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AULA 5 - FARMACOLOGIA

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FARMACOLOGIA PARA ENFERMAGEM
Aula 05: Fármacos de atuação no Sistema Nervoso Autônomo
Nesta aula vamos estudar:
 Organização do Sistema Nervoso Autônomo;
 Síntese e liberação de neurotransmissores;
 Transmissão adrenérgica e colinérgica;
 Drogas de atuação no SNA.
Farmacologia para Enfermagem
AULA 05: FÁRMACOS DE ATUAÇÃO NO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
Sistema Nervoso Autônomo
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Sistema Nervoso Autônomo (SNA)
 SNA Simpático e SNA Parassimpático;
Esquema anatômico:
 O SNA Simpático é caracterizado por neurônios pré-sinápticos colinérgicos curtos, a cadeia paravertebral e neurônios noradrenérgicos longos da cadeia até os órgãos;
 O SNA Parassimpático está caracterizado por neurônios pré-sinápticos colinérgicos nicotínicos longos e neurônios pós-sináptico colinérgicos muscarínicos com seus gânglios próximos ao alvos.
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AULA 05: FÁRMACOS DE ATUAÇÃO NO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
Sistema Nervoso Autônomo
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Sistema Nervoso Autônomo
 Ações noradrenérgicas e colinérgicas no Sistema Nervoso Periférico (SNP);
Neurotransmissores:
 Norepinefrina (NE) e Acetilcolina (Ach).
Receptores:
Nicotínico (nic) e Muscarínico (mus)
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Sistema Nervoso Autônomo
Receptores e Efeitos Fisiológicos do SNA Simpático e Parassimpático
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Sistema Nervoso Autônomo
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Sistema Nervoso Autônomo
Regulação pré-sináptica da liberação de neurotransmissores nas terminações nervosas noradrenérgicas e colinérgicas
 Na figura A, podemos visualizar as interações homotrópicas e heterotrópicas entre nervos simpáticos e parassimpáticos;
Na figura B; visualizam-se influências inibitórias e facilitadoras sobre a liberação da norepinefrina das terminações nervosas simpáticas pelas substâncias listadas abaixo:
5-hidroxitriptamina (5-HT);
Epinefrina (E);
Acetilcolina (Ach);
Norepinefrina (NE);
Óxido nítrico (NO);
Neuropeptídeo Y (NPY);
Prostaglandina (PG);
Prostaglandina E (PGE).
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Sistema Nervoso Autônomo
Transmissores e cotransmissores não adrenérgicos/não colinérgicos no SNC
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Sistema Nervoso Autônomo
Respostas dos principais cotransmissores em neurônios pós-ganglionares simpáticos e parassimpáticos
Exemplos:
Respostas rápidas — Acetilcolina (Ach);
			 Adenosina trifosfato (ATP).
Respostas intermediárias — Óxido nítrico (NO);
				 Norepinefrina (NE).
Respostas lentas — Peptídeos intestinal vasoativo (VIP);
		 Neuropeptídeo Y (NPY).
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Sistema Nervoso Autônomo
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Sistema Nervoso Autônomo
Cotransmissão e neuromodulação 
A - inibição pré-sináptica; 
B - inibição pré-sináptica heterotrófica;
C - sinergismo pós-sináptico.
 
Acetilcolina (Ach);
Adenosina trifosfato (ATP);
Hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH);
Neuropeptídeo Y (NPY);
Substância P (SP);
Peptídeos intestinal vasoativo (VIP).
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Síntese e Liberação de Neurotransmissores:
Captação de precursores;
Síntese de transmissor;
Captação e transporte do transmissor para a vesícula;
Degradação do transmissor excedente;
Despolarização devido a potencial de ação;
Influxo de cálcio;
Liberação do transmissor por exocitose;
Difusão até a membrana plasmática;
Interação com receptores pós-sinápticos;
Inativação do transmissor;
Captura do transmissor;
Captação do transmissor por células não neuronais;
Interação com receptores pré-sinápticos.
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Transmissão Colinérgica
 Ocorrem dois tipos de atividade designadas como:
 As ações muscarínicas assemelham-se muito aos efeitos da estimulação parassimpática;
 Ações da nicotina incluem a estimulação de todos os gânglios autônomos, a estimulação da musculatura voluntária, a secreção de epinefrina pela medula das suprarrenais.
Obs.: Após bloqueio dos efeitos muscarínicos pela atropina, doses maiores de Ach produzem os efeitos da nicotina.
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Sistema Nervoso Autônomo
Subtipos de receptores nicotínicos
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Subtipos de receptores muscarínicos
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Ação de fármacos sobre a Transmissão Colinérgica
 Região nicotínica pré e pós-sináptica (neuromuscular ou ganglionar);
 Região muscarínica pré e pós-sináptica (coração, músculo liso, glândulas sexuais).
Siglas:
 Acetil-coenzima A (AcCoA);
 Acetilcolinesterase (AChE);
 Colina-acetiltransferase (CAT);
 Coenzima A (CoA).
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Sistema Nervoso Autônomo
Agonistas muscarínicos
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Agonistas muscarínicos
Pilocarpina utilizada no glaucoma.
A figura mostra a câmara anterior do olho e a via de drenagem do humor aquoso .
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Fármacos que reduzem a pressão intraocular
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Antagonistas muscarínicos
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Sistema Nervoso Autônomo
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Agonistas e antagonistas dos receptores nicotínicos
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Fármacos Anticolinesterásicos
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Transmissão Noradrenérgica
 
As catecolaminas são compostos que contêm um núcleo catecol e uma cadeia lateral amina 
Importantes catecolaminas:
 Norepinefrina (noradrenalina) — um transmissor liberado pelas terminações nervosas simpáticas; 
 Epinefrina (adrenalina) — um hormônio secretado pela medula da suprarrenal;
 Dopamina — precursora metabólica da norepinefrina e epinefrina, e também transmissora/neuromoduladora no sistema nervoso central;
 Isoprenalina (também conhecido como isoproterenol) — um derivado sintético da norepinefrina, ausente no organismo.
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AULA 05: FÁRMACOS DE ATUAÇÃO NO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
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Características dos receptores adrenérgicos
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Biossíntese das catecolaminas
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Controle por retroalimentação da liberação de noradrenalina
 O receptor alfa2 pré-sináptico inibe adenilciclase, com consequente redução de AMPc intracelular;
 O AMPc atua promovendo influxo de cálcio em resposta à despolarização da membrana inibindo a liberação de noradrenalina e ATP.
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Características do sistema de transporte
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Fármacos que atuam na Transmissão Noradrenérgica
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Fármacos que atuam na Transmissão Noradrenérgica
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Efeitos farmacológicos da infusão de simpaticomiméticos
 Norepinefrina (agonista predominantemente alfa) — causa vasoconstrição e pressão sistólica
e diastólica aumentadas, com uma bradicardia reflexa;
 Isoprenalina (agonista beta 1) — é um vasodilatador, mas produz expressivo aumento de força e frequência cardíacas. A pressão arterial média cai; 
 Epinefrina combina ambas ações
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Aminas simpaticomiméticas de ação indireta:
A anfetamina entra na terminação nervosa através do transportador de noradrenalina (NET) e penetra nas vesículas sinápticas, via transportador de monoaminas vesicular monoamine transporter (VMAT), em troca da noradrenalina que se acumula no citossol. Parte da NE é degrada pela monoamino-oxidase (MAO) no interior do terminal nervoso, enquanto a outra parte escapa atuando então em receptores pós-sinápticos.
 A anfetamina também reduz a receptação de NE através do transportador, potencializando assim a ação da NE liberada.
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Ação de fármacos sobre a Transmissão
Noradrenérgica
Sítios de ação de fármacos em terminação
nervosa Noradrenérgica. 
Siglas:
Transportador de monoaminas Extraneuronais (EMT);
Monoamina oxidase (MAO);
Metilnorepinefrina (MeNE);
Norepinefrina (NE);
Transportador neuronal de Norepinefrina (NET).
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Referências:
KATSUNG, B. G. Farmacologia básica e clínica. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.
RANG, H. P.; DALE, M. M. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
SILVA, Penildon. Farmacologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
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Sistema Nervoso Autônomo
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS?
 
Sinalização no Sistema Nervoso Central;
Neurotransmissores e Neuromoduladores;
Fármacos de atuação no SNC;
Distúrbios Neurodegenerativos e Tratamento.
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