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Aula 06 Taylorismo e Acumulação Flexível

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OS MODELOS DE
PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Do Taylorismo/Fordismo à Acumulação
Flexível Toyotista
Prof. Wilk Cardoso Cruz
Aula 05
PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Durante o início do século XX a indústria passava por
mais um dos muitos processos de transformação.
O início do uso do petróleo e da energia elétrica, além
do surgimento das indústrias siderúrgica e química
foram importantes para o período que, posteriormente,
seria conhecido como Segunda Revolução Industrial.
Outro fato fundamental neste período foi o surgimento
do capitalismo financeiro, que integrava o setor
industrial ao lucro dos grandes bancos.
PRODUÇÃO INDUSTRIAL
Filme Tempos Modernos (Imagem) retrata de forma bem humorada as
condições do trabalhador industrial no início do século XX.
A indústria automobilística caracterizou-se por ser
pioneira na organização da produção industrial.
Foi dela que se originou tanto o fordismo quanto
os métodos flexíveis de produção.
No início meramente artesanal e individualizada, a
produção de automóveis ganharia logo a
massificação.
4
O surgimento do fordismo/taylorismo
na indústria automobilística
Juntamente com tais processos, houve um acirramento
na disputa por lucro dentre as empresas.
Ford, então, aplicaria os métodos do taylorismo,
também chamado de organização científica do
trabalho, para atender um potencial consumo de massa.
5
O surgimento do fordismo/taylorismo
na indústria automobilística
Características do Fordismo
1) Produção em massa;
2) Racionalização da produção;
3) Linha de montagem.
Em termos mundiais, com Henry Ford e Frederick
Taylor tinha-se um padrão de produção quase
mecanizado, na medida em o trabalhador tinha que se
adequar a máquina, adotando inclusive os movimentos
dela como seus. Esse padrão de produção ficou
conhecido como taylorista/fordista, marcado pela
produção em massa, trabalho fragmentado e
hierarquizado, com cada trabalhador ocupando uma
função específica e sendo especializado apenas
naquela função.
6
O surgimento do fordismo/taylorismo
na indústria automobilística
Criado pelo engenheiro
mecânico Frederick
Winslow Taylor, o taylorismo
é um sistema que consiste
na divisão do trabalho e
especialização do operário
em uma só tarefa.
7
TAYLORISMO
Frederick Taylor
Pelos preceitos tayloristas, o
trabalhador não teria mais a
necessidade de conhecer todo o
processo de produção, devendo
conhecer apenas um, procurando
um aperfeiçoamento constante
apenas desta parte.
8
TAYLORISMO
Pontanto, em uma fábrica que fabrica sapatos, por exemplo, o
operário não precisa saber toda a produção. Se um trabalhador for
designado para colar as solas do sapato, este vai aprender apenas
esta função. O conhecimento de todo processo ficaria apenas com
o gerente, que fiscalizaria todos os ramos da produção.
O Taylorismo, ao mesmo tempo que aumentava a
produção, barateava o preço dos produtos industrializados
e especializava um funcionário a um serviço, criava uma
alienação mental do empregado, já que não só o meio de
produção era sistematizado, mas também os horários de
trabalho e a cobrança para sempre produzir mais e mais.
9
TAYLORISMO
Criado por Henry Ford, o
mesmo que criou o Ford T, o
fordismo nada mais é que
uma junção prática do
sistema taylorista e da
facilidade das máquinas.
Ford criou uma espécie de
"esteira rolante", onde as
peças dos automóveis
passavam em frente ao
trabalhador, este que tinha
que fazer seu serviço dentro
de um curto espaço de tempo.
10
FORDISMO
O fordismo propiciou um aumento da produção de carros, o
que faz com que os próprios funcionários pudessem
comprá-lo, aumentando o mercado consumidor do patrão.
11
FORDISMO
12
FORDISMO
13
Crise do Taylorismo/Fordismo
O período em que o fordismo/taylorismo vigorou como
modelo dominante possibilitou um grande acúmulo de
capitais pelas empresas automobilísticas.
Porém, os anos 70 marcaram o início de uma crise estrutural
que se caracterizou, principalmente, pela queda na taxa de lucro
causada pelo aumento do preço da força de trabalho. 
Resultante das lutas entre capital e trabalho dos anos 60, pelo
desemprego estrutural que se iniciava, causando uma retração
do consumo que o modelo taylorista/fordista mostrou-se
incapaz de solucionar.
14
Crise do Taylorismo/Fordismo
Pela crise do Estado do bem-estar social e do aumento
das privatizações, dados pela crise fiscal do Estado
capitalista (ANTUNES, 1999).
A crise ocorrida no final da era fordista era resultado,
ainda, do sentido destrutivo da lógica do capital,
verificado na tendência decrescente do valor de uso
das mercadorias e na exploração cada vez maior do
trabalhador, caracterizada pela intensificação do
trabalho e da deterioração das condições laborativas. 
Criado depois da Segunda Guerra Mundial pelo japonês
Taiichi Ohno, este sistema de produção foi implementado
pela primeira vez na fábrica da Toyota.
15
TOYOTISMO
Na década de 40, o Japão
tinha uma economia pequena
se comparado aos países
europeus e aos EUA. Além
disso, o pequeno território do
país impedia as estocagem
de produtos. Desta forma, o
Toyotismo, também
conhecido como just-in-time,
agia de forma que fosse
produzido apenas o
necessário.
16
TOYOTISMO
O MODELO “JUST IN TIME”:
Nas fábricas que seguiam este
modelo, a produção estava em
sintonia com a entrada de
matéria-prima e com o mercado
consumidor. Quando a procura
era alta, eram produzidos mais
produtos, quando ela diminuía, a
produção caia. Assim, tornava-se
desnecessário o espaço com
estoque.
17
TOYOTISMO
18
TOYOTISMO
Outra vantagem do toyotismo é que, pelo fato de sempre agir
conforme a configuração do mercado, é mais fácil garantir
sempre a atualização da produção. A cada tecnologia lançada,
o sistema era atualizado, algo que se tornaria impossível com
as técnicas anteriores. O trabalhador fabril também assumia
outras funções.
Ao contrário do sistema fordista-taylorista, o operário
precisaria conhecer amplamente o processo produtivo e as
novas tecnologias. Isto necessitava de uma mão-de-obra
mais qualificada e reduzia a quantidade de trabalhadores
dentro da indústria. Sendo assim, o toyotismo provocou, entre
outros problemas, o aumento do desemprego.
19
TOYOTISMO
A partir dessas considerações é possível afirmar que
o mundo do trabalho não é mais o mesmo, passando
por mudanças significativas ao longo dos séculos e
apresentando na atualidade configurações diferenciadas
e que precisam ser estudadas e entendidas na relação
com a sociedade como totalidade.
Em relação as configurações diferenciadas no mundo
do trabalho na contemporaneidade, podemos apontar o
processo de REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA.
20
Mundo do Trabalho e
Reestruturação Produtiva
A partir do Toyotismo tem-se o
desenvolvimento de um padrão
de produção conhecido como
acumulação flexível e que
marca o último século, com
empregos cada vez mais
escassos, e a necessidade de
que o trabalhador seja mão de
obra física, mas também
disponha de sua subjetividade
a favor do trabalho.
Tem-se a REESTRUTURAÇÃO
PRODUTIVA.
21
Mundo do Trabalho e
Reestruturação Produtiva
22
Considerando a reestruturação produtiva como
uma realidade no Brasil hoje, percebemos que
esse processo modificou a vida de todos os
trabalhadores.
23
Além da diminuição de trabalhos com carteira
assinada, necessidade de trabalhadores cada
vez mais polivalentes, aumento da terceirização,
existem outros elementos que caracterizam
esse processo?
	1 - OS MODELOS DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL
	2 - PRODUÇÃO INDUSTRIAL
	3 - PRODUÇÃO INDUSTRIAL
	4 - O surgimento do fordismo/taylorismo na indústria automobilística
	5 - O surgimento do fordismo/taylorismo na indústria automobilística
	6 - O surgimento do fordismo/taylorismo na indústria automobilística
	7 - TAYLORISMO
	8 - TAYLORISMO
	9 - TAYLORISMO
	10 - FORDISMO
	11 - FORDISMO
	12 - FORDISMO
	13 - Crise do Taylorismo/Fordismo
	14 - Crise do Taylorismo/Fordismo
	15 - TOYOTISMO
	16 - TOYOTISMO
	17 - TOYOTISMO
	18 - TOYOTISMO
	19 - TOYOTISMO
	20 - Mundo do Trabalho e 
Reestruturação Produtiva
	21 - Mundodo Trabalho e 
Reestruturação Produtiva
	22 - Slide22
	23 - Slide23

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