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Aula 05 Parasitologia - Toxoplasmose e Malária

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Parasitologia – Elaboração: Prof. Me. Alexandre Castelo Branco 
 
1 
 
AULA 05 – PARASITOSES CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOS TECIDUAIS E 
SANGUÍNEOS: TOXOPLASMOSE E MALÁRIA 
 
TOXOPLASMOSE: 
 Parasitose de distribuição mundial e de alta prevalência, com estimativa de 60% da 
população mundial infectada com o parasito, não significando que venham a desenvolver a 
doença. Atinge várias espécies de animais e o homem, possuindo o seu agente, por essa razão, 
“baixa especificidade” de hospedeiro. Apresenta maior gravidade nas gestantes, devido à 
transmissão para o feto com consequências danosas, e também nos pacientes imunossuprimidos. 
 
AGENTE ETIOLÓGICO: Toxoplasma gondii 
 O parasito foi descrito pela primeira vez em 1908, por Charles Nicolle e Louis Manceaux, 
que o encontraram em um gundi, um pequeno roedor silvestre africano semelhante ao hamster, 
comum no sul da Tunísia. No mesmo ano, Alfonso Spendore relatou a presença do parasito no 
Brasil, em coelhos de laboratório. Entretanto, em ambos os casos o parasito foi erroneamente 
identificado como uma leishmania, e só em 1973 que o primeiro caso de infecção humana foi 
descrito. Possui três formas no seu ciclo de vida: 
Taquizoítos: presente em líquidos orgânicos de animais e humanos na fase aguda da doença; 
Bradizoítos: forma intracelular obrigatória, podendo ser encontrada em toda e qualquer célula 
nucleada; 
Esporozoítos: forma encontrada no interior de oocistos liberados nas fezes de felinos infectados e 
resultante do ciclo sexuado do parasito no epitélio intestinal desses animais. 
 
 
Taquizoítos Bradizoítos Esporozoíto 
 
Parasitologia – Elaboração: Prof. Me. Alexandre Castelo Branco 
 
2 
 
Morfologicamente, o bradizoíto e o taquizoíto são quase idênticos, consistindo em uma 
célula em forma de arco ou meia-lua com uma extremidade mais afilada e outra mais romba, um 
núcleo único, assim como uma única mitocôndria. Na extremidade afilada encontram-se as 
estruturas conoide, roptrias e micronemas, que compõem o complexo apical, responsável pelo 
reconhecimento e penetração nas células do hospedeiro. 
 
Tanto os bradizoítos quanto os taquizoítos são infectivos, sendo a diferença básica entre 
essas formas de ordem fisiológica e relacionada à velocidade de divisão: o taquizoíto é a forma 
extracelular proliferativa de divisão rápida e o bradizoíta a forma intracelular de divisão lenta. 
O oocisto com esporozoítos é gerado quando da infecção primária de felinos, destacando-
se o gato doméstico. Após o rompimento da célula epitelial, o oocisto formado, ainda imaturo, 
alcança o meio ambiente junto com as fezes e irá esporular, constituindo em seu interior dois 
esporocistos, cada qual contendo quatro esporozoítos infectivos. 
 
Se ingeridos por mamíferos ou aves, os oocistos liberam no trato gastrintestinal os 
esporozoítos, que invadem células hospedeiras (provavelmente células epiteliais) e se 
transformam em taquizoítos, que multiplicam-se rapidamente no interior das células. Estas, 
repletas de taquizoítos, são chamadas de pseudocistos ou ninho de taquizoítos. 
Parasitologia – Elaboração: Prof. Me. Alexandre Castelo Branco 
 
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Depois de alguns dias ou semanas de multiplicação intensa no organismo, com invasão de 
células, multiplicação, saída das células e reinvasão, os taquizoítos convertem-se 
em bradizoítos, que se multiplicam lentamente no interior de cistos teciduais. Os taquizoítos 
multiplicam-se por endodiogenia, processo de reprodução assexuada que, depois do processo de 
mitose, resulta na formação de duas células-filhas no interior de uma célula-mãe, que finalmente 
se degenera. 
 
 As diferentes formas parasitárias guardam relação com o habitat, apesar das formas 
taquizoíta e bradizoíta tenham grande capacidade de adaptação a diferentes sítios do organismo 
do hospedeiro. Formas taquizoítas são encontradas em líquidos orgânicos (saliva, leite, sêmen) de 
animais infectados em fase aguda da infecção. Formas bradizoítas podem ser observadas em 
qualquer célula nucleada de uma vasta gama de hospedeiros (mamíferos, répteis, aves, anfíbios). 
Já os oocistos são exclusivamente observados nas fezes de felinos infectados. Em indivíduos 
imunocomprometidos, o parasito pode buscar outros habitats, sobretudo o sistema nervoso 
central. 
 
TRANSMISSÃO E CICLO VITAL: 
A transmissão pode ocorrer de duas formas distintas: congênita (transmissão vertical da 
mãe para o feto) ou adquirida, que ocorre pela ingestão de alimentos baseados em carne ou 
derivados animais (embutidos, leite) mal cozidos ou crus contaminados. Os hábitos de higiene de 
felinos domésticos (lamber e enterrar as fezes) e a grande proximidade de seres humanos com 
estes animais podem facilitar a ingestão de oocistos, também considerada como forma de 
transmissão adquirida. 
 
Parasitologia – Elaboração: Prof. Me. Alexandre Castelo Branco 
 
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No ciclo natural, gatos e outros felinos alimentam-se frequentemente de roedores que 
contêm cistos teciduais repletos de bradizoítos. Menos de dez bradizoítos são suficientes para a 
infecção de um gato não imune. No epitélio intestinal dos felinos, o parasito realiza um ciclo 
assexuado (esquizogonia) e um ciclo sexuado em que se formam gametas (gametogonia). 
Deste modo, os felinos servem como hospedeiros definitivos para o parasito. No lúmen 
intestinal dos felinos, a parede dos cistos teciduais é digerida, liberando os bradizoítos. Estes 
penetram as células epiteliais do intestino delgado, e sofrem várias etapas de divisão celular, 
resultando na formação de uma célula multinucleada conhecida como esquizonte. 
Ao romper-se, a célula hospedeira libera dezenas de merozoítos, que invadirão novas 
células e sofrerão novo ciclo de esquizogonia. Depois de alguns ciclos, os merozoítos podem, por 
gametogonia, originar formas sexuadas, os macrogametas (femininos) e 
os microgametas (masculinos). A fertilização dos macrogametas pelos microgametas forma zigotos 
que darão origem aos oocistos. Com o rompimento da célula epitelial hospedeira, os oocistos 
caem no lúmen intestinal e são eliminados nas fezes dos felinos. Entre a infecção com cistos 
teciduais com bradizoítos e a primeira eliminação de oocistos nas fezes decorrem 3 a 10 dias. 
 
 
 
A: Esquizogonia – ciclo assexuado do 
parasito, que ocorre no intestino dos felinos 
infectados 
 
B: Gametogonia – ciclo sexuado em que se 
forma gametas, que também ocorre no 
intestino de felinos infectados 
C: Oocistos liberados nas fezes dos felinos 
 
Parasitologia – Elaboração: Prof. Me. Alexandre Castelo Branco 
 
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Outra via importante de infecção humana é a passagem transplacentária de 
taquizoítos durante a toxoplasmose aguda em gestantes. Os taquizoítos atingem a circulação 
materna e atravessam a barreira fetoplacentária, multiplicando-se de modo irrestrito nos tecidos 
fetais. 
O risco de toxoplasmose congênita em seres humanos é maior em infecções contraídas no 
terceiro trimestre da gestação (cerca de 71% em infecções adquiridas na 36a semana, comparado 
com 15% na 13a semana), mas o risco de malformações fetais graves, uma vez contraída a 
infecção, tende a ser tanto maior quanto mais precoce for a gestação. Lesões intracranianas, por 
exemplo, são detectadas em até 40% das infecções congênitas contraídas antes de 5 semanas de 
gestação, mas em menos de 10% daquelas contraídas depois da 20a semana. 
 
PATOGENIA: 
 O parasito injeta proteínas de roptrias no citoplasma da célula hospedeira, reorientando 
seu complexo apical para a célula-alvo. Essas proteínas inserem-se na membrana da célula 
hospedeira e conectam-se ao citoesqueleto da célula, sendo que algumas delas permanecem 
expostas na superfície da célula e servem como receptor para a invasão. 
O processo de entrada ocorre com a invaginação da membrana da célula hospedeira. Ao 
final da invasão, o parasito encontra-se em um vacúolo parasitóforo, no citoplasma da célula 
hospedeira. Orevestimento proteico desse vacúolo origina-se das roptrias e dos micronemas do 
parasito, e o parasito consegue impedir a fusão do vacúolo que ele habita com os lisossomos da 
célula hospedeira, inibindo, desta maneira, a sua destruição pelas enzimas digestivas lisossômicas. 
A fase inicial da infecção, com intensa multiplicação de taquizoítos, é chamada de ciclo 
lítico, caracterizado por intensa resposta inflamatória, com grande produção de mediadores 
químicos (fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), interleucina (IL)-12 e interferona gama (IFN-γ)). 
A célula parasitada pode eventualmente ser envolta por uma membrana espessa, 
formando um cisto tecidual. Em seu interior, encontram-se desde algumas dezenas até milhares 
de parasitos, na forma bradizoíta, que continuam se reproduzindo por endodiogenia, porém de 
modo muito lento, e podem permanecer viáveis por longos períodos, mas provavelmente não por 
toda a vida do hospedeiro. 
 
 
 
Parasitologia – Elaboração: Prof. Me. Alexandre Castelo Branco 
 
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Cistos teciduais ou oocistos esporulados ingeridos liberam bradizoítos e esporozoítos, 
respectivamente, no lúmen intestinal. Os zoítos rapidamente invadem células epiteliais e se 
transformam em taquizoítos, que se disseminam pelo organismo, podendo ocorrer a passagem 
transplacentária de taquizoítos, o que resulta em infecção congênita. Com o controle da infecção 
por uma resposta imunológica competente, o parasito forma cistos teciduais preferencialmente 
em tecidos nervosos e musculares. Os principais sítios de reativação de toxoplasmose no ser 
humano são o cérebro e os olhos. 
 
 
 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: 
A infecção por T. gondii é, na maioria das vezes, assintomática, não sendo claros os 
processos envolvidos no desenvolvimento da doença na sua forma adquirida, mas sabendo-se que 
existe uma relação entre a gravidade da doença e a virulência do parasito em relação à imunidade 
do hospedeiro. 
A toxoplasmose adquirida apresenta-se na maioria dos casos como uma forma ganglionar 
associada a febre elevada, usualmente evoluindo para uma fase crônica assintomática. Por vezes, 
pode evoluir para uma forma ocular muito frequente denominada retinocoroidite (infecção da 
retina e da coroide, no olho) ou ainda para formas menos prevalentes como a cutânea ou a 
cerebroespinhal. Esta última é a infecção do sistema nervoso central, muito comum em pacientes 
crônicos com infecção pelo HIV. 
Havendo uma primo-infecção na gestante, a toxoplasmose congênita revela gravidade que 
possui relação inversa com o tempo de gestação, sendo usualmente fatal no primeiro trimestre 
(aborto). No segundo trimestre, o aborto ainda pode ocorrer com frequência, mas já existe a 
possibilidade de nascimento prematuro da criança, podendo esta ter ou não manifestações graves 
da doença como retinocoroidite, calcificações cerebrais, perturbações neurológicas, retardo 
mental e macro/microcefalia. Se a infecção ocorrer no terceiro trimestre, a criança pode nascer a 
termo e apresentar manifestações imediatas ou tardias da doença como as acima citadas. 
Parasitologia – Elaboração: Prof. Me. Alexandre Castelo Branco 
 
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DIAGNÓSTICO: 
O diagnóstico é realizado através de exames sorológicos como a RIFI (Reação de 
Imunofluorescência Indireta) e o ELISA (do inglês Enzyme Linked Immunosorbent Assay = Ensaio 
Imunoenzimático) para pesquisa de anticorpos antitoxoplasma no soro do paciente. 
Enquanto o diagnóstico clínico da toxoplasmose congênita possui marcadores mais 
específicos, a toxoplasmose adquirida apresenta sinais difusos e não conclusivos, requerendo 
exames laboratoriais complementares. 
Em pacientes com comprometimento imunológico, como aqueles infectados pelo HIV, a 
análise de perfis sorológicos tende a ser pouco confiável. É comum encontrar, por 
exemplo, reativação de toxoplasmose em pacientes com AIDS que apresentam um típico perfil de 
infecção crônica. Nesses casos, o isolamento do parasito e a detecção de seu DNA por PCR podem 
ser alternativas úteis, ainda que de baixa sensibilidade. Em tais pacientes, o diagnóstico de 
toxoplasmose, que comumente acomete o sistema nervoso central, é geralmente feito com base 
no quadro clínico e nos exames de imagem. 
 
Na toxoplasmose ocular, o exame de fundo de olho pode indicar o diagnóstico clínico, e 
títulos de anticorpos IgG elevados no humor aquoso são altamente sugestivos do diagnóstico. 
 
TRATAMENTO: 
Apesar da elevada prevalência, o tratamento da toxoplasmose é somente indicado em 
algumas poucas situações considerando-se a toxicidade dos medicamentos, o custo e o risco. São 
indicados para tratamento de pessoas imunocompetentes com doença ativa e progressiva, 
gestantes de risco, transplantados e indivíduos com AIDS. 
O tratamento das infecções primárias sintomáticas e de reativações é feito com a 
combinação de sulfadiazina (4 g/dia dividida em quatro tomadas) e pirimetamina (75 mg no 
primeiro dia, seguidos de 25 mg/dia) por 4 a 6 semanas, acompanhada de 10 a 15 mg/dia de ácido 
folínico. 
Parasitologia – Elaboração: Prof. Me. Alexandre Castelo Branco 
 
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Uma alternativa em pacientes alérgicos a sulfas é a clindamicina (1,2 a 1,8 g/dia para 
adultos dividido em três tomadas diárias) acompanhada de pirimetamina. 
Na gravidez, emprega-se a espiramicina (3 g/dia divididos em três tomadas diárias) ou a 
clindamicina para o tratamento de infecções primárias e a consequente prevenção da 
toxoplasmose congênita. O tratamento é feito durante 21 semanas ou até o fim da gestação. 
O tratamento das infecções oculares pode requerer o uso de corticosteroides para reduzir 
a inflamação e o risco de necrose. 
A toxoplasmose congênita é tratada com sulfadiazina (100 mg/kg/dia divididos em duas 
tomadas diárias) e pirimetamina (dose de ataque, 2 mg/kg/dia durante 2 dias, seguidos de 1 
mg/kg/dia durante 2 a 6 meses e de 1 mg/kg 3 vezes/semana) por um período de 12 meses. O 
tratamento precoce, iniciado até 3 semanas após a soroconversão, reduz o risco de infecção 
congênita, mas não há evidência conclusiva de associação entre o tratamento pré-natal e a 
redução de risco de manifestações clínicas no recém-nascido. 
 
PREVENÇÃO E CONTROLE: 
 A profilaxia da toxoplasmose adquirida é complexa e deve levar em conta toda a vida do 
hospedeiro, pois o risco de infecção aumenta com a idade. Evitar a ingestão de carnes e alimentos 
crus derivados de animais e o contato íntimo com gatos, dando a devida destinação às suas fezes, 
são medidas gerais e eficazes. Para indivíduos imunossuprimidos, tais diretrizes devem ser 
estritamente observadas. 
No que tange à toxoplasmose congênita, as orientações são as mesmas acima descritas, 
relembrando que a infecção não deve implicar problema à gestante, mas diretamente ao feto. 
 
MALÁRIA: 
A malária é uma das principais doenças parasitárias da atualidade, com cerca de 216 
milhões de casos e 445.000 mortes anuais. Mais de 90% dos casos ocorrem na África, 
especialmente nas extensas áreas de savana e floresta equatorial ao sul do Saara, onde a malária é 
uma das principais causas de morte entre crianças com menos de 5 anos de idade e gestantes. 
Cerca de 40% da população mundial vive em áreas com transmissão de malária, 
distribuídas em países da África, Ásia, Oceania e Américas. O Brasil, que contribui com 39% dos 
casos de malária registrados no continente americano, tem suas principais áreas endêmicas na 
Amazônia, com registro de quase 200.000 novos casos a cada ano. 
Parasitologia – Elaboração: Prof. Me. Alexandre Castelo Branco 
 
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AGENTE ETIOLÓGICO: Plasmodium sp 
- Plasmodium falciparum (febre terçã maligna); 
- Plasmodium vivax (febre terçã benigna); 
- Plasmodium malariae (febre quartã); 
- Plasmodium ovale, restrita ao continente africano. 
Por mais de 2.500 anos, a malária foi atribuída a miasmas (emanação proveniente de 
substâncias animais ou vegetais em decomposição) de regiões alagadas.O próprio nome da 
doença origina-se do italiano medieval “mal aria”, fazendo referência aos “maus ares” dos 
pântanos. 
Somente em 1880 o médico militar francês Charles Louis Alphonse Laveran viria a 
descobrir, em amostras de sangue de pacientes febris da Argélia, o protozoário posteriormente 
conhecido como P. malariae. Laveran examinou amostras frescas de sangue em seu microscópio 
rudimentar e descreveu com precisão diversos estágios evolutivos do parasito presentes no 
sangue, interpretando corretamente seu significado biológico. Por sua descoberta extraordinária, 
contrariando as teorias então vigentes sobre as causas da malária, Laveran recebeu o Prêmio 
Nobel de Medicina de 1907. 
As demais espécies de plasmódios humanos foram caracterizadas nos anos seguintes, com 
o uso de corantes apropriados e microscópios mais avançados; a última delas, P. ovale, foi descrita 
por John Stephens na África Ocidental em 1922. 
A partir de merozoítos que emergem dos hepatócitos (ciclo hepático ou pré-eritrocítico), 
inicia-se o ciclo sanguíneo onde todas as formas evolutivas estarão dentro de eritrócitos 
(hemácias). 
Após a infecção, os merozoítos se diferenciam nas formas trofozoítos jovens, com um 
núcleo puntiforme localizado na periferia de um citoplasma circular e diminuto, que evolui para 
uma forma maior, os trofozoítos maduros, com citoplasma irregular que ocupa maior parte da 
hemácia, iniciando o processo de divisão nuclear. 
A forma subsequente no ciclo é a esquizonte, na qual múltiplos núcleos são observados em 
um único citoplasma. Na continuidade do processo de divisão, ocorre a individualização dos 
parasitos que se diferenciam em merozoítos infectivos para eritrócitos, sendo o conjunto de 
merozoítos denominado de rosácea. 
Os merozoítas derivados de hemácias são infectivos para esses mesmos tipos celulares e 
serão responsáveis por realizar novas infecções e manter o ciclo celular do parasito no hospedeiro, 
Parasitologia – Elaboração: Prof. Me. Alexandre Castelo Branco 
 
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assim como gerar as formas infectivas para o vetor, que são os gametócitos. Os gametócitos das 
diferentes espécies de Plasmodium são distintos morfologicamente, especialmente os de P. 
falciparum, que são alongados em forma de meia-lua com um núcleo centralizado, e os de P. 
vivax, que ocupam toda a célula hospedeira, possuindo um núcleo grande e visível, além de 
inúmeras granulações. 
 
Merozoíto Trofozoíto jovem Trofozoíto maduro 
 
 
Esquizonte Gametócito P. falciparum Gametócito P. vivax 
 
Em seres humanos, as espécies de Plasmodium sp., após realizarem um ciclo hepático pós-
infecção, parasitam os eritrócitos. Cabe salientar que formas latentes de P. vivax denominadas 
hipnozoítas podem ser observadas também nos hepatócitos, determinando por vezes episódios 
maláricos tardios, sem que o indivíduo viaje a zonas endêmicas. 
 
TRANSMISSÃO E CICLO VITAL: 
A transmissão da malária humana é realizada pela picada de fêmeas de mosquitos do 
gênero Anopheles infectadas com Plasmodium spp. Durante o repasto sanguíneo, os mosquitos 
injetam junto com a saliva formas esporozoítas infectivas. No Brasil, cinco espécies de Anopheles 
são os principais vetores de malária, sendo o Anopheles darlingi a principal delas. 
 
 
Parasitologia – Elaboração: Prof. Me. Alexandre Castelo Branco 
 
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O mosquito usa para o desenvolvimento de suas formas imaturas as grandes coleções de 
água como lagoas, açudes, represas e áreas de remanso de rios. Caracteristicamente seus 
criadouros são de águas limpas, profundas, pouco turvas e ensolaradas ou parcialmente 
sombreadas. Costuma atacar o homem dentro das casas, nas horas mais altas da noite. 
A malária humana é transmitida exclusivamente por mosquitos do gênero Anopheles, que 
também são capazes de transmitir a filariose linfática em certas regiões do mundo, em particular 
na África Ocidental, bem como algumas arboviroses. O gênero Anopheles pertence à ordem 
Diptera, família Culicidae. Os culicídeos, ou mosquitos, são o grupo de artrópodes com maior 
importância em saúde humana, uma vez que incluem vetores de doenças como malária, filarioses 
linfáticas e diversas arboviroses, como a febre do Nilo Ocidental, febre amarela, dengue, 
chikungunya e Zika. A família Culicidae está dividida em três subfamílias: Anophelinae, Culicinae e 
Toxorhynchitinae. A subfamília Toxorhynchitinae não inclui espécies hematófagas; assim, não 
apresenta importância médica. Já as subfamílias Anophelinae e Culicinae compreendem todas as 
espécies de mosquitos vetores, uma vez que as fêmeas destes culicídeos são hematófagas. É 
possível diferenciar os mosquitos dessas subfamílias nas várias fases do seu ciclo de vida, por meio 
de características morfológicas e comportamentais. 
 
Parasitologia – Elaboração: Prof. Me. Alexandre Castelo Branco 
 
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O ciclo vital do parasito é semelhante para todas as suas espécies do parasito, envolvendo 
um hospedeiro humano e uma espécie vetora do gênero Anopheles, que pode variar conforme a 
região geográfica. 
NO MOSQUITO: Quando um mosquito pica uma pessoa infectada, adquire os gametócitos 
masculino (ou microgameta) e feminino (ou macrogameta). Dentro do estômago do mosquito, 
esses gametócitos realizarão a fecundação cruzada, quando os microgametas fecundam os 
macrogametas formando o oocineto. O oocineto ativamente invade o trato intestinal e fixa-se na 
parede do intestino voltada à hemocele (cavidade corporal) do inseto, diferenciando-se em 
oocisto, dentro do qual serão geradas as formas infectivas para o hospedeiro humano, os 
esporozoítos. Após o rompimento do oocisto, os esporozoítos migram ativamente via hemolinfa e 
penetram nas glândulas salivares do mosquito, sendo inoculados com a saliva quando da 
realização de um novo repasto sanguíneo. 
NO HOSPEDEIRO HUMANO: Ao ser picado por um mosquito infectado, inicia-se o ciclo, quando as 
formas esporozoítas migram rapidamente para os hepatócitos, iniciando o chamado ciclo pré-
eritrocítico, ou ciclo hepático, que perdura por cerca de uma semana. Nessa fase, serão formados 
os merozoítos, formas infectivas para as hemácias, a partir de um processo de esquizogonia nos 
hepatócitos. Com a liberação dos merozoítos na circulação e a consequente infecção das 
hemácias, inicia-se o ciclo eritrocítico da malária. Após a infecção dos eritrócitos, uma sucessão de 
formas do parasito é observada de forma sequencial (trofozoíto jovem – trofozoíto maduro – 
esquizonte – rosácea), o que ocorre sincronicamente a cada 48-72 horas. Nesse período, o 
parasito utiliza a hemoglobina como fonte nutricional gerando um catabólito denominado 
hemozoína que, no momento do rompimento da hemácia infectada quando da formação dos 
merozoítos, é liberado juntamente com estes na circulação. 
Uma diferença marcante entre o ciclo eritrocítico do P. vivax e o do P. falciparum no homem é que 
neste último as formas esquizonte e rosácea não são observadas na circulação. Essa ausência é 
determinada pela formação de botões na superfície das hemácias infectadas por indução do 
parasito, os quais possuem capacidade de aderir ao endotélio dos vasos capilares profundos, 
processo denominado de marginação eritrocitária, fazendo com que essas formas não estejam 
circulantes. Esse ponto específico é determinante para a patogenia da malária causada por P. 
falciparum, visto que ocasiona o comprometimento dos vasos e o acúmulo de hemozoína, 
resultando em congestão, enfartamento e microhemorragias e levando a quadros graves. 
Parasitologia – Elaboração: Prof. Me. Alexandre Castelo Branco 
 
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Parte dos merozoítos oriundos de hemácias possui a capacidade de infectar novas células e se 
diferenciar em gametócitos masculinos (microgametas) ou femininos (macrogametas), sendo 
essas as formas infectivas para o vetor, completando assim a descrição do ciclo vital do parasito. 
 
 
PATOGENIA: 
O ciclo pré-eritrocíticonão determina doença nos seres humanos, sendo clinicamente 
imperceptível. As principais ações patogênicas da malária humana são a destruição de hemácias 
infectadas, a toxicidade em função da liberação de compostos como hemozoína e citocinas, o 
sequestramento de hemácias infectadas pelo P. falciparum e as lesões capilares pela deposição de 
complexos antígeno-anticorpo. De forma isolada ou em conjunto, esses fatores são responsáveis 
pelas alterações morfofuncionais que acometem um indivíduo com malária. 
 
Parasitologia – Elaboração: Prof. Me. Alexandre Castelo Branco 
 
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MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: 
Entre indivíduos não imunes, como viajantes e migrantes provenientes de áreas não 
endêmicas, é comum a ocorrência de paroxismos característicos da malária, também chamados 
de acessos palúdicos. Os paroxismos iniciam-se com calafrios, acompanhados de mal-estar, 
cefaleia e dores musculares e articulares. Náuseas e vômitos são sintomas frequentes, podendo 
também ocorrer dor abdominal intensa. Em algumas horas inicia-se febre alta, que produz 
fraqueza e prostração. 
A essa fase segue-se um período de sudorese profusa, com melhora progressiva do estado 
geral. Via de regra, pacientes com infecção por P. falciparum, P. vivax e P. ovale têm paroxismos 
febris a cada 48 h (febre terçã), enquanto aqueles infectados por P. malariae têm paroxismos a 
cada 72 h (febre quartã). Na prática, esse quadro clássico é pouco frequente em indivíduos 
continuamente expostos à malária; nesse caso, os sintomas tendem a ser mais brandos. 
A infecção pode ser completamente assintomática em indivíduos semi-imunes com baixas 
parasitemias. Há geralmente anemia, esplenomegalia e hepatomegalia. O diagnóstico diferencial 
da malária não complicada inclui quadros febris agudos comuns em regiões tropicais, como 
dengue, febre amarela e outras arboviroses, bem como diversas doenças bacterianas 
acompanhadas de bacteriemia, como septicemias, febre tifoide e pielonefrite aguda. 
Do ponto de vista clínico, a diferença mais importante entre P. falciparum e as demais 
espécies está em sua maior capacidade de produzir doença potencialmente grave e de 
desenvolver rapidamente resistência a diversos antimaláricos de uso corrente. 
“Malária grave” ou “complicada” é um conceito operacional originalmente proposto para 
identificar pacientes com malária falciparum que requerem cuidados médicos de maior 
complexidade, mas hoje é amplamente reconhecida a capacidade de P. vivax produzir doença 
grave, eventualmente fatal, e adquirir resistência a diversos antimaláricos de uso corrente, 
especialmente à cloroquina. 
 
 
 
 
 
 
 
Parasitologia – Elaboração: Prof. Me. Alexandre Castelo Branco 
 
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MANIFESTAÇÕES DA MALÁRIA GRAVE: 
 
 
As gestantes tendem a ser mais suscetíveis à infecção pelos plasmódios e, uma vez 
infectadas, são mais propensas a desenvolverem quadros graves, com sérias consequências para a 
sua saúde e a de seu feto. O aumento de suscetibilidade à infecção pode dever-se à maior 
atratividade de mosquitos pela gestante, comparada com os demais membros da comunidade. Ao 
longo de décadas, a maior suscetibilidade à doença que se segue à infecção foi atribuída a 
alterações imunológicas que caracterizam a gestação, com o predomínio de respostas regulatórias 
que poderiam favorecer a multiplicação do parasito. No entanto, não se explica desse modo por 
que as primigestas, comparadas às multigestas, tendem a apresentar episódios mais graves, 
potencialmente fatais, de malária por P. falciparum. Hoje atribui-se a maior gravidade da infecção 
por P. falciparum durante a gestação ao sequestro maciço de parasitos no espaço interviloso da 
placenta, onde eles encontram um território favorável a sua multiplicação. A 
malária falciparum durante a gestação aumenta o risco de óbito fetal, abortamento e parto 
prematuro e de retardo de crescimento intrauterino e baixo peso ao nascer, bem como de anemia 
e malária cerebral materna. As infecções congênitas são relativamente raras e muitas vezes 
assintomáticas, mas podem levar a óbito neonatal se não identificadas e tratadas. 
 
 
Parasitologia – Elaboração: Prof. Me. Alexandre Castelo Branco 
 
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DIAGNÓSTICO: 
 O diagnóstico clínico só é possível quando da presença de sintomas na fase eritrocítica, 
quando a demonstração do parasito é possível. Na fase sanguínea, o diagnóstico clínico baseia-se 
nos sintomas clássicos como febre em intervalos regulares e anemia. Entretanto, informações 
relativas à área de residência ou a viagens realizadas para áreas de transmissão são extremamente 
relevantes. Deve-se ainda ter em conta que pacientes assintomáticos podem ser observados em 
áreas malarígenas. 
Apesar de inúmeras metodologias e da disponibilidade de técnicas imunológicas e 
moleculares recentes, os exames de preparações coradas de sangue (esfregaços ou gotas 
espessas) para pesquisa do parasito ao microscópio ainda são o método de escolha para o 
diagnóstico laboratorial por sua boa sensibilidade e especificidade. 
Desde a década de 1990, inúmeros testes têm sido desenvolvidos com o intuito de realizar 
um diagnóstico sensível, específico, rápido e condizente com as condições de campo. 
 
TRATAMENTO: 
 Considerando-se o número de pessoas infectadas, a elevada taxa de mortalidade pelas 
infecções pelo P. falciparum e a crescente resistência do parasito aos medicamentos disponíveis, o 
tratamento da malária humana ainda é um desafio. 
Utilizam-se no tratamento da malária medicamentos que atuam em diferentes fases do 
ciclo do parasito, classificados como esquizonticidas sanguíneos, hipnozoiticidas ou 
gametocitocidas. Os regimes terapêuticos estão em constante revisão, diante do desenvolvimento 
de resistência aos antimaláricos; portanto, devem-se seguir as recomendações mais recentes das 
autoridades sanitárias de cada país, bem como os manuais publicados periodicamente pela OMS. 
Os medicamentos disponíveis são esquizonticidas clássicos, como a quinina e a cloroquina; 
antibióticos, como a doxiciclina e a clindamicina; esquizonticidas sanguíneos rápidos derivados da 
artemisinina, como o artesunato e o arteméter; esquizonticidas sanguíneos de ação mais lenta e 
meia-vida longa, como a mefloquina e a lumefantrina; e hipnozoiticidas, como a primaquina e a 
tafenoquina. Em todos os casos, são administrados por 3 dias consecutivos. 
As infecções por P. vivax e P. ovale são tratadas com uma dose total de 25 mg de 
cloroquina (base) por kg de peso, administrada ao longo de 3 dias; associa-se 0,5 mg de 
primaquina (base) por kg, diariamente, por 7 dias, para a eliminação de hipnozoítos hepáticos. 
Neste caso, a primaquina é usada como hipnozoiticida. Esse medicamento é contraindicado em 
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gestantes e crianças com menos de 6 meses de idade, que podem ter episódios graves de 
hemólise se expostos à primaquina. Nas infecções por P. malariae, utiliza-se apenas a cloroquina, 
na dose anteriormente indicada; não é necessário o uso de primaquina como hipnozoiticida, pois 
essa espécie não produz hipnozoítos. 
Nos casos de malária grave, utilizam-se principalmente derivados da artemisinina e 
clindamicina para uso parenteral. O artesunato é administrado por via intravenosa, com uma dose 
de ataque de 2,4 mg/kg, seguida de duas doses de 1,2 mg/kg, 12 h e 24 h após a dose inicial. 
Posteriormente, mantém-se uma dose diária de 1,2 mg/kg de artesunato por 6 dias; quando o 
paciente puder deglutir, o tratamento pode ser completado com artesunato por via oral. A 
clindamicina é utilizada na dose de 20 mg/kg/dia, dividida em três infusões ao dia, durante 7 dias. 
Quando o paciente estiver em condições de deglutir, a dose diária pode ser administrada em 
comprimidos, por via oral. O quinino representa uma alternativa, disponível para uso intravenoso 
e oral. 
 
PREVENÇÃO E CONTROLE: 
 A profilaxia da maláriaestá calcada em dois níveis, o individual e o coletivo. Como medidas 
individuais, o uso de repelentes e de vestimenta que evite a picada do mosquito é eficaz. 
Mosquiteiros impregnados com inseticidas de ação residual e a telagem de portas e janelas têm 
provado sua eficácia no combate à malária na África. Como o vetor tem maior atividade ao 
amanhecer e ao crepúsculo, ao evitar-se contato com áreas de transmissão nesses horários, o 
risco de infecção decai. 
Medidas coletivas estão mais focadas no combate às formas adultas e imaturas (larvas) do 
vetor. O uso de inseticidas, larvicidas e o combate à formação de novos criadouros são igualmente 
eficazes em médio e longo prazo. A quimioprofilaxia deve ser utilizada com extrema cautela em 
função do desenvolvimento de resistência pelo parasito. Para ser indicada, deve-se realizar uma 
análise multifatorial considerando-se o risco de infecção, a existência de transmissão ativa e a(s) 
espécie(s) de Plasmodium sp. na região, dentre outros fatores. 
A obtenção de uma vacina antimalárica segura e eficaz para uso em humanos tem, há 
longos anos, motivado estudos ao redor do mundo, mas vários fatores, incluindo a complexidade 
biológica dos parasitos contribuem para insucesso dos testes. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
FERREIRA, M. U. Parasitologia Contemporânea. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. 
PINTI, C. J. C.; GRISARD, E. C.; ISHIDA, M. M. I. Parasitologia. Florianópolis: UFSC, 2011.

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