Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
T ÍT U LO: N OM E: Luciano Feitosa P 2 - 2 0 2 1 .1 • : - Durante a ingestão de alimentos - Níveis altos de glicose ➢ Insulina - Níveis altos de ATP - Ácido palmítico é o AG sintetizado pelas células ➢ É um ácido graxo saturado ➢ Nomenclatura oficial: ácido hexadecanoico • : - São ácidos carboxílicos não ramificados e de característica anfipática. Possui parte polar (cabeça) e parte apolar (cauda) - Podem ser saturados (mais fácil de se encaixar em outras estruturas) ou insaturados (mais difícil de se encaixar em outras estruturas) - Saturados ➢ Maior tendência de serem SÓLIDOS (isso é explicado pelo ALTO PF e por NÃO existir dupla ligação) ➢ MAIOR interação ➢ MENOR fluidez ➢ Elevam o LDL - Insaturados ➢ Maior tendência de serem LÍQUIDOS (isso é explicado pelo BAIXO PF e pela ligação dupla ser CIS/se tiverem dois líquidos, o que tiver mais ligações duplas será mais fluido) ➢ MENOR interação ➢ MAIOR fluidez ➢ Reduzem o LDL ➢ Elevam o HDL ➢ Gorduras trans são ácidos graxos insaturados que sofrem hidrogenação (processo de produção de margarinas, por exemplo) ➢ Essa “dobra” característica dos ácidos graxos insaturados é caracterizada pela ligação dupla - Nomenclatura ômega (ω) ➢ Ômega é a última letra do alfabeto grego, ou seja, enumera-se a dupla a partir do último carbono, e não do primeiro, como usualmente na nomenclatura padrão ➢ Ácidos graxos insaturados do tipo ω-6 reduzem o LDL e elevam o HDL ➢ Ácidos graxos insaturados do tipo ω-3 reduzem os triglicerídeos plasmáticos e o risco de trombose • : - 1 glicerol + 3 ácidos graxos - É a forma de lipídio que será catabolizada no organismo • : - Baseada na quantidade de glicose do organismo - Estoque de glicose que funciona como fonte de energia para a síntese de ácidos graxos é proveniente não diretamente da glicose, mas de maneira INDIRETA - Não é a glicose que irá ser transformada em ácido graxo - 1ª ETAPA ➢ A glicose entra na célula por meio da proteína GLUT-2 (hepatócitos) - 2ª ETAPA ➢ A glicose sofre fosforilação no C6, dando origem a glicose-6-fosfato - 3ª ETAPA ➢ No citoplasma, ocorre a produção de 2x piruvatos a partir da glicose-6-fosfato - 4ª ETAPA ➢ Piruvato entra nas mitocôndrias, mais especificamente na matriz mitocondrial, para participar do Ciclo de Krebs (Ciclo do Ácido Cítrico) - 5ª ETAPA ➢ Piruvato se junta à CoA para formar a Acetil-CoA - OBS: o Ciclo de Krebs acontece quando as células estão precisando de energia ➢ Principal função: produção de ATP • : - 1ª ETAPA ➢ Acetil-CoA + Oxalacetato → citrato sintase → Citrato ➢ Toda vez que acontece essa formação do citrato, a CoA é liberada para iniciar uma nova ligação molecular - 2ª ETAPA (reversível) ➢ Citrato → aconitase → Isocitrato ➢ A aconitase tem função reversível, ou seja, ela converte tanto o citrato em isocitrato quanto o isocitrato em citrato - 3ª ETAPA ➢ Isocitrato → isocitrato desidrogenase → α-Cetoglutarato ➢ A isocitrato desidrogenase é ATPsensível, ou seja, tem afinidade pelo ATP (faz ligação com o ATP) o A função da isocitrato desidrogenase é regulada por ATP, ou seja, depende da quantidade de ATP que está ligada a ela o ↑ ATP → a enzima funciona MAL o ↓ ATP → a enzima funciona BEM - 4ª ETAPA ➢ Em atividades físicas intensas, por exemplo, há um enorme gasto de energia e, consequentemente, uma enorme demanda de energia para compensar esse gasto ➢ A quantidade de ATP na mitocôndria começa a se acumular, levando a inibição da isocitrato desidrogenase e, consequentemente, a NÃO conversão de isocitrato em α-cetoglutarato - 5ª ETAPA ➢ Essa não conversão em α-cetoglutarato faz os níveis de isocitrato se acumularem na mitocôndria - 6ª ETAPA ➢ A aconitase percebe os níveis de isocitrato elevados e converte de volta ele em citrato - 7ª ETAPA ➢ Os níveis de citrato começam a se acumular muito ➢ O citrato consegue atravessar as membranas mitocondriais e ir para o citoplasma • : - 1ª ETAPA ➢ Citrato → citrato liase → Oxalacetato + Acetil-CoA ➢ Pergunta: a molécula de citrato não possui CoA, então de onde veio a CoA para formar o acetil-CoA na quebra do citrato? ➢ Resposta: do citoplasma - 2ª ETAPA ➢ Oxalacetato → malato desidrogenase → Malato ➢ O oxalacetato e a acetil-CoA vão seguir caminhos diferentes - 3ª ETAPA ➢ Malato → enzima málica (uso de NADP+ para formar NADPH H+) → Piruvato • : - 1ª ETAPA ➢ Acetil-CoA → acetil-CoA carboxilase (adiciona CO2 com utilização de ATP) → Malonil-CoA ➢ A malonil-CoA é a molécula que vai ser usada para síntese de AG, sendo estruturada por Acetil-CoA + CO2 ➢ A acetil-CoA carboxilase é biotinodependente o A biotina é um derivado da vitamina B7 o A biotina funciona como um braço articulado, ou seja, consegue movimentar estruturas moleculares de uma parte à outra o 1) Primeiramente, a biotina se liga ao CO2 no sítio ativo da sua porção biotina-carboxilase o 2) Posteriormente, a biotina gira 180º, fazendo com o que o CO2 se ligue ao sítio ativo da transcarboxilase o 3) Sequencialmente, a acetil-CoA se liga ao sítio ativo da transcarboxilase o 4) A acetil-CoA se liga ao CO2 o 5) A biotina se desprende do complexo CO2 + acetil-CoA, liberando a molécula de CO2 + acetil-CoA, que nesse caso chamamos de malonil-CoA o 6) O malonil-CoA será utilizado para a síntese de AG • : - 1ª ETAPA ➢ O complexo de enzimas ácido graxo sintase irá sintetizar os ácidos graxos em forma de ácido palmítico (16C) a partir de vários malonil-CoA (3C) ➢ A malonil-CoA somente será utilizada a partir do segundo ciclo da síntese de AG - 2ª ETAPA ➢ Extremidades da ácido graxo sintase o Possuem radical sulfidrila o Cisteína o ACP (proteína carreadora de acilas) ➢ A síntese de AG se inicia na ACP, mas a malonil-CoA não consegue se ligar ao ACP, sendo que ela obrigatoriamente precisa se ligar primeiramente ao ACP - 3ª ETAPA ➢ A acetil-CoA entra na jogada, sendo responsável por adicionar os primeiros 2 carbonos na síntese de AG - 4ª ETAPA ➢ A acetil-CoA se liga a ACP, liberando a sua molécula de CoA para o citoplasma ➢ Agora a ACP está ligada a uma molécula com 2 carbonos - 5ª ETAPA ➢ A molécula com 2 carbonos irá ser levada para a extremidade da cisteína, com o intuito de deixar a extremidade de ACP livre para se ligar ao malonil-CoA - 6ª ETAPA ➢ A malonil-CoA libera a CoA para o citoplasma - 7ª ETAPA ➢ A malonil se liga ao ACP - 8ª ETAPA ➢ O CO2 da extremidade do ACP é removido da molécula e liberado de volta para o citoplasma - 9ª ETAPA ➢ A molécula com 2 carbonos da extremidade da cisteína é deslocada para a extremidade da ACP, formando uma molécula com 4 carbonos ➢ Percebe-se que a carbonila do carbono 3 (da esquerda para a direita) terá que ser desfeita para continuar o padrão visualizado no ácido palmítico • : - 1ª ETAPA ➢ Utilização de um primeiro NADPH H+ (que foi produzido na conversão de malato para piruvato) ➢ O NADPH H+ quebra a dupla ligação da carbonila e adiciona um H ligado ao oxigênio e outro H ligado ao carbono ➢ Pergunta: por que a dupla ligação com o oxigênio obrigatoriamente precisa ser quebrada na posição do carbono 3? ➢ Resposta: porque a ácido graxo sintase possui um sítio de ligação que só alcança essa posição do carbono - 2ª ETAPA ➢ Liberação de uma molécula de água para o citoplasma - 3ª ETAPA ➢ Formação de uma dupla ligação temporária entre os carbonos ➢ Essa ligação é incompatível com o padrão visualizado no ácido palmítico, logo, tem que ser desfeita - 4ª ETAPA ➢ Utilização de um segundo NADPH H+ (quefoi produzido na conversão de malato para piruvato) ➢ O NADPH H+ quebra a dupla ligação entre os carbonos e adiciona um H em cada carbono - 5ª ETAPA ➢ A molécula com 4 carbonos é transferida da extremidade ACP para a extremidade da cisteína - 6ª ETAPA ➢ A extremidade ACP fica livre para receber uma nova malonil, repetindo o ciclo até se formar um AG com 16 carbonos → ácido palmítico - 7ª ETAPA ➢ Após 7 ciclos, forma-se o ácido palmítico • : - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Compartilhar