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Centro Universitário Claretiano
Curso de Graduação em Educação Física
Portfólio Bioquímica e Farmacologia
Jonifer Saraiva Cardoso de Aguiar
RU 8037758
Porto Alegre
2018
A importância do pH para o bom funcionamento do corpo humano.
O símbolo pH significa o potencial hidrogeniônico e consiste numa escala logarítmica que mede o grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma determinada solução. O valor do pH é determinado pela concentração de íons de hidrogênio (H+) numa solução e mede-se numa escala que varia entre 0 a 14, sendo o muito ácido, 7 neutro e 14 muito alcalino. 
O sangue do ser humano saudável tem um pH DE 7,35 a 7,45 e contém cerca de 90 a 95% de água. O corpo humano tenta sucessivo manter o pH sanguíneo dentro destes valores, para isso extrairá minerais do organismo para manter o pH. Não alcançando equilibrar o pH, o nosso corpo vira ácido e propenso a infestar por parasitas e todos os males que eles trazem.
O funcionamento das células depende de um delicado equilíbrio químico entre os ácidos e as bases dos líquidos intracelulares e extracelulares, os chamados fluidos corporais. É importante para a compreensão e a avaliação das perturbações do equilíbrio entre os ácidos e as bases, a forma como o organismo regula a concentração dos íons de hidrogênio.
A ingestão de alimentos e o metabolismo interno geram uma quantidade significativa de ácidos livres que precisam ser eliminados ou neutralizados para manter o pH do corpo dentro de uma faixa estreita. A produção diária de dióxido de carbono durante a respiração é a maior fonte de ácido do organismo humano e a sua eliminação é feita pelos pulmões. O restante dos ácidos do organismo são conhecidos como não voláteis, pois não podem ser removidos pelos pulmões e são excretados por via renal ou neutralizados por substâncias básicas. Os ácidos lácticos e os cetoácidos são os principais ácidos não voláteis do organismo humano. O metabolismo das proteínas também produz alguns ácidos inorgânicos, principalmente as proteínas com aminoácidos sulfurados (metionina, cisteína) que geram ácido sulfúrico após sua metabolização. O pH dos fluidos corporais resulta do equilíbrio entre estes dois grupos de substâncias, os ácidos e as bases.
No corpo existem três mecanismos para regular o pH dos fluidos. São eles, os sistemas tampão, o mecanismo respiratório e mecanismo renal. Juntos, esses mecanismos constituem o complexo mecanismo de homeostasia do pH.
 O mecanismo renal, sob a forma de amônia, excreta o excesso de ácido. Os rins possuem uma capacidade determinada de alterar a quantidade de ácido ou de base que é excretada, porém, geralmente, esse processo demora vários dias.
O tampão utiliza soluções do sangue para se defender contra alterações súbitas da acidez. O tampão mais importante do sangue utiliza o bicarbonato (um composto básico) que se encontra em equilíbrio com o dióxido de carbono (um composto ácido). Mais bicarbonato e menos dióxido de carbono são produzidos á medida que mais ácido ingressa na corrente sanguínea.
O mecanismo respiratório, de ação rápida, elimina ou mantém o dióxido de carbono do organismo, conforme as necessidades, controlando o teor de ácido carbônico no sangue. É através do controle da velocidade e da profundidade da respiração que o pH sanguíneo é regulado. Quanto mais rápida e profunda for a respiração maior é a eliminação de dióxido de carbono e o sangue torna-se mais básico. Em contraste, quando a respiração diminui, a concentração de dióxido de carbono no sangue aumenta e este fica mais ácido.
Quando um ou mais destes mecanismos não conseguem manter o equilíbrio ácido-base necessário para o organismo funcionar de forma saudade, pode surgir um quadro de acidose ou de alcalose, com consequências.
A maioria das pessoas ainda desconhece a importância do equilíbrio do pé para a sua saúde e muito menos sabe as perturbações que podem resultar de um desequilíbrio ácido-base do sangue.
A acidose ocorre quando há um excesso de bases no sangue e seu pH diminui, ficando abaixo do normal (7,35). Já a acidose ocorre quando há um excesso de bases no sangue e o seu pH aumenta, ficando acima do normal (7,45). Apesar de não ser doença esse desvio do valor normal do pH provocam uma serie de perturbações que podem prejudicar o bom funcionamento do organismo. Estes distúrbios não acontecem de um dia para o outro, mais podem permanecer assintomáticos durante muitos anos , ou estar associados a sintomas inespecíficos e , por isso, passarem despercebidos.
Desvios extremos do equilíbrio ácido-base, geralmente, resultam em alterações profundas da função dos órgãos vitais e podem evoluir para um estado de coma ou ate a morte.
Os distúrbios do equilíbrio ácido-base podem ser de natureza metabólica ou respiratória. A acidose metabólica é caracterizada pela concentração de bicarbonato e, consequentemente, do PH do sangue que fica inferir a 7,35. E podem ter diversas causas como, por exemplo, o mau funcionamento dos rins, que prejudicam a excreção dos ácidos formados nos organismos. Já a alcalose metabólica é caracterizada pelo aumento da concentração de bicarbonato, e do pH do sangue é superior a 7,45. Isso ocorre quando existe excesso de retenção de bases no sangue, como bicarbonato e a perda excessiva de ácidos. E a acidose e a alcalose respiratória são quando há, respectivamente, aumento ou diminuição da concentração de cO2 no sangue.
Existem diferentes pHs que encontrados nos nossos organismos são o sangue, que em uma pessoa sadia deve ser levemente alcalino (7,35-7,45). Se o pH do sangue se move para baixo de 6,8 ou acima de 7,8 o corpo tem que fazer um esforço para equilibrar o pH, nesse movimento retira sais minerais do corpo. O pH da saliva é de 6,8 a 7,2. O dente e a saliva estão trocando sais minerais. Entretanto, quando a saliva se torna acida, o esmalte dentário passa a doar mais sais minerais ao meio bucal, e o pH do estomago normal situa-se entre 1,5 e 3,5. Esta acidez cria um ambiente ideal para a pepsina, enzima digestiva principal, quebrar a comida. É importante para a manutenção da digestão saudável, pois um pé mais baixo pode levar a lesão ulcerativa, enquanto que um elevado pH impede a repartição adequada dos alimentos.
REFERÊNCIAS:
THIBODEAU, G. A.; PATTON, K. T. Estrutura e Funções do Corpo Humano. Tradução de Fernando Gomes do Nascimento. 11. ed. São Paulo: Manoele, 2002.
BOAVIDA, Rita. O Fator Ph. 1. ed. Portugal: Editorial Presença, 2016.

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