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AVALIAÇÃO - Saúde da Mulher

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AVALIAÇÃO 8 – SAÚDE DA MULHER
1- Em relação à síndrome HELLP, assinale a alternativa correta no que se refere ao quadro clínico:
A. Hipertensão arterial, edema, náusea, e ou vômito, hiponatremia e TGO < 70 U/L.
B. Hipertensão arterial, hiponatremia e cianose, náusea e ou vômito e bilirrubina total < 1,2 mg/dl.
C. Hipertensão arterial, vômitos, gengivorragia, icterícia, petéquias e plaquetas < 100.000 mm3.
D. Hipertensão arterial, taquicardia, cianose, náusea, hipoglicemia e plaquetas > 100.000/mm3.
2- Anticorpos específicos contra o vírus da hepatite B (HBV), bem como a pesquisa por antígenos e ácidos nucleicos virais, são importantes indicadores de estágios específicos da doença. A figura a seguir mostra a evolução dos marcadores do HBV nas infecções agudas e crônicas. Com base nas informações apresentadas, assinale a opção correta: 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. O Manual Técnico para o Diagnóstico das Hepatites Virais. Brasília, 2015 (adaptado).
A. HBsAg, anti-HBc total e anti-HBs não reagentes indicam contato prévio com o HBV.
B. HBsAg reagente, anti-HBc total reagente e anti-HBs não reagente indicam infecção pelo HBV.
C. HBsAg, anti-HBc total e anti-HBs reagentes indicam imunização após vacinação contra o HBV.
D. HBsAg, anti-HBc total e anti-HBs não reagentes indicam imunização após infecção pelo HBV.
3- As alterações fisiológicas do climatério estão relacionadas ao aumento da ocorrência de várias doenças, bem como redução de algumas outras condições mais prevalentes no menacme. Este fato justifica a seguinte conduta: 
A. Aumento da frequência de realização de papanicolau após a menopausa
B. Rastreamento anual de câncer de ovário com ultrassonografia transvaginal
C. Dosagem sérica anual do hormônio tireoidiano triiodotironina (T3)
D. Maior vigilância dos níveis glicêmicos e do perfil lipídico
4- Josiane, 51 anos, passou em consulta à UBS para solicitar um remédio para os sintomas que vem enfrentando, como: ciclos menstruais irregulares, ondas de calor, falta de sono e irritabilidade. O médico relatou que: 
A. A terapia hormonal é uma decisão individualizada em que a qualidade de vida e fatores de risco, como idade, risco de tromboembolismo, doença cardiovascular e câncer de mama, devem sempre ser avaliados.
B. Nessa fase de transição, mudanças no estilo de vida são importantes para todas as mulheres, incluindo alimentação rica em grãos, cálcio e gordura, exercícios físicos regulares e abandono do hábito de fumar.
C. O uso da terapia hormonal com progesterona, nesta fase, objetiva o alívio dos sintomas que ela vem apresentando, sendo preconizada a menor dose efetiva, até que os benefícios superem os riscos.
D. Ela esta passando pela perimenopausa e o objetivo principal do tratamento da mulher nessa fase é reposição hormonal combinada a fim de promover a saúde e o bem estar da mulher, eliminando sintomas incômodos como os fogachos.
5- A liberação do ovócito pela mulher, também conhecida por ovulação, ocorre devido ao aumento de um hormônio produzido na glândula hipófise. O rápido aumento deste hormônio chamado de Hormônio Luteinizante (LH) determina a ovulação. Em relação à dosagem de LH pelo método de imunocromatografia, qual dos testes a seguir representa positivo para o período fértil da paciente? 
A. Ensaio imunocromatográfico A
B. Ensaio imunocromatográfico B
C. Ensaio imunocromatográfico C
D. Ensaio imunocromatográfico D
6- Josefa, 32 anos, mãe de duas crianças, está com 25 semanas de gestação e iniciando acompanhamento de pré natal na UBS do bairro. A gestação não planejada acontece depois de um relacionamento breve com um rapaz com quem saiu algumas vezes. A médica inicia o protocolo de pré-natal, incluindo um teste rápido para Sífilis, cujo resultado foi positivo. Com relação ao cuidado de Josefa, é correto afirmar: 
A. O tratamento deve ser realizado em ambiente hospitalar.
B. Por já ter passado o primeiro trimestre, não configura mais gestação de alto risco.
C. As parcerias sexuais com testes não reagentes não precisam de tratamento.
D. O controle pós-tratamento deve se dar por meio de VDRL quantitativo mensal para gestante.
7- Duas gestantes (1 e 2) são submetidas ao exame de urina durante o pré-natal e os resultados se encontram na tabela abaixo. Com base nos resultados, assinale a alternativa que indica corretamente a suspeita clínica e sua justificativa para cada gestante: 
A. A gestante 1 apresenta infecção urinária, pois temos nitrito positivo, sendo que o aspecto e os leucócitos não estão compatíveis.
B. A gestante 2 apresenta diabetes, pois temos glicose positivo, sendo que as proteínas e os corpos cetônicos não estão compatíveis.
C. A gestante 1 apresenta infecção urinária, pois temos nitrito e leucócito positivos, sendo que o aspecto e a densidade estão compatíveis.
D. A gestante 2 apresenta diabetes, pois temos proteínas positivo, sendo que a cor e o sangue estão compatíveis.
8- Em relação à assistência pré-natal, assinale a alternativa correta: 
A. Tem como um dos seus objetivos assegurar o desenvolvimento da gestação e seus protocolos baseiam-se em graus de evidência que variam de A a D, sendo que a categoria A indica menor evidência científica.
B. As ações estão voltadas apenas a aspectos diretamente relacionados à saúde física do feto e da gestante como diagnóstico e tratamento de infecções pré-existentes ou adquiridas durante a gestação.
C. As avaliações clínicas e laboratoriais realizadas durante a assistência podem sofrer alterações dependendo das características da população da área e não apresentam relação com o prognóstico ao nascimento, sendo este mais relacionado ao parto.
D. Exames laboratoriais realizados precocemente no pré-natal são essenciais para a adequada assistência durante o período pré-natal e estão associados às doenças mais prevalentes com repercussão congênita.
9- Mariana foi diagnosticada com carcinoma ductal in situ extenso com biópsia de linfonodo axilar sentinela. Submetida a cirurgia de mastectomia total à esquerda, realizou reconstrução simultânea com colocação de prótese mamária. O resultado anatomopatológico do linfonodo sentinela foi negativo e a peça apresentou margens livres. Diante do exposto qual seria a conduta? 
A. Tratamento neoadjuvante locorregional com radioterapia
B. Controle e tratamento adjuvante com quimioterapia seguida de radioterapia locorregional
C. Tratamento com hormonioterapia seguida de radioterapia locorregional
D. Controle por imagem da mama contralateral, estando a esquerda tratada somente com cirurgia
10- No Brasil, o câncer de mama é o tipo de tumor mais associado à morte de mulheres. Entre os fatores de risco para o desenvolvimento dessa doença, pode-se considerar: 
A. Mudanças no estilo de vida evitando a terapia de reposição hormonal.
B. Mudanças nos padrões reprodutivos com aumento do número de filhos.
C. Exposição frequente a radiações ionizantes em exames e tratamentos de saúde.
D. Casos de câncer na família associados à menarca tardia e menopausa precoce.
11- Gestante, 37 anos, pesando 72 Kg e medindo 1,50 m de altura, em sua primeira consulta de pré-natal com 7 semanas de idade gestacional apresenta glicemia em jejum de 91 mg/dL. Sobre essa gestante é possível afirmar que: 
A. Apresenta diabetes mellitus pré-gestacional.
B. Apresenta diabetes mellitus gestacional.
C. Deve ser solicitada curva glicêmica entre a 24a e 28a semana de gestação.
D. Deve ser realizado o exame de hemoglobina glicada no último trimestre da gestação.
12- Assinale a alternativa CORRETA em relação ao gráfico abaixo que representa a curva glicêmica esperada para a comprovação do diagnóstico de diabetes gestacional (DMG). 
A. Todas as curvas apresentadas podem representar a comprovação para o diagnóstico de DMG.
B. Apenas as curvas 1 e 2 podem representar a comprovação para o diagnóstico de DMG.
C. Apenas a curva 3 pode representar a comprovação para o diagnóstico de DMG.
D. Apenas a curva 2 pode representar a comprovação para o diagnóstico de DMG.
13- A tipagem sanguínea (ABO/ Rh) faz partedos exames laboratoriais realizados no pré-natal. Sobre esse exame é correto afirmar que: 
A. Deve ser realizado para evitar a doença hemolítica perinatal, já que as gestantes com Rh negativo devem ser encaminhadas ao serviço de referência de alto risco.
B. Deve ser realizado junto com a curva glicêmica já que mulheres Rh negativo possuem maiores chances de desenvolver a diabetes gestacional.
C. Deve ser realizado na primeira consulta do pré-natal pois detecta mulheres com risco de desenvolver isoimunização materno-fetal.
D. Deve ser realizada na primeira consulta de pré-natal através da técnica de Coombs direto que detecta anticorpos fetais na circulação materna.
14- Fátima 50 anos, realizou mamografia cujo resultado foi BI-RADS 4. O que significa este resultado e qual a respectiva conduta? 
A. Achado maligno e core biópsia
B. Achado suspeito e ressonância magnética
C. Achado maligno e quadrantectomia
D. Achado suspeito e mamotomia
15- Melissa, 18 anos, G2P0A1, iniciou o seu pré natal com 24 semanas de gestação. Sua médica lhe disse que estava com anemia. Qual a explicação mais plausível para esta condição? 
A. Provável hemoglobinopatia genética já que a anemia gestacional, comum no início da gravidez, ao redor da 24ª semana já está compensada pelo aumento da eritropoetina.
B. Adaptação mais lenta do sistema hematopoiético à gravidez durante a adolescência, o que explica a alta incidência de anemia nessa faixa etária.
C. Deficiência nutricional, pois a gravidez aumenta o metabolismo e a necessidade de oxigenação celular, o que por sua vez exige a suplementação de micronutrientes.
D. Interação de fatores genéticos e imunológicos que determinam maior hemodiluição, principalmente em multíparas.
16- Pacientes no climatério apresentam alterações hormonais e metabólicas fisiológicas importantes. É necessário o conhecimento dessas alterações para avaliarmos a qualidade de vida dessas mulheres e a necessidade ou não de terapêutica hormonal. Como se comporta o eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal neste período? 
A. Para compensar a falência ovariana, há um aumento da secreção de GNRH pelo hipotálamo estimulando assim a produção e secreção dos hormônios gonadotróficos LH, FSH e PTH.
B. Ocorre uma hipertrofia hipofisária caracterizada pelo feedback positivo promovido pelos níveis elevados de estrógeno e progesterona e consequente elevação dos níveis de gonadotrofinas.
C. A diminuição dos níveis de estrógeno e progesterona é decorrente do feedback negativo devido à redução da produção dos hormônios gonadotróficos FSH e LH pela adenohipófise.
D. Há uma redução significativa dos níveis de progesterona, estrógeno e inibina, decorrentes da falência folicular ovariana, apesar nos níveis elevados de FSH produzidos pela adenohipófise.
17- A terapia anti-hipertensiva deve ser iniciada quando a PA sistólica for ≥160 mmHg e/ou a PA diastólica for ≥110 mmHg ou quando a PA sistólica for persistentemente ≥140 mmHg e/ou a PA diastólica for ≥90 mmHg. Considerando isto e os cuidados na escolha de medicamentos para gestantes, ainda na unidade básica de saúde, é correto afirmar que: 
A. Captopril ou Enalapril podem ser utilizados, desde que a gestante não tenha asma.
B. Propranolol é bem seguro, exceto nas gestantes portadoras de diabetes mellitus.
C. Hidroclorotiazida pode ser utilizada na gestação, exceto no primeiro trimestre.
D. Metildopa é uma boa escolha no manejo da pressão alta, exceto no pós parto.
18- Gestante de 29 anos, comparece em consulta para receber injeção de penicilina benzatina por diagnóstico de sífilis, apresentando pouco após aplicação do medicamento um quadro de vermelhidão em faces, com prurido generalizado e discreto mal estar. Nega antecedentes alérgicos prévios. Qual deve ser a conduta? 
A. Encaminhar ao serviço de urgência para receber antialérgico intravenoso.
B. Prescrever antialérgico via oral e orientar a observação de novos sintomas.
C. Manter em observação na unidade, chamando o SAMU caso ela apresente febre.
D. Aplicar adrenalina injetável para prevenir a reação de anafilaxia.
19- Helena está na 27ª semana da sua primeira gestação. Tudo está indo bem, mas ela ganhou mais de 20 kg durante esse período. Tem fortes dores na região lombar e dificuldade para locomover-se. Sua médica já pediu vários exames, mas todos estão dentro da normalidade. Ela não se conforma com as dores que sente, acha que há algo errado. Como você explicaria esses sintomas de Helena? 
A. As dores devem-se à secreção do hormônio relaxina que promove a luxação da articulação sacroilíaca e da sínfise púbica.
B. Um ganho de peso dessa ordem é incomum e provavelmente Helena tem diabetes gestacional, o que explica suas dores e dificuldade de locomoção.
C. Lordose exagerada, acompanhada de flexão anterior do pescoço mudam a dinâmica da coluna lombar que, neste caso, foi acompanhada de grande ganho de peso.
D. A projeção anterior da pélvis e do abdome é acompanhada de lesão dos músculos extensores do quadril, do grande abdutor e dos músculos flexores plantares, que causa dor.
20- “Se me der um tapa, da dona “Maria da Penha”, você não escapa”. O trecho da música “Maria da Penha” nos remete a uma realidade que cresceu 44,9% no Estado de São Paulo durante a pandemia (Publicado em 20/04/2020; Agência Brasil - São Paulo). Compreendendo a questão da violência contra a mulher, pode-se afirmar que: 
A. Há políticas públicas em número e qualidade suficientes voltadas para o combate da violência contra a mulher.
B. Os impactos da violência doméstica restringem-se ao âmbito familiar e a mulher agredida é cúmplice do seu agressor.
C. A origem da ação violenta advém do histórico familiar que comprova a submissão feminina construída ao longo do tempo.
D. A maioria das vítimas de violência permanece coagida a um relacionamento baseado na dependência financeira e emocional.
21- Paciente com 55 anos chega ao atendimento especializado em mastologia com relato de aumento do volume mamário unilateral com edema de pele, eritema da mama e linfonodomegalia axilar ipsilateral há 2 meses. Nega febre. Diante desta paciente qual o plano de cuidados mais indicado? 
A. Mamografia e punção aspirativa com agulha fina
B. Mamografia e punção aspirativa com agulha grossa
C. Ressonância magnética seguida de biópsia excisional
D. Ressonância magnética e punção aspirativa com agulha fina
22- O documentário “O aborto dos outros”, de Carla Gallo, relata histórias de mulheres que estavam próximas da interrupção de suas gestações, bem como de mulheres que já haviam passado por essa experiência. Pelo documentário, pode-se afirmar que: 
A. Em certas ocasiões a legislação brasileira garante o direito à interrupção da gestação, como estupro, casos de risco à vida da mulher e para qualquer deformidade fetal.
B. As mulheres vítimas de violência sexual apresentaram boletim de ocorrência (BO) para que pudessem realizar o aborto legal e receber apoio social, psicológico e médico necessários.
C. A decisão de interrupção ou não de uma gravidez é tomada por uma equipe multiprofissional após obter relatos e informações da paciente.
D. A mulher que sofre estupro tem o direito a atendimento gratuito no SUS e, em casos de gravidez, o direito ao aborto legal, sendo que a idade gestacional deve ser de, no máximo, 18 semanas.
23- Marli e seu marido trabalham muito e não querem ter filhos neste período das suas vidas. São muito cuidadosos com o método anticoncepcional que escolheram (preservativo masculino), mas Marli não menstrua há mais de dois meses e está temendo uma gravidez ou uma doença séria. Qual a forma mais apropriada de conduzir seu caso neste momento? 
A. Não é necessário solicitar outros exames, pois meses de amenorreia bastam para diagnosticar gravidez.
B. Solicitar ressonância magnética da pelve feminina, já que a hipótese mais provável para a amenorreia é a endometriose.
C. Solicitar ultrassonografia transvaginal que, juntamente com os ciclos irregulares, seria suficiente para diagnosticar a síndrome dos ovários policísticos neste caso.
D. Realizar o exame ginecológicoe teste de gravidez, já que os métodos anticoncepcionais não são 100% seguro.
24- A enfermeira responsável por uma Unidade de Saúde da Família recebe os resultados dos exames de rotina do pré-natal de uma mulher primigesta, referentes ao primeiro trimestre de gestação. Entre os resultados, destacam-se: tipagem sanguínea = O; fator Rh = (+); toxoplasmose = IgG (+) e IgM (-); hemoglobina = 12 g/dL; urina 1 com células epiteliais em excesso; VDRL não reagente. Considerando a atenção qualificada e humanizada no pré-natal, proposta pelo Ministério da Saúde, avalie as afirmações a seguir e escolha a melhor conduta após análise desses resultados. 
A. Deve ser solicitado o exame de Coombs indireto.
B. É necessário repetir as sorologias de IgG e IgM para toxoplasmose.
C. Iniciar tratamento para infecção do trato urinário.
D. Deve ser solicitado novo VDRL no terceiro trimestre.
25- Apesar das mamas serem mais discutidas quando se fala em organismo feminino, mais especificamente sistema reprodutor feminino, este órgão, por ser uma glândula sudorípara modificada, faz parte dos anexos do sistema tegumentar. Analise as afirmações abaixo e selecione a alternativa correta: 
A. Os ramos mamários mediais surgem da artéria torácica lateral
B. A maior parte da linfa mamária é drenada para linfonodos paraesternais
C. O tecido adiposo presente na mama pode ser superficial ou profundo
D. A face posterior das mamas é formada predominantemente pela fáscia do músculo peitoral menor
26- De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA, 2008) o câncer de mama passou de uma doença mutiladora e dificilmente tratável para uma doença com bom prognóstico, principalmente se o diagnóstico e tratamento forem precoces. Nesse sentido, o rastreamento torna-se ferramenta fundamental para o diagnóstico precoce. Como ele deve ser feito? 
A. Mulheres que amamentaram devem realizar os exames de rastreamento, já que as que nunca amamentaram apresentam maturação incompleta dos lobos mamários e, portanto, o risco de desenvolverem a doença não justifica os gastos com rastreio.
B. Alterações genéticas diagnosticadas, como por exemplo mutações de genes em supressores tumorais (BRCA 1 e BRCA 2), determinam rastreamento com mamografia anual nas mulheres entre 25 e 69 anos de idade.
C. Mulheres entre 50 e 69 anos de idade devem realizar a mamografia a cada dois anos, exame de imagem de raios X, usado como um dos exames para a identificação do câncer de mama, bem como de lesões precursoras.
D. O autoexame é indicado como técnica a ser ensinada às mulheres para rastreamento do câncer de mama, bem como a mamografia e a ultrassonografia em campanhas específicas no mês de outubro.
27 - Roberto, sexo masculino, de 45 anos, procurou o serviço médico com queixa de cansaço progressivo e dor torácica. O RX do tórax mostrou a presença de alargamento do mediastino, às custas de dilatação do arco da aorta e de sua porção torácica. O exame de doppler revelou dilatação aneurismática desse segmento aórtico. Foi indicada cirurgia, com retirada de segmento aórtico e enxerto com endoprótese vascular. A imagem do exame microscópico do espécime vascular encontra-se abaixo, com foco na túnica adventícia. Analise e assinale a alternativa que melhor corresponde ao diagnóstico: 
A. As setas indicam a presença de cristais de colesterol, ou seja, trata-se de placa de ateroma e, consequentemente, aneurisma aterosclerótico.
B. Observa-se apenas trombose dos vasos da vasa vasorum, devendo ser investigada provável coagulopatia.
C. Não há alterações histopatológicas, sendo o aneurisma em questão de provável origem congênita.
D. Nota-se a presença de vasculite da vasa vasorum, caracterizada por infiltrado inflamatório linfoplasmocitário, devendo ser investigada possibilidade de sífilis terciária.
28- Na consulta de pré-natal, a gestante de 23 anos traz os resultados dos exames que você solicitou e entre eles, o único alterado é o VDRL, que está 1:68. Ao exame físico, você não identifica nenhuma lesão genital, oral, anal, ou na pele. Qual a melhor conduta neste momento? 
A. Só tratar com penicilina Benzatina, após confirmação da sorologia na do parceiro sexual.
B. Já iniciar tratamento como sífilis primária, com penicilina Benzatina, em aplicação única.
C. Iniciar o tratamento como sífilis latente, com penicilina Benzatina, por três semanas.
D. Solicitar TPHA da gestante e só depois de confirmar, iniciar o tratamento com penicilina Benzatina.
29- Paciente do sexo feminino 50 anos chega a UBS com história de irregularidade menstrual, insônia, fogachos e irritabilidade. Como realizar o diagnóstico desta condição clínica? 
A. Apesar dos sintomas vasomotores afetarem a minoria das mulheres, são patognomônicos no diagnóstico da menopausa, podendo persistir por até 10 anos.
B. O índice de Kupperman é um dos instrumentos mais utilizados na avaliação clínica da sintomatologia climatérica e sua execução depende muito do avaliador.
C. Os níveis de FSH e de estradiol podem flutuam de maneira previsível durante o período de perimenopausa, fazendo com que estes exames sejam considerados indicadores absolutos.
D. O diagnóstico da perimenopausa é essencialmente clínico. Uma história clínica completa e um exame físico minucioso são as principais ferramentas para o diagnóstico.
30- Paula 25 anos acompanha a mãe Dona Marli de 55 anos diagnosticada com CA de mama. O cirurgião explica que sua mãe é portadora do gene TP53 e que sua cirurgia infelizmente não será conservadora. Qual o acompanhamento indicado para Paula pelo Ministério da Saúde? 
A. Mamografia bienal a partir dos 40 anos
B. Mamografia bienal a partir dos 35 anos
C. Mamografia anual a partir dos 35 anos
D. Mamografia anual a partir dos 40 anos
31- Em relação à imagem abaixo de ultrassonografia por via transvaginal de uma paciente, assinale a alternativa correta em relação às estruturas assinaladas pela linha azul e pela seta vermelha: 
A. A linha azul delimita o endométrio da fase secretória, o qual se apresenta hiperecogênico, espesso, medindo até 16 mm. A seta vermelha corresponde a pequeno cisto de Naboth no colo uterino.
B. A linha azul delimita o endométrio da fase proliferativa, o qual se apresenta trilaminar, pouco ecogênico, pouco espesso, medindo até 11 mm. A seta vermelha corresponde a calcificação no colo uterino.
C. A linha azul delimita o endométrio da fase inicial do ciclo (menstrual), o qual se apresenta laminar, fino, medindo até 4 mm. A seta vermelha corresponde a calcificação no colo uterino.
D. A linha azul delimita o endométrio após a menopausa, o qual se apresenta laminar, filiforme, medindo até 4 mm. A seta vermelha corresponde a pequeno nódulo sólido miometrial no colo uterino.
32- Mariana, sexo feminino, 25 anos, gestante de 32 semanas de gestação, primigesta, fazendo pré natal, até então sem intercorrências, exceto náuseas no primeiro trimestre, começou a apresentar aumento dos níveis pressóricos e edema generalizado. O exame de urina revelou proteinúria, sendo prescrito medicamentos e indicado repouso. O último ultrassom mostrou certo grau de oligoâmnio e havia ainda alguns sinais de comprometimento da vitalidade fetal, sendo indicada antecipação do parto e cesárea. O concepto nasceu com Apgar baixo no primeiro minuto, recuperando depois, além de peso no limite inferior da normalidade para a idade gestacional. O exame microscópico da placenta revelou as seguintes alterações abaixo, especialmente nas áreas indicadas pelas setas A e B, respectivamente. Assinale a alternativa que melhor representa o diagnóstico em questão: 
A. Observa-se infiltrado inflamatório peri-vilosidades coriônicas, com trombose (A) e infarto placentário (B), no contexto de uma infecção congênita.
B. Nota-se espessamento da parede dos vasos vilosos, com microtrombos de fibrina (A) e área de infarto (B), gerando insuficiência placentária no contexto de uma provável pré-eclampsia.
C. O quadro clínico da paciente não preenche os critérios da pré eclampsia, sendo o edema próprio da gestação e a placenta apresenta apenas alterações (A e B) deamadurecimento próprio do 3° trimestre de gestação.
D. Nota-se edema do estroma viloso (A) e proliferação do trofoblasto (B), sendo o diagnóstico de doença trofoblástica gestacional, ou seja, mola hidatiforme parcial, pela presença do concepto.
33- Paciente de 22 anos chega à UBS para iniciar o pré-natal. Durante a primeira consulta, é realizado o teste rápido para HIV, cujo resultado é reagente. Qual a melhor conduta para esta gestante a partir deste momento? 
A. Deve-se realizar outro teste rápido diferente do primeiro e, sendo este também reagente, terão seu resultado definido como “Amostra Reagente para HIV”, sem a necessidade de nenhum teste adicional.
B. Amostra com resultado reagente no teste rápido 1 é definida como: “Amostra Reagente para HIV”, sendo o diagnóstico da infecção concluído, não havendo a necessidade da realização de nenhum teste adicional.
C. Deve-se realizar outro teste rápido diferente do primeiro e, sendo este não reagente terão seu resultado definido como “Amostra Não Reagente para HIV”, sem a necessidade de nenhum teste adicional.
D. Amostra com resultado reagente no teste rápido 1 é definida como: “Amostra Suspeita Reagente para HIV”, havendo a necessidade da realização de teste molecular adicional no segundo trimestre da gestação.
34- Gilda, primigesta de 34 anos com 37 semanas de idade gestacional, estava muito preocupada. Durante consulta de pré-natal, revelou que vinha apresentando cansaço e edema de MMII com piora nos últimos dias. Queixou-se de tonturas, cefaleia e visão turva desde o momento em que se levantou naquele dia. Na consulta apresentava PA = 143 x 101 mmHg, revelando elevação dos níveis pressóricos quando comparada às medidas obtidas anteriormente. O teste rápido de proteinúria foi positivo. Qual o diagnóstico e a conduta mais adequada? 
A. Eclâmpsia e administrar sulfato de magnésio.
B. Iminência de eclâmpsia e encaminhar a gestante à emergência obstétrica.
C. Hipertensão gestacional e solicitar os exames de hemograma e creatinina.
D. Pré-eclâmpsia, encaminhar a gestante ao pré-natal de alto risco.
35- Paciente de 32 anos, primípara, em aleitamento materno exclusivo, desenvolveu hipertensão durante sua gestão que persistiu mesmo após passadas as 6 semanas de puerpério. Vem em consulta de retorno para receber orientações sobre os métodos contraceptivos disponíveis no SUS. Refere não ser muito disciplinada com datas e horários. Qual a melhor opção para esta paciente? 
A. Minipílula
B. Anticoncepcional oral combinado
C. DIU de cobre
D. Contraceptivo injetável mensal
36- Paciente de 31 anos, G1P0A), 34 semanas de IG, vem à consulta de pré-natal, queixando-se de corrimento amarelado em maior quantidade na calcinha. Nega outros sintomas associados. Ao exame especular, você observa moderada quantidade de corrimento esbranquiçado, homogêneo, sem cheiro característico. O teste das aminas foi negativo. Qual o diagnóstico? 
A. Secreção vaginal fisiológica
B. Candidíase
C. Vaginose
D. Tricomoníase
37- Atuando na unidade de saúde básica, você e sua equipe planejam aumentar os cuidados contra a pré-eclâmpsia, investindo no rastreamento desta doença, em todas as gestantes que forem atendidas no serviço, a partir de seus fatores de risco. Qual das alternativas abaixo apresenta tais fatores de risco? 
A. Síndrome de ovários policísticos, uso de DIU, tabagismo.
B. Diabetes mellitus, IMC > 30 kg/m², primigesta.
C. Uso de DIU, etilismo e multiparidade.
D. Tabagismo, síndrome de ovários policísticos e IMC > 30 kg/m².
38- Uma paciente de 36 anos tem o diagnóstico de câncer de mama com metástases para o sistema nervoso central e ossos. Ela não respondeu bem a 3 linhas de quimioterapia já realizadas, com progressão da doença de base e muitos efeitos adversos das medicações. Quais devem ser os objetivos de seu cuidado daqui pra frente? 
A. Avaliar sua funcionalidade para definição de radioterapia ou hormonioterapia adjuvantes.
B. Realizar testes genéticos na família para identificação de potencial doador de medula óssea.
C. Encaminhar a paciente de volta ao médico generalista, pois não há possibilidade de cuidado.
D. Integrar aspectos psicológicos e sociais no planejamento do cuidado.
39- O feto recebe, através da veia umbilical, suplementos nutritivos, gases e tudo mais que precisa para seu desenvolvimento e crescimento, e suas excretas são “devolvidas” ao organismo materno pelas artérias umbilicais. Além disso, qual é outra característica da circulação fetal? 
A. Apresenta o ducto venoso que desvia o sangue do fígado do feto, direcionando-o para a veia cava superior.
B. Apresenta o forame oval que permite a mistura de sangue arterial do átrio direito com o sangue venoso que o átrio esquerdo recebe das veias pulmonares.
C. Apresenta o ducto arterial que permite que parte do sangue que flui do ventrículo direto para a veia pulmonar passe para a aorta.
D. Após o nascimento, esses os desvios pertencentes à circulação fetal transformam-se em “cicatrizes” que originam tendões.
QUESTÕES DISSERTATIVAS:
1- Maria mudou-se para São Paulo com 7 anos de idade. Desde então, até hoje, com 42 anos, mora no bairro considerado o mais poluído da cidade. Mãe de 5 filhos, há 4 anos faz uso regular de contraceptivo hormonal. Sempre que vai à consulta ginecológica, leva laudo com o diagnóstico da doença que vitimou sua mãe aos 48 anos: adenocarcinoma ductal de mama. Em uma avaliação de rotina, foi identificado em Maria, pequeno nódulo na mama direita, pouco endurecido, móvel e indolor à palpação. Realizada biópsia, foram visualizadas hiperplasia celular e atipia, mas não compatíveis com malignidade. Como orientar esta paciente, inicialmente mencionando a potencial gravidade (ou não) da sua condição clínica? 
Num primeiro momento, é essencial que se acalme a paciente, e a partir disso, explicar detalhadamente o que os achados de seu exame revelaram. Apesar dela apresentar esse nódulo, o fato dele ser móvel e indolor à palpação, e a presença de hiperplasia celular e atipia, não são resultados compatíveis com um processo de malignidade. Assim, mencionando que a sua condição atual não apresenta alto potencial de gravidade, no entanto, ela precisa se manter atenta e realizar os exames para rastreamento e acompanhamento desse nódulo, e deve realizar novos exames em 6 meses, para acompanhar se há ou não progressão desse achado. 
Além disso, solicitaria um papanicolau, para rastreamento de câncer de colo de útero, e ainda, avaliaria com o ginecologista a necessidade da utilização desse tipo de método contraceptivo hormonal, haja vista o seu risco mais elevado para o desenvolvimento de câncer de mama. 
Referência: 
1- RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA - https://www.einstein.br/especialidades/oncologia/exames-tratamentos/rastreamento-cancer-mama 
2- FIOCRUZ - SISTEMA BI-RADS: CONDUTAS - https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/29924/2/SISTEMA%20BI-RADS_CONDUTAS.pdf
2- Anita, 33 anos, está na 26 semana da sua primeira gestação e foi diagnosticada com diabetes gestacional. Explique a fisiopatologia desta condição E justifique ao menos 3 aspectos do exame físico desta paciente que como profissionais da saúde devemos estar atentos. 
A partir dos fatores predisponentes genéticos, e até mesmo ambientais, e ainda, pelo aumento dos hormônios contra reguladores da insulina, ainda, o estresse fisiológica da gestação, corresponde a fisiopatologia dessa doença. Sendo definida como: “qualquer nível de intolerância a carboidratos, resultando em hiperglicemia de gravidade variável, com início ou diagnóstico durante a gestação”. 
Assim, o principal hormônio contra regulador de insulina nesse período, é o hormônio lactogênio placentário, porém, a literatura identifica uma correlação com outros hormônios, que são considerados hiperglicemiantes, sendo eles, o cortisol, estrógeno, progesterona e prolactina. 
Numa situação normal, quando a mulher engravida, o seu pâncreas deveria aumentar a produção de insulina, para compensar o quadro de resistência à sua ação, no entanto, em algumas mulheres, isso não ocorre, ocasionandoo desenvolvimento da diabetes gestacional. Além disso, ao final da gestação, observa-se a redução do GLUT-4, e ainda, um aumento dos níveis de TNF-alfa, que é produzido tanto na placenta, quanto no tecido adiposo materno. 
Como profissionais da saúde, devemos estar atentos ao controle de peso dessa paciente, bem como, o incentivo a prática de exercício físico, para aumentar a quantidade de massa magra, o que ajuda na sensibilização à insulina. Avaliação da pele dessa gestante, atentando-se para ressecamentos, e ao aparecimento de possíveis edemas nessa paciente. 
REFERÊNCIAS:
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Cadernos de Atenção Básica, nº32 - Atenção ao Pré-Natal de Baixo Risco. Brasília - DF. 2012. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302008000600006#:~:text=Sua%20fisiopatologia%20%C3%A9%20explicada%20pela,predeterminantes%20(gen%C3%A9ticos%20ou%20ambientais). 
3- Maria Aparecida, casada, branca, 52 anos, não tem filhos. Queixa-se de fogachos, insônia, sudorese noturna, diminuição da memória, tristeza e choros inexplicáveis, redução da libido e cefaleia com início há mais de 1 ano e 5 meses. Relata que sua última menstruação foi há 4 meses. Em relação ao caso, como você iria conduzir a anamnese E o exame físico para melhor cuidar desta paciente? Justifique sua resposta.  
A anamnese seria conduzida a partir de sua identificação, seguindo com a queixa e duração para essa paciente, enfatizando a queixa que mais a incomoda, e seguiria para avaliação da história pregressa da moléstia atual, para investigar esses sintomas associados descritos pela Maria Aparecida. Ainda, aplicaria o índice menopausal de Kupperman (IMK), para avaliação clínica da sintomatologia e a intensidade desses sintomas, para que a partir desse momento, inicie uma investigação mais afundo quanto aos possíveis fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de mama, por exemplo, caso seja considerado uma terapia de reposição hormonal. Além disso, nessa investigação, cabe a análise do histórico de qualquer doença crônica tanto da paciente, quanto de sua família, ainda, sobre a sua rotina e hábitos de vida. 
Não podemos ainda caracterizar a paciente como estando no climatério, mas ainda, na perimenopausa, onde devemos avaliar e analisar individualmente cada mulher, como esses sintomas estão afetando a sua qualidade de vida, mas não esquecendo da avaliação de fatores de risco, como idade, risco de tromboembolismo, doenças cardiovasculares e câncer de mama. 
A partir do Manual de Atenção à mulher no climatério, recomenda-se que o exame físico seja iniciado com a avaliação do IMC dessa paciente, além disso, medida da circunferência abdominal, que acima de 80, pode indicar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Ainda, seguir para uma avaliação geral, como aspecto da pele, das mucosas, cabelo, unhas. Palpação de linfonodos, seguindo a avaliação de todas as cadeias presentes, com enfoque na cadeia axilar, pelo risco de desenvolvimento de câncer de mama. Palpação de tireoide, avaliação da orofaringe, aproveitando para avaliar a condição da saúde bucal geral dessa paciente, como condições dos dentes, gengivas, língua. Análise da orelha, visualização da membrana timpânica. Seguindo para ausculta pulmonar e cardíaca, verificando as condições normais ou não desses sistemas. Além disso, medida da pressão arterial, análise se há presença de edemas em membros, pulsos periféricos e perfusão periférica. 
Podemos ainda, realizar o exame físico do abdome, avaliando se não há nenhuma alteração à inspeção, percussão e palpação (supercial e profunda). Ainda, podemos realizar um exame clínico das mamas dessa paciente, não esquecendo de avaliar a mama em todas as direções e sentidos, bem como a aparência, para verificar se não há nenhuma alteração de pele, edemas, abaulamentos ou nódulos. Depois, podemos seguir para o exame ginecológico da paciente, iniciando com uma avaliação minuciosa dos aspectos da vulva, para verificar se há alterações do trofismo, coloração ou adelgaçamento da pele. Avaliar a rugosidade natural da musocsa e lubrificação do canal vaginal, o que podem indicar claramente o status hormonal dessa paciente. E ainda, avaliação do aspecto do colo do útero. 
Após essa avaliação, podemos indicar um plano de cuidados, onde envolve a prática de atividade física, para manutenção do peso, bem como recomendação de uma dieta hipocalórica, avaliação constante dos níveis de colesterol, triglicérides e glicemia. Indicando a maior ingestão de verduras, legumes, frutas, bem como, uma maior ingestão de cálcio. 
E dependendo dos fatores de risco dessa paciente, bem como a sua qualidade de vida, e toda a sintomatologia desse período, verificar se há interesse de realizar uma terapia de reposição hormonal, e dependendo da situação, a possível indicação de antidepressivo para melhora de sua qualidade de vida. 
REFERÊNCIA:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_atencao_mulher_climaterio.pdf 
4- As síndromes hipertensivas intercorrentes na gestação, em especial a pré-eclâmpsia, acarretam risco real e impacto significativo nos indicadores relacionados à saúde materna e infantil. Além de constituir fator causal relativo às mortes maternas e perinatais, implica em limitações definitivas na saúde materna e graves problemas decorrentes da prematuridade iatrogênica associada. Quais seriam as principais hipóteses relatadas na literatura sobre a fisiopatologia da pré-eclâmpsia
Atualmente, temos duas principais teorias que tentam explicar o desenvolvimento da pré-eclâmpsia, são elas: a invasão trofoblástica anormal e a má adaptação da tolerância imunológica. 
A invasão trofoblástica anormal, as arteríolas miometriais não sofrem uma remodelação completa, principalmente na 2ª onda trofoblástica. De forma que essas, deveriam ter o seu revestimento endovascular substituído, para que ocorra um aumento do diâmetro vascular, e possa ocorrer a invasão de forma profunda, o que não ocorre de forma adequada em algumas mulheres, desencadeia o distúrbio hipertensivo, por conta dessa não dilatação adequada das arteríolas. Além disso, as alterações correlacionadas à isso, podem levar a restrição do crescimento uterino. Por conta dessa invasão trofoblástica defeituosa, pode ter um dano endotelial, com insudação dos constituintes plasmáticos nas paredes vasculares, proliferação das células miointimais, e até necrose medial, o que intensifica o estreitamento da luz arteriolar, prejudicando o fluxo sanguíneo, e consequentemente o suprimento para o feto. 
E os fatores imunológicos, que numa gestação normal, a mãe desenvolve a tolerância imune aos antígenos que são produzidos pela placenta e pelo feto, para que assim, o sistema imunológico não rejeite o feto, e não tente expulsá-lo de seu corpo. No entanto, caso ocorra uma perda ou uma desregulação desse tolerância imunológica, podem gerar um distúrbio imunomediado, contribuindo assim, para o desenvolvimento da pré-eclâmpsia. De forma que os trofoblastos extravilosos alterados, expressam quantidade reduzidas em HLA-G, promovendo a desregulação do sistema imunológico. Além disso, sabe-se que a proporção de Th1 e Th2 (linfócitos T auxiliares), ficam alterados, com um aumento do Th1 que promove a secreção de citocinas inflamatórias, e gera reações inflamatórias.
E isso ocorre, pois essas mulheres, com essa alteração da tolerância, podem apresentar níveis séricos elevados de fatores angiogênicos, como o sFLT-1, que atua inibindo o VEGF (fator angiogênico). Juntando os fatores antiangiogênicos e a maior secreção de citocinas inflamatórias, provocam lesão endotelial, além disso, contribuem para o desenvolvimento do estresse oxidativo, com a liberação das espécies de oxigênio reativos e radicais livres, o que leva a formação de peróxidos de lipídeos autopropagados. Com as lesões endoteliais, provocam a formação de ácido nítrico, o que interfere no equilíbrio de prostaglandinas. 
Além disso, o estresse oxidativoé responsável pela produção de macrófagos espumoso repletos de lipídeos, sendo observado na aterose. Todas essas alterações, tem relação direta com a ativação da coagulação microvascular, gerando trombocitopenia, aumentando a permeabilidade capilar, o que ocasiona o edema e proteinúria. 
REFERÊNCIAS:
1. MONTENEGRO, Carlos Antonio Barbosa; REZENDE FILHO, J. Rezende Obstetrícia Fundamental, 14ª edição. Grupo GEN, 2017.
2. Gabbe, Steven G. Obstetrícia. Grupo GEN, 2015.
5- Em atividade na unidade de saúde Tarento, você fica sabendo do caso de uma criança G. C. S., de 45 dias de vida, cuja mãe levou ao serviço de saúde, por causa de dor intensa aos movimentos dos membros e “inchaço”. Não fez pré-natal, mas a criança apresentou teste rápido (feito naquele dia na unidade) para sífilis positivo. Quais outras alterações patológicas decorrentes da sífilis congênita devem ser investigadas nesta criança? 
Nesse caso, pelo bebê ainda ter 45 dias de vida, consideramos que o mesmo apresenta uma sífilis congênita infantil (que ocorrem inicialmente, nos primeiros 2 anos de vida). Devemos investigar o aparecimento frequente de corrimento nasal e congestão, bem como, a as manifestações cutâneas, como o exantema descamativo ou bolhoso (podendo levar ao desprendimento da pele das mãos, pés, ao redor da boca e ânus). Devemos investigar ainda, uma possível hepatomegalia, e ainda, anormalidades esqueléticas, como a osteocondrite, principalmente em ossos longos e arcos costais, podendo causar algumas paralisias de movimento desse bebê. Deve-se investigar o possível desenvolvimento de meningite, avaliação da audição e desenvolvimento neuromotor, também. 
E ainda, é importante que seja realizada a coleta do LCR (líquido cefalorraquidiano) para que se possa pesquisar casos de neurossífilis, que pode ocasionar diversas alterações no SNC (sistema nervoso central), bem como as convulsões, lesões vasculares no cérebro, hidrocefalia progressiva e alterações meningo vasculares crônicas. 
REFERÊNCIAS: 
1. HOFF, CUNNINGHAM, F. Gary; LEVENO, Kenneth J.; BLOOM, Steven L.; SPONG, Catherine Y.; DASHE, Jodi S. Obstetrícia de Williams. Grupo A, 2016.
2. Gabbe, Steven G. Obstetrícia. Grupo GEN, 2015.

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