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CAP 1 - GESTAO INTEGRADA DE RESIDUOS

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10/02/2021 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668375_1&PARE… 1/38
GESTÃO INTEGRADAGESTÃO INTEGRADA 
 DE RESÍDUOSDE RESÍDUOS
Me. Renata Cr ist ina de Souza Chatalov
I N I C I A R
Mege 1.00
10/02/2021 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668375_1&PARE… 2/38
introdução
Introdução
No contexto desta unidade, vamos apresentar os conceitos de resíduos sólidos, que muitas
vezes são tratados como sinônimos de lixo, ou seja, algo sem valor e que não se quer mais,
representado por materiais descartados pelas atividades humanas. Dessa maneira, os
resíduos sólidos são constituídos por subprodutos oriundos do processo das atividades
humanas processo, já rejeitos são todos os resíduos que não tem aproveitamento econômico
por nenhum processo tecnológico existente e acessível.
Veremos que os resíduos sólidos podem ser classi�cados de acordo com sua origem em:
domésticos, industriais, de construção civil, de serviços de saúde, de comércio, de portos,
aeroportos, radioativos, entre outros. Além disso, vamos conhecer as formas de
acondicionamento dos resíduos.
10/02/2021 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668375_1&PARE… 3/38
A nossa sociedade é fruto de ações em inúmeros segmentos da atuação humana seja ela
social, econômica, política ou cultural, e o legado decorrente dessas atividades será
correspondente aos esforços despendidos em sua implementação, como planejamento,
organização, aprimoramento, comprometimento, informação e outras tantas variáveis que
sejam necessárias para o alcance de um desenvolvimento pleno, em que o aspecto ambiental
nem sempre foi inserido nesse processo (BARBOSA; IBRAHIN, 2014).
Assim, o crescimento populacional nos centros urbanos, em função do êxodo rural e de
migrações regionais, a busca de melhorias na qualidade de vida e a competividade produtiva
das corporações industriais são a tônica da insustentabilidade do desenvolvimento
desenfreado de nossa sociedade que, na ausência de uma gestão e�ciente dos serviços
públicos básicos e com a falta de atenção à questão ambiental, vem comprometendo há anos
uma melhor maximização dos recursos naturais e de seus benefícios (PAULINO JUNIOR, 2009).
Além disso, temos o surgimento de novos bens de consumo, isso tem resultado constante do
crescimento tecnológico em todas as suas esferas produtivas, pois faz com que apreçam
novas necessidades de cunho material, tais como: internet, celulares, computadores. E isso
acaba sendo incorporado às necessidades básicas já existentes, tais como alimentação,
moradia, transporte, dentre outros, o que aumentou consideravelmente o volume de
materiais descartáveis no meio ambiente. Pela sua diversidade e quantidade, esses tipos de
materiais vêm comprometendo as vertentes para o desenvolvimento sustentável e tendo
como fatores principais (BARBOSA; IBRAHIN, 2014):
Gestão Integrada de ResíduosGestão Integrada de Resíduos
10/02/2021 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668375_1&PARE… 4/38
a falta de investimentos públicos e saneamento básico;
a falta de um plano diretor de urbanização para a gestão de problemas especí�cos,
como o crescimento populacional, trânsito e infraestrutura (rodovias, portos,
aeroportos etc.);
o aumento do consumo comercial de bens e produtos, graças aos preços mais
acessíveis e à diversidade de itens aos clientes consumidores;
o aumento da produtividade das indústrias, para atender ao contínuo crescimento
da oferta e à procura de seus produtos, nos mercados interno e externo;
a utilização desenfreada dos recursos naturais, dada a ausência de uma legislação
ambiental especí�ca e de �scalização dos órgãos públicos.
Existem outros fatores relevantes que poderiam ser citados, no entanto, o melhor modo de
ilustrarmos o crescimento desenfreado do nosso habitat é o aumento, cada vez mais notório,
de resíduos dispostos em locais inadequados, sem tratamento prévio, e isso traz inúmeras
consequências, tais como: disseminação de doenças, proliferação de vetores e outros
parasitas, alagamentos por causa dos entupimentos dos bueiros, odor desagradável,
contaminação do meio ambiente, dentre outros.
Dessa forma, o aumento da população associado a crescente utilização de materiais não
recicláveis em processos produtivos, tem transformado a questão do lixo urbano em um dos
grandes desa�os da sociedade contemporânea.  
Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos
Especiais, de 2017, a geração total de resíduos sólidos urbanos (RSU) comparado ao ano de
2016 aumentou em 1%. No ano de 2017, foram 71,6 milhões de toneladas, com isso podemos
registrar um índice de cobertura de 91,2% no Brasil, isso nos mostra que 6,9 milhões de
toneladas de resíduos tiveram destinação imprópria (ABRELPE, 2017).
10/02/2021 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668375_1&PARE… 5/38
Com o crescimento da população brasileira em 0,75%, entre os anos de 2016 e 2017, a
geração per capita de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) apresentou aumento de 0,48%.
Podemos observar na �gura a seguir esse aumento.
Podemos observar que, mesmo após a implementação de legislações especí�cas voltadas ao
gerenciamento de resíduos sólidos, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei
12.305/2010), os problemas associados à disposição �nal inadequada dos resíduos sólidos
ainda permanecem.
saiba mais
Saiba mais
O Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil foi criado com o intuito de: facilitar o acesso dos órgãos
governamentais, das empresas públicas e privadas, das organizações não governamentais, de
entidades educativas, da imprensa e da sociedade em geral, às informações sobre os resíduos
sólidos em seus diversos segmentos, que em muitos casos estão fracionadas e/ou desatualizadas.
Você pode acessar esse panorama desde o ano de 2003 até 2017, basta acessar o site da Abrelpe,
clicar na aba “Panorama”.
ACESSAR
Figura 1.1 - Geração de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) em toneladas por dia nos anos de
2016 a 2017. 
Fonte: Adaptada de Abrelpe (2017).
http://abrelpe.org.br/panorama/
10/02/2021 Ead.br
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Qual é a Diferença Entre Lixo e Resíduo?
Conforme o senso comum, o lixo é resultante de tudo aquilo que não é aproveitado pelo
consumidor ou em processos produtivos, que depois de serem utilizados são dispostos em
qualquer lugar, como popularmente chamamos de “lixões”. Vulgarmente o lixo é chamado de
“resto”, “sobra”, “imundície”.
O lixão, além de ser um local inadequado para dispor os resíduos, ainda apresenta problemas
sociais, como os catadores, que disputam os restos com urubus e cães.
Figura 1.2 - Lixões 
Fonte: 123branex / 123RF.
saiba mais
Saiba mais
O Brasil tem 3 mil lixões, ou aterros controlados, espalhados pelo território nacional nos 3.331
municípios, que recebem cerca de 30 milhões de toneladas de resíduos urbanos anualmente.
Mesmo com a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, chegamos ao ano de 2018 com
uma cultura de inoperância resistente que fragiliza a efetivação de mudanças em boa parte dos
municípios brasileiros.
Saiba mais acessando o link.
Fonte: Resk (2018).
ACESSAR
http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/575765-2018-lixoes-e-aterros-controlados-uma-realidade-ainda-gritante-no-brasil
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Para nós o importante é entendermos a diferença entre os termos: lixo, resíduos e rejeitos,
pois apesar de serem semelhantes, são tecnicamente diferenciados. Vamos lá?
Lixo, conforme já discutimos sãocoisas, restos inúteis, descartáveis e indesejáveis, que não
tem possibilidade de serem reaproveitados.
Pode ser por falta de informação, gestão pública ou até mesmo por negligência, a destinação
do lixo, nem sempre foi motivo de preocupação na nossa sociedade, mesmo com o
surgimento de políticas ambientais.
A problemática do lixo pode ser resolvida por meio do bene�ciamento dos resíduos
provenientes de sua correta segregação. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei
nº12.305/2010), capítulo II, artigo 3º, alínea XVI, de�ne resíduos sólidos como:
[...] material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades
humanas em sociedade, a cuja destinação �nal se procede, se propõe proceder ou
se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem como gases
contidos em recipientes e líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu
lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso
soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia
disponível. (BRASIL, 2010).
Essa de�nição vai de encontro com a dada pela Associação Brasileira de Normas e Técnicas
(ABNT) por meio da Norma Regulamentadora NBR 10.004/2004 na qual de�ne resíduos
sólidos como sendo:
[...] aqueles que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar,
comercial, agrícola, de serviços e varrição. Ficam incluídos nesta de�nição os lodos
provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos
e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou
corpos d'água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis
em face à melhor tecnologia disponível (ABNT, 2004, p. 1).
Assim, podemos observar que os resíduos precisam ser tratados em sua fonte de origem, o
máximo possível, para o seu reaproveitamento, em outro processo produtivo ou alguma
atividade econômica ou social, e que depois que forem esgotadas todas as possibilidades de
bene�ciamento, aí então destinar adequadamente os resíduos que serão descartados, de
acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, no artigo 3º, do capítulo II, alínea XV, dá a
seguinte de�nição o�cial para rejeitos:
10/02/2021 Ead.br
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[...] resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento
e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não
apresentem outra possibilidade que não a disposição �nal ambientalmente
adequada. (BRASIL, 2010).
Agora que conhecemos essas diferenças, aprenderemos a classi�car esses resíduos, vamos lá?
saiba mais
Saiba mais
A internet está se reunindo para uma causa nobre, chama-se o “Desa�o do Lixo”. Trata-se de uma
ideia que surgiu depois que um usuário publicou uma primeira foto em um local coberto de lixo e
depois uma segunda foto no mesmo local, porém limpo, e ele desa�ou outras pessoas a fazerem o
mesmo.
Para participar basta fazer o mesmo, e publicar a foto com a #trashtag depois de cumprir ao
desa�o. Saiba mais e veja as fotos já publicadas nesse desa�o por meio do link a seguir:
Fonte: Hypeness (2019).
ACESSAR
http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/575765-2018-lixoes-e-aterros-controlados-uma-realidade-ainda-gritante-no-brasil
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atividade
atividade
Para Philippi Jr. e Aguiar (2005), os resíduos constituem os subprodutos da atividade humana com
características especí�cas, de�nidas geralmente pelo processo que os gerou. Enquanto os rejeitos são
todos os resíduos que não têm aproveitamento econômico por nenhum processo tecnológico
disponível e acessível.
PHILIPPI JR, A.; AGUIAR, A. de O. Resíduos sólidos: características e gerenciamento. In: PHILIPPI JR,
Arlindo. Saneamento, Saúde e Ambiente. Fundamentos para um desenvolvimento sustentável.
Barueri, SP: Manole, 2005.
Sobre os fatores que in�uenciam a geração dos resíduos sólidos, leia as a�rmativas a seguir:
I. A urbanização, o aumento populacional e o desenvolvimento econômico vêm acompanhando uma
série de mudanças no estilo de vida e consumo da população, e consequentemente um aumento na
geração de resíduos.
II. Além do aumento na quantidade, os resíduos produzidos, passaram a abrigar compostos sintéticos
e perigosos aos ecossistemas e à saúde humana, decorrente das novas tecnologias incorporadas ao
cotidiano.
III. No Brasil, temos uma estimativa precisa da quantidade de resíduos sólidos gerados por
habitante/dia.
IV. A maior parte dos resíduos sólidos gerados no Brasil é composta por lixo eletrônico, construção
civil e hospitalar.
É correto o que se a�rma em:
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III, apenas.
e) II, III e IV, apenas.
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Para realizarmos uma gestão de resíduos adequada, é fundamental que seja feito um
diagnóstico da situação atual a partir de parâmetros especí�cos, e esses parâmetros devem
possibilitar, levantar a origem, a quantidade dos materiais que são descartados, e que estejam
de acordo com as características regionais e sazonais.
Ao analisarmos os aspectos legais, é preciso veri�car se há o cumprimento das leis ambientais.
Isso é de grande relevância, pois se em uma região rural for constatato que há um grande
volume de resíduos agrossilvopastoris, há uma maior probabilidade de des�orestamentos e
uso exagerado de agrotóxicos, que podem ocasionar a poluição de nascentes.
Também podemos associar a presença de resíduos domiciliares lançados a céu aberto, seu
mau acondicionamento, somados a coleta pública de�ciente, dentre outros fatores, aos
grandes índices de alagamentos em regiões urbanas.
Classi�icação dos Resíduos - Origem
Os resíduos sólidos são gerados a partir de inúmeras atividades e têm  características
diferentes em sua composição. Eles podem ser classi�cados de acordo com sua origem em:
Resíduos Domiciliares
Princípios Básicos de Resíduos UrbanosPrincípios Básicos de Resíduos Urbanos
10/02/2021 Ead.br
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São provenientes das atividades residenciais, por exemplo: restos de alimentos, jornais,
revistas, embalagens plásticas, papel higiênico, copos descartáveis e uma grande variedade de
itens.
Resíduos de Limpeza Urbana
São gerados a partir da limpeza pública urbana em logradouros públicos, feiras livres e outros,
por exemplo, areia, folhas, galhos, e também aqueles que são descartados de forma
inadequada pela população, como entulho, papéis, restos de alimentos e embalagens.
Resíduo Sólidos Urbanos
Somatório dos resíduos domiciliares e os resíduos de limpeza urbana.
Resíduos dos Serviços Públicos de Saneamento Básico
Provenientes de Estações de Tratamento de Água (ETA) e Estações de Tratamento de Esgoto
(ETE).
Resíduos de Estabelecimentos Comerciais e Prestadores de
Serviços
São oriundos de atividades comerciais e de prestação de serviços, compostos, basicamente
por papel, plásticos, orgânicos, embalagens, materiais de escritório e outros.
Resíduos de Portos, Aeroportos e Terminais Rodoviários
São aqueles gerados em terminais, navios, aviões e veículos de transporte. Para Monteiro et
al. (2001) são gerados a partir do consumo dos passageiros dentro desses transportes, e pode
ter certa periculosidade, pois existe o risco de transmissão de doenças que já foram
erradicadas no país. Além disso, a transmissão pode ocorrer por meio de cargas que podem
estar contaminadas, como plantas e carnes, por exemplo.
Resíduos Agrossilvopastoris
Gerados a partir de atividades agrícolas, pecuáriase de silvicultura. São compostos por
embalagens de fertilizantes e defensivos agrícolas, rações, resíduos de colheita e outros.
Resíduos de Mineração
Oriundos das atividades de pesquisa, extração ou bene�ciamento de minérios.
10/02/2021 Ead.br
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Resíduos Industriais
Provenientes das atividades e instalações industriais. Esses tipos de resíduos possuem
características diversi�cadas, pois dependem dos materiais e substâncias que são utilizados e
manipulados para a produção de produtos.  Para isso, é preciso conhecer previamente todo
processo industrial, incluindo as matérias primas e insumos, com o objetivo de classi�car o
resíduo. Para fazer a classi�cação do resíduo, podemos utilizar a NBR 10.004 (ABNT, 2004) que
pode ser aplicável para classi�cação de qualquer resíduo, independentemente de sua origem,
assim podemos utilizá-la para classi�car os resíduos industriais em Classe I (Perigosos), Classe
II-A (Não Inertes) e Classe II-B.
Resíduos Radioativos
São de�nidos como qualquer material resultante de atividade humana, que contém
radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especi�cados nas Instruções
Normativas da Comissão Nacional de Energia Nuclear - Norma CNEN-NN-6.02 – Licenciamento
de Instalações Radioativas, e para o qual a reutilização é imprópria ou não prevista. Existem
vários tipos de resíduos radioativos, tais como:
a) Líquidos: apresentam-se como solvente aquoso e solvente orgânico. 
b) Gasosos: constituem-se de radionuclídeos gasosos ou subprodutos de outros
resíduos. 
c) Sólidos: constituem-se de lixo radioativo em geral, como frascos, ponteiras para
pipeta, micro placas, luvas, papel toalha, membrana de nitrocelulose, géis
radioativos, animais, sangue. (CNEN, 2004, p. 15).
Resíduos de Serviços de Saúde (RSS)
São gerados pelos serviços cujas atividades estejam relacionadas com a atenção humana e
saúde animal, tais como hospitais, clínicas odontológicas, consultórios veterinários, farmácias,
laboratórios, funerárias, salões de beleza, serviços de piercing e tatuagem, dentre outros.
Podem ser classi�cados em: Grupo A, B, C, D e E. Essa classi�cação, é feita a partir da RDC
Anvisa nº 222/18 e a Resolução do Conama 358/05, e pode ser observada no quadro a seguir. 
10/02/2021 Ead.br
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Classe De�nição Exemplos
A – Biológicos
Resíduos com a possível
presença de agentes
biológicos que, por suas
características, podem
apresentar risco de infecção.
Culturas e estoques de
microrganismos, bolsas
contendo sangue, peças
anatômicas e outros
B -  Químicos
Resíduos contendo produtos
químicos que podem
apresentar risco à saúde
pública ou ao meio ambiente,
dependendo de suas
características de
in�amabilidade,
corrosividade, reatividade,
toxicidade, carcinogenicidade,
teratogenicidade,
mutagenicidade e
quantidade.
Produtos farmacêuticos,
resíduos de saneantes,
desinfetantes, e�uentes de
processadores de imagem,
reagentes para laboratório
e outros.
C - Radioativos
Qualquer material que
contenha  radionuclídeo em
quantidade superior aos
níveis de dispensa
especi�cados em norma da
Comissão Nacional de Energia
Nuclear - Cnen e para os
quais a reutilização é
imprópria ou não prevista.
Rejeito radioativo resultante
de laboratórios de pesquisa
e ensino na área de saúde,
laboratórios de análises
clínicas e serviços de
medicina nuclear e
radioterapia que
contenham radionuclídeos
em quantidade superior aos
limites de eliminação.
D - Comuns Resíduos que não
apresentem risco biológico,
químico ou radiológico à
saúde ou ao meio ambiente,
Papéis, plástico, resíduos
orgânicos, papelão e outros.
10/02/2021 Ead.br
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Quadro 1.1 - Classi�cação dos RSS 
Fonte: Adaptado de Resolução 358/05 Conama e RDC 222/18
Resíduos da Construção Civil:
 são aqueles gerados em novas obras, e reformas. Compostos por materiais dedemolição,
entulhos, solos de escavações, também podem conter componentestóxicos como resíduos de
tintas e solventes. São classi�cados de acordo com aResolução do Conama 307/02 e suas
atualizações (Conama 384/04, 431/11, 469/15),em Classe A, B, C e D, na qual podemos
observar a classi�cação no quadro aseguir. 
podendo ser equiparados aos
resíduos domiciliares.
E - Perfurocortantes
Materiais perfurocortantes ou
escari�cantes
Lâminas de barbear,
agulhas, escalpes, ampolas
de vidro, brocas, limas
endodônticas e outros.
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Quadro 1.2 - Resíduos de Construção Civil 
Fonte: Adaptado de Resolução Conama 307 (2002), 384 (2004), 431 (2011), 469 (2015).
É essencial conhecermos a origem do resíduo para que possamos classi�cá-lo e pensar nas
formas do seu gerenciamento. 
Classe De�nição Exemplos
A
Resíduos reutilizáveis ou recicláveis
como agregados.
Tijolos, blocos, telhas, placas
de revestimento, argamassa,
concreto, solos não
contaminados.
B
Resíduos recicláveis para outras
destinações
Plástico, papel, papelão,
metais, vidros madeiras,
embalagens vazias de tintas
imobiliárias e gesso.
C
Resíduos para os quais não foram
desenvolvidas tecnologias ou
aplicações economicamente viáveis
que permitam a sua
reciclagem/recuperação
Lã de vidro.
D
Resíduos perigosos oriundos do
processo de construção
Tintas, solventes, óleos e
outros, ou aqueles
contaminados oriundos de
demolições, reformas e
reparos, de clínicas
radiológicas, instalações
industriais e outros, bem como
telhas e demais objetos e
materiais que contenham
amianto ou outros produtos
nocivos à saúde
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reflitare�ita
Observe como é fundamental conhecer as características dos resíduos sólidos para posteriormente
pensar em seu gerenciamento.
10/02/2021 Ead.br
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atividade
atividade
No que diz respeito em função de sua origem ou natureza, a classi�cação dos resíduos sólidos pode
ser: domiciliar ou doméstico, comercial, público, serviços de saúde, agrícola, industrial e de
construção civil. Acerca desse assunto, leia as a�rmativas a seguir.
I. Os resíduos domiciliares são aqueles que são originados de atividades residenciais, tais como:
restos de alimentos, jornais, revistas, garrafas, embalagens, papel higiênico e uma variedade de
outros itens, na qual não encontramos resíduos perigosos.
II. Os resíduos públicos são provenientes de limpeza pública urbana, logradouros públicos, feiras
livres e outros.
III. Os resíduos de serviços de saúde são constituídos por resíduos comuns e especiais. São
produzidos em serviços de saúde, tais como hospitais, laboratórios, farmácias, clínicas veterinárias
etc.
IV. Os resíduos de portos, aeroportos e terminais rodoviários, são provenientes de terminais, dentro
de navios, aviões e veículos de transporte.
A partir das a�rmativas apresentadas anteriormente, é  correto o que se a�rma em:
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e IV, apenas.
e) II, III e IV, apenas.
10/02/2021 Ead.br
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A NBR 10.004 (ABNT, 2004) classi�ca os resíduos com base nos critérios de periculosidade, na
qual são classi�cados em:
Classe I - Resíduos Perigosos
São denominados como Classe I, segundo a NBR 10.004 (ABNT, 2004) resíduos oriundos de
processos produtivos, em unidades industriais e fontes especí�cas.No entanto, resíduos
perigosos também podem ser gerados em domicílios e comércios.  São considerados resíduos
classe I: resíduos ou mistura de resíduos que por sua natureza (in�amabilidade, corrosividade,
reatividade, toxicidade e patogenicidade) e por suas propriedades físicas, químicas ou
infectocontagiosas, podem apresentar riscos à saúde pública, provocando ou acentuando um
aumento na mortalidade por incidências de doenças e riscos ao meio ambiente, quando o
resíduo for gerenciado de maneira inadequada (DERÍSIO, 2012).
São exemplos de resíduos classe I: pilhas, baterias, lâmpadas �uorescentes, latas de tinta
vazias, latas com solventes, embalagens de agrotóxicos, estopas contaminadas.
Classe II A - Não Inertes
Apresentam as propriedades, a saber: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade
em água (ABNT, 2004). Como exemplos temos: resíduos orgânicos, papéis, plásticos, podas de
Classi�cação de ResíduosClassi�cação de Resíduos
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árvores e outros.
Resíduos da Classe II B - Inertes
Não apresentam nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos
padrões de potabilidade em água, com exceção dos aspectos cor, turbidez, dureza e sabor.
Ocorrendo a impossibilidade do enquadramento dos resíduos em pelo menos um dos
critérios (tóxico, corrosivo, in�amável, reativo e patogênico) a mesma norma estabelece a
necessidade de que amostras dos resíduos sejam submetidas a ensaios tecnológicos (ABNT,
2004). São exemplos de resíduos classe II B: tijolo, vidro, entulho, concreto e outros.
A Figura 1.3, resume a classi�cação dos Resíduos Sólidos de acordo com a NBR 10.004 (ABNT,
2004). 
Podemos utilizar essa classi�cação, de acordo com a NBR 10.004, para, de acordo com sua
origem, classi�carmos os resíduos entre: perigoso ou não perigoso. Por exemplo, podemos
utilizá-la na classi�cação de resíduos industriais. No entanto, temos que observar se o resíduo
tem origem conhecida, caso não tenha origem conhecida, o trabalho para classi�cação se
torna mais complexo, e mesmo sabendo a origem do resíduo, em alguns casos, precisamos
enviar amostras para realização de ensaios em laboratórios.
A Figura 1.4 nos mostra o passo a passo, por meio de um �uxograma, para classi�car um
resíduo em perigoso ou não perigoso, de acordo com a NBR 10.004 (ABNT, 2004). 
Figura 1.3 - Classi�cação dos Resíduos 
Fonte: Adaptada de NBR 10.004 (ABNT, 2004).
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No caso de resíduos industriais, para iniciarmos a sua caracterização, é preciso conhecer todo
processo produtivo que originou aquele resíduo, incluindo as matérias primas e insumos. É
fundamental que se tenha informações su�cientes do processo que possam permitir a
caracterização correta do resíduo, como por exemplo, �uxogramas com balanço de massa e
identi�cação das entradas e saídas. Além disso, é importante analisar as características físicas
do resíduo, volume produzido bem como sua composição. Com base nessas informações
podemos de�nir se o resíduo é ou não conhecido, e veri�car se pode ser encontrado no Anexo
A ou B da NBR 10.004 (ABNT, 2004).
Caso o resíduo seja encontrado nas listagens do Anexo A ou B da norma NBR 10.004 (ABNT,
2004) automaticamente podemos classi�cá-lo como perigoso (classe I). E se não for
encontrado, é importante que sejam veri�cadas suas características de in�amabilidade,
corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade (ABNT, 2004). E se mesmo assim não
for possível analisar essas características, é recomendado que seja feita coleta com amostras
do resíduo e o encaminhe para laboratório especializado, para que sejam feitos testes de
classi�cação (SILVA, 2008).
Características dos Resíduos Sólidos
Abordamos anteriormente um fato que é muito importante no gerenciamento de resíduos, a
necessidade de identi�car e classi�car, além de conhecer sua fonte geradora. Essa
caracterização é essencial, pois nos permite obter informações sobre as características físicas,
químicas e biológicas dos resíduos. Em posse dessas informações, teremos elementos
fundamentais para o gerenciamento adequado que contemple a coleta, transporte,
tratamento e destinação �nal dos resíduos.  
Figura 1.4 – Caracterização e classi�cação de resíduos 
Fonte: ABNT (2004, p. VI).
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Dentre todas as tipologias de resíduos sólidos apresentados, os Resíduos Sólidos Urbanos
(RSU) têm sua composição bastante heterogênea, pois nele são encontrados desde resíduos
orgânicos, recicláveis e até mesmo resíduos perigosos, como pilhas, lâmpadas �uorescentes e
baterias. Já os resíduos industriais, aqueles provenientes de processos controlados, não têm
grande variação em sua composição (MMA, 2017).
Devido a esses fatos, vamos conhecer as características dos resíduos sólidos, processo que é
fundamental para o gerenciamento de resíduos.  
Características Físicas dos Resíduos Sólidos
No que diz respeito às suas características físicas, os resíduos sólidos podem ser classi�cados
em: composição gravimétrica, peso especí�co ou aparente, teor de umidade e
compressividade (MONTEIRO et al., 2001). No quadro a seguir podemos observar a descrição
de cada uma destas características. 
Quadro 1.3 - Características físicas dos resíduos sólidos 
Fonte: Adaptado de Monteiro et al. (2001).
A geração per capita está relacionada à quantidade de resíduos sólidos urbanos gerados
diariamente e ao número de habitantes de determinada região (MONTEIRO et al., 2001). “É
estimado que a geração média de resíduos sólidos urbanos no Brasil é próxima de 1 kg por
habitante/dia no país, padrão similar de alguns países da União Europeia” (EEA, 2008, p. 30).
Característica física Descrição
Composição
gravimétrica
Consiste no percentual de cada componente em relação ao
peso total da amostra de lixo analisado, está relacionada
com a densidade populacional.
Peso especí�co ou
aparente
É o peso do lixo em função do volume ocupado livremente
sem qualquer compactação expressa em kg/m
Teor de umidade
Representa a quantidade de água presente no lixo, medida
em percentual de seu peso.
Compressividade
É o grau de compactação ou redução do volume que uma
massa de lixo pode sofrer quando compactada.
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Aqui no Brasil, podemos observar que a variedade dos resíduos sólidos que produzimos, a
maioria são resíduos orgânicos. Segundo Barcelos (2009), no Brasil a fração de matéria
orgânica na composição dos resíduos sólidos urbanos �ca entre 50 e 80%.
Para visualizarmos melhor, o quadro a seguir nos traz a distribuição e composição
gravimétrica de algumas cidades brasileiras, podemos observar que independentemente da
composição gravimétrica de algumas cidades brasileiras, o maior percentual está em resíduos
orgânicos. 
Quadro 1.4 – Composição gravimétrica de RSU em algumas cidades brasileiras (em percentual %) 
Fonte: Adaptado de Santos (2011).
Quando conhecemos a composição gravimétrica dos resíduos, podemos pensar na
elaboração de projetos de gerenciamento de resíduos, como redução na fonte, segregação na
origem, aproveitamento de recicláveis.
Resíduo
Porto
Alegre
Belo
Horizonte
Rio de
Janeiro
Salvador
Orgânico 41,9 65,5 60,7 44,3
Papel/Papelão 20,7 10,1 13,5 19,2
Plástico 22,5 11,3 15,3 20,9
Metal 4,2 2,7 1,7 1,3
Vidro 2,1 2,4 3,2 1,9
Madeira 4,1 - - 2,7
Têxtil 3,6 - - 3,1
Borracha 0,5 8,1 5,5 0,3
Pedra/cerâmica 0,2 - - 6,3
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CaracterísticasQuímicas dos Resíduos Sólidos
As características químicas encontradas nos resíduos sólidos podem ser: pH, potencial
calorí�co, composição química e relação carbono nitrogênio (C/N). Podemos observar a
de�nição dessas características, o quadro a seguir nos apresenta as características químicas
dos resíduos sólidos. 
Quadro 1.5 - Características físicas dos resíduos sólidos 
Fonte: Adaptado de Monteiro et al. (2001).
Características Biológicas dos Resíduos Sólidos
Para Monteiro et al. (2001), é composta pela população microbiana e microrganismos
patogênicos, que são características importantes para que seja escolhido o tratamento e
destinação �nal dos resíduos sólidos, e para se pensar no desenvolvimento de inibidores de
odores e retardadores e/ou aceleradores da decomposição da matéria orgânica. 
Característica química Descrição
pH
Indica o teor de acidez ou alcalinidade dos resíduos, em
geral situa-se na faixa de 5 a 7. O pH varia em uma escala
de 0 a 14, sendo de 0 a 6,9 ácido, 7 neutro, de 7,1 a 14
básico.
Potencial calorí�co
Indica a capacidade potencial de um material desprender
determinada quantidade de calor quando submetido a
queima
Composição química
Consiste na determinação dos teores de cinzas, matéria
orgânica, carbono, nitrogênio, potássio, cálcio, fósforo,
resíduo mineral total, resíduo mineral solúvel e gorduras.
Relação
carbono/nitrogênio
(C:N)
Indica o grau de decomposição da matéria orgânica do lixo
nos processos de tratamento/disposição �nal, em geral
essa relação encontra-se na ordem de 35/1 a 20/1.
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atividade
atividade
A norma regulamentadora NBR 10.004/2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
estabelece que a classi�cação dos resíduos deve desenvolver-se com base nos critérios de
periculosidade. Sobre a classi�cação dos Resíduos Sólidos, leia as a�rmações a seguir.
I. Resíduos Classe I: perigosos, são gerados principalmente nos processos produtivos, em unidades
industriais e fontes especí�cas. No entanto, estão presentes nos resíduos sólidos gerados
principalmente nos domicílios e comércios.
II. Os resíduos da Classe II-A ou Não Inertes: de acordo com a NBR 10.004/2004, podem ter as
seguintes propriedades: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.
III. Os resíduos da Classe II-B ou Não Inertes: não apresentam nenhum de seus constituintes
solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade em água.
IV. Caso ocorra a impossibilidade do enquadramento dos resíduos em pelo menos um dos critérios
(tóxico, corrosivo, in�amável, reativo e patogênico) a mesma norma estabelece a necessidade de que
amostras dos resíduos sejam submetidas a ensaios tecnológicos.
A partir das a�rmativas apresentadas anteriormente, é correto o que se a�rma em:
a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e IV, apenas.
e) II, III e IV, apenas.
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A Gestão de Resíduos Sólidos, para Barros Junior (2002) consiste nas atividades que são
referentes à tomada de decisões estratégicas e à organização do setor para esse �m, na qual
envolvem as instituições, as políticas, os instrumentos e os meios. Após de�nido um modelo
de gestão de resíduos sólidos, deve-se criar uma estrutura para o gerenciamento dos
resíduos.
Para Schalch et al. (2002), o manejo dos resíduos precisa obedecer a critérios técnicos que tem
por objetivo a minimização do risco a sociedade e ao meio ambiente. Seu desempenho
depende de vários fatores, tais como: a forma de geração, acondicionamento na fonte
geradora, coleta, transporte, processamento, recuperação e disposição �nal. Assim é preciso
criar um sistema dirigido por princípios de engenharia e técnicas de projetos, que possibilite a
construção de dispositivos capazes de propiciar a segurança sanitária às comunidades, contra
os efeitos adversos dos resíduos. Vamos conhecer a importância do acondicionamento de
resíduos a seguir.
Acondicionamento
De acordo com Barros (2013, p.61), “os resíduos sólidos devem ser acondicionados nos pontos
de geração, em recipientes em conformidade com as características dos mesmos, ou seja, o
recipiente deve possuir compatibilidade mecânica e química com tais resíduos”.
Gestão de Resíduos - AcondicionamentoGestão de Resíduos - Acondicionamento
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Para Monteiro et al. (2001, p. 56) “acondicionar os resíduos sólidos signi�ca prepará-los para a
coleta de forma sanitariamente adequada, como ainda compatível com o tipo e a quantidade
de resíduos”.
O acondicionamento dos resíduos domiciliares é fundamental para a execução das etapas
seguintes da gestão de resíduos, tais como coleta e transporte. Um bom acondicionamento de
resíduos visa:
evitar acidentes;
evitar a proliferação de vetores;
minimizar o impacto visual e possíveis odores;
reduzir a heterogeneidade dos resíduos;
facilitar a realização da etapa da coleta.
Podemos observar que, infelizmente em muitas cidades, os resíduos são acondicionados de
maneira inadequada e muitas vezes lançados a céu aberto, com isso vários problemas são
associados, tais como: proliferação de vetores, doenças, entre outros.  
Um recipiente adequado, deve suportar o peso do resíduo, não ceder facilmente, ser seguro,
devido ao manuseio na hora coleta.
Existe ainda outra característica a ser levada em conta: se os recipientes são com ou sem
retorno. Neste último caso, para coleta domiciliar, a coleta será mais produtiva e não haverá
exposição de recipientes no logradouro após o recolhimento do lixo, tampouco a necessidade
de seu asseio por parte da população.
Ao analisarmos, os sacos plásticos são as embalagens mais utilizadas para o
acondicionamento de resíduos, quando a coleta for manual, porque:
são amarrados pela boca, com facilidade;
não tem retorno;
são leves.
No caso do acondicionamento em contêineres, estes são produzidos atendendo as normas
americanas Ansi (American National Standards Institute) (MONTEIRO et al., 2001). Existem
contêineres de plástico e de metal. São utilizados principalmente em edifícios e escritórios, os
quais são padronizados, com rodas e tampa, porque permitem a coleta semi-automatizada,
além disso, tem grande durabilidade e são econômicos.
Acondicionamento de Resíduos de Grandes Geradores
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São considerados grandes geradores de resíduos, aqueles que produzem mais de 120 litros
por dia (MONTEIRO et al., 2001). Para isso, existe uma padronização dos recipientes para
acondicionar esses resíduos. Para isso, existem contêineres próprios com capacidades de 760,
1.150 e 1.500 litros, estacionários, basculáveis entre outros.
Acondicionamento de Resíduos Industriais
Os resíduos industriais, após caracterização em perigosos e não perigosos, de acordo com a
NBR 10.004 (ABNT, 2004), precisam ser acondicionados de maneira adequada. De acordo com
Silva (2008) os recipientes para acondicionar resíduos industriais precisam ter resistência física
a pequenos choques, durabilidade, compatibilidade com o equipamento de transporte interno
e externo.
A escolha do tipo de recipiente dependerá basicamente das características do resíduo, da
quantidade gerada, do transporte que será utilizado e da necessidade de tratamento ou não.
Normalmente, as indústrias utilizam dois tipos de recipientes:
1. um menor: colocado ao lado dos pontos onde são gerados os resíduos;
2. um maior: colocadona área de armazenamento das indústrias (Central de
Resíduos).
Geralmente são utilizados: containers, bombonas, tambor metálico e tambor plástico. Um
ponto fundamental nas indústrias é a identi�cação dos recipientes de acondicionamento, que
Figura 1.5 - Modelo de Contêineres 
Fonte: Armin Staudt / 123RF
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precisam estar identi�cados para o armazenamento e transporte, principalmente de resíduos
perigosos.  
A Figura 1.6 nos apresenta um modelo que pode ser utilizado para identi�car resíduos
perigosos.
Podemos observar que a identi�cação e acondicionamento de resíduos industriais é essencial
para uma boa gestão de resíduos.
Figura 1.6: Modelo de identi�cação de resíduos 
Fonte: Adaptada de Silva (2008)
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atividade
atividade
O acondicionamento dos resíduos tem início após a geração dos resíduos, e tem como objetivo
preparar os resíduos de forma adequada para as etapas subsequentes. Considerando os benefícios
do acondicionamento, a seguir avalie as situações propostas e sinalize com V para verdadeiro e F para
falso:
(    ) Visa facilitar a coleta e transporte de resíduos.
(    ) Busca evitar a proliferação de vetores de doenças.
(    ) Reduz o impacto visual e mau cheiro.
A partir das a�rmativas apresentadas anteriormente, assinale a alternativa que apresente,
respectivamente, a resposta correta:
a) V, V, V.
b) F, F, F.
c) V, F, V.
d) V, V, F.
e) F, V, V.
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indicações
Material Complementar
LIVRO
Elementos de Gestão de Resíduos Sólidos
Raphael Tobias de Vasconcelos Barros
Editora: Tessitura
ISBN: 859-97-4536-0
Comentário: Esse livro aborda as etapas e alternativas do
gerenciamento de resíduos, bem como as etapas voltadas à gestão:
prevenção, minimização, tratamentos, disposição �nal, com ênfase
em ideias de sustentabilidade.
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FILME
Lixo Extraordinário
 Ano: 2010
 Comentário: Esse documentário acompanhou, por um período de
dois anos, o trabalho do artista plástico Vik Muniz no maior aterro
sanitário do mundo, no Jardim Gramacho, município de Duque de
Caxias, Rio de Janeiro. Como proposta inicial, Muniz ia retratar os
relatos dos catadores que trabalhavam no local, no entanto, acabou
ganhando outra dimensão. É um �lme que fala sobre a questão dos
resíduos bem como o trabalho dos catadores.
Para assistir ao documentário completo, acesse o link a seguir:
<https://www.youtube.com/watch?v=61eudaWpWb8>. Acesso em: 8
abr. 2019.
T R A I L E R
https://www.youtube.com/watch?v=61eudaWpWb8
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conclusão
Conclusão
Estudamos nesta unidade a de�nição de resíduos sólidos de acordo com a NBR 10.004/04,
que consiste nos resíduos em estado sólido e semissólido (lodos) oriundos de atividades
industriais, hospitalares, domésticas, comerciais, agrícolas e de varrição. Também foram
apresentadas as várias maneiras de se classi�car os resíduos sólidos. As mais comuns são
quanto aos riscos potenciais de contaminação do meio ambiente e quanto à natureza ou
origem.
Vimos que os resíduos domiciliares são gerados em residências, sendo compostos na maioria
das vezes, por matéria orgânica, e também apresentam uma grande de variedade de
materiais que podem ser reciclados, tais como papéis, plástico, latas e outros.  
Finalizamos nossos estudos com as formas de acondicionamento dos resíduos. Espero que
você tenha gostado, bons estudos!
referências
Referências Bibliográ�cas
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(ABRELPE). Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil – 2017. Disponível em:
<http://abrelpe.org.br/download-panorama-2017/> Acesso em: 10 mar. 2019.
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http://abrelpe.org.br/download-panorama-2017/
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Tese (Doutorado em Engenharia Química) - Departamento de Engenharia Química,
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2005. Dispõe sobre o tratamento e a disposição �nal dos resíduos de serviços de saúde e dá
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CONAMA – CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE. Resolução nº 384, de 16 de agosto de
2004. Altera a Resolução Conama nº 307, de 5 de julho de 2002, incluindo o amianto na classe
de resíduos perigosos.
CONAMA – CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE. Resolução nº 431, de 24 de maio de
2011. Altera o art. 3º da Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do
Meio Ambiente-Conama, estabelecendo nova classi�cação para o gesso.
CONAMA – CONSELHO NACIONAL DE MEIO AMBIENTE. Resolução nº 469, de 30 de julho de
2015. Altera a Resolução Conama nº 307, de 05 de julho de 2002, que estabelece diretrizes,
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