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Restaurações adesivas diretas com resinas compostas

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QUANDO RESTAURAR? 
»Necessidade de restaurações 
estéticas; 
»Restaurações de lesões oclusais e/ou 
proximais de tamanho pequeno a 
médio (1/4 a 1/3 da distância 
intercuspídea); 
»Substituição de restaurações de 
amálgama oclusais e/ou proximais de 
tamanho pequeno a médio (idem ant.); 
»Restabelecimento de contato 
interproximal em dentes posteriores com 
diastemas. 
 
Como em pré-molar aparece na linha 
do sorriso, seria interessante mudar 
para resina. 
 
 
 
 
 
 
CONTRA – INDICAÇÕES 
»Dentes antagonistas com 
restaurações cerâmicas (nesse caso 
pode-se fazer restauração indireta, a 
dureza da cerâmica vai desgastar a 
resina por isso não é indicado, 
podemos provocar maloclusão); 
»Extensão da área a ser restaurada 
maior do que a metade da distância 
intercuspídea; 
»Envolvimento de uma ou mais cúspides 
no preparo (resina não tem 
capacidade para resistir, nesse caso, 
indicação de restauração indireta ou 
amalgama). 
 
QUAIS OS LIMITES DAS 
RESTAURAÇÕES COM RESINA EM 
DENTES POSTERIORES? 
 
@c.n.odontologia 
Substituição de 
restaurações 
oclusais e/ou 
proximais de 
amálgama de 
tamanho 
pequeno a 
médio 
C.N Odontologia 
 
 
Devemos instruir o paciente sobre a 
escovação, indicar escovas macias e 
mostras a pressão que se deve fazer. 
Falar sobre uso de fio dental e caso o 
paciente reclame, indicar o uso de 
passa-fio. 
 
Se a parede estiver em cemento ou 
dentina, a forca de adesão cai, pode 
ocorrer infiltração. Mesmo que a 
cavidade não seja profunda, podemos 
colocar cimento de ionômero de vidro 
2mm aquém do ângulo cavogengival, 
se houver infiltração no momento que 
os microorganismos chegam no 
ionômero, ele libera flúor. 
VANTAGENS: 
»Preparo conservador limitado à 
remoção da lesão cariosa 
(restaurações indiretas e de amalgama 
é necessário um preparo maior); 
»Restauração estética; 
»Reforço do remanescente dental (a 
restauração vai ficar aderida ao que 
sobrou do dente, amalgama fica 
apenas encaixado na superfície); 
»Facilidade de reparo (se a resina 
estiver fraturada e não houver 
infiltração, você pode simplesmente 
fazer o reparo, asperização com uma 
ponta diamantada para arrumar, 
condicionamento ácido, adesivo e a 
restauração); 
»Custo inferior comparado às 
restaurações indiretas (só depende do 
cirurgião dentista). 
 
DESVANTAGENS: 
»Contração de polimerização das 
resinas compostas (composta por parte 
orgânica e inorgânica, cilano fica ao 
redor das partículas de carga 
proporcionando uma adesão com a 
orgânica, bisgma quando você coloca 
a luz do foto o monômero começa a se 
unir para formar polímero, após isso ela 
reduz); 
»Baixa resistência ao desgaste das 
resinas compostas (inferior à do 
amalgama, metal tem maior 
durabilidade do que plástico). 
SELEÇÃO DA RESINA COMPOSTA: 
Resinas compostas híbridas: maior 
resistência mecânica, relativo polimento 
superficial (bom para posteriores). 
»partículas entre 0,6 a 3,0 μm; 
»Marcas: Charisma (Kulzer), Filtek Z100 
e Z250 (3M ESPE), Tetric Ceram (Ivoclar 
Vivadent), Herculite XRV (Kerr). 
Resinas compostas micro-híbridas: 
maior capacidade de manutenção de 
polimento que as híbridas (pode ser 
usada em posteriores); 
»Partículas entre 0,4 e 1,0 μm; 
 
@c.n.odontologia 
Impossibilidade de isolamento 
absoluto 
Alto risco de desenvolver 
a doença cárie 
» Marcas: 4 Seasons (Ivoclar Vivadent), 
Esthet X (Dentsply), Point 4 (Kerr), 
Opallis (FGM); 
Resinas compostas de nanopartículas: 
excelente polimento, lisura superficial e 
manutenção do brilho (pode ser usada 
em posteriores); 
»partículas entre 5 e 70 nanômetros; 
» Marcas: Filtek Supreme e Z350 (3M 
ESPE). 
Resina composta de micropartículas: 
alto grau de polimento e manutenção 
do mesmo, baixa resistência mecânica 
(usadas para a última camada de 
resina, representando esmalte, apenas 
em anteriores); 
»partículas entre 0,01 e 0,6 μm; 
» Marcas: Durafill VS (Kulzer),Renamel 
Microfill (Cosmedent). 
Resina composta de macropartículas: 
alta rugosidade superficial (risco do 
paciente aumentar essa rugosidade na 
escovação), péssimo polimento, alto 
grau de manchamento (são 
autopolimerizáveis, não se usa mais); 
»partículas entre 15 e 100 μm; 
» Marcas: Adaptic, Concise. 
 
SEQUÊNCIA OPERATÓRIA 
Cavidade oclusal de Classe I 
»Demarcação dos contatos oclusais: 
 
Nesse caso pode-se realizar 
restauração com resina. 
»Anestesia; 
»Profilaxia; 
»Seleção de cores: 
 
» Isolamento: preferível, Parulla; 
 
»Preparo cavitário: A abertura da 
cavidade pode ser executada com 
fresas 245, 330 ou 329 ou fresas 
esféricas ou pontas diamantadas 
esféricas em AR. 
 
 
Fresas Esféricas de Baixa Rotação 
para Remoção da Dentina Cariada; 
Classe I – simples (Oclusal) 
»Forma de contorno: acompanhando 
os sulcos, cicatrículas e fissuras 
cariados; 
»Utilizar fresa 245; 
»Largura: uma fresa (1/4 da distância 
intercuspídea); 
»Profundidade: 1/2 fresa 245; 
»Parede Pu: paralela ao plano oclusal; 
»Paredes circundantes: levemente 
convergentes para Oclusal. 
 
@c.n.odontologia 
 
 
»Proteção Pulpar (se necessário); 
»Condicionamento ácido: Aplicação 
do ácido fosfórico a 37% nas margens 
de esmalte por 15 segundos e depois 
em dentina por 10 a 15 segundos. 
 
Smear Layer e Smear Plug 
 
SP: Smear Plug – Smear Layer que 
penetra no túbulo; 
 
»Vista Oclusal da dentina 
condicionada com ácido fosfórico a 
37% durante 15 segundos; 
T= túbulo dentinário; 
D= dentina intertubu-lar 
desmineralizada pelo ácido. Ocorreu a 
remoção total das Smear Layer e Plug. 
Dentina Intertubular Condicionada 
 
»Fibras colágenas da dentina 
intertubular condicionada. O ácido 
fosfórico não destrói o substrato nem 
desnatura o colágeno. 
 
»Lavagem e secagem: Deve-se lavar 
a cavidade abundantemente com jato 
de água por 30 segundos. Um tempo 
inferior a 30 segundos não remove o 
carbonato de cálcio que fica 
depositado sobre a superfície 
condicionada e vai interferir 
negativamente na adesão. 
 
 
»Superfície da dentina condicionada 
com ácido fosfórico gel a 37% 
contendo sílica como espessante. 
Percebe-se a intensa acumulação das 
micropartículas de sílica, após lavagem 
do ácido por somente 15 segundos. As 
partículas de sílica, no entanto, não 
obstruem os túbulos dentinários nem 
escondem totalmente os poros no 
colágeno intertubular. 
 
@c.n.odontologia 
Secagem da Cavidade 
 
»A cavidade deve ser seca com suaves 
jatos de ar, a dentina 
preferencialmente deve ser seca com 
pedacinhos de filtro de papel 
autoclavados, de modo a se manter um 
brilho úmido em sua superfície. 
Dissecação da Dentina 
 
»Dentina condicionada mostrando o 
colapso do colágeno por secagem 
excessiva da dentina. Notar o 
colágeno sem qualquer 
individualização de suas fibras. 
Pode-se reidratar a dentina 
desidratada aplicando-se uma bolinha 
de algodão embebida em clorexidina, 
soro fisiológico ou água, que deve ser 
deixada na cavidade pelo dobro do 
tempo que o jato de ar foi aplicado. 
Em seguida seca-se a dentina 
suavemente, sem ressecá-la, para 
aplicar o sistema adesivo. 
 
»Sistema adesivo: Aplicação do 
sistema adesivo com microbrush, 
aguardar 20 a 40 segundos a 
penetração do sistema adesivo na 
dentina condicionada e a 
evaporação do solvente, aplicar leve 
jato de ar. 
 
Camada Híbrida Ideal 
 
»Aplicação da 2ª camada de sistema 
adesivo, jato de ar, polimerização por 
10 a 20 segundos. 
 
CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO 
 
 
Esquema mostrando o conceito 
de “Fator C” 
»Em uma cavidade oclusal de classe I 
de um molar, só a superfície oclusal da 
resina fica livre de qualquer contato 
com a cavidade, dizendo-se que tem 
um fator C=5. Mais tensões se 
acumulam na massa da resina durante 
sua polimerização, pelo fato de haver 
menos possibilidades destas tensões 
serem aliviadas pelo escoamento. 
Numa classe IV, ao contrário (fatorC=1), a resina composta não está 
confinada pelas paredes cavitárias e 
os estresses de polimerização podem 
libertar-se. 
Se a força de união for maior, pode 
ocorrer deflexão. 
»Inserção da resina 
 
@c.n.odontologia 
Técnica Incremental 
 
»O incremento de resina composta 
deve tocar apenas 2 paredes 
cavitárias e ter espessura máxima de 2 
mm, para minimizar contração de 
polimerização. 
»A polimerização deve ser feita 
inicialmente através da face dentária 
(lingual) por 40 segundos. 
 
 
»Confecção das vertentes das 
cúspides vestibulares e polimerização 
através da face V, por 40 segundos. 
Repetir o procedimento na L. A 3ª 
polimerização deve ser por O. 
 
»As demais polimerizações devem ser 
feitas por O, por 40 segundos. 
 
Deve-se deixar espaços entre as 
cúspides (resina) nas camadas iniciais, 
passamos uma sonda; 
»Polimerização; 
»Ajustes oclusais: marcado com 
carbono, inicialmente tinha contato só 
na cúspide mesial, devemos manter isso 
para não ficar alta. 
 
 
 
»Acabamento e polimento. 
 
 
»Acabamento da restauração com 
fresa multilaminada 7903 F; 
»Acabamento da superfície oclusal 
com ponta diamantada 1190 F; 
 
 
 
»Podemos usar ponta shofu e enhance 
antes e depois as pastas; 
@c.n.odontologia 
 
»Concluída, na pratica vamos fazer 
mais a aplicação do selante. 
Cavidade de Classe II 
 
Verificação dos Contatos Oclusais 
 
Verificação da Cor 
 
Isolamento Absoluto do Campo 
Operatório 
 
Preparo de Classe II Composta ou 
Complexa 
Caixa Oclusal 
»Forma de contorno: acompanhando 
os sulcos, cicatrículas e fissuras; 
Utilizar fresa 245; 
»Largura: uma fresa (1/4 da distância 
intercuspídea) ; 
»Profundidade: ½ fresa (parte ativa) ; 
»Parede Pu: paralela ao plano oclusal 
ou perpendicular ao longo eixo dental; 
Paredes circundantes: levemente 
convergentes para O. 
 
»Remoção com fresa esférica 
proporcional à lesão, em baixa 
rotação, na caixa oclusal. 
Caixa Mesial 
»Proteger o dente vizinho com matriz e 
cunha; 
»Profundidade: uma fresa 245 (parte 
ativa) paralela à face proximal M e/ou 
D, ou seja, ligeiramente inclinada para 
o dente vizinho; 
»FORMA DE GOTA: paredes V e L 
convergentes para O (paralelas às 
faces correspondentes); 
»Acabamento da parede gengival 
com recortador de margem gengival. 
 
 
 
@c.n.odontologia 
»Proteção com tira de poliéster dos 
dentes vizinhos contra o 
condicionamento ácido; 
»Condicionamento ácido inicial do 
esmalte por 15 segundos; 
»Preenchimento total da cavidade 
para executar o condicionamento 
ácido da dentina + 10 a 15 segundos, 
no máximo. 
 
 
»Aspectos opaco do esmalte e 
brilhante da dentina após lavagem e 
secagem da cavidade. 
 
 
»Aplicação da 2ª camada de sistema 
adesivo, jato de ar, polimerização por 
20 segundos; 
»Verificar o aspecto brilhante da 
dentina indicativo da formação a 
camada híbrida. 
 
 
 
»Montagem de matriz metálica no 
porta-matriz Toflemire; 
 
»Brunimento de matriz tipo Boomerang 
para reproduzir o ponto de contato; 
 
 
»Porta matriz Pallodent e matriz parcial 
Unimatrix; 
 
»Instalação da matriz parcial, cunha e 
porta-matriz Pallodent; 
»Porta-matriz não deve ficar depois da 
cunha; 
 
 
 
»Restauração em resina composta da 
caixa distal inicialmente. Instalar a 
cunha somente na distal. 
@c.n.odontologia 
 
TÉCNICA INCREMENTAL PARA 
RESTAURAR A CAIXA PROXIMAL 
 
 
Técnica Incremental 
1- O 1º incremento de resina composta 
deve tocar apenas 2 paredes 
cavitárias e ter espessura máxima de 2 
mm, para que toda camada seja 
polimerizada. A polimerização deve ser 
feita inicialmente através da face 
dentária por 40 segundos; 
2- O 2º incremento é inserido tocando 
a parede circundante oposta e a G. 
Polimerização através da face 
dentária, por 40 segundos; 
3- 3ª Polimerização por O, para 
garantir que as 2 primeiras camadas 
foram completamente polimerizadas; 
4- Demais polimerizações somente por 
O; 
5- Após concluir a Caixa D, remove-se 
a cunha da D e instala-se na M, para 
iniciar a restauração desta caixa, 
conforme a anteriormente executada; 
6- Após a conclusão da Caixa Mesial 
inicia-se a Caixa O procedendo-se da 
mesma maneira. 
 
 
»Instalação de matriz, cunha e porta 
matriz na mesial; 
»Confecção da crista mesial; 
 
»Início do preenchimento com resina da 
caixa Oclusal; 
»Ajuste oclusal. 
 
 
»Acabamento da restauração com 
fresa multilaminada 7903 F; 
»Acabamento da superfície oclusal 
com ponta diamantada 1190 F; 
 
»Polimento com ponta de óxido de 
alumínio (Ponta Shofu) e escova 
Robson com pasta para polimento; 
 
 
 
»Acabamento das cristas marginais 
com discos de lixa montados em mandril 
???(melhor com lâmina de bisturi); 
 
@c.n.odontologia 
 
»Acabamento das faces proximais com 
tiras de lixa de centro neutro fazendo 
movimento em “S” para não desgastar 
o ponto de contato; 
 
»Passagem do fio dental para verificar 
se não existem bordos cortantes; 
»Se houverem repetir o acabamento 
com tira de lixa de centro neutro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@c.n.odontologia

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