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Custos logísticos - Aula 2

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DESCRIÇÃO
Apresentação dos custos logísticos com armazenagem, estoque e transportes.
PROPÓSITO
Compreender os conceitos e as inter-relações dos custos logísticos, bem como, de forma mais específica e particular, os custos de
armazenagem, estoque e transporte.
PREPARAÇÃO
Acesse, quando necessário, alguns dicionários online que poderão auxiliá-lo no entendimento deste tema, como, por exemplo, o
Pequeno dicionário de termos contábeis e o Dicionário de logística online.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Descrever conceitos, contexto, inter-relações e tipos de custos logísticos
MÓDULO 2
Definir custos da armazenagem e suas particularidades
MÓDULO 3
Distinguir custos de estoque e suas particularidades
MÓDULO 4
Identificar custos de transporte e suas particularidades
INTRODUÇÃO
Neste tema, aprenderemos a combinar custos e logística, que são assuntos de relevante interesse para as organizações. Iniciaremos
nosso estudo pela introdução aos custos logísticos, o que faremos pela descrição de conceitos, contexto, inter-relações e seus principais
tipos.
A partir daí, trataremos especificamente dos custos relacionados a estoque, armazenagem e transporte. Levaremos em conta as
particularidades de cada um desses processos, as interfaces entre eles e o quanto são fundamentais para o entendimento de toda a
operação logística sob o olhar de custos.
MÓDULO 1
 Descrever conceitos, contexto, inter-relações e tipos de custos logísticos
INTRODUÇÃO AOS CUSTOS LOGÍSTICOS
INTRODUÇÃO AOS CUSTOS LOGÍSTICOS
Neste vídeo, abordaremos os principais conceitos, contextos, inter-relações e tipos de custos logísticos.
Dando continuidade aos nossos estudos, nos familiarizaremos agora com os conceitos sobre custos logísticos. Para isso,
responda ao quiz proposto a seguir:
COMO VOCÊ CONSIDERA O A IMPORTÂNCIA DO
CUSTO EM UM PROCESSO LOGÍSTICO?
 Muito essencial. Esse tipo de custo é um elemento fundamental nas estratégias das organizações.
 Pouco essencial. Outros processos são mais preponderantes.
PARA VOCÊ, OS CUSTOS:
 Estão relacionados aos produtos desde a compra e o transporte da matéria-prima até a entrega deles ao cliente.
 Estão ligados diretamente ao produto entregue ao cliente.
ATENÇÃO !
O feedback para essa atividade é baseado no conjunto de suas respostas, dessa forma, só pode ser visualizado na versão online.
Apontaremos agora alguns conceitos importantes para o entendimento deste tema. Os custos são o primeiro – e,
provavelmente, o mais importante.
Esses conceitos são elementos essenciais para as estratégias das organizações. Eles também o são para as operações logísticas, pois
garantem a competitividade requerida. Descreveremos, portanto, as principais questões ligadas aos custos logísticos.
Eles estão relacionados aos produtos em várias etapas: desde a compra e o transporte da matéria-prima até a entrega deles ao cliente.
Eles não são considerados custos-padrão nas organizações, já que dependem do tipo e das características das operações logísticas
realizadas.
Eles estão associados aos conceitos básicos da contabilidade. À medida que forem sendo gerados, esses custos deverão ser
controlados pelo setor responsável na organização.
Em síntese, os conceitos relativos aos custos se subdividem em três: gastos, investimentos e perdas.
GASTOS
Eles são as saídas financeiras da organização, ou seja, os sacrifícios financeiros que contam com uma expectativa do retorno por conta
da entrada financeira. O pagamento realizado a um prestador de serviço é um gasto.
INVESTIMENTOS
São recursos financeiros aplicados para se obter retorno no presente ou no futuro. As organizações fazem investimentos tanto ao
adquirir armazéns, equipamentos, produtos e treinamentos quanto ao realizar aplicações financeiras. O armazém e os equipamentos da
operação são investimentos, já que o retorno da compra ocorre com os serviços ali realizados com o passar do tempo.
PERDAS
Elas são decorrentes de situações não previstas que consomem recursos financeiros. A obsolescência dos estoques se caracteriza
como perda. As perdas habitualmente estão associadas a erros de planejamento ou aqueles operacionais. A previsão de vendas tem a
intenção de evitar a sobra de produtos no estoque motivada por perda de validade.
CUSTO TOTAL
Seu conceito está baseado nas inter-relações que formam as atividades do sistema logístico e no seu gerenciamento. Afinal, nenhum
custo pode ser modificado isoladamente sem comprometer o serviço ao cliente e outros custos inerentes.
O principal objetivo do processo logístico é otimizar o custo total, e não a redução individual de cada custo que o compõe.
Proporcionalmente, quanto maior for o nível de serviço requerido, maior será o custo total logístico. O bom desempenho logístico
resultará no equilíbrio entre o nível de serviço e os custos logísticos.
CONTEXTOS
Não restam dúvidas sobre a importância da gestão de custos no cenário de competitividade em que vivemos. No entanto, as
organizações têm dificuldade de identificar aqueles relacionados à logística.
Fonte: Shutterstock.com
Na comparação entre os objetivos de um Prestador de Serviços Tradicionais (PST) e os de um Operador Logístico (OL) Integrado,
observamos que, enquanto o PST se preocupa com a minimização do custo específico da atividade contratada, o OL integrado se atém
à redução do custo total da logística, melhorando serviços e aumentando flexibilidade.
Operadores logísticos ou, em inglês, third-party logistics (3PL) envolvem o uso de companhias externas para realizar funções
logísticas anteriormente realizadas dentro da empresa.
Fonte: ROBESON; COPACINO, 1994, p. 20.
POLÍTICO
Durante décadas, tivemos, no transporte rodoviário, na armazenagem geral e nos serviços aduaneiros, as três principais atividades
exploradas pelo setor privado. No entanto, serviços essenciais, como os de energia, os de telecomunicações e os operados por portos,
ferrovias, aeroportos e rodovias, eram de competência das empresas públicas.
Esse cenário se alterou a partir da Constituição Federal de 1988, quando, mediante concessões, esses serviços passaram a ser
operados pela iniciativa privada. Reconhece-se como seu primeiro marco regulatório a Lei dos Portos (inicialmente, Lei nº 8.630/1993,
embora ela tenha sido revogada pela Lei nº 12.815/13). Já a partir dos anos de 1990, pautado pela globalização, o comércio mundial
apresentou um franco crescimento.
Se, por um lado, encurtaram-se os ciclos de produção e comercialização, as operações logísticas, por outro, tornaram-se mais
complexas. Resultado disso: os custos provenientes se acentuaram.
ECONÔMICO
Falamos, nesse contexto, dos custos absolutos logísticos. Esses custos aumentam mediante o crescimento da economia. Em outras
palavras: quanto maiores forem a produção e o consumo de bens, maior será a geração de serviços. Com isso, crescem as operações
logísticas e seus custos associados.
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A eficiência de um sistema logístico pode ser determinada por meio da relação do custo logístico total com o produto interno bruto
(PIB). Segundo dados fornecidos por um estudo da ILOS (2017), os custos logísticos correspondem a 12,3% do PIB brasileiro.
O PIB representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos em determinada região (quer
sejam países, estados ou cidades) durante certo período (mês, trimestre, ano etc.). Ele é um dos indicadores mais utilizados na
macroeconomia com o objetivo de quantificar a atividade econômica de uma região.
No âmbito das organizações, os gastos com logística representam 7,6% da receita líquida, considerando custos com
transporte, estoque e armazenagem.
Se levarmos em comparação outros países como o Brasil — de dimensões continentais e com setores produtivos dependentes de malha
logística consolidada —, isso indica que a necessidade de investimentos para os processos de transporte e armazenagem fica em torno
de 4% do PIB.
Nosso valor máximo de investimentos alcançou 2% nos anos 1970, mantendo-sea média de 0,8% nas últimas três décadas. Percentual
insuficiente para atender a uma demanda em crescimento.
INTER-RELAÇÃO DOS COMPONENTES DO CUSTO LOGÍSTICO
Os custos logísticos, como veremos, se subdividem naqueles de processamento de pedidos, armazenagem, estoque, transporte,
embalagens, inventários, tecnologia da informação, tributários e logística reversa. A relação de trade-off (conflito de escolha) entre eles
é muito importante para um sistema logístico poder funcionar.
Trade-off e tradeoff são termos da língua inglesa que definem uma situação na qual ocorra um conflito de escolha. Ele se
caracteriza em uma ação econômica que visa à resolução de problema, porém acarreta outro, obrigando alguém a uma escolha.
Isso ocorre quando se prescinde de algum bem ou serviço distinto para se obter outro bem ou serviço distinto.
Você pode observar que nem sempre a melhoria da qualidade acarretará um aumento de custos, mas a sua mudança
potencializará a redução deles por meio de uma diminuição do número de erros. Geralmente, o custo de transporte é
inversamente proporcional ao de estoque.
Investimentos em sistemas de transporte mais eficientes podem prover movimentações mais frequentes de menos quantidades; por isso,
não é preciso haver um nível de estoque alto no armazém, reduzindo o custo.
Analisando a relação entre os custos de transporte e de estoque em função do número de armazéns de um sistema logístico,
observamos que o ponto de equilíbrio entre eles está baseado na quantidade de armazéns.
Para um número que seja inferior ao ideal, à medida que quantidade de armazéns aumenta, os custos de transporte diminuem. Em
contrapartida, os de estoque aumentam.
Ao excedermos o número ideal de armazéns por meio de unidades extras para aumentar o nível de serviço, observaremos que os custos
de transporte diminuem. Já os custos de estoque aumentarão graças ao incremento no número de armazéns. Caso esse aumento seja
muito significativo, os de transporte também crescerão.
Temos uma relação inversa entre o custo de estoque e o de transporte. Já os de ruptura de stock (estoque), que é a falta de
produto no momento da compra pelo consumidor, geralmente diminuem quando há um aumento tanto dos custos de estoque
quanto dos de transporte. Por sua vez, o aumento do custo de transporte pode provocar uma diminuição no de armazenagem.
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CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS LOGÍSTICOS
QUANTO AO RELACIONAMENTO COM O OBJETO
Temos as seguintes definições:
CUSTOS DIRETOS:
são facilmente identificados em relação a materiais ou serviços aos quais estejam relacionados, não precisando de critérios de rateio.
Exemplos: mão de obra direta, espaço, estoques e transporte.
CUSTOS INDIRETOS:
despesas que não são facilmente associadas aos materiais ou serviços. Em geral, os custos indiretos são alocados por critério de rateio
ou por direcionadores de custo.
QUANTO AO COMPORTAMENTO DIANTE DO VOLUME DE ATIVIDADE
Os custos se organizam da seguinte forma:
CUSTOS FIXOS
Não oscilam em função de uma capacidade instalada. Contudo, o custo unitário varia quando comparado ao volume total da produção,
embora também possa fazê-lo em relação à unidade fabricada. Exemplos: depreciação dos equipamentos da unidade fabril, seguro,
aluguel e salários ou encargos da mão de obra alocada.
CUSTOS VARIÁVEIS
Variam com base no volume da produção ou serviço. Os custos variáveis sempre serão fixos em relação à unidade produzida,
diversificando apenas o volume total da produção. Exemplos: matéria-prima consumida ou serviços terceirizados pagos por item
aplicados em unidade fabricada ou em material de embalagem nos produtos acabados.
CUSTOS MISTOS (SEMIVARIÁVEIS OU SEMIFIXOS)
Eles assumem o comportamento de custo fixo e variável em determinados momentos, sendo alterados de acordo com o volume de
produção ou de venda sem necessariamente variar nas mesmas proporções.
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 EXEMPLO
Em relação aos custos mistos, temos como exemplo as horas extras pagas ao pessoal do controle de qualidade para a análise de
produção somadas à conta de energia elétrica ao se cobrar uma taxa mínima mesmo se não houver operação. Por consequência, há o
consumo no período e a remuneração por meta de produtividade aos funcionários, além de uma manutenção preventiva para atender à
demanda de utilização de horas de equipamentos.
CUSTOS LOGÍSTICOS RELACIONADOS COM O PROCESSO DE
GESTÃO
Tais custos estão subdivididos em controláveis e não controláveis, de oportunidade, relevantes, irrecuperáveis, incrementais,
ocultos, padrão, meta, previsão da procura, melhoria contínua e do ciclo de vida.
CUSTOS CONTROLÁVEIS
Dependem da decisão do gestor, que está ciente sobre seus valores. Também estão relacionados com o objeto e os processos.
CUSTOS NÃO CONTROLÁVEIS
Independem da decisão do gestor. Exemplo: custo extraordinário de lavagem dos caminhões decorrentes de sujidades das estradas.
CUSTOS DE OPORTUNIDADES
Comumente, eles não geram registros contábeis apesar de serem importantes. As decisões são definidas por escolhas; portanto, os
custos de oportunidade são adotados quando algo não pode ser realizado no prazo requerido. Exemplo: Há disponibilidade de um
caminhão para atender a dois clientes no mesmo horário. Eis as escolhas por critérios de preferência: mais antigo para fidelizar ou mais
novo para conquistar. Opção de gerar outro custo, como, por exemplo, locar veículo extra para atender os dois clientes.
CUSTOS RELEVANTES
São custos futuros importantes oriundos de alternativas de tomada de decisão dos gestores. Exemplo: a escolha do modal de transporte
mais adequado para envio da mercadoria (hidroviário ou rodoviário) envolve custos relevantes que devem ser analisados para ver qual
deles se encaixa melhor no cenário.
CUSTOS IRRECUPERÁVEIS
Relativos ao passado, esses custos servem como experiência para evitá-los em decisões futuras, embora não representem uma
preocupação futura. Exemplo: maquinário adquirido e pouco usado.
CUSTO INCREMENTAL, MARGINAL OU DIFERENCIAL
Demonstra a diferença (aumento ou diminuição) de custos ou receitas conforme as decisões dos gestores. Exemplo: escolha do meio de
transporte considerando não somente o custo mais baixo, mas também uma diferença na receita para suportar melhor a decisão.
CUSTOS OCULTOS
Devem ser eliminados. Embora não estejam presentes na tomada de decisão, eles afetam a operação por serem oriundos de desvios
nos processos e por apresentarem perdas financeiras. Exemplos: superprodução gerando estoques desnecessários, defeitos
provenientes de erros que precisam ser mensurados e, por fim, esperas e atrasos que têm custos como efeito.
CUSTO-PADRÃO
Estipulado para serviço ou atividade tendo em consideração as condições normais sem surpresa negativa. A comparação entre os
custos efetivados e custo-padrão é necessária: resultados negativos sinalizam a necessidade de uma adequação de processos para se
evitar problemas.
CUSTO-META
Apresenta a relação entre o custo-padrão e o custo negociado no desenvolvimento de serviço ou atividade. Caso o custo alcançado seja
inferior ao estabelecido como meta, ele será uma vantagem definida e passará a ser o padrão nas próximas negociações.
CUSTOS DE PREVISÃO DA PROCURA
Entender e antever o perfil do cliente para a previsão da procura de produtos ou serviços são um fator relevante, pois impactam no
volume de vendas. O estudo do mercado, apesar de gerar custos, pode ser decisivo para influenciar requisitos logísticos. Exemplo:
saber do horário de funcionamento de determinado serviço.
CUSTO DO CICLO DE VIDA DO PRODUTO
Necessita ser bem planejado, pois os ciclos são cada vez menores e devem contemplar estágios da vida do produto, envolvendo
desenvolvimento, crescimento, maturidade, saturação e declínio.
CUSTOS DA QUALIDADE
Tendo como base a filosofia da gestão de qualidade total, os custos podem ser assim subdivididos: custode novos produtos ou análise
de design, planejamento e avaliação da qualidade, avaliação do fornecedor, qualificação de pessoal e inspeções de qualidade.
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CUSTOS DA NÃO QUALIDADE
Investigação de queixas por parte dos clientes, custos de devolução do produto (despesas com recepção e substituição do que foi
reprovado) e aqueles decorrentes da reparação e dos serviços previstos na garantia dele.
CUSTO DE MELHORIA CONTÍNUA DOS PROCESSOS (KAIZEN )
Concentra-se na redução de custos durante as fases do ciclo de vida do produto. Seu lema é: “hoje melhor que ontem e amanhã melhor
que hoje”.
Gestão da qualidade total (total quality management ) refere-se a uma estratégia de administração orientada a criar uma
consciência da qualidade em todos os processos organizacionais.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. ASSINALE ALTERNATIVA QUE JUSTIFICA DA MELHOR FORMA O EFEITO CAUSADO QUANDO, NA
ÉPOCA DE SEU SURGIMENTO (DÉCADA DE 1950), OS CUSTOS LOGÍSTICOS ERAM TRATADOS DE
FORMA FRAGMENTADA E NÃO INTEGRADA.
A) Por conta dessa fragmentação, as organizações subotimizavam os custos logísticos e não davam importância ao custo total, mas
apenas a seus componentes de forma separada.
B) As análises de custos dos processos logísticos eram realizadas de forma fragmentada e imprecisa, porque não existiam tecnologias
disponíveis.
C) Não existiam departamentos de custos; por isso, o processo não era integrado e confiável.
D) Não existiam departamentos de custos; por isso, não eram feitas análises de custos dos processos logísticos de forma integrada.
E) O baixo desenvolvimento de tecnologia de informação não permitia aos departamentos de custos realizarem análises integradas de
custos.
2. A INTER-RELAÇÃO ENTRE OS COMPONENTES DOS CUSTOS LOGÍSTICOS (ARMAZENAGEM,
ESTOQUE E TRANSPORTE) É IMPORTANTE PARA A ANÁLISE DA OPERAÇÃO LOGÍSTICA DE FORMA
GLOBAL. TOMANDO POR BASE OS CONCEITOS DE TRADE-OFF E DE RUPTURA DE STOCK
(ESTOQUE), IDENTIFIQUE A ALTERNATIVA QUE CONTÉM UMA SEQUÊNCIA COERENTE DE
CRESCIMENTO E DIMINUIÇÃO ENTRE OS COMPONENTES LOGÍSTICOS.
A) Custos de estoque, ruptura de stock (estoque), armazenagem e transporte são sempre diretamente proporcionais entre si.
B) Custos de estoque, ruptura de stock (estoque), armazenagem e transporte são sempre inversamente proporcionais entre si.
C) Custos de ruptura de stock (estoque) geralmente aumentam quando há um incremento tanto dos custos de estoque quanto dos de
transporte. Por sua vez, o aumento do custo de transporte não altera o custo de armazenagem.
D) Custos de ruptura de stock (estoque) geralmente diminuem quando tanto os custos de estoque quanto os de transporte são
aumentados. Por sua vez, o aumento do custo de transporte pode provocar uma diminuição no de armazenagem.
E) Custos de ruptura de stock (estoque) não se alteram em relação aos de estoque e de transporte. Por sua vez, o aumento do custo
de transporte pode provocar um aumento no de armazenagem.
GABARITO
1. Assinale alternativa que justifica da melhor forma o efeito causado quando, na época de seu surgimento (década de 1950), os
custos logísticos eram tratados de forma fragmentada e não integrada.
A alternativa "A " está correta.
 
Essa alternativa contempla de forma completa a análise indevida e fragmentada que era feita na época. As demais alternativas tratam de
itens até pertinentes, porém fora do contexto da questão.
2. A inter-relação entre os componentes dos custos logísticos (armazenagem, estoque e transporte) é importante para a análise
da operação logística de forma global. Tomando por base os conceitos de trade-off e de ruptura de stock (estoque),
identifique a alternativa que contém uma sequência coerente de crescimento e diminuição entre os componentes logísticos.
A alternativa "D " está correta.
 
A alternativa apresenta as relações corretas de aumento e diminuição entre os componentes, enquanto as demais estabelecem relações
incoerentes.
MÓDULO 2
 Definir custos da armazenagem e suas particularidades
ARMAZENAGEM
A armazenagem, administração do espaço necessário para manter os estoques, está relacionada às operações de cuidado com o
produto da entrada à saída do armazém.
Para isso, os materiais precisam ser organizados desde a entrada até a estocagem e a expedição deles. As decisões referentes ao
processo de armazenagem são complexas, pois estão relacionadas ao negócio e ao cenário externo no qual a organização está
inserida.
A empresa precisa, portanto, conhecer o tipo de produto que comercializa para definir a estrutura de armazém mais apropriada
internamente.
Os custos de armazenagem são compostos pelos seguintes fatores:
CUSTO DE MATERIAIS:
matéria-prima, material auxiliar, manutenção, escritório, em processo e produto acabado; além disso, ele representa o valor real de todos
esses materiais que estão na empresa, estejam eles parados ou sendo processados.
CUSTO DE PESSOAL:
remuneração, encargos trabalhistas da mão de obra envolvida nas atividades de operação e gerenciamento.
CUSTO DE EQUIPAMENTOS/MANUTENÇÃO:
despesas de manutenção e depreciação dos equipamentos para manter a operação;
CUSTO DE EDIFICAÇÕES:
aluguel das edificações, incluindo seus impostos e seguros.
Calculamos esses fatores com base nos estoques médios dos materiais, incluindo as despesas mensais dos demais componentes. O
custo de armazenagem é diretamente proporcional ao tempo e à quantidade de itens em estoque.
Ele também é chamado de custo de oportunidade, sendo reconhecido como um indicador logístico relevante para se avaliar a
gestão integrada da organização e o quanto ela perde com o seu capital parado em estoques.
LOCALIZAÇÃO DOS ARMAZÉNS ADMINISTRAR AS QUESTÕES
E TOMAR DECISÕES ACERTADAS
Como sabemos, o planejamento logístico é muito importante: ele deve ser efetuado com base na localização geográfica dos pontos
de estocagem e em suas fontes de abastecimento.
A localização das instalações contempla os movimentos de produtos e os custos associados a eles desde a planta fabril, passando por
pontos de estocagens intermediárias até sua chegada ao cliente.
Um processo de distribuição terá seu custo reduzido se a organização conseguir que os clientes sejam atendidos diretamente por meio
de fornecedores, portos ou pontos de estocagem definidos. O objetivo da estratégia de localização pretende diminuir o custo e aumentar
o lucro no processo de distribuição.
CUSTOS RELACIONADOS À PROPRIEDADE DOS ARMAZÉNS
Conheceremos agora os tipos de armazém para compreendermos, de forma mais aprofundada, os custos provenientes de cada tipo.
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ARMAZÉNS DE PROPRIEDADE DAS EMPRESAS
Elas cuidam de todos os seus processos, como gestão, recursos humanos e finanças, além das operações logísticas. A gestão da
armazenagem fica sob sua responsabilidade, incluindo a sua marca e imagem reputacional.
Uma de suas vantagens é que as decisões da gestão estão centralizadas e podem ser aplicadas imediatamente. Porém, nessa opção,
os custos relativos ao armazém são absorvidos pela empresa. Entre esses custos, estão os da infraestrutura do prédio, da remuneração
e dos encargos referentes à mão de obra e da aquisição e manutenção de equipamentos.
ARMAZÉNS TERCEIRIZADOS
A empresa tem três opções: alugar apenas o prédio do armazém, terceirizar por completo a operação (com prédio e serviço) ou
terceirizar apenas o serviço e ter o prédio próprio. Quando aluga apenas o prédio, a empresa tem o custo do aluguel referente ao imóvel.
SERVIÇOS TERCEIRIZADOS DA OPERAÇÃO DE ARMAZENAGEM E PRÉDIO
A empresa estabelece um contrato contemplando os serviços a serem prestados para salvaguardar sua imagem que estará ligada ao
terceiro. O pessoal da terceirizada terá contato com o cliente; entretanto, é a marca da empresa que o cliente verá. Para gerenciar bem a
relação, é necessário um processo de comunicação eficaz.
PROPRIETÁRIA DO ARMAZÉM, MAS TERCEIRIZA SERVIÇOS DE
ARMAZENAGEM
Espaços e serviços de armazenagemque estiveram ociosos podem ser comercializados para outras empresas, o que contribui para a
geração de receita. Para garantir segurança, é importante haver o estabelecimento de contratos com cláusulas claras.
Nessa modalidade, os custos serão compartilhados entre os clientes que locam espaços no armazém, os quais, aliás, pagarão valores
proporcionais ao espaço ocupado e ao tempo de armazenamento dos produtos.
PROPRIETÁRIA DO ARMAZÉM, MAS TERCEIRIZA SERVIÇOS DE
ARMAZENAGEM
Armazéns de propriedade pública presentes em portos, aeroportos e estações aduaneiras interiores (EADI)
Para curtos períodos de armazenagem, armazéns desse tipo são uma boa opção, pois possuem baixos custos. A segurança e o bom
nível de cuidado são pontos positivos. Em contrapartida, as EADI não dispõem de tecnologia de ponta para a movimentação e o controle
das mercadorias, pois esses locais são destinados apenas para armazenagem dos produtos.
MATRIZ COM ARMAZÉM/SERVIÇOS PRÓPRIOS E TERCEIRIZAR SERVIÇOS EM
OUTRAS REGIÕES ONDE ELA COMERCIALIZE SEUS PRODUTOS
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Ocorre o envio de mercadorias de comércio exterior por meio dos armazéns públicos alfandegados. Essa opção pode perfazer uma
composição de custos atrativa sem prejudicar o nível de serviço prestado aos clientes.
A empresa terá de definir qual das opções apresentadas ela escolherá. Elas possuem vantagens e desvantagens; portanto, é possível
que haja uma combinação das modalidades apresentadas. Essa escolha depende das prioridades do negócio, das possibilidades de
armazenagem disponíveis e dos custos associados às operações.
Porto seco ou estação aduaneira interior (EADI) é um terminal intermodal terrestre diretamente ligado por estrada, via férrea
e/ou até aérea, sendo um depósito alfandegário localizado na zona secundária (fora do porto organizado), geralmente no interior.
Ele recebe as cargas ainda consolidadas, podendo nacionalizá-las de imediato ou trabalhar como entreposto aduaneiro. Dessa
forma, o porto seco armazena a mercadoria do importador pelo período que ele desejar em regime de suspensão de impostos,
podendo fazer a nacionalização fracionada.
DIRETRIZES PARA A OPERAÇÃO DO PROCESSO DE
ARMAZENAGEM: PLANEJADA, FLEXÍVEL E SIMPLES
Observe quais são essas diretrizes:

1
Garantir a integridade física dos produtos.
2
Armazenar produtos em locais apropriados conforme legislações ou aspectos técnicos;


3
Assegurar que o armazém seja flexível para que várias operações possam ser realizadas simultaneamente.
4
Propiciar que o fluxo dos produtos no armazém aconteça da forma mais simples possível, evitando procedimentos ou custos
desnecessários.


5
Projetar o espaço físico do armazém para que ele contenha a maior quantidade possível de produtos, garantindo condições seguras
para os trabalhadores na operação. A verticalização da armazenagem em estantes altas é uma alternativa.
6
Garantir manutenções preventivas ou corretivas adequadas para a melhor utilização dos equipamentos de movimentação de produtos.


7
Respeitar limites de peso e demais condições para os equipamentos da movimentação de produtos a fim de minimizar custos de
manutenção.
8
Avaliar econômica e tecnicamente a opção de compra ou de locação dos equipamentos da movimentação de produtos em função de
suas taxas de utilização e das condições comerciais para locação ou venda no local onde a organização opera. Evitar o custo de manter
equipamento parado é boa opção.


9
Assegurar a correta utilização de sistemas. Exemplo: o sistema de gerenciamento de armazéns (WMS) contribui para uma operação
eficaz do armazém graças ao gerenciamento de informações dele relativas à entrada, à saída e à localização de produtos.
Warehouse management system (WMS) ou, em português, sistema de gerenciamento de armazém, é uma parte importante da
cadeia de suprimentos e fornece a rotação dirigida de estoques, as diretivas inteligentes de picking e uma consolidação
automática cross-docking para maximizar o uso do valioso espaço dos armazéns. O sistema também dirige ou otimiza a
disposição de “put-away ” ou colocação no armazém, baseando-se, para isso, em informações de tempo real sobre o status do
uso de prateleiras.
CUSTOS ASSOCIADOS À ARMAZENAGEM
Observaremos a seguir os principais custos relacionados à armazenagem:
FUNCIONÁRIOS:
salários, horas extras, encargos trabalhistas, seguro, assistência médica/odontológica, cesta básica/alimentação, transporte e
equipamento de proteção individual (EPI);
GERAL:
material de consumo, aluguel de imóveis, depreciação de equipamentos e de imóveis, manutenção (peças de reposição ou serviços),
impostos, taxas, associações de sindicatos de classe, energia e água.
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ADMINISTRAR AS QUESTÕES E TOMAR DECISÕES
ACERTADAS
Todas as decisões que envolvem o armazenamento devem ser tomadas com base em fatos ou dados, principalmente os que estejam
relacionados à determinação dos custos.
Fatores que contribuem para a determinação dos custos de armazenagem variam conforme o negócio. Eles englobam:

Características de recebimento: altos volumes ou produtos especiais consomem mais custo.
Características de acondicionamento: determinadas mercadorias exigem um cuidado especial na armazenagem, como manutenção de
temperatura, condições ambientais específicas e locais separados.


Características de seleção de pedido: separação adequada de tipos de produtos por lotes levam tempo, o que significa custo.
Necessidade de etiquetagem: procedimento que necessita de mão de obra, tempo e etiquetas, gerando um custo.


Característica de reembalagem: pode ocorrer de acordo com a negociação entre o fabricante e o armazém ou por conta de danos à
embalagem original.
Necessidade de mão de obra direta e de equipamentos: a operação do armazém acontece por meio da mão de obra de funcionários e
de equipamentos, gerando um custo.


Necessidade de recursos indiretos: manutenção, higienização e mão de obra extra são exemplos disso.
CENTRALIZAR OU DESCENTRALIZAR A ARMAZENAGEM
A decisão entre centralizar ou descentralizar a armazenagem é vital. Existem vantagens e desvantagens nos dois casos.
A organização deve considerá-las em função de suas políticas e prioridades. Veremos agora cada uma dessas escolhas.
DESCENTRALIZAR
Ocorre com a utilização de armazéns em diversos locais, havendo gestões independentes para cada um deles. Neste caso, teremos
baixa economia de escala e menor eficiência em comparação com a estrutura centralizada e o maior controle das operações.
Isso diminui o risco de interrupção de abastecimento, pois pode haver transferência interna em casos de ausências emergenciais de
suprimentos, bem como o custo de transporte, em função da existência de vários armazéns de onde as mercadorias são expedidas.
Conseguimos estoques de segurança maiores, gerando um maior nível de serviço ao cliente mediante a disponibilidade dos produtos.
CENTRALIZAR
Neste caso, há uma maior economia de escala com armazém em um local, sendo mais fácil reduzir custos. Entretanto, com o estoque
mantido centralizado, aumenta-se o risco de interrupção total do abastecimento, já que toda a distribuição parte da mesma origem e
depende da mesma unidade.
Além disso, o estoque de segurança é menor, potencializando um nível de serviço ao cliente abaixo de outros tipos de armazenagem
devido à possível ausência dos produtos. Já o custo de transporte se torna maior da mesma forma, pois entregas com destinos mais
distantes têm o mesmo ponto de origem.
CÁLCULO DO CUSTO DE ARMAZENAGEM
Habitualmente, as empresas calculam o custo total de armazenagem. De forma resumida, esse tipo de custo é traduzido como o dinheiro
envolvido nesse sistema.
Apresentaremos na tabela a seguir duas métricas para se calcular do custo de armazenagem. A primeira será por item; a segunda, para
todo o estoque.
Dados Por item Para todo o estoque
CA = custo armazenagem anual
Q = quantidade de peças em estoque
P = preço unitário porpeça
Df = despesas com material auxiliar,
manutenção, edificação, equipamento
ou mão de obra
i = taxa de juros anual, custo de
captação de dinheiro no mercado
 Atenção! Para visualizaçãocompleta da tabela utilize a rolagem horizontal
Tabela: Inter-relação entre componentes do custo logístico.
Para reforçar seu aprendizado, analisaremos agora um estudo de caso indicado por Pozo (2019, p. 58):
ESTUDO DE CASO
Vamos calcular o custo de armazenagem anual de um item de estoque (“engrenagem”) e de todo o estoque de uma empresa com os
seguintes dados:
200 engrenagens em estoque com custo de R$25 por unidade;
R$1.250.000 de estoques (matéria-prima, em processos e estoque acabado);
R$85.000 mensais de gastos gerais da área de materiais;
R$15.000 mensais de gastos com pessoal (sem encargos);
R$25.000 despesas gerais de compras;
80% de encargos trabalhistas;
40% de custo do dinheiro/ano.
a) Cálculo do custo de armazenagem da engrenagem:
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Custo anual de armazenagem das engrenagens = R$1.000.
CA ={[(Q/2 )P ]+Df}i CA =[Q/2 ]P × i
CA =[ ]P × iCA =[ ]R$ 25 × 0, 4 ⇒ CA = 100× R$ 25 × 0, 4 ⇒ CA =R$ 1000Q
2
200
2
Custo anual de armazenagem das engrenagens = R$294.800.
CUSTO DE ARMAZENAGEM
Falaremos neste vídeo sobre os custos da armazenagem e suas particularidades.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. CUSTOS DE ARMAZENAGEM SÃO UM DOS COMPONENTES IMPORTANTES NA COMPOSIÇÃO DO
CUSTO TOTAL LOGÍSTICO. APONTE A ALTERNATIVA EM QUE ESTÃO LISTADOS OS PRINCIPAIS
FATORES QUE COMPÕEM ESSES CUSTOS.
A) Custos variáveis, fixos, diretos e indiretos.
B) Custo controlável, não controlável, padrão, meta e oculto.
C) Custo de materiais, de pessoal, de equipamentos e manutenção e de edificações.
D) Custo da qualidade, da não qualidade, relevante e não recuperável.
CA ={[( )P]+Df}i[( )P]= =[( )P]=R$ 625. 000Q
2
Q
2
R$1.250.000
2
Q
2
Df =R$ 85. 000+ R$ 15. 000 +(R$ 15. 000 × 0, 8)Df = $112. 000
CA ={$625. 000 + $112. 000}×0, 4 ⇒ CA = $737. 000 × 0, 4 ⇒ CA = $294. 800
E) Custo controlável, da qualidade, padrão, relevante e oculto.
2. A DECISÃO SOBRE CENTRALIZAR OU DESCENTRALIZAR A ARMAZENAGEM SE RELACIONA
FORTEMENTE COM AS QUESTÕES DE REDUÇÃO DE CUSTOS E A SATISFAÇÃO DE CLIENTES,
CONSTITUINDO UM DOS GRANDES DESAFIOS PARA ESSA TEMÁTICA. ESCOLHA A ALTERNATIVA NA
QUAL ESSAS QUESTÕES ESTÃO DESCRITAS DE FORMA COERENTE.
A) Centralizar - armazéns sempre únicos - gestões compartilhadas - média economia de escala - mesma eficiência se comparada à
estrutura descentralizada - menor controle das operações - mesmo risco de interrupção de abastecimento - mesmo custo de transporte -
estoques de segurança iguais - mesmo nível de serviço ao cliente.
B) Descentralizar - armazéns em diversos locais - gestões independentes - baixa economia de escala - menor eficiência se comparada à
estrutura centralizada - maior controle das operações - diminui o risco de interrupção de abastecimento - diminui o custo de transporte -
estoques de segurança maiores - maior nível de serviço ao cliente.
C) Centralizar - armazéns em diversos locais - gestões independentes - alta economia de escala - maior eficiência se comparada à
estrutura descentralizada - mesmo controle das operações - diminui o risco de interrupção de abastecimento - diminui o custo de
transporte - estoques de segurança maiores - maior nível de serviço ao cliente.
D) Centralizar - armazéns alfandegários - gestões unificadas - baixa economia de escala - mesma eficiência se comparada à estrutura
descentralizada - sem controle das operações - sem risco de interrupção de abastecimento - sem custo de transporte - estoques de
segurança iguais - nível de excelência de serviço ao cliente.
E) Descentralizar - armazéns alfandegários - gestões múltiplas - alta economia de escala - mesma eficiência se comparada à estrutura
centralizada - controle alternativo das operações - com risco de interrupção de abastecimento - com custo de transporte - estoques de
segurança iguais - nível de excelência de serviço ao cliente.
GABARITO
1. Custos de armazenagem são um dos componentes importantes na composição do custo total logístico. Aponte a alternativa
em que estão listados os principais fatores que compõem esses custos.
A alternativa "C " está correta.
 
A opção apresenta corretamente os fatores que compõem os custos de armazenagem. As demais alternativas até apresentam tipos de
custos, mas eles estão em outras categorias; dependendo do contexto, se aplicam tanto para a armazenagem quanto para os outros
components.
2. A decisão sobre centralizar ou descentralizar a armazenagem se relaciona fortemente com as questões de redução de custos
e a satisfação de clientes, constituindo um dos grandes desafios para essa temática. Escolha a alternativa na qual essas
questões estão descritas de forma coerente.
A alternativa "B " está correta.
 
Essa alternativa contém as relações coerentes das opções de redução de custos e de satisfação de clientes em função da decisão de
centralizar ou descentralizar. As demais opções apresentam algumas dessas relações de forma incoerente.
MÓDULO 3
 Distinguir custos de estoque e suas particularidades
ESTRATÉGIAS DE ESTOQUE
Existem duas estratégias aqui: uma é baseada em alocar (empurrar) estoques para os pontos de estocagem; a outra, ao contrário, os
puxa para esses pontos baseando-se em regras de reabastecimento.
Como outras estratégias, temos a opção de localizar, de forma seletiva, vários itens na linha de produção da empresa, no armazém
regional ou no campo. Outra opção é gerenciar os níveis de estoque por métodos de revisão contínua de estoque.
Eis um exemplo simples disso:
Uma empresa que fabricava máquinas para escritório deu um passo arrojado para economizar tempo na manutenção de suas
máquinas. Tradicionalmente, os técnicos saíam do centro de assistência técnica e se dirigiam até o cliente que havia solicitado
o conserto. Altamente treinados e muito bem pagos, os técnicos gastavam uma grande quantidade de tempo viajando. A
empresa redesenhou seu sistema logístico, de forma que estoques em consignação e máquinas de reposição foram colocados
por todo o país. Agora, quando uma máquina quebra, outra é enviada ao cliente, enquanto a danificada é enviada para reparo
no centro de serviço. O novo sistema não economizou apenas custos de reparação, mas também melhorou a qualidade dos
serviços prestados ao cliente.
Fonte: BALLOU, 2001, p. 40.
POLÍTICAS DE ESTOQUES
Elas decorrem de objetivos e padrões de desempenho que devem ser estabelecidos pela direção da organização aos gestores
logísticos. Essas políticas precisam garantir o foco na manutenção do nível de prestação de serviço em grau elevado.
Listaremos a seguir as políticas de estoques:
1
Estabelecimento de metas de prazo de entrega de produtos aos clientes.
2
Definição de composição e quantificação de número de depósitos, centros de distribuição e/ou almoxarifados e da lista de produtos.
3
Estabelecimento dos parâmetros para a definição de estoques reguladores por intermédio de compras antecipadas para se beneficiar
por preços e compras de lotes – e, assim, para obter melhores descontos.
4
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javascript:void(0)
javascript:void(0)
javascript:void(0)
Estabelecimento de indicadores ou metas para a rotatividade de estoques.
5
Estabelecimento dos níveis de flutuação aceitáveis dos estoques para atender a potenciais alterações de demanda.
Parametrizaremos agora a compatibilização das diretrizes de gestão de estoque à definição do nível de serviço que a organização
pretende garantir aos clientes. Já o nível de atendimento pode ser medido pelo percentual da demanda que o almoxarifado ou a
expedição deve garantir em estoque.
 EXEMPLO
A equação que expressa o estoque necessário em função do nível de serviço é:
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Caso a organização opte por um nível de serviço de 90% com um consumo (almoxarifado)ou venda mensal (expedição) de 800
unidades, ela deve manter em estoque o resultado de 800 × 0,90 = 720 unidades para pronta-entrega.
Vemos então que, para definir quais diretrizes de estocagem a organização pretende adotar, ela tem de identificar o nível de atendimento
pretendido por seus clientes para que possa calcular o investimento necessário a ser feito em seu estoque.
Dificilmente uma empresa pratica menos que 80% de nível de serviço, pois, caso assim o fizesse, seria difícil atender aos compromissos
perante os clientes. Não parece exequível estabelecer como meta alcançar 100% de atendimento desse nível, uma vez que isso
demanda um alto investimento.
O dimensionamento de estoques se relaciona com:
Quantidade de capital investido.
 
Disponibilidade de estoque associada ao nível de atendimento ao cliente.
 
Mensuração dos custos pertinentes.
 
Acompanhamento contínuo do consumo ou da demanda.
ESTOQUE = DEMANDA × N ível de atenimento (%)
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TÉCNICAS DE PREVISÃO DE ESTOQUES
Quais aspectos fundamentais estão relacionados a essas técnicas?
Elas buscam compatibilizar as particularidades de cada operação logística e organização. Baseadas em dados quantitativos ou
qualitativos, essas técnicas apresentam comportamentos dinâmicos que podem ser influenciados ao longo do tempo (passado e futuro):
PROJEÇÃO:
estabelece-se uma previsão de natureza quantitativa e admite-se que o futuro repetirá o passado, ou assume-se que as vendas futuras
terão comportamento similar ao das passadas.
EXPLICAÇÃO:
aplicadas as técnicas de correlação e regressão, procura-se associar as vendas passadas a fenômenos ou a acontecimentos com
variáveis de evolução previsíveis ou conhecidas.
PREDILEÇÃO:
são realizadas as previsões pelos funcionários capacitados ou conhecedores do histórico e dos fatores que influenciam as vendas com o
potencial de influenciar o futuro.
USO DE LOCAIS DE ESTOQUE
As organizações empenham esforços para minimizar o uso dos locais de estocagem, procurando, sempre que possível, sincronizar o
ritmo de sua produção com a demanda do consumidor. Com isso, buscam evitar o acúmulo dos estoques ao longo da cadeia de
suprimentos para alcançar menores custos, aumentar a frequência de carregamentos ou descarregamentos e acelerar os giros de
estoques.
A fim de atender às demandas atuais, os armazéns contemporâneos apresentam uma proposta de valor mais abrangente em termos de
benefícios econômicos e da qualidade do serviço.
Entre esses benefícios econômicos, temos a consolidação e o fracionamento de carga, picking (separação), armazenamento
sazonal e logística reversa.
Quanto ao serviço, seus benefícios incluem estoque ocasional, o de linha completa e o de serviços com valor agregado. Características
como personalização, velocidade e movimentação vêm alterando a perspectiva do armazenamento com a finalidade de atender às
demandas atuais por operações logísticas mais ágeis, eficazes e com o menor custo possível.
Os níveis de estoques variam quando os fluxos de entrada e de saída da etapa sofrem alterações entre si. Segundo a escola de
pensamento consagrada pelo lean manufacturing , os estoques devem ser evitados por “esconderem” as imperfeições do sistema e
tornarem os gestores lenientes quanto aos problemas.
O lean manufacturing , que pode ser traduzido como manufatura enxuta, possui origem no sistema Toyota de produção. Trata-
se de uma filosofia de gestão focada na redução dos sete tipos de desperdícios visuais (superprodução, tempo de espera,
transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos). Eliminando esses desperdícios, a qualidade melhora,
enquanto o tempo e o custo de produção diminuem. As ferramentas lean incluem processos contínuos de análise (kaizen ),
produção pull (no sentido de kanban ) e elementos ou processos à prova de falhas (poka-yoke ).
TIPOS DE ESTOQUES
Observemos agora a seguinte organização apresentada para os estoques:
OBSERVEMOS AGORA A SEGUINTE ORGANIZAÇÃO APRESENTADA
PARA OS ESTOQUES:
TIPOS CATEGORIAS
Os estoques podem ser dos seguintes tipos:
Matérias-primas;
Material em processo;
Produtos semiacabados ou intermediários;
Produtos acabados;
Insumos, peças sobressalentes ou componentes comprados de terceiros;
Peças manufaturadas.
Ainda podemos ter as seguintes as categorias:
Estoque em consignação;
Estoque de materiais improdutivos ou de resíduos.
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Você deve saber que os gestores da cadeia de suprimentos se deparam constantemente com uma questão delicada. É certo
que, quando executam a compra de quantidade maior de um determinado produto, eles obtêm descontos melhores. Entretanto,
isso pode se transformar em um custo maior de estoque para a manutenção desses itens.
Sendo assim, para evitar essa questão, as organizações precisam comprar com base no lote econômico de compras (LEC). O LEC
oferece os parâmetros necessários da quantidade a ser comprada.
Na mesma linha de raciocínio, quanto maior a quantidade transportada em um veículo, menor o custo unitário do frete na carga. Como
na questão das compras, o transporte de uma quantidade maior de carga gera um maior estoque dos produtos.
Neste caso, o trade-off a ser feito é o de definir a quantidade ideal de carga a ser transportada de modo que isso não eleve o custo
relativo à manutenção de estoques.
Os custos de estoque podem ser divididos em dois: de aquisição (custo de pedido) e de manutenção. O primeiro se refere ao quanto a
empresa gasta ao adquirir produtos. Ele é entendido como composto, pois, além do custo dos itens propriamente dito, também
contempla o de transporte até o local de uso, além dos custos operacionais relativos ao processamento do pedido.
Nesses custos de processamento, são incluídos os da transmissão do pedido ao fornecedor, seja por meios eletrônicos ou por métodos
manuais, os do transporte dos itens até o ponto solicitado e aqueles decorrentes das inspeções de qualidade.
Estão incluídos no custo de manutenção de estoques os custos necessários para manter os itens armazenados por tempo determinado.
Eles são compostos pelo custo de capital e de armazenagem, além daqueles relacionados a seguros, taxas, impostos, perdas ou
deterioração da mercadoria.
Custo de capital é o investimento da organização na compra desses produtos. Mediante esse investimento, a organização deixa de
investir esse valor em outras questões.
O custo de propriedade dos produtos durante o ano se subdivide em:
CUSTOS DE ESPAÇO:
eles são calculados e cobrados pela utilização da área do local onde os produtos estão armazenados. Podem ser de propriedade da
empresa ou alugados. Os custos de espaço devem ser considerados aqueles relativos à construção do local e às condições especiais
de armazenamento dos produtos, como, por exemplo:
Perecíveis;
Medicamentos;
Explosivos;
Produtos químicos;
Demais produtos que exigirão condições especiais de armazenagem, como controle de temperatura, umidade relativa doar,
iluminância e vedações.
Esses controles aumentam os custos.
CUSTOS DE CAPITAL:
são o valor financeiro imobilizado na estocagem. Apresentam-se normalmente de forma subjetiva ou intangível, já que representam o
ativo de curto e longo prazos da organização, assim como a taxa de juros submetida e a de oportunidade de mercado em que a
organização esteja inserida.
CUSTOS DOS SERVIÇOS DE ESTOCAGEM:
são apólices de seguro ou impostos dos produtos armazenados. Esses custos são indexados à quantidade de produtos: quanto maior a
quantidade em estoque, maior o valor pago.
CUSTOS DOS RISCOS NA ARMAZENAGEM:
avarias, roubos e obsolescência do material. Eles são, portanto, estimados como a perda direta dos produtos armazenados. Trata-se do
gasto médio para manter a mercadoria em estoque (também chamado de custo médio de armazenagem).
Apresentaremos a seguir um exemplo dos custos relacionados a estoque ou armazenagem apresentado por Caxito (2019, p. 166):
ESTUDO DE CASO
Empresa fictíciaProduz Eletro (fabricante de produtos eletrônicos)
Custos de estoque = custos de aquisição (custo de pedir) e custos de manutenção.
Custos de aquisição (custo de pedir) - despesas que a empresa teve para colocar o produto em seu estabelecimento.
Despesas = custo do processamento + transmissão do pedido ao fornecedor + custo do transporte da mercadoria + custo de
inspeção.
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Sendo: S = Custo médio por pedido ⇒ Q = Quantidade por pedido (lote de compra) ⇒ D = Média anual da demanda (em unidades)
O valor do custo médio por pedido representa o quanto é gasto em média para se efetuar um pedido.
Exemplificando:
a empresa precisa comprar 1.000 unidades de uma matéria-prima de seu provedor externo ao preço de R$ 50 por unidade.
Sabe-se que ela tem os seguintes custos para realizar cada pedido:
Transporte do fornecedor até a empresa (em média): R$500 por carregamento (independentemente da quantidade transportada);
Custos internos do departamento de compras: R$5 por pedido (valor médio);
Inspeções de qualidade realizadas em todos os lotes (uma amostra/por lote) = Custo da amostra R$50 + Custo da inspeção R$1 =
R$51 por pedido.
Qual o custo médio do pedido para essa empresa?
Temos:
Custo de transporte: R$500 (por pedido). ⇒ Custos do pedido (compras): R$5 (por pedido). ⇒ Custos de inspeção: R$ 51 (por
pedido). ⇒ Logo: S = 500 + 5 + 51 = R$556 ⇒ Portanto, o custo médio por pedido dessa mercadoria na empresa é de R$556. ⇒ D =
Média anual da demanda (em unidades).
A média da demanda anual é dada pela divisão da quantidade comprada no ano pelos meses do ano (12 meses), conforme indica o
exemplo a seguir. A mesma empresa citada compra no ano 1.200 unidades dessa matéria-prima. Qual é a sua média anual de
demanda?
 ⇒ Q = Quantidade por pedido (lote de compra) ⇒ Representa a quantidade comprada a cada pedido.
Com os dados dos exemplos anteriores, pede-se o custo do pedido para a quantidade comprada de 2 mil unidades.
Observaremos agora um exemplo de cálculo de estoque elencado pelo mesmo autor (2019, p. 169):
Custos de pedir (CP)=
(S×D )
Q
D = = 100un.1200
12
CP =  CP =  CP =R$ 27, 80
(S×D )
Q 
( 556×100 )
2.000
ESTUDO DE CASO
A empresa IndFarma, que atua no ramo de fabricação de medicamentos farmacêuticos, realiza a aquisição de determinada matéria-
prima em lotes de 500kg. O preço por kg dessa matéria-prima é R$20. Sabe-se que a empresa usa a taxa de 85% referente ao custo de
manutenção de estoque. Qual é o custo médio anual de manutenção dos estoques dela para essa matéria-prima?
 Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal
Demonstraremos a seguir para um exemplo mais completo proposto por Pozo (2019, p. 70):
ESTUDO DE CASO
As vendas da fábrica Móveis De Linea, no ano de 2017, totalizaram R$23,5 milhões, com um volume de estoque representando 21%
das vendas anuais.
Um estudo das ações de logística mostrou que o custo anual de manutenção de estoque foi de 20%, enquanto os custos operacionais
(excluindo o custo de estoque) foram de R$12 milhões anuais.
A empresa, então, realizou mudanças e implantou a logística integrada. Em 2018, ela conseguiu reduzir seu nível de estoque para 5%
das vendas, que foi de R$27,5 milhões, enquanto o custo operacional aumentou em 10%.
Com esse resultado, a fábrica aumentou seu lucro bruto?
Qual era o lucro anterior e o atual?
Foi positiva a mudança?
Por quê?
Respostas:
O estoque anterior era de 23,5 × 0,21 = R$ 4,935 milhões;
O custo anual de manutenção de estoque era de 4,935 × 0,2 = R$987 mil;
O custo operacional era de R$12 + 0,987 = R$12,987 milhões;
O lucro bruto era de 23,5 – 12,987 = R$10,513.
Situação após mudanças:
O estoque anterior ficou em 27,5 × 0,05 = R$2,75 milhões;
O custo anual de manutenção de estoque ficou em 2,75 × 0,2 = R$550 mil;
O custo operacional passou para 12 × 1,10 = R$13,2 milhões;
O lucro bruto passou para 27,5 – 13,2 = R$14,3 milhões.
O lucro bruto anterior era de R$10,513 milhões e o atual, de R$14,3 milhões
Como podemos constatar, o lucro bruto aumentou em [(14,3 – 10,513) ÷ 10,513] = 36%.
A mudança foi positiva em razão de se ter:
Cm = × P × I ⇒ Cm = × 20 × 0, 85 ⇒ Cm =R$ 4. 250
Q
2
500
2
Reduzido o espaço e o custo de armazenagem e aumentado o espaço disponível para a fabricação;
Aumentado as vendas;
Incrementado a margem de lucro;
Melhorado a satisfação do cliente etc.
CUSTO DE ESTOQUE
Trataremos neste vídeo dos custos do estoque e de suas particularidades.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. POLÍTICAS DE ESTOQUES SÃO FERRAMENTAS IMPORTANTES PARA A BOA GESTÃO DE ESTOQUES
DAS EMPRESAS. APONTE A ALTERNATIVA EM QUE CONSTAM ALGUNS EXEMPLOS CORRETOS
DESSAS POLÍTICAS.
A) Estabelecimento dos modais de transportes adequados; estabelecimento de metas de qualidade de produto; definição do público-alvo
a ser atendido.
B) Estabelecimento de meta para gasto com combustível; estabelecimento de meta de idade máxima para frota de veículos; definição do
público-alvo a ser atendido.
C) Definição do público-alvo a ser atendido; estabelecimento de meta para tempo máximo de entrega de item; estabelecimento de meta
para número de manutenções preventivas por ano.
D) Estabelecimento de indicadores ou metas para a rotatividade de estoques; estabelecimento de metas de prazo de entrega de
produtos aos clientes; definição de composição e quantificação de número de depósitos, centros de distribuição e/ou almoxarifados e da
lista de produtos.
E) Estabelecimento de meta para número de manutenções preventivas por ano; estabelecimento de meta de idade máxima para frota de
veículos; definição do público-alvo a ser atendido.
2. AS TÉCNICAS DE PREVISÃO DE ESTOQUES SÃO MUITO IMPORTANTES PARA QUE AS EMPRESAS
CONSIGAM ADMINISTRAR BEM OS SEUS ESTOQUES. INDIQUE A ALTERNATIVA EM QUE AS TRÊS
TÉCNICAS MAIS CONHECIDAS ESTÃO LISTADAS.
A) Just in time , kaisen e gestão de qualidade total.
B) Rotatividade, estoque de segurança e estoque regulador.
C) Ruptura de fatores que compõem os custos de armazenagem (estoque), trade-off (direito de escolha) e just in time .
D) Lean manufacturing (manufatura enxuta), logística reversa e just in time.
E) Projeção, explicação e predileção.
GABARITO
1. Políticas de estoques são ferramentas importantes para a boa gestão de estoques das empresas. Aponte a alternativa em
que constam alguns exemplos corretos dessas políticas.
A alternativa "D " está correta.
 
A resposta condiz com exemplos claros de políticas de estoques. As demais alternativas até apresentam itens que podem ser
relacionados a políticas, mas eles estão relacionados a outro tema, como, por exemplo, os transportes, ou são simplesmente genéricos.
2. As técnicas de previsão de estoques são muito importantes para que as empresas consigam administrar bem os seus
estoques. Indique a alternativa em que as três técnicas mais conhecidas estão listadas.
A alternativa "E " está correta.
 
A alternativa apresenta as técnicas de previsão de estoque consagradas. As demais opções até trazem temas relacionados ao tema
logística, embora o façam em um contexto genérico.
MÓDULO 4
 Identificar custos de transporte e suas particularidades
CUSTO DE TRANSPORTE
O transporte de produtos está presente em diversas etapas da cadeia de suprimentos. Algumas vezes, ele figura no deslocamento de
materiais e componentes para as unidades fabris; em outras, leva os produtos acabados para os centros de distribuição (CD) e, dos CD,
para as lojas ou os pontos de venda. Ainda há situações de entrega dos produtos diretamente ao consumidor final.
Custos relativos a transporte (considerado o elo entre os canais da cadeia de suprimentos) são relevantes para o processo logístico.
Eles, portanto, acabam sendo influenciados pelos tipos de modais escolhidos, como, por exemplo, rodoviário, ferroviário, dutoviário,
aeroviário e aquaviário (hidroviário). Os principais custos relacionados são o frete e o seguro a ser contratadopara a carga.
Em caso de comércio exterior, existem custos com despachantes aduaneiros. Já aqueles relacionados aos modais de transportes
contemplam as atividades de manutenção dos veículos, aquisição do combustível e remuneração de mão de obra.
Em diversas situações, utiliza-se mais de um modal de transporte na cadeia de suprimentos de um produto para realizar uma operação
logística.
Os custos acabam por variar de acordo com os tipos de veículos, as distâncias a serem percorridas, as características, o
volume e o peso dos produtos, além da facilidade de acondicionamento, do manuseio e do risco envolvido
Normalmente, são as distâncias e as formas de acesso que determinam a melhor opção de modal a ser escolhido. Questões como peso
e volume das cargas e produtos também podem determinar o tipo a ser adotado.
Já os riscos – e, consequentemente, custos maiores – estão relacionados a determinadas cargas e produtos. Devemos observar
aspectos, como, por exemplo, perecibilidade, inflamabilidade, fragilidade, periculosidade, dimensões e pesos especiais, os quais, por
sua vez, exigem cuidados específicos e estão submetidos a legislações de diversos tipos de órgãos ou agências reguladoras.
Entre os fatores que afetam os custos e o nível de serviço em transporte, podemos destacar a regulamentação, a competição,
as exigências dos clientes, a infraestrutura, a privatização e a globalização.
QUESTÕES E CUSTOS ASSOCIADOS AOS MODAIS DE
TRANSPORTES
RODOVIÁRIO
 
Fonte: Shutterstock.com
É o nosso modal mais utilizado em comparação aos outros. Em determinadas situações, torna-se possível reduzir os custos da operação
logística mediante a combinação de mais de um modal de transporte na cadeia de suprimentos.
No caso de caminhões, a mesma empresa pode ter veículos próprios ou terceirizados – ou até trabalhar com ambos. A terceirização
geralmente é adotada como opção para minimizar custos com transporte, mas é preciso escolher bem antes de tomar tal decisão para
se aliar custo e qualidade dos serviços prestados.
O Brasil apresenta a menor quantidade de rodovias pavimentadas (213 mil quilômetros) na comparação com países como
Alemanha, China, Índia, Rússia e Estados Unidos.
Muito embora esse modal de transporte represente aproximadamente 60% de nossas cargas domésticas em tonelada por quilômetro
útil (TKU), países de extensões semelhantes às do Brasil, como China e Estados Unidos, contam com 20 vezes mais malhas de
rodovias pavimentadas.
Os levantamentos do Observatório Nacional de Transporte e Logística (ONTL) apontam que o Brasil possui um pequeno e
preocupante dado: apenas 14% de suas rodovias são asfaltadas (dentro de uma extensão de 1,6 milhão de quilômetros de malha
rodoviária).
Isso representa 1,3 milhão de rodovias não asfaltadas. Esse número é alarmante. A China, entre 2008 e 2018, pavimentou 1,3 milhão
de quilômetros, ou seja, em apenas 11 anos, a nação oriental pavimentou a extensão de rodovias existentes no Brasil.
Infelizmente, isso revela uma ineficiência preocupante relacionada à nossa malha rodoviária. Podemos inferir que os custos extras –
apenas relacionados a combustíveis, pneus e peças de reposição – que incidem sobre os veículos alcançam uma taxa de
aproximadamente 30%.
TKU é uma unidade física que mede o esforço. Ela pode ser entendida como as toneladas úteis (ou seja, apenas o peso da carga,
sem considerar a taxa dos equipamentos empregados) transportadas por quilômetro.
AÉREO
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Fonte: Shutterstock.com
Esta modalidade de transporte tem um custo superior, porém possui uma velocidade. Por conta disso, ela é aconselhável para entregas
urgentes.
Em determinadas situações, a via aérea poderia viabilizar a diminuição do total do custo logístico, já que o pagamento do seu preço
poderia ser compensado na comparação com os benefícios alcançados graças à ampliação da velocidade e da confiabilidade.
Seus atributos oferecem benefícios a inúmeras atividades. Vejamos quais delas são as mais afetadas positivamente:
MANUTENÇÃO DOS INVENTÁRIOS:
possibilita a redução de estoques. Em decorrência disso, também são reduzidos o custo de capital, os valores de
imposto/seguros/armazenagem/obsolescência e o percentual de danificações/furtos da manutenção de inventários.
ARMAZENAGEM:
a velocidade e a agilidade permitem a redução de armazéns e possibilitam que as entregas sejam diretamente remetidas a clientes
distantes. Mesmo não eliminando todo o depósito, isso permite redimensionar a rede e diminuir instalações, as quais, apesar de
necessárias, custam dinheiro e provocam problemas.
EMBALAGEM:
ele gera o benefício e a consequente redução de custos por demandar menos embalagens para os produtos que outros modais, pois
eles ficam menos acessíveis.
HIDROVIÁRIO (AQUAVIÁRIO)
 
Fonte: Shutterstock.com
Este meio é o mais indicado quando há mais tempo disponível para a entrega. No caso de longos percursos, possui alta capacidade e
valores acessíveis. Os navios no Brasil esperam mais de uma semana para atracar, enquanto o padrão internacional é inferior às 24
horas, demonstrando uma significativa ineficácia de nosso país.
A operação portuária é extremamente burocrática e responde a 11 órgãos ministeriais que não trabalham em conjunto.
Um contêiner fica, em média, nove dias esperando para ser desovado. Enquanto a produtividade dos guindastes nos portos do Rio e de
Santos é respectivamente de 9 e 12 contêineres por hora, em Buenos Aires ela é de 22 e, em Hamburgo, de 28. Talvez por isso o Brasil
ocupe a 124ª colocação (considerada média) em um ranking de 190 países no índice de facilidade de se fazer negócios (ease of doing
business ) do ano de 2020.
Em 2017, o maior navio de cargas recebido no Porto de Santos era o Conteineiro Hyundai Loyalt, com 340 metros de comprimento. Sua
capacidade máxima era de 8.600 contêineres twenty foot equivalent unit (TEU) ou, em português, unidade equivalente de transporte,
contando ainda com 14,5m de calado.
Em Hong Kong e outros tigres asiáticos, são recebidos navios com 399,87 metros de comprimento, com capacidade para mais de
21.413 contêineres TEU e calado de 16,2 metros. Ou seja, há um ganho absurdo de produtividade e custos.
O índice de facilidade de fazer negócios foi criado em conjunto por Simeon Djankov e Gerhard Pohl, dois economistas líderes no
setor da Europa Central e Oriental do Grupo Banco Mundial. A pesquisa acadêmica para esse relatório foi realizada com os
professores Oliver Hart e Andrei Shleifer. Classificações mais altas (um valor numérico baixo) indicam melhores – e, geralmente,
mais simples – regulamentações para as empresas e proteções mais fortes de direitos de propriedade. As pesquisas empíricas
financiadas pelo Banco Mundial para justificar seu trabalho mostram que o impacto no crescimento econômico da melhoria dessas
regulamentações é forte.
FERROVIÁRIO
 
Fonte: Shutterstock.com
Há 80 anos, o Brasil tinha 30.000km de ferrovias. Hoje, nossa malha é de 29.798km, sendo praticamente a mesma. Em países onde o
sistema ferroviário é priorizado em relação a outros modais, seus custos logísticos são menores devido ao baixo valor deste modal na
comparação com outros. Além disso, ele possui maior confiabilidade e segurança.
O Brasil tem uma enorme necessidade de ampliação da malha ferroviária, viabilizando mais pontos de integração entre os
sistemas existentes. Historicamente, nossas ferrovias no passado eram destinadas às operações do comércio exterior – e isso
propiciava uma baixa integração entre as linhas férreas.
Infelizmente, o país apresenta a menor quilometragem de ferrovias (30 mil) em comparação a outros países extensos, como, por
exemplo, Alemanha, China, Índia, Rússia e Estados Unidos. E ainda há outro fator depreciante: a baixa velocidade dos trens. Nossa
velocidade média é de 25km/h; já nos EUA, ela varia entre 60 e 80km/h.
DUTOVIÁRIO
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Esta modalidade apresenta maior custo fixo e o menor custo variável. É consistente e capaz de cumprir pontualmenteos tempos de
entrega estabelecidos.
Além disso, ela não tem problemas de congestionamentos. Trata-se de um trabalho ininterrupto, movendo produtos líquidos ou gasosos
por grandes distâncias e diminuindo a probabilidade de contaminação.
 VOCÊ SABIA
Apresentamos a menor malha de dutos (34 mil quilômetros) na comparação com outros países de grande extensão territorial, como, por
exemplo, Alemanha, China, Índia, Rússia e Estados Unidos. Além disso, os principais produtos que o utilizam são de grande relevância
para a economia, tendo o custo como uma das questões mais significativas: petróleo, gás natural, gasolina, querosene, esgoto e água.
Entre as suas desvantagens, podemos destacar a baixa velocidade, o fato de ela ser limitada a poucos produtos e o maior custo fixo
devido à construção da infraestrutura e à necessidade de controle das estações.
PRINCIPAIS CONCLUSÕES
Nos últimos anos, houve em nossa composição uma diminuição da participação do modal rodoviário e um aumento de outros modais,
principalmente o ferroviário e o aquaviário. Em TKU, o Brasil movimentou 1,05 bilhão de reais pelo modal rodoviário (60%), 0,41 bilhão
pelo ferroviário (23%) e 0,23 bilhão pelo aquaviário (13%).
Esses outros modais são muito atrativos quando comparamos seus custos: o rodoviário, para movimentar uma tonelada por
1.000km (ou seja, 1.000 TKU), possui o custo médio de R$425. No aquaviário, informam Alvarenga e Lobo (2020), esse custo é
de R$168 e, para o ferroviário, de R$66.
O primeiro modal com maior participação entre os OL é o rodoviário, com 100% das empresas. Ele é seguido pelo aéreo, com atuação
de 36% dos OL, e pelo marítimo, com 19%.
Os modais ferroviário e fluvial são cobertos por um percentual pequeno das empresas que atuam em mercados de nicho, já que ambos
exigem um tipo de estrutura operacional muito específica. Nenhuma das empresas analisadas na base atua no modal dutoviário.
Fonte: KPMG; FDC, 2015.
A maioria dos modais, com exceção do dutoviário, utiliza óleo diesel como combustível e lubrificantes. Ambos têm uma
representatividade significativa para a composição de custos, atingindo 86% no ferroviário, 85% no aéreo, 55% no rodoviário e 23% no
aquaviário.
Apresentaremos a seguir um descritivo que nos ajudará a apropriar os custos operacionais de frota, aplicando os conceitos básicos que
aprendemos, como custos diretos, indiretos, fixos e variáveis, e discriminando as principais despesas administrativas e de terminais.
OPERAÇÃO DE TRANSPORTE - FATORES DE GERAÇÃO DE
CUSTO
Temos dois fatores que impactam a geração de custo.
TEMPO: DURAÇÃO DA OPERAÇÃO DISTÂNCIA: DISTÂNCIA RODADA NA
OPERAÇÃO
TEMPO: DURAÇÃO DA OPERAÇÃO
Veículo parado ou rodando gera custo do tempo. Esse custo sempre existe.
DISTÂNCIA: DISTÂNCIA RODADA NA OPERAÇÃO.
Somente o veículo rodando gera o custo relativo à distância.
CUSTOS OPERACIONAIS DE TRANSPORTES
Os custos operacionais de transportes possuem duas classificações:
Custos diretos:
eles podem ser fixos, pois dependem do tempo e ocorrem sempre (R$/mês ou R$/h), ou variáveis, já que dependem da distância e só
ocorrem quando o veículo roda. Trata-se do custo decorrente da distância percorrida pelo veículo.

Custos indiretos:
eles se subdividem em administrativos e terminais.
CUSTOS DIRETOS
Os custos diretos se organizam da seguinte forma:
Custos fixos
1. Remuneração mensal do capital (RC)
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2. Salário motorista (SM)
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ES – taxa de encargos sociais
Observação: Agregar ao salário outras despesas com motoristas (diárias/prêmios/horas extras). Verificar quais têm incidência de
encargos sociais.
3. Salário de ajudantes (SA)
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ES – taxa de encargos sociais
4. Salário de oficina própria (SO)
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ES – taxa de encargos sociais
N – nº médio de veículos por mecânicos
5. Reposição do veículo (RV)
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VV – vida útil veículo
RV% varia entre 20% e 60% (lembrete: 20% = 20/100 = 0,2)
6. Licenciamento (LC)
RC =
( valor do veículo completo × taxa de juros )
12
SM =(1 + )×salário do motoristaES100
SA =(1 + )×salário ajudante ×ES100
nº ajudantes
veículo
SO =(1 + )×ES100
salário mecânico
N
RV =
[ ( 1−Rv% ) ×valor do veículo de reposição ]
V V
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IPVA – vida útil veículo
DPVAT – seguro obrigatório (danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre)
7. Reposição do equipamento (RE)
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VE – vida útil equipamento
8. Seguro veículo (SV)
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V1 – importância segurada X % de seguro do veículo
Coeficiente CIOF corresponde ao IOF.
9. Seguro equipamento (SE)
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V2 – importância segurada X % de seguro do equipamento
Coeficiente CIOF corresponde ao IOF.
10. Seguro responsabilidade civil facultativa (RCF)
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Despesa mensal destinada ao pagamento de seguro que visa a cobrir eventuais danos materiais e/ou despesas pessoais causadas a
terceiros.
DP – Prêmio danos pessoais
DM – Prêmio danos materiais
Coeficiente CIOF corresponde ao IOF.
LC =
( IPVA+DPVAT )
12
RE =
[ ( 1−RE% ) ×valor do equipamento de reposição ]
VE
SV =
[ (V 1+custo apólice ) ]×CIOF
12
SE =
[ (V 2+Custo apólice ) ]×CIOF
12
RCF =
[ (DP+DM+custo apólice ) ]×CIOF
12
CUSTOS VARIÁVEIS (R$/KM)
1. Peças/acessórios/material de manutenção (PM)
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QM – quilometragem média mensal do veículo
IM% – índice de manutenção em % do valor do veículo (em média = 1%)
2. Combustível (DC)
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PC – Preço combustível ($/L)
CM – Rendimento médio (Km/L)
3. Lubrificantes (LB)
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3.1 Lubrificação motor (LM)
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PLM – preço por litro óleo lubrificante motor ($/L)
CC – capacidade do carter (L)
LR – litros de óleo por reposição (remonta). Em geral, um litro/reposição
NREP – número de reposições (remonta) de óleo entre duas trocas completas
QTM – quilometragem troca de óleo de motor (Km)
3.2 Lubrificação da transmissão (LT)
PM =
( valor do veículo×IM% )
QM
DC = PC
CM
(LB)−LB = LM + LT
LM   =  
[PLM  X  (CC + LR X NREP ) ]
QTM
LT   =  
[PLT  X  (CD + CCC ) ]
QTT
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PLT – preço por litro de óleo lubrificante da transmissão ($/L)
CD – capacidade da caixa do diferencial (L)
CCC – capacidade da caixa de câmbio (L)
QTT – quilometragem troca de óleo de transmissão (Km)
4. Lavagens/graxas (LG)
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PL – preço da lavagem completa ($)
QL – quilometragem entre lavagens (Km)
5. Pneus e recauchutagens (PR)
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NP – número de pneus
Cp – coeficiente de perda por pneu
P – preço do pneu novo ($)
C – preço da câmara nova ($)
PP – preço do protetor novo ($)
R – preço da reforma do pneu ($)
NR – número de câmaras adicionais / pneu (além da 1a)
NCA – número de câmaras adicionais / pneu (além da 1a)
VU – vida útil total pneu (incluindo reformas)
CUSTOS FIXOS E VARIÁVEIS (TOTALIZAÇÃO)
1. Custo fixo total (R$/mês)
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2. Custo variável total (R$/Km)
LG  =   PL
QL
PR  =    
NP  ×  [Cp ×  (P  + C + PP )  + R × NR + C × NCA + PP  × NPA ]
VU
CF   =  RC  +  SM   +  SO  +  AS  +  RV   +  RE  +  LC  +  SV   +  SE  +  RCF
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CUSTOS MÉDIOS POR VEÍCULO
1. Custo médio mensal (R$/mês)
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2. Custo médio por km (R$/Km)
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CUSTOS INDIRETOS
Faremos agora a classificação dos custos indiretos:
Despesas administrativas/terminais (DAT)
Despesas com salários
Salário de pessoal (escritório/equipe operacional/galpão)
Honorários de diretoria
Gratificação/prêmios/comissões
Encargos sociais
Horas extras
Despesas diversas
Aluguéis de áreas/equipamentos
Impostos/taxas
CV   =  PM   +  DC  +  LB  +  LG  +  PR
CM   =  CF   +  (CV   ×  km média mensal)
CKm  =  ( )  +  CVCF
Km média mensal
Depreciação de equipamentos/móveis/utensílios
Água/luz/telefone/correio/fax
Refeições/lanches
Material escritório
Viagens administrativas/estadias/condução
Serviços informática
Seguro contra fogo/instalações
Serviço de manutenção/conservação/limpeza
Despesas legais
Serviços profissionais/de terceiros
CUSTO DE TRANSPORTE
Trataremos neste vídeo dos custos do transporte e de suas particularidades.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. OS MODAIS DE TRANSPORTES SÃO PEÇAS FUNDAMENTAIS PARA O PROCESSO DE TRANSPORTE
COMO UM TODO. ASSINALE A ALTERNATIVA QUE MELHOR DESCREVE OS FATORES DETERMINANTES
PARA ESCOLHA DO MELHOR MODAL.
A) Tipo de rota, valor de pedágios e local a ser atendido.
B) Condição climática, tipo de cliente e valor do frete.
C) Distâncias e formas de acesso, peso e volume das cargas e tipo de produtos.
D) Nível de cliente, prazo de entrega e exigência de cuidados especiais.
E) Tipo de rota, prazo de entrega e valor do frete.
2. EXISTEM FATORES IMPORTANTES QUE AFETAM OS CUSTOS E O NÍVEL DE SERVIÇO EM
TRANSPORTE. APONTE A ALTERNATIVA QUE APRESENTA ESSA RELAÇÃO DE FORMA APROPRIADA.
A) Flutuação de câmbio, legislações, capacidade alfandegária, número de fronteiras, custo trabalhista e piso salarial.
B) Regulamentação, competição, exigências dos clientes, infraestrutura, privatização e globalização.
C) População ativa, PIB, balança comercial, capacidade alfandegária, acordo de livre comércio e custo trabalhista.
D) PIB, flutuação do câmbio, sindicatos fortes, acordo de livre comércio, população ativa e extensão de vias pavimentadas.
E) Acordo de livre comércio, capacidade aduaneira, pouca burocracia, flutuação de câmbio, custo trabalhista e malha ferroviária extensa.
GABARITO
1. Os modais de transportes são peças fundamentais para o processo de transporte como um todo. Assinale a alternativa que
melhor descreve os fatores determinantes para escolha do melhor modal.
A alternativa "C " está correta.
 
Essa alternativa é abrangente o suficiente para que seja escolhido o modal adequado. As demais, embora descrevam questões
pertinentes, generalizam demais a questão ou a particularizam para modais específicos.
2. Existem fatores importantes que afetam os custos e o nível de serviço em transporte. Aponte a alternativa que apresenta
essa relação de forma apropriada.
A alternativa "B " está correta.
 
Essa alternativa apresenta seus fatores de forma estruturante e ampla da mesma forma que os custos e o nível de serviço requerem
quando estão associados ao transporte. As demais até apresentam temas relacionados, mas estão fora do contexto.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste tema, apresentamos os custos logísticos envolvendo armazenagem, estoque e transportes. No módulo 1, descrevemos os
principais conceitos, contextos, as inter-relações e os tipos de custos logísticos. Já no módulo 2, definimos o que são custos da
armazenagem, bem como as suas particularidades.
No módulo 3, distinguimos os custos de estoque e suas particularidades a partir da exploração de seus conceitos e da explanação de
casos concretos. Finalmente, no módulo 4, identificamos cada um dos custos de transporte, além de apontarmos as suas
especificidades. Também comparamos as principais questões que abordam os custos logísticos, incluindo seus conceitos, os contextos
nos quais eles estão inseridos, suas inter-relações e os principais tipos de custos logísticos.
Como vimos, hoje em dia, a armazenagem, o estoque e o transporte têm muita relevância quando se fala de custos logísticos nas
organizações. Por isso, analisamos esses componentes importantes tendo em consideração suas particularidades e como eles
impactam a competitividade das organizações.
REFERÊNCIAS
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CAXITO, F. (Coord.) Logística: um enfoque prático. 3. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019.
FARIA, A. C.; COSTA, M. de F. G. Gestão de custos logísticos. São Paulo: Atlas, 2010.
FERREIRA L. et al. Processos logísticos Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
INSTITUTO DE LOGÍSTICA E SUPPLY CHAIN. Panorama ILOS: custos logísticos no Brasil. Rio de Janeiro: ILOS, 2017.
KPMG; FDC. Operadores Logísticos (OL): panorama setorial, marco regulatório e aspectos técnico-operacionais. v. 1. Panorama
setorial, contextualização do setor e benchmarkings internacionais. Publicado em: 20 mar. 2015.
LEKASHMAN, R.; STOLLE, J. F. The total cost approach to distribution. In : Business horizons. v. 8. n. 1. Greenwich, 1965.
LEWIS, H. T., CULLITON, J. W.; STEELE, J. D. The role of air freight in physical distribution. Boston: Harvard University, 1956.
LUZ, C. B. S. Gerenciamento de custos logísticos. Porto Alegre: SAGAH, 2018.
PAOLESCHI, B. Logística industrial integrada — do planejamento, produção, custo e qualidade à satisfação do cliente. 3. ed. rev. e
atual. São Paulo: Érica, 2011.
POZO, H. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: uma introdução. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2019.
ROBESON, J. F.; COPACINO, W. C. (Ed.) The logistics handbook. Nova Iorque: The Free Press, 1994.
EXPLORE+
Pesquise o site do ILOS para entender mais como é feita a análise contínua de temas relacionados à logística e ao supply chain. Ele
conta com entrevistas e coletas de dados dos maiores players do Brasil e do mundo.
Acesse o site da Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL) para aprofundar seu conhecimento sobre o panorama
macroeconômico e setorial logístico de 2017.
CONTEUDISTA
Vanilson Fragoso
 CURRÍCULO LATTES
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