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CURSO INTRODUTÓRIO DA LIGA DE CIRURGIA PLÁSTICA – 25/02 INTRODUÇÃO ▪ Cada vez mais a sociedade atual vive numa ditadura estética ▪ Cirurgia plástica está em panorama ascendente ▪ No transtorno dismórfico corporal, a preocupação com um ou mais defeitos inexistentes ou sutis da aparência resulta em forte angústia ou prejudica a capacidade funcional ▪ Brasil encontra-se em 2 lugar no ranking mundial, atras apenas de EUA TRANSTORNO DISMORFICO CORPORAL ▪ Doença mental que envolve um foco obsessivo em um defeito mínimo ou não observável que a pessoa considera ter na própria aparência ▪ O defeito pode ser pequeno ou imaginado, mas a pessoa pode passar horas por dia (3 à 8 horas) tentando corrigi-lo ▪ Acomete ambos os sexos ▪ Normalmente surge na adolescência, nos princípios da idade adulta ou no pós menopausa ▪ A pessoa pode fazer muitos procedimentos estéticos ou se exercitar em excesso ▪ Indivíduos com esse transtorno costumam examinar sua aparência no espelho com frequência, compará-la constantemente com a dos outros e evitar situações sociais ou fotos ▪ O tratamento pode incluir terapia e medicação antidepressiva ▪ Ações características: checar o defeito em superfícies refletoras ou e evitar olhar, se comparar com outras pessoas, recusar aparecer em fotos, desenvolvimento de posturas que propiciem esconder o defeito (cobrir rosto e corpo), camuflagens através de maquiagens, roupas e chapéus, reafirmar sempre o defeito ▪ Costumam evitar pessoas (timidez excessiva) – pode desenvolver fobia social ▪ Pode causar depressão (80% ideação suicida e 24% fazem tentativa de suicídio) ▪ Possui características impulsivas, tendendo a alterar a própria aparência através de ações auto lesivas ▪ Etiologia: • Multifatorial (biológicos, psicológicos, socioculturais): não há conhecimento exato dos fatores de risco ou eventos responsáveis pelo desenvolvimento do transtorno • Neurológica: alteração na estrutura, atividade e conectividade cerebrais na região frontostriatal límbico e visual • Genética: 8% em familiares com doenças semelhantes • Histórico: abuso, negligência ou experiencia desfavoráveis na infância (baixa autoestima e insegurança) • Maus tratos: até 79% dos casos • Emocional: deslocamento inconsciente de emoções (culpa, inferioridade, autoimagem prejudicada) ▪ Prevalência na população: • Geral: 1,9% e em pessoas que fizeram tratamentos estéticos: 53,6% • Tratamentos estéticos mais procurados por pacientes de TDC é a rinoplastia (20%) ▪ Função do cirurgião plástico: • Correção dos defeitos e redução da insatisfação do estado físico • O diagnostico pré operatório é um desafio • É necessário uma triagem cuidadosa pré operatória para seleção dos pacientes ▪ Tratamentos desnecessários: • Pode gerar a intensificação dos sintomas podendo levar ao suicídio • Pode causar grande insatisfação • Pode gerar ameaças a agressões físicas ao cirurgião (há 3 casos relatados de assassinato)
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