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Ossos do crânio


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OSSos do cranio
Anatomia do Sistema Locomotor
Ossos do Neurocrânio
OSSOS PARIETAIS
· São classificados como ossos laminares (planos). Possuem formato retangular curvo. Constituem a maior parte da região superior do crânio. Os locais em que esses ossos se articulam com outros são chamados de suturas.
	Sutura coronal
	Localizada no plano coronal, local de encontro entre os ossos parietais e o frontal.
	Suturas escamosas
	Localizada na parte lateral inferior do crânio, local de encontro entre os ossos parietais e os temporais.
	Sutura sagital
	Localizada na linha mediana superior, local de encontro entre os ossos parietais.
	Sutura lambdoide
	Localizada na parte posterior, local de encontro entre os ossos parietais e o occipital.
· Nos recém-nascidos, os locais de encontro das suturas não estão consolidados e são formados por áreas de tecido fibroso chamadas de fontanelas. A fontanela anterior (bregma) é o ponto de encontro da sutura coronal com a sagital – é a mais proeminente e a que se fecha mais tardiamente. A fontanela posterior (lambda) é o local de junção da sutura sagital com a lambdoide e costuma fechar-se no primeiro mês de vida.
· As fontanelas e as suturas “abertas” facilitam a passagem do bebê durante o parto e permitem o crescimento normal do encéfalo do bebê. Dessa forma, o fechamento precoce dessas estruturas, chamado de cranioestenose ou craniossinostose - pode causar deformidades no formato da cabeça e lesões neurológicas. Além disso, as fontanelas são importantes para a prática,: o abaulamento em repouso da fontanela pode indicar aumento da pressão intracraniana, enquanto que o afundamento da mesma (juntamente com outros sinais clínicos) é sugestivo de desidratação.
OSSO FRONTAL
· É um osso pneumático, ele forma a testa e o teto da órbita. Ponto de destaque desse osso é a glabela, parte lisa na linha mediana do osso que possui importância clínica pelo fato de ser um local de passagem de muitas estruturas nervosas, ou seja, é um ponto de avaliação de resposta à dor. 
· Lateralmente à glabela e acima das órbitas, existem os arcos supraciliares (frontais ou superiores), local de passagem de muitos vãos sanguíneos (por isso um corte na região da sobrancelha sangra muito).
· A margem supraorbital (ou superior) é perfurada pelo forame supraorbital (ou incisura supraorbital). Por essa abertura passam o nervo (uma ramificação do V nervo craniano) e as artérias supraorbitais, que suprem a fonte.
· Também lateralmente à glabela, porém mais profundos, estão os seios do osso frontal, preenchidos por ar.
· O processo zigomático prolonga o arco da órbita e, junto com o processo frontal do osso zigomático, forma a “maça do rosto”.
Internamente, o osso frontal participa da formação da fossa anterior do crânio, onde se apoiam o lobo frontal do cérebro. Além disso, na parte interna do osso encontram-se a espinha nasal e a incisura etmoidal que vão acomodar, respectivamente, os ossos nasais e o etmoide. Além disso, a espinha nasal é o limite inferior do osso frontal. 
Pág:.26 do Sobotta
	Osso Frontal
	Pontos importantes
	Glabela: local de passagem de muitas estrutras nervosas
	Arcos supraciliares: local de passagem de vasos sanguíneos
	Forame supraorbital: local de passagem do nervo e artéria supraorbital
	Processo zigomático: forma as maças do rosto, junto com o processo frontal do osso zigomático
	Espinha nasal: limite inferior do osso, acomoda os ossos nasais.
	Incisura etmoidal: acomoda o osso etmoide.
OSSO OCCIPITAL
· É um osso laminar (plano). Forma a base posterior da calota craniana e da base do crânio. Articula-se com os ossos parietais na sutura lambdóidea e com os ossos temporais nas suturas occiptomastóideas. 
· A protuberância occipital externa é uma saliência na região mediana do crânio, que localiza-se na junção entre a base e a parede posterior da calota craniana.
· A crista occipital externa auxilia na fixação do ligamento nucal – se situa no plano mediano da região posterior do pescoço e conecta as vértebras cervicais ao crânio..
· As linhas nucais superiores e inferiores são áreas de fixação de músculos do pescoço e dorso. A linha nucal superior define o limite superior do pescoço.
· Internamente, o osso occipital acomoda o cerebelo.
· Na base do osso está o forame magno, local de passagem dos nervos espinhais. Ele é ladeado por dois côndilos occipitais que se articulam com a primeira vértebra da coluna vertebral e permite alguns movimentos da cabeça, como o “sim”. Medial e superiormente a cada côndilo está o canal do nervo hipoglosso.
· Anteriormente ao forame magno, o osso occipital une-se ao osso esfenoide através do processo basilar.
OSSOS TEMPORAIS
· São irregulares e formam as regiões laterais inferiores do crânio e partes do assoalho.
· São chamados de temporais porque é onde começa a aparecer cabelo branco.
· Possuem uma forma complexa, e divide-se em três partes principais: parte escamosa, timpânica e petrosa.
· Parte escamosa: margeia a sutura escamosa e tem um processo zigomático em forma de barra que se projeta anteriormente para encontrar o osso zigomático da face. Essas estruturas formam o arco zigomático, comumente chamado de osso da bochecha. Na superfície inferior do processo zigomático, encontra-se a fossa mandibular, que recebe a cabeça da mandíbula, formando a articulação temporomandibular (ATM), de grande mobilidade.
· Parte timpânica: circunda o meato acústico externo (canal auditivo externo). O meato e a membrana timpânica em sua extremidade profunda são partes da orelha externa.
· Parte petrosa: contribui para a formação da base do crânio e forma uma cunha óssea entre o osso occipital posteriormente e o osso esfenoide anteriormente. Interiormente, encontra-se a fossa média do crânio, que acomoda os lobos temporais do cérebro. As cavidades das orelhas média e interna estão instaladas no interior da parte petrosa e contêm o aparelho sensorial de audição e equilíbrio. 
- Forame jugular: está localizado onde a parte petrosa se une ao osso occipital e através desse forame passa a veia jugular interna (maior veia da cabeça) e os nervos cranianos IX, X e XI.
- Canal carótico: abre-se na face inferior do crânio, e é o local de passagem da artéria carótida interna, principal artéria que nutre o encéfalo.
- Meato acústico: interno encontra-se na face posterior da parte petrosa e por ele trafegam os nervos cranianos VII (facial) e VIII (vestibulococlear).
- Processo estiloide: projeta-se inferiormente a partir da parte petrosa e tem formato de agulha. É um ponto de fixação para alguns músculos da língua e da faringe e para o ligamento que conecta o crânio ao osso hioideo (pescoço).
- Processo mastoide: lateral e posterior ao processo estiloide. Local de inserção para alguns músculos do pescoço. O processo mastoide é cheio de cavidades de ar chamadas de células mastoideas, separadas do encéfalo por uma cobertura fina de osso. 
- Forame estilomastoideo: está localizado entre os processos estiloide e mastoide. Local de saída do nervo craniano VII (facial).
Infecções podem se espalhar a partir da garganta para a orelha média e as células mastoideas. Tal infecção, chamada de mastoidite, pode se espalhar para o encéfalo, devido à fina cobertura óssea.
 
OSSO ESFENOIDE
· Formato similar a um morcego de asas abertas. Abrange toda a largura e base do crânio. É a “pedra fundamental” do crânio, já que se articula com todos os ossos da região.
· Composto por um corpo central e três pares de processos: as asas menores, as asas maiores e os pterigoideos. 
· Corpo: contém a crista esfeinodal, que serve de apoio para o septo nasal. Na superfície superior do corpo, está localizada uma depressão em formato de sela chamada de sela túrcica. O “assento” dessa sela é chamado de fossa hipofisial pois abriga a glândula hipófise. Dentro do corpo do esfenoide estão os seios esfenoidais.
· Asas maiores: projetam-se lateralmente a partir do corpo do esfenoide, formando partes da fossa média do crânio e da órbita. Externamente, as asas maiores formama parede lateral do crânio, anteriormente à parte escamosa dos ossos temporais.
· Asas menores: em forma de chifre, formam parte da fossa anterior do crânio e uma parte da órbita.
· Processos pterigoides: em forma de calha, projetam-se inferiormente a partir das asas maiores e servem como pontos de inserção para os músculos pterigoideos, que ajudam a fechar a mandíbula na mastigação.
· O osso esfenoide possui cinco aberturas importantes em cada lado. 
· Canal Óptico: localiza-se anteriormente à sela turca. O II nervo craniano (óptico) passa através dessa abertura, saindo da órbita em direção à cavidade craniana.
· As outras quatro aberturas alinham-se de forma crescente, lateralmente ao corpo do esfenoide.
· Fissura orbital superior: é a mais anterior dessas estruturas e é longa fenda entre as asas maiores e menores. Ela permite a passagem de várias estruturas da e para a órbita, como os nervos cranianos que controlam os movimentos dos olhos (III, IV e VI).
· Forame redondo e oval: o redondo está no segmento medial da asa maior e o oval situa-se posterolateralmente a ele. Esses foramês são passagens através das quais os ramos maxilar e mandibular do V nervo craniano saem do crânio.
· Forame espinhoso: encontra-se posterior e lateralmente ao forame oval. Nele passa a artéria meníngea média, em direção às superfícies internas dos ossos parietais e da parte escamosa dos temporais.
OSSO ETMOIDE
- Anterior ao esfenoide e posterior aos osos nasais.

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