Recuperação de Áreas Degradadas

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Recuperação de Áreas Degradadas - T21
Atividade Avaliativa
Leia a reportagem sobre Mineração no seguinte link:
https://g1.globo.com/natureza/noticia/2020/12/06/mineracao-na-amazonia-bate-recordes-de-desmate-nos-ultimos-dois-anos-e-avanca-sobre-areas-de-conservacao.ghtml
 Agora, responda o seguinte:
 Você está realizando um trabalho de recuperação de áreas degradadas para uma mineradora que explora diabásio para brita (a céu aberto).
 a) Quais alterações ambientais principais decorrentes da lavra você esperaria encontrar?
As atividades de mineração, como outra qualquer atividade extrativista, ocasiona sérios impactos ambientais, podendo interferir na qualidade da água, ar, na potencialização do solo. Então, entre tais impactos esperaria encontrar algumas das principais alterações ocasionadas das ações das intempéries sobre o substrato desnudo, a emissão de material particulado para atmosfera, os impactos causados pelas detonações, a alteração paisagística e a geração de efluentes líquidos.
b) Quais as técnicas de recuperação da área degradada você poderia propor nesse caso de mineração intensa?
A realização de extração mineral envolve atividades que modificam a paisagem, que ao final de todas as operações estará em desacordo com o que regula a legislação ambiental, em que se esta inserida. 
Apesar de todas as medidas mitigadoras adotadas durante a lavra, existe ainda necessidades de um processo de recuperação da área degrada que vise a reintegração, o quanto possível, deste espaço ao meio ambiente. 
No que se refere às pedreiras de brita, as áreas que devem ser objeto de recuperação ambiental correspondem aos setores de exploração mineral em que se verifica a degradação, tais como: áreas exploradas (área da cava a céu aberto) , área da pilha de estéril e áreas de infra-estrutura (áreas de armazenagem do bem mineral, vias de circulação, obras de apoio, etc.).
De uma forma geral as metas a serem alcançadas com o projeto de recuperação da área a ser minerada deverão ser analisadas a curto, médio e longo prazos. 
A curto prazo deve-se ter como metas a amenização do impacto paisagístico, o controle de erosão dos solos e a revegetação da área impactada. A médio prazo deve-se considerar o surgimento de processo de sucessão vegetal e a reestruturação das propriedades físicas e químicas dos solos. 
Finalmente, a longo prazo devem ser verificada a auto-sustentação do processo de recuperação, o inter-relacionamento dinâmico entre solo, planta e animal, e o uso futuro da área.