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Projeto de Prática Biomecânica do Esporte e do Exercício

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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - 
BACHARELO
	Disciplina: Biomecânica do Esporte e do Exercício
	Turma: DGEFB1801VITA0S
	Nome: Maycon David Vicente Chaves
	RA: 8039942
	Tarefa: Projeto de prática 
a) Objetivos
• Compreender o Sistema Articular
• Entender as movimentações nas articulações
• Aplicar o sistema articular no estudo da Biomecânica do Esporte e Do Exercício
b) Descrição do Projeto
O Sistema Articular é um sistema complexo que, na Biomecânica do Esporte e do Exercício, tem grande expressividade para os educadores físicos que entendem este conceito tanto para desempenho, quanto para saúde, potencializando resultados de atletas e evitando, entre outras coisas, lesões articulares. Tais lesões, muitas vezes, são de difícil recuperação e podem atrapalhar os programas de treinamento ou até mesmo, findar com carreiras profissionais no esporte, considerando o grau de mobilidade das articulações do corpo humano. Diante desta vertente, notamos que aplicar estes conhecimentos na prática é de extrema importância para o educador físico. Para a realização da prática, siga o roteiro das etapas e elabore sua atividade.
1ª Etapa
Escolha 4 (quatro) figuras de exercícios da musculação que envolvam a movimentação das seguintes articulações:
- Foto 1 - Articulação de ombro: 
Elevação lateral com Halteres é um excelente exercício para a articulação do ombro. 
Descrição do movimento:
O aluno de pé, com os pés afastados aproximadamente na largura dos ombros, joelhos levemente flexionados, as costas sempre eretas, os braços lateralmente ao corpo e com pequena flexão dos cotovelos.
Execução do exercício:
O aluno eleva os braços até a altura do pescoço alcançando um ângulo de 90 graus, ocorrendo o afastamento da linha mediana.
De forma controlada descer os braços, de forma que estes estejam novamente na posição inicial.
Plano de execução do exercício:
A abdução do ombro é um movimento realizado no plano Coronal ou frontal ou lateral, sobre um eixo sagital.
Músculos participantes da execução:
Até os 90 graus há um grande envolvimento dos músculos supraespinhoso e deltoides, dos 90 graus á 150 ocorrem também recrutamento do trapézio e do Serrátil anterior, após os 150 graus até 180 devem ser incluídos os para vertebrais do lado oposto.
- Foto 2 - Articulação de cotovelo:
Tríceps na Polia são excelentes exercícios de articulação para o cotovelo.
Descrição do movimento do exercício:
 O aluno se coloca de pé frente ao (Pulley) com a coluna ereta e as pernas afastadas e os pés na largura dos ombros joelhos semiflexionados, segurar a barra e puxar até que os braços estejam fixados na lateral do seu corpo, os cotovelos ficam flexionados e ocorre uma pegada pronada.
E feita uma extensão dos cotovelos, levando os antebraços mais próximos a lateral do abdômen e que a barra chegue bem próximo das coxas.
Ao diminuir a força muscular imposta a barra do aparelho, este começa puxar o antebraço para uma flexão, sem que os cotovelos se afastem do tronco, até que se atinja a posição inicial.
Músculos participantes na execução do exercício:
Musculo principal e o tríceps esse músculo e composto por três cabeças distintas: lateral, medial e longa, a cabeça lateral e conhecida como cabeça de fora do tríceps e como o nome sugere está localizada ao lado do musculo.
E a parte do músculo mais visível do tríceps e é a mais recrutada durante o tríceps pulley.
- Foto 3 - Articulação de quadril:
Agachamento com barra livre:
O agachamento é um dos exercícios mais debatidos na comunidade acadêmica e esportiva, embora seja um pouco difícil um senso comum com tantos argumentos sobre sua eficácia. Há evidencias que descrevem melhorias pela resistência, força e potência muscular. Além disso, existem diversas variações do exercício de agachamento, incluindo o agachamento de peso corporal, agachamento sumo, agachamento barra nas costas, agachamento frontal, agachamento taça, agachamento com halteres ao lado do corpo, agachamento com salto, agachamento unipodal e dentre outros. Mas qual deve ser usado, e para qual tipo de pessoa? Pergunta bem complexa de se responder sem uma avaliação morfofuncional e principalmente análise postural adequada. Vamos adentrar no mérito do agachamento com a barra nas costas tendo como perspectiva o treinamento voltado para os praticantes de musculação, excluindo desta análise, o agachamento para o alto rendimento, referido pelos Power liftings e fisiculturistas. Numa visão geral, a discussão será em torno da segurança deste exercício para aqueles que procuram melhorar a técnica de execução com intuito de minimizar movimentos com defeitos e potencialmente lesivos.
Visão geral do Agachamento
O agachamento com barra é um exercício composto, multiarticular, que aciona muitos músculos da parte inferior do corpo e do complexo lombo-pelve-quadril (pelve, lombar e músculos abdominais). As ações conjuntas que ocorrem durante o agachamento incluem:
Fase excêntrica
Flexão do quadril
Flexão do joelho
Dorsiflexão do tornozelo
Fase concêntrica
Extensão do quadril
Extensão do joelho
Flexão plantar do tornozelo
O movimento de agachamento inicia-se com a fase de descida com a flexão dos quadris, joelhos e tornozelos flex. Uma orientação de segurança muito comum é descer até que não ocorra a retroversão pélvica, não existe um ângulo exato, cada pessoa vai ter seu ângulo influenciado pelo nível de flexibilidade dos flexores dos quadris. A fase de subida é alcançada pela extensão tripla dos quadris, joelhos e tornozelos, até que o indivíduo retorne à posição inicial. Os músculos do tronco, particularmente os eretores da coluna são recrutados pela ação muscular isométrica para dar apoio a uma postura ereta durante todo o movimento. Além disso, os músculos do reto e transverso abdominal dão maior tensão a parede abdominal. Lembrando deve-se manter o bracing forte em todas as fases de movimento, para existir uma maior ação efetiva dos estabilizadores da coluna vertebral.
Execução do exercício:
Posicione-se com os pés aproximadamente na largura dos ombros, dedos apontando para a frente, e os joelhos alinhados ao longo do segundo e terceiro dedos.
Coloque-se a frente da barra, com as mãos segurando a barra um pouco mais larga do que a largura dos ombros. Apoie a barra na parte superior do trapézio, exatamente em cima das espinhas das escapulas. Escapulas precisam encontra-se em retração.
Cotovelos devem estar posicionados na linha axilar média
É importante ressaltar que o executante precisa ter uma mobilidade adequada de ombros para posiciona-los em rotação externa.
Punhos precisam ficar retos.
Lentamente, comece a agachar utilizando a articulação do quadril, e em seguida, flexione os joelhos.
Permita que os glúteos sejam usados conforme estivesse sentando em uma cadeira.
Mantenha a cabeça alinhada com coluna cervical em posição neutra. Evite uma flexão excessiva cervical, extensão, ou protusão da cabeça – projeção da cabeça para frente.
A profundidade do agachamento deve ser controlada de forma segura, sem que ocorram compensações de movimento.
As compensações mais comuns incluem joelho valgo ou varo dinâmico, retroversão pélvica, que consequentemente acarreta arredondamento da coluna lombar, excessiva inclinação do tronco para frente, e excessiva rotação externa, além de pronação e supinação dos pés.
Ao iniciar a subida coloque pressão sobre os calcanhares enquanto o quadril é estendido.
Fique em pé até o quadril e pernas fiquem completamente estendidas, mas sem o bloqueio articular.
Plano de Execução do exercício: 
Acetábulo Femoral também chamada a articulação do quadril, esta e m plano sagital, eixo látero - lateral.
Músculos que participa na execução do exercício : Motor Primário : Reto femoral, Glúteo Máximo, Bíceps \Femoral cabeça longa Semitendinoso e semimembranoso. 
Motor secundário: I lipsoas, Pectíneo. Ação muscular fase Concêntrica: Glúteo Máximo, semitendinoso, semimembranoso e Bíceps Femoral l Cabeça longa.
- Foto 4 - Articulação de joelho.
Execução do exercício:
Garantindo que as pernas estãototalmente esticadas e pés neutros (sem estar apontados para uma direção em particular), inicie a subida da carga;
Levante a carga até o suporte das pernas encostarem-se aos glúteos ou os músculos posteriores flexionarem completamente;
Tronco e pernas nunca perdem o contato com a mesa flexora;
Desça a carga até a posição inicial;
Músculos envolvidos no exercício:
Como o nome do exercício sugere, a mesa flexora trabalha os músculos flexores da perna, ou seja, os posteriores.
Este grupo muscular, também conhecido por isquiotibais, é composto pelos seguintes músculos;
Cabeça longa e curta do bíceps femoral (ou da coxa);
Semitendinoso;
Semimembranoso;
 2ª Etapa
Descreva qual movimento e qual grau de liberdade da articulação:
- Monoaxial 
Quando uma articulação realiza movimentos apenas em torno de um eixo (1 grau de liberdade). As articulações que só permitem flexão e extensão, como a do cotovelo, são monoaxiais. Há duas variedades nas quais o movimento é uniaxial; gínglimo ou articulação em dobradiça e trocoide ou articulação pivô.
Gínglimo ou articulação em dobradiça: As superfícies articulares permitem movimento em um só plano. As articulações são mantidas por fortes ligamentos colaterais. Exemplos: Articulações interfalangeanas e articulação úmero – ulnar.
Trocoide ou Articulação em Pivô: Quando o movimento é exclusivamente de rotação. A articulação é formada por um processo em forma de pivô de um anel ou um anel sobre um pivô. Exemplos: articulação rádio ulnar-proximal e atlanto-axial.
– Biaxial:
Quando uma articulação realiza movimentos em torno de dois eixos (2 graus de liberdade). As articulações que realizam extensão, flexão, adução e abdução, como a rádio cárpica (articulação do punho) são biaxiais. Há duas variedades de articulações biaxiais condilar e selar.
Articulação Condilar: nesse tipode articulação, uma superfície articular ovoide ou condilar é recebido em uma cavidade elíptica de modo a permitir os movimentos de flexão e extensão; adução e circundação, ou seja, todos os movimentos articulares menos rotação axial. Exemplo articulação do pulso.
Articulação Selar: Nestas articulações as faces osseas são reciprocamente côncavo-convexas. Permitem os mesmos movimentos das articulações condilares exemplo: Carpo metacárpico do polegar.
–Triaxial:
Quando uma articulação realiza movimentos em torno de três eixos (3 graus de liberdade). As articulações que além de flexão, extensão, abdução e adução, permitem também a rotação, são tri axiais, cujos exemplos típicos são as articulações do ombro e do quadril. Há uma variedade onde o movimento é poliaxial, chamada articulação esferoide ou enartrose.
3ª Etapa
Relate qual a morfologia da articulação (tipo de articulação) em cada análise:
a)Plana: Na qual as superfícies articulares são planas ou ligeiramente curvas, permitindo deslizamento de uma superfície sobre a outra em qualquer direção. A articulação acromioclavicular (entre o acrômio da escápula e a clavícula) é um exemplo. Deslizamento existe em todas as articulações sinoviais, mas nas articulações planas ele é discreto, fazendo com que a amplitude do movimento seja bastante reduzida. Entretanto, deve-se ressaltar que pequenos deslizamentos entre vários ossos articulados permitem apreciável variedade e amplitude de movimento. É isto que ocorre, por exemplo, nas articulações entre os ossos curtos do carpo e do tarso
b) Gínglimo: Ou dobradiça, sendo que os nomes referem-se muito mais ao movimento (flexão e extensão) que elas realizam do que à forma das superfícies articulares. A articulação do cotovelo é um bom exemplo de gínglimo e a simples observação mostra como a superfície articular do úmero, que entra em contato com a ulna, apresenta-se em forma de carretel (tróclea do úmero). Todavia, as articulações entre as falanges também são do tipo gínglimo e nelas a forma das superfícies articulares não se assemelha a um carretel. Este é um caso concreto em que o critério morfológico não foi rigorosamente obedecido. Realizando apenas flexão e extensão, as articulações sinoviais do tipo gínglimo são mono-axiais.
c) Trocóide: As superfícies articulares são segmentos de cilindro e, por esta razão, cilindróides talvez fosse um termo mais apropriado para designá-las. Estas articulações permitem rotação e seu eixo de movimento, único, é vertical: são mono-axiais. Um exemplo típico é a articulação rádio-ulnar proximal (entre o rádio e a ulna) responsável pelos movimentos de pronação e supinação do antebraço. Na pronação ocorre uma rotação medial do rádio e, na supinação, rotação lateral. Na posição de descrição anatômica o antebraço está em supinação.
d) Condilar: Cujas superfícies articulares são de forma elíptica. Elipsóide seria talvez um termo mais adequado. Estas articulações permitem flexão, extensão, abdução e adução, mas não a rotação. Possuem dois eixos de movimento, sendo, portanto, biaxiais. A articulação rádio-carpal (ou do punho) é um exemplo. Outros são a articulações temporomandibular (ATM) e metacarpofalangeanas.
e) Selar: Na qual a superfície articular de uma peça esquelética tem a forma de sela, apresentando concavidade num sentido e convexidade em outro, e se encaixa numa segunda peça onde convexidade e concavidade apresenta-se no sentido inverso da primeira. A articulação carpo-metacárpica do polegar é exemplo típico. É interessante notar que esta articulação permite flexão, extensão, abdução, adução e rotação (conseqüentemente, também circundução), mas é classificada como bi-axial. O fato é justificado porque a rotação isolada não pode ser realizada ativamente pelo polegar sendo só possível com a combinação dos outros movimentos.
f) Esferóide: Apresenta superfícies articulares que são segmentos de esferas e se encaixam em receptáculos ocos. O suporte de uma caneta de mesa, que pode ser movimentado em qualquer direção, é um exemplo não anatômico de uma articulação esferóide. Este tipo de articulação permite movimentos em torno de três eixos, sendo, portanto, tri-axial. Assim, as articulações do ombro (entre o úmero e a escápula) e a do quadril (entre o osso do quadril e o fêmur) permitem movimentos de flexão, extensão, adução, abdução, rotação e circundução.
REFERÊNCIAS:
https://grandeatleta.com.br/elevacao-lateral/;
https://www.hipertrofia.org/blog/2018/09/14/triceps-pulley/;
Caderno de Referencia Claretiano Biomecânica do Esporte e do Exercício;
OLIVEIRA,J.V1996 Anatomia aplicada a Educação Física.
https://ranysiqueira.com.br/biomecanica-agachamento/#:~:text=O%20movimento%20de%20agachamento%20inicia,quadris%2C%20joelhos%20e%20tornozelos%20flex.&text=Os%20m%C3%BAsculos%20do%20tronco%2C;%20particularmente,ereta%20durante%20todo%20o%20movimento.;
https://www.hipertrofia.org/blog/2018/09/26/mesa-flexora/;
http://ulbra-to.br/morfologia/2011/08/26/Sistema-Articular;

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