalidade jurídica do fornecedor. 3. Somando-se a ausência de patrimônio, têm-se fortes indícios da prática de atos fraudulentos, uma vez que a executada não foi encontrada nos diversos endereços indicados nos sistemas de pesquisa, constando nos registros da Receita Federal como inapta. 4. Recurso conhecido e provido. (Acórdão n.950088, 20150020332364AGI, Relatora: MARIA IVATÔNIA 5ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 22/06/2016, Publicado no DJE: 29/06/2016. Pág.: 213/221. 8. javascript:duvidas('606804','7065','7','3691228','7'); javascript:duvidas('2957529','7065','8','3691228','8'); 27/03/2021 Estácio: Alunos https://simulado.estacio.br/alunos/ 5/5 Brasil, em razão de apresentar defeitos e levando em conta a garantia do produto pela empresa estrangeira vendedora, foi até a autorizada da loja X para analisarem o produto. Para sua surpresa, foi informada que ao produto, por ter sido comprado no exterior, não seria assegurada assistência técnica pela rede credenciada da loja X no Brasil. Consultado por Joana você diria que: Que à aquisição de produto no exterior, por adquirente domiciliado no Brasil, não será assegurada a reparação técnica do produto defeituoso pela loja X no Brasil. A assistência técnica não é da responsabilidade da loja X credenciada no Brasil, pois fere às regras da economia globalizada e às regras do Código de Defesa do Consumidor. A aquisição de produto no exterior, por adquirente domiciliado no Brasil, deverá ser assegurada a reparação técnica do produto defeituoso pela loja X no Brasil, já que se trata de uma empresa multinacional sujeita às regras de economia globalizada e às do Código de Defesa do Consumidor. O produto adquirido no exterior não possui assistência técnica no Brasil devendo retornar para os Estados Unidos para realizar a troca, pois se trata de uma empresa multinacional não estando sujeita às regras do Código de Defesa do Consumidor. O produto adquirido no exterior não está sujeito às regas do Código de Defesa do Consumidor, eximindo a responsabilidade da loja X de assegurar a reparação técnica. Explicação: A assertiva D está correta, pois se trata de aplicação do princípio da solidariedade nas relações de consumo, o qual, no contexto da economia globalizada, inclui como responsáveis todos os fornecedores inseridos na cadeia produtiva de determinado produto ou serviço. Não Respondida Não Gravada Gravada Exercício inciado em 27/03/2021 17:10:38. javascript:abre_colabore('35734','220252306','4440637821');
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