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Higienização, EPIs, Esterilização e CME

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Estudo Dirigido
Bases Técnicas, Biossegurança e Ergonomia
Larissa Pereira Saturnino
Quixadá-CE
ESTUDO DIRIGIDO
1) Descreva o passo a passo da higienização das mãos e os momentos em que este procedimento deve ocorrer no contato com o paciente
Passo a passo da higienização:
Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se à pia.
Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir toda a superfície das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante).
Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si
Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos, e vice-versa.
Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais.
Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimento de vai-e-vem, e vice-versa.
Esfregar o polegar direito com o auxílio da palma da mão esquerda, realizando movimento circular, e vice-versa.
Friccionar as polpas digitais e as unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha, fazendo movimento circular, e vice-versa.
Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabonete. Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a torneira
Secar as mãos com papel toalha descartáveis, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilizar papel toalha.
Momentos em que deve acontecer:
Uso de água e sabonete
• Quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e outros fluidos corporais. 
• Ao iniciar e terminar o turno de trabalho. 
• Antes e após ir ao banheiro. 
• Antes e depois das refeições. 
• Antes de preparar alimentos. 
• Antes de preparar e manipular medicamentos. 
• Antes e após contato com paciente colonizado ou infectado por Clostridium difficile.
 • Após várias aplicações consecutivas de produto alcoólico. 
• Nas situações indicadas para o uso de preparações alcoólicas.
Uso de preparações alcoólicas
• Antes de ter contato com o paciente. 
• Após ter contato com o paciente. 
• Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos. 
• Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo cirúrgico. • Após risco de exposição a fluidos corporais. 
• Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente. 
• Após ter contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente. 
• Antes e após a remoção das luvas.
2) Durante a Pandemia do COVID19 que estamos vivenciando muito se tem falado sobre os equipamentos de proteção individual. Dessa forma descreva quais são o EPIs que devem ser utilizados na assistência ao paciente com covid. Explicar para que cada um destes serve.
Máscara N95 ou FFP2 
Realizam a filtragem de partículas que são invisíveis a olho nu, mas podem causar uma série de problemas ao aparelho respiratório — tais como gases, vapores orgânicos e fumo.
Capote 
Proteção facial com a sua barreira de acrílico para que nenhuma substância entre em contato direto com o rosto.
Luvas 
Proteger as mãos e indicados para a manipulação de contaminantes
Proteção ocular 
Prevenir que excreções ou secreções respinguem no colaborador, protege os olhos de componentes químicos entre outros.
Avental
Serve de barreira contra secreções e substâncias protegendo o corpo da pessoa que está usando.
Sapatos Fechados
Esses equipamentos de proteção individual da saúde são utilizados pelos colaboradores durante o dia a dia de trabalho e a realização de procedimentos clínicos e hospitalares. Aliás, vale destacar que os sapatos fechados também são citados em norma regulamentadora.
Touca	
Além de proteger os profissionais de componentes contaminantes, a touca evita a queda de cabelos no momento da execução de tarefas. Por esse motivo, é um EPI hospitalar muito importante em estabelecimentos de saúde.
3) O que é esterilização, desinfecção e limpeza e qual seus objetivos?
Esterilização: destruição de todas as formas de vida microbiana
Desinfecção: eliminação ou remoção de todos os microorganismo na forma vegetativa, independente de serem patogênicos 
Limpeza: a limpeza é um processo pelo qual se suspende ou dissolve a sujidade em água, geralmente. Destina-se a eliminar todos os materiais indesejáveis (resíduos alimentares, microrganismos, incrustações, gorduras, etc.) que se encontram nos equipamentos, utensílios, deixando-os limpos e sem vestígios dos agentes de limpeza.
4) Que atividades são desenvolvidas na central de material e esterilização? Quais as etapas que ocorrem neste processo?
Processos básicos de um CME:
•	Receber, desinfetar e separar os artigos médico-hospitalares;
•	Realizar a lavagem dos artigos;
•	Receber as roupas vindas da lavanderia;
•	Preparar os artigos médico-hospitalares;
•	Preparar as roupas em pacotes;
•	Esterilizar as roupas e artigos hospitalares por meio de métodos físicos e/ou químicos;
•	Realizar o controle biológico e de validade dos artigos esterilizados;
•	Armazenar as roupas e artigos médico-hospitalares;
•	Distribuir os materiais e pacotes de roupas esterilizadas;
•	Proteger e zelar pela segurança dos profissionais que trabalham na Central de Materiais.
ETAPAS:
•	Limpeza;
•	Inspeção Visual;
•	Embalagem;
•	Esterilização; 
•	Monitorização; 
•	Registros.
5) O que é gerenciamento de resíduos? Descreva os tipos de resíduos com seu respectivo grupo. 
Conjunto de procedimentos que devem ser adotados pelos estabelecimentos médico-hospitalares com o objetivo de diminuir ou eliminar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro de forma eficiente, visando a proteção dos trabalhadores e a preservação da saúde pública e do meio ambiente.
Grupo A – engloba os componentes com possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção.
Exemplos: placas e lâminas de laboratório, carcaças, peças anatômicas (membros), tecidos, bolsas transfusionais contendo sangue, dentre outras.
Grupo B – contém substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Exemplos: medicamentos apreendidos, reagentes de laboratório, resíduos contendo metais pesados, dentre outros.
Grupo C – quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN,
Exemplos: serviços de medicina nuclear e radioterapia etc.
Grupo D – não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
Exemplos: sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resíduos das áreas administrativas etc.
Grupo E – materiais perfuro-cortantes ou escarificantes.
Exemplos: lâminas de barbear, agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas e outros similares.
6) O que é segurança do paciente? Descreva brevemente os 6 protocolos de segurança do paciente. 
A Segurança do Paciente é um dos seis atributos da qualidade do cuidado e tem adquirido, em todo o mundo, grande importância para os pacientes, famílias, gestores e profissionais de saúde com a finalidade de oferecer uma assistência segura.
Protocolos: 
•	Identificação do paciente;
•	Prevenção de úlcera por pressão;
•	Segurança na Prescrição, Uso e Administração de medicamentos;
•	Cirurgia Segura;
•	Prática de Higiene das mãos em serviço de saúde;
•	Prevenção de quedas.
7) O que são Infecções Relacionadas a Assistência à saúde (IRAS)? Descreva as principais iras. 
Infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são infecções cuja aquisição está relacionada a um procedimento assistencial ou a internamento.
- Infecção de Sítio Cirúrgico (ISC);
As infecções de sítio cirúrgico devem ser divididas em:
- superficiais: que acometem apenas a pele e o tecidocelular subcutâneo;
- incisionais profundas: que podem acometer os mesmo tecidos moles mais fáscias e camadas musculares;
- infecção de sítio cirúrgico de órgãos ou espaços profundos manipulados durante o ato cirúrgico.
Os sinais e sintomas são: para a superficial temos presença de secreção purulenta, cultura positiva de fluídos ou tecidos, dor, hiperemia, edema ou calor local; para a incisional profunda os seguintes sinais e sintomas: febre de 38ºC, dor localizada, rubor e presença de abscessos; e finalmente para órgãos ou espaços profundos temos drenagem purulenta, cultura positiva de fluído ou tecido e abscessos.
- Infecção Primária de Corrente Sanguínea (IPCS);
É aquela infecção de consequência sistêmica grave, bacteremia ou sepse, sem sinais de infecção em outro sítio. Os microrganismos atingem o acesso vascular de diversas maneiras:
durante a inserção através da colonização da pele, contaminação das
conexões, soluções contaminadas usadas para manter permeável o cateter,
via hematogênica de um foco infeccioso à distância ou no caso de
monitorização hemodinâmica, pela utilização de transdutores contaminados.
- Infecção do Trato Respiratório (ITR);
A infecção do trato respiratório (ITR) é uma infecção dos seios do rosto, garganta, vias respiratórias ou pulmões. ITR são geralmente causadas por vírus. A ITR mais difundida é o resfriado comum. As ITR's' são altamente contagiosas e podem ser transmitidas através do contato indireto e direto
- Infecção do Trato Urinário (ITU).
O tubo que transporta a urina da bexiga até o exterior do corpo (uretra) não contém bactérias ou contém muito poucas para causar uma infecção. Entretanto, qualquer parte do trato urinário pode se tornar infectada. Uma infecção em qualquer lugar do trato urinário é chamada de infecção do trato urinário (ITU).
Geralmente, as ITUs classificam-se de acordo com o local onde ocorrem no trato urinário, como superiores ou inferiores, apesar de muitas vezes ser difícil ou impossível para o médico fazer tal determinação:
ITU inferior: Infecções da bexiga (cistite)
ITU superior: Infecção dos rins (pielonefrite)

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