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Direitos Humanos Exercícios Aula 9

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DIREITOS HUMANOS
9a aula
 Lupa 
 
Exercício: CCJ0182_EX_A9_202002353341_V1 27/03/2021
Aluno(a): ROSANA CRISTINA VIANA 2021.1 EAD
Disciplina: CCJ0182 - DIREITOS HUMANOS 202002353341
 
¿A interpretação é um processo aberto, no qual estão envolvidos os Poderes Estatais, os órgãos públicos, mas também os
cidadãos e os grupos sociais¿ (Häberle) O princípio hermenêutico da concordância prática ou harmonização deve ser
entendido como
aquele que o intérprete máximo da Constituição, no caso brasileiro o STF, ao concretizar a norma constitucional,
será responsável por estabelecer a força normativa da Constituição, não podendo alterar a repartição de funções
constitucionalmente estabelecidas pelo constituinte originário, como é o caso da separação de poderes, no
sentido de preservação do Estado de Direito.
aquele que o interprete da Constituição deve assegurar a mais ampla efetividade social as normas
constitucionais. ¿É um princípio operativo em relação a todas e quaisquer normas constitucionais, e embora a
sua origem esteja ligada à tese da atualidade das normas programáticas, é hoje sobretudo invocado no âmbito
dos direitos fundamentais (no caso de dúvidas deve preferir -se a interpretação que reconheça maior eficácia aos
direitos fundamentais).
aquele que consubstancia uma pauta de natureza axiológica que emana diretamente das ideias de justiça,
equidade, bom senso, prudência, moderação, justa medida, proibição de excesso, direito justo e valores afins;
precede e condiciona a positivação jurídica, inclusive de âmbito constitucional; e, ainda, enquanto princípio geral
do direito, serve de regra de interpretação para todo o ordenamento jurídico¿ Trata -se de princípio
extremamente importante, especialmente na situação de colisão entre valores constitucionalizados.
aquele que o interprete parte do caso concreto para a norma, e não da Constituição para o problema.
 aquele que o interprete parte da ideia de unidade da Constituição, os bens jurídicos constitucionalizados deverão
coexistir de forma harmônica na hipótese de eventual conflito ou concorrência entre eles, buscando, assim,
evitar o sacrifício (total) de um princípio em relação a outro em choque. O fundamento da ideia de concordância
decorre da inexistência de hierarquia entre os princípios.
Respondido em 27/03/2021 16:08:36
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Quanto ao Princípio da Concordância Prática podemos dizer que:
 O valor dos bens constitucionais não possui uma diferença de hierarquia. Não cabe uma solução com o sacrifício
de uns em relação aos outros. Impõe-se o estabelecimento de limites e condicionamentos recíprocos.
Impõe-se o estabelecimento de limites e condicionamentos de um lado, com o fim de conseguir uma melhor
decisão para os bens.
É o resultado da impossibilidade de se obter concessões recíprocas, ou seja, simplesmente não foi possível
alcançar qualquer tipo de harmonização, tornando-se necessário, então, optar pela aplicação de apenas um
enunciado normativo.
O juiz deve apreciar a relação entre o fim constitucional e as medidas impostas pelos direitos em tensão,
havendo, pois, a exigibilidade de um em relação às outras.
O intérprete avalia o grau da lesão imposta ao direito constitucional perdedor, verificando se não há outro meio
igualmente eficaz para satisfazer o princípio vencedor que sacrificasse menos o princípio perdedor.
 Questão1
 Questão2
https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp
javascript:voltar();
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
Respondido em 27/03/2021 16:08:43
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Em seu livro Levando os Direitos a Sério, Ronald Dworkin cita o caso Riggs contra Palmer, em que um jovem matou o
próprio avô para ficar com a herança. O Tribunal de Nova Iorque (em 1889) julga o caso considerando que a legislação do
local e da época não previa o homicídio como causa de exclusão da sucessão. Para solucionar o caso, o Tribunal aplica o
princípio, não legislado, do direito que diz que ninguém pode se beneficiar de sua própria iniquidade ou ilicitude. Assim, o
assassino não recebeu sua herança. Com esse exemplo podemos concluir que a jusfilosofia de Ronald Dworkin, dentre
outras coisas, pretende
defender que regras e princípios são normas jurídicas que possuem as mesmas características e, por isso, ambos
podem ser aplicados livremente pelos tribunais.
revelar que a responsabilidade sobre o maior ou menor grau de justiça de um ordenamento jurídico é
responsabilidade exclusiva do legislador que deve se esforçar por produzir leis justas.
mostrar como as cortes podem ser ativistas quando decidem com base em princípios e não com base na lei e
que decidir assim fere o estado de direito.
 argumentar que regras e princípios são normas com características distintas e em certos casos os princípios
poderão justificar de forma mais razoável a decisão judicial, pois a tornam também moralmente aceitável.
Tanto as regras como os princípios são sempre aplicados mediante subsunção.
Respondido em 27/03/2021 16:08:51
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¿Fala-se que não há hierarquia jurídica entre os princípios, embora normalmente haja entre eles uma tensão permanente.
É verdade. As normas constitucionais, muitas vezes, parecem conflitantes, antagônicas até. À primeira vista, aparentam
inconciliáveis o princípio da liberdade de expressão e o direito à intimidade ou privacidade. E o princípio da função social
da propriedade com a norma que diz que as terras públicas não são passíveis de usucapião, como conciliá-los? O que
dizer, outrossim, do princípio da livre iniciativa e as possibilidades de monopólio estatal constitucionalmente previstas?
Há, sem dúvida, constante tensão entre as normas constitucionais.¿ Qual dos princípios hermenêuticos é o que melhor se
ajusta ao texto:
Subprincípio da necessidade ou da exigibilidade. A adoção da medida que possa restringir direitos só se legitima
se indispensável para o caso concreto e não se puder substituí-la por outra menos gravosa;
Princípio da interpretação conforme a Constituição. Diante às normas polissêmicas (que possuem mais de uma
interpretação), deve-se preferir a exegese que mais se aproxime da Constituição e, portanto, que não seja
contrária ao texto constitucional;
Princípio da força normativa da Constituição. Os aplicadores da Constituição, ao solucionar o conflito, devem
conferir a máxima efetividade às normas constitucionais;
 Princípio da concordância prática ou harmonização. Parte-se da ideia de unidade da Constituição, os bens
jurídicos constitucionalizados deverão coexistir de forma harmônica na hipótese de eventual conflito ou
concorrência entre eles, buscando, assim, evitar o sacrifício (total) de um princípio em relação a outro em
choque. O fundamento do princípio mencionado decorre da inexistência de hierarquia entre os princípios;
Princípio da máxima efetividade. Deve ser entendido no sentido de a norma constitucional ter mais ampla
efetividade social. É um princípio principalmente invocados no âmbito dos direitos fundamentais.
Respondido em 27/03/2021 16:08:57
 
 
Explicação:
Princípio da concordância prática ou harmonização. Parte-se da ideia de unidade da Constituição, os bens jurídicos
constitucionalizados deverão coexistir de forma harmônica na hipótese de eventual conflito ou concorrência entre eles,
buscando, assim, evitar o sacrifício (total) de um princípio em relação a outro em choque. O fundamento do princípio
mencionado decorre da inexistência de hierarquia entre os princípios;
 
 
A tríade subprincipial da proporcionalidade é composta pelos seguintes subprincípios:
adequação, impositividade e proporcionalidade em sentido estrito
adequação jurídica, necessidade meio e proporcionalidade em sentido amplo
adequação meio, necessidade fática e proporcionalidade em sentido amplo
 Questão3
 Questão4
 Questão5
adequação, reserva fática e razoabilidade
 adequação, necessidade e proporcionalidade em sentido estrito
Respondidoem 27/03/2021 16:09:02
Gabarito
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Operação desencadeada pela Polícia Federal quebra o sigilo bancário de uma pessoa suspeita de ¿lavagem de dinheiro¿.
Considerando que o sigilo bancário é um corolário do direito fundamental à privacidade, capitulado no art. 5.º, X, da
Constituição da República, de 1988, tal quebra de sigilo é juridicamente possível?
 Sim, desde que haja fundada suspeita de cometimento de algum ilícito e, ainda, desde que seja autorizado por
uma autoridade judicial, podendo ser autorizado por CPI¿s. Os direitos fundamentais não se prestam a acobertar
transações ilícitas, mas sim a resguardar a intimidade e a vida privada das pessoas.
Sim, há sempre o interesse maior da Polícia Federal, órgão público, que em suas operações busca a elucidação
de desvios, independente dos motivos que levam ao pedido de quebra.
Não, por ser um direito fundamental, constitucionalmente protegido, o sigilo bancário das pessoas não pode ser
quebrado.
Não, o direito fundamental é absoluto, não cabendo ceder em proveito de outro direito fundamental ou sequer do
interesse público.
Não, O desvio de finalidade na utilização dessa garantia constitucional de privacidade, não autoriza a sua quebra
pelo Juiz ou pelas CPI¿s.
Respondido em 27/03/2021 16:09:06
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O valor dos bens constitucionais não possui uma diferença de hierarquia. Não cabe uma solução com o sacrifício de uns
em relação aos outros. Impõe-se o estabelecimento de limites e condicionamentos recíprocos de forma a conseguir uma
harmonização entre esses bens. Trata-se do princípio:
 Princípio da Concordância Prática.
Princípio da Necessidade.
Princípio da Proporcionalidade em sentido estrito.
Princípio da Ponderação Excludente.
Tal possibilidade inexiste no Direito Pátrio.
Respondido em 27/03/2021 16:09:11
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este princípio proporciona a todos os Estados o direito subjetivo de proteção, em face da UE e dos demais Estados. Assim,
o respeito pelas identidades nacionais investe-se como uma obrigação de considerar também este aspecto no processo de
ponderação, quando deva a UE decidir sobre situações várias. O enunciado acima se refere a qual princípio?
Princípio da Liberdade
 Princípio do Respeito pelas identidades nacionais
Princípio dos poderes implícitos
Princípio do Respeito pela estadualidade
Princípio da dignidade da pessoa humana
Respondido em 27/03/2021 16:09:16
Gabarito
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 Questão6
 Questão7
 Questão8
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