Buscar

U1 S2 caso+1+-+ob +de+dar

Prévia do material em texto

DIREITO CIVIL II 
2018-2
Profª. Me. Jennifer Leal Furtado Barreto Dalalba
jennifer.barreto@aedu.com
CASO 1
Maria procura você como advogado e lhe conta o seguinte: Realizou contrato de financiamento de veículo com o Banco ABC. Embora tenha quitado todas as prestações do contrato, o requerido não retirou gravame – registro da existência de alienação fiduciária - do prontuário do veículo. Em razão disso, Maria não está conseguindo realizar a venda do veículo para terceiro. Com base no caso acima relatado, apresente a ação cabível e o fundamento legal, de acordo com o código civil. 
Jurisprudência pertinente:
APELAÇÕES CÍVEIS. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA REJEITADA. MÉRITO. MANUTENÇÃO INDEVIDA DO GRAVAME NO PRONTUÁRIO DO BEM. DANO MORAL NÃO CARACTERIZADO. SENTENÇA REFORMADA. DA PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA. Impõe-se a rejeição da preliminar de ilegitimidade passiva, pois cedente e cessionária são responsáveis solidárias pelos danos oriundos da cessão, a teor do que dispõe o art. 7º, parágrafo único, do CDC. DO MÉRITO, Na esteira do entendimento pacificado no Egrégio Superior Tribunal de Justiça, o simples atraso na baixa do gravame não enseja, por si só, dano moral indenizável, exigindo-se para tanto a demonstração de circunstâncias excepcionais, capazes de causar sofrimento, dor constrangimento, angústia ou desconforto espiritual a ponto de violar, de forma anormal, direito da personalidade do indivíduo (REsp nº 1.653.865/RS). In casu, diante da ausência de elementos de prova mínimos a evidenciar situação excepcional capaz de atingir direito de personalidade do autor, vai modificada a sentença recorrida para afastar a condenação do demandado ao pagamento de indenização por danos morais. PRELIMINAR REJEITADA. APELO DO DEMANDADO PROVIDO. APELO DA AUTORA PREJUDICADO. (Apelação Cível Nº 70077199040, Décima Terceira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Angela Terezinha de Oliveira Brito, Julgado em 30/08/2018)

Continue navegando