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DIREITOS HUMANOS av 9

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Disc.: DIREITOS HUMANOS 2020.2 (G) / EX 
 
 
Prezado (a) Aluno(a), 
 
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este 
exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será 
composto de questões de múltipla escolha. 
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à 
explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de 
questões que será usado na sua AV e AVS. 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
¿Fala-se que não há hierarquia jurídica entre os princípios, 
embora normalmente haja entre eles uma tensão permanente. É 
verdade. As normas constitucionais, muitas vezes, parecem 
conflitantes, antagônicas até. À primeira vista, aparentam 
inconciliáveis o princípio da liberdade de expressão e o direito à 
intimidade ou privacidade. E o princípio da função social da 
propriedade com a norma que diz que as terras públicas não são 
passíveis de usucapião, como conciliá-los? O que dizer, 
outrossim, do princípio da livre iniciativa e as possibilidades de 
monopólio estatal constitucionalmente previstas? Há, sem 
dúvida, constante tensão entre as normas constitucionais.¿ Qual 
dos princípios hermenêuticos é o que melhor se ajusta ao texto: 
 
 
Subprincípio da necessidade ou da exigibilidade. A adoção da medida que 
possa restringir direitos só se legitima se indispensável para o caso concreto 
e não se puder substituí-la por outra menos gravosa; 
 
Princípio da interpretação conforme a Constituição. Diante às normas 
polissêmicas (que possuem mais de uma interpretação), deve-se preferir a 
exegese que mais se aproxime da Constituição e, portanto, que não seja 
contrária ao texto constitucional; 
 
Princípio da concordância prática ou harmonização. Parte-se da ideia de 
unidade da Constituição, os bens jurídicos constitucionalizados deverão 
coexistir de forma harmônica na hipótese de eventual conflito ou 
concorrência entre eles, buscando, assim, evitar o sacrifício (total) de um 
princípio em relação a outro em choque. O fundamento do princípio 
mencionado decorre da inexistência de hierarquia entre os princípios; 
 
Princípio da máxima efetividade. Deve ser entendido no sentido de a norma 
constitucional ter mais ampla efetividade social. É um princípio 
principalmente invocados no âmbito dos direitos fundamentais. 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
javascript:duvidas('265474','84455','1','3626857','1');
 
Princípio da força normativa da Constituição. Os aplicadores da 
Constituição, ao solucionar o conflito, devem conferir a máxima efetividade 
às normas constitucionais; 
 
 
 
Explicação: 
Princípio da concordância prática ou harmonização. Parte-se da ideia de unidade 
da Constituição, os bens jurídicos constitucionalizados deverão coexistir de forma 
harmônica na hipótese de eventual conflito ou concorrência entre eles, buscando, 
assim, evitar o sacrifício (total) de um princípio em relação a outro em choque. O 
fundamento do princípio mencionado decorre da inexistência de hierarquia entre os 
princípios; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
A tríade subprincipial da proporcionalidade é composta pelos 
seguintes subprincípios: 
 
 adequação, reserva fática e razoabilidade 
 adequação, necessidade e proporcionalidade em sentido estrito 
 
adequação jurídica, necessidade meio e proporcionalidade em sentido 
amplo 
 adequação, impositividade e proporcionalidade em sentido estrito 
 adequação meio, necessidade fática e proporcionalidade em sentido amplo 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
¿A interpretação é um processo aberto, no qual estão envolvidos 
os Poderes Estatais, os órgãos públicos, mas também os 
cidadãos e os grupos sociais¿ (Häberle) O princípio 
hermenêutico da concordância prática ou harmonização deve ser 
entendido como 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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aquele que o interprete da Constituição deve assegurar a mais ampla 
efetividade social as normas constitucionais. ¿É um princípio operativo em 
relação a todas e quaisquer normas constitucionais, e embora a sua origem 
esteja ligada à tese da atualidade das normas programáticas, é hoje 
sobretudo invocado no âmbito dos direitos fundamentais (no caso de 
dúvidas deve preferir -se a interpretação que reconheça maior eficácia aos 
direitos fundamentais). 
 
aquele que consubstancia uma pauta de natureza axiológica que emana 
diretamente das ideias de justiça, equidade, bom senso, prudência, 
moderação, justa medida, proibição de excesso, direito justo e valores afins; 
precede e condiciona a positivação jurídica, inclusive de âmbito 
constitucional; e, ainda, enquanto princípio geral do direito, serve de regra 
de interpretação para todo o ordenamento jurídico¿ Trata -se de princípio 
extremamente importante, especialmente na situação de colisão entre 
valores constitucionalizados. 
 
aquele que o intérprete máximo da Constituição, no caso brasileiro o STF, 
ao concretizar a norma constitucional, será responsável por estabelecer a 
força normativa da Constituição, não podendo alterar a repartição de 
funções constitucionalmente estabelecidas pelo constituinte originário, 
como é o caso da separação de poderes, no sentido de preservação do 
Estado de Direito. 
 
aquele que o interprete parte da ideia de unidade da Constituição, os bens 
jurídicos constitucionalizados deverão coexistir de forma harmônica na 
hipótese de eventual conflito ou concorrência entre eles, buscando, assim, 
evitar o sacrifício (total) de um princípio em relação a outro em choque. O 
fundamento da ideia de concordância decorre da inexistência de hierarquia 
entre os princípios. 
 
aquele que o interprete parte do caso concreto para a norma, e não da 
Constituição para o problema. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
Em seu livro Levando os Direitos a Sério, Ronald Dworkin cita 
o caso Riggs contra Palmer, em que um jovem matou o próprio 
avô para ficar com a herança. O Tribunal de Nova Iorque (em 
1889) julga o caso considerando que a legislação do local e da 
época não previa o homicídio como causa de exclusão da 
sucessão. Para solucionar o caso, o Tribunal aplica o princípio, 
não legislado, do direito que diz que ninguém pode se beneficiar 
de sua própria iniquidade ou ilicitude. Assim, o assassino não 
recebeu sua herança. Com esse exemplo podemos concluir que a 
jusfilosofia de Ronald Dworkin, dentre outras coisas, pretende 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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mostrar como as cortes podem ser ativistas quando decidem com base em 
princípios e não com base na lei e que decidir assim fere o estado de direito. 
 
argumentar que regras e princípios são normas com características distintas 
e em certos casos os princípios poderão justificar de forma mais razoável a 
decisão judicial, pois a tornam também moralmente aceitável. 
 
revelar que a responsabilidade sobre o maior ou menor grau de justiça de 
um ordenamento jurídico é responsabilidadeexclusiva do legislador que 
deve se esforçar por produzir leis justas. 
 
defender que regras e princípios são normas jurídicas que possuem as 
mesmas características e, por isso, ambos podem ser aplicados livremente 
pelos tribunais. 
 
Tanto as regras como os princípios são sempre aplicados mediante 
subsunção. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
Quanto ao Princípio da Concordância Prática podemos dizer 
que: 
 
 
O valor dos bens constitucionais não possui uma diferença de hierarquia. 
Não cabe uma solução com o sacrifício de uns em relação aos outros. 
Impõe-se o estabelecimento de limites e condicionamentos recíprocos. 
 
O juiz deve apreciar a relação entre o fim constitucional e as medidas 
impostas pelos direitos em tensão, havendo, pois, a exigibilidade de um em 
relação às outras. 
 
É o resultado da impossibilidade de se obter concessões recíprocas, ou seja, 
simplesmente não foi possível alcançar qualquer tipo de harmonização, 
tornando-se necessário, então, optar pela aplicação de apenas um enunciado 
normativo. 
 
Impõe-se o estabelecimento de limites e condicionamentos de um lado, com 
o fim de conseguir uma melhor decisão para os bens. 
 
O intérprete avalia o grau da lesão imposta ao direito constitucional 
perdedor, verificando se não há outro meio igualmente eficaz para satisfazer 
o princípio vencedor que sacrificasse menos o princípio perdedor. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp
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6. 
 
 
este princípio proporciona a todos os Estados o direito subjetivo 
de proteção, em face da UE e dos demais Estados. Assim, o 
respeito pelas identidades nacionais investe-se como uma 
obrigação de considerar também este aspecto no processo de 
ponderação, quando deva a UE decidir sobre situações várias. O 
enunciado acima se refere a qual princípio? 
 
 Princípio da Liberdade 
 Princípio do Respeito pela estadualidade 
 Princípio dos poderes implícitos 
 Princípio do Respeito pelas identidades nacionais 
 Princípio da dignidade da pessoa humana 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
Operação desencadeada pela Polícia Federal quebra o sigilo 
bancário de uma pessoa suspeita de ¿lavagem de dinheiro¿. 
Considerando que o sigilo bancário é um corolário do direito 
fundamental à privacidade, capitulado no art. 5.º, X, da 
Constituição da República, de 1988, tal quebra de sigilo é 
juridicamente possível? 
 
 
Não, O desvio de finalidade na utilização dessa garantia constitucional de 
privacidade, não autoriza a sua quebra pelo Juiz ou pelas CPI¿s. 
 
Sim, desde que haja fundada suspeita de cometimento de algum ilícito e, 
ainda, desde que seja autorizado por uma autoridade judicial, podendo ser 
autorizado por CPI¿s. Os direitos fundamentais não se prestam a acobertar 
transações ilícitas, mas sim a resguardar a intimidade e a vida privada das 
pessoas. 
 
Sim, há sempre o interesse maior da Polícia Federal, órgão público, que em 
suas operações busca a elucidação de desvios, independente dos motivos 
que levam ao pedido de quebra. 
 
Não, por ser um direito fundamental, constitucionalmente protegido, o 
sigilo bancário das pessoas não pode ser quebrado. 
 
Não, o direito fundamental é absoluto, não cabendo ceder em proveito de 
outro direito fundamental ou sequer do interesse público. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
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8. 
 
 
O valor dos bens constitucionais não possui uma diferença de 
hierarquia. Não cabe uma solução com o sacrifício de uns em 
relação aos outros. Impõe-se o estabelecimento de limites e 
condicionamentos recíprocos de forma a conseguir uma 
harmonização entre esses bens. Trata-se do princípio: 
 
 Princípio da Concordância Prática. 
 Princípio da Proporcionalidade em sentido estrito. 
 Princípio da Necessidade. 
 Princípio da Ponderação Excludente. 
 Tal possibilidade inexiste no Direito Pátrio. 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
Gabarito 
Comentado 
 
 
 
 
 
 
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