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O PAPEL DO PEDAGOGO COMO MEDIADOR DE CONFLITOS

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PEDAGOGIA
Ana Vitória Gomes dos Reis- 1364347208
Geysse Abrantes de Almeida- 1270540308
Heber Jefte Valadares de Lucena - 1148707308
Rodrigo da Silva Ferreira - 1279748908
VIVIANE ALVES DE AMORIM DO PRADO - 11612395
produção textual em grupo: o papel do pedagogo como mediador de conflitos
Alexânia- GO
2020
Ana Vitória Gomes dos Reis- 1364347208
Geysse Abrantes de Almeida- 1270540308
Heber Jefte Valadares de Lucena - 1148707308
Rodrigo da Silva Ferreira - 1279748908
VIVIANE ALVES DE AMORIM DO PRADO - 11612395
produção textual
Trabalho apresentado à Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial à aprovação no 8º semestre do curso de Pedagogia.
Cidade
Ano
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	4
CONSIDERAÇÕES FINAIS	8
REFERÊNCIAS	9
.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho feito sobre o papel do pedagogo na mediação de conflitos tem como objetivo mostrar qual o papel da escola na formação dos indivíduos como cidadãos conscientes e como a escola se torna responsável pela valorização e construção das relações interpessoais como forma de diminuir o índice de violência tanto dentro quanto fora do âmbito escolar. Para isso foram feitas pesquisas em documentos normalizadores da educação que esclarecem o papel da escola e de outros autores nos textos disponibilizados no ambiente, que ensinam formas de trabalhar na construção das relações interpessoais, foi buscado ainda um exemplo de escola que desenvolveu projetos para ensinar a se relacionar interpessoalmente em que o resultado alcançado por ela foi a convivência mais madura entre seus alunos e a busca de índice zero de violência dentro da escola.
O trabalho traz uma proposta de jornal digital, envolvendo a comunidade escolar, uma forma de proporcionar aos alunos uma ferramenta na qual eles possam participar de maneira efetiva, na construção e dando sua opinião, sugestões, escrevendo artigos sobre educação, esportes, redes sociais, tudo que possa elevar o conhecimento e crescimento da comunidade. 
9
 
DESENVOLVIMENTO 
 3º O PAPEL DO PEDAGOGO NA MEDIAÇÃO DOS CONFLITOS ESCOLARES
No Brasil as pessoas frequentam a escola desde que os portugueses entraram em nossas terras e instituíram a catequese aos índios sendo os jesuítas os primeiros professores a moldarem pessoas de acordo com um currículo escolar. 
Nessa época, por volta de 1520, quem frequentava a escola ia porque era obrigado e não tinha voz para dar opinião, e nem podia falar com outros durante as aulas. Os índios que eram os alunos da época fugiam para não perder sua cultura e para não ser espancados pelos professores que queriam obriga-los a estudar.
Atualmente a escola é responsável por formar cidadãos críticos que são capazes de diferir o certo do errado, ela ainda deve lhe transmitir o conhecimento necessário para que o cidadão se torne mão de obra para trabalhar nas indústrias e empresas , isso é o que está no artigo 205 da Constituição Federal de 1988.
Ao tornar o cidadão competente, capaz e critico a escola, nos dias de hoje, deve ensinar o cidadão a se relacionar com os demais companheiros, visto que ninguém faz nada só, e a capacidade de se relacionar com outras pessoas hoje em dia é quesito para a vida em sociedade.
Um dos objetivos gerais dos PCNs, 1997 que dizem que é necessário ensinar o aluno a compreender a cidadania como forma de participar da vida em sociedade e que para isso é preciso adotar medidas de “solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito”. Esses são objetivos estabelecidos coletivamente para serem trabalhados na escola, isso revela que o papel da escola é mais que transferir conhecimentos aos alunos que ali frequentam, mostra que é necessário ensinar a conviver e respeitar as diferenças, ensinar a respeitar e ajudar o próximo, dizer à qualquer indicio de violência, pois esse não é que será crucial para a formar pessoas que saibam manter Relações Interpessoais, relações envolvam ele e outros indivíduos. 
Resultados dessa valorização e construção das relações interpessoais dentro da escola, mesmo como forma de combater a violência estão no artigo de Chrispino (2007), o qual afirma que as escolas devem adotar um projeto de formação de alunos mediadores, que ensinam outros alunos e professores a conviver e aceitar as diferenças, isso para combater o alto índice de violência que assombra as escolas e os bairros. Uma forma de trabalhar essa mediação de conflitos é escolher no primeiro ano trinta alunos para fazer um curso de mediadores durante um ano, no segundo ano aumentar esse número para quarenta alunos e trinta professores onde podem aprender a conversar para resolver as diferenças, assim todos os conflitos que surgem na escola deverão ser encaminhados para a sala de mediação em que os envolvidos no conflito conversam na presença de mediadores os quais tentam da melhor forma apontar uma solução para que tudo se resolva ali naquela conversa.
Com essa metodologia a escola consegue reduzir significativamente o índice de violência que assola seus corredores e salas de aula, e ainda minimizar a indisciplina dos alunos. Mas tudo isso só é possível se os alunos forem envolvidos como parceiros, eles realmente se engajarem no projeto e se sentirem importantes, aprender a conversar e se tornar parceiros da escola no combate a conflitos.
É assim que a escola vai alcançar resultados, na construção de cidadãos que saibam manter relações interpessoais, na valorização dessas relações como forma de ensinar, como forma de trabalhar com os alunos.
O professor é uma peça chave na sociedade, é ele quem tem influência direta na formação dos cidadãos é ele quem tem o poder de ajudá-los a entender as mudanças do mundo. Isso depende do agente educador, sendo que na escola é o professor, mas diferente do que muitos pensam o professor deve mediar a educação, ele não é o detentor de todo conhecimento, não é quem repassa o que sabe ao aluno, ele deve ajudar o aluno a construir seu conhecimento, a transforma-lo. 
Esse processo de transformação da aprendizagem é algo que o professor aprende em sua formação, é a teoria associada à pratica, então quando ele está em formação vai adquirindo seus conceitos, construindo sua didática. Quando o professor se torna capaz de mediar conflitos e aprendizagem ele precisa entender que
Os conflitos educacionais, para efeito de estudo, são aqueles provenientes de ações próprias dos sistemas escolares ou oriundos das relações que envolvem os atores da comunidade educacional mais ampla a escola é o universo que reúne alunos diferentes, ela é o palco onde certamente o conflito se instalará a assistência de uma pessoa imparcial – o mediador –, colocam as questões em disputa com o objetivo de desenvolver opções, considerar alternativas e chegar a um acordo que seja mutuamente aceitável (CRISPINO, 2007, pg. 20).
Os conflitos no ambiente escolar podem acontecer com diversos personagens, entre aluno e aluno, aluno e professor, professor e gestor, mas o professor deve ser o responsável por mediar esses conflitos, e saber apaziguar as situações divergentes que acontecem no ambiente escolar. Deve também ser o responsável pelos alunos, capaz de fazer com que eles mantenham relacionamento interpessoal o mais amigável possível, visando o cumprimento de seu papel como intermediador de conflitos. 
JORNAL DIGITAL 
Objetivos:
Elevar a harmonia em convívio grupal; 
Manter os alunos e comunidade informadas a respeito dos acontecimentos e intra e extra escolar;
Envolver na mediação de conflitos todas as turmas e funcionários da escola. 
Justificativa:
 A realidade digital é cada vez mais presente na vida dos alunos, e portanto pode e deve ser aproveitada como ferramenta de disseminação de ideias criativas e meios educativos. 
Um jornal digital é uma forma de envolver a comunidade escolar com um todo numa ferramenta criativa e educativa, de informação e pode manter os num convívio grupal melhor,
uma ferramenta construída em grupo e para o grupo, sobre dados educativos, notícias sobre educação, relacionamento grupal, concursos estudantis, oportunidades de emprego. 
Para construção do jornal é preciso estabelecer uma equipe responsável pela edição, imagens, design. Podendo ser professores, alunos, pais, agentes que trabalhem na escola. 
O conteúdo pode ser elaborado pelas turmas, então cada edição pode ser responsabilidade por uma turma, os alunos selecionam assuntos interessantes dentro dos patamares estabelecidos pelo jornal, como concursos de redação, verbas para educação, concursos de artigos, bolsas de estudos, bolsas de estágio, artigos sobre índices de educação, música, assuntos jovens e educativos, que após selecionados pelos alunos da turma responsável pela edição serão triados pela equipe técnica do jornal. Uma coluna pode ser deixada para falar sobre o aluno destaque da turma na semana da edição, sobre um funcionário destaque e sobre sugestões de melhorias para a escola. Notas sobre o município. Conteúdos relevantes sobre as redes sociais que possam ter importância na vida real dos alunos. 
O jornal será divulgado em página própria no facebook, uma página da escola que traga notícias sobre prestação de contas da escola, sobre eventos que aconteçam na escola como olimpíadas de matemática, festas da família, dia das crianças, feira de ciências, dia dos professores, bazar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Quando o aluno é envolvido em um processo ele se torna mais ativo, e consequentemente ele aprende muito sobre, a construção de um jornal escolar envolve um grupo grande, acontecendo em rodízio de turmas então é ainda mais envolvedor, portanto é uma ferramenta de mediação de conflitos muito importante, pois torna o convívio em grupo uma rotina. 
O jornal digital sugerido no trabalho pode trazer até mesmo sugestões e formação continuada para os professores, cursinhos para os alunos, vagas de emprego para a comunidade, eventos educativos pela região próxima, enfim muitas coisas nas quais os alunos possam se ocupar de maneira criativa e eficaz. 
Como foi visto ao longo do trabalho o professor tem grande responsabilidade na mediação dos conflitos escolares, mas para isso ele precisa envolver os alunos, e isso não é algo fácil, realizar um jornal não é fácil. 
O próprio professor precisa de formação para ser mediador, precisa de sugestões, mas é importante que o espaço escolar seja um ambiente agradável, um ambiente acolhedor e onde o convívio harmonioso. 
O papel da escola no ensino ao respeito das diferenças para que o aluno já saia dali consciente de que não há apenas o seu jeito de ver o mundo e fazer as coisas foi vista em vários documentos e a valorização das relações interpessoais como forma de diminuir a violência.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, MEC/SEF, 1997. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro02.pdf> Acesso em 08 de agosto de 2020
CHRISPINO, Álvaro. Gestão do conflito escolar: da classificação dos conflitos aos modelos de mediação. In. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação. Vol.15 n.54. Rio de Janeiro. 2007. ISSN:0104-4036On-line. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104- 40362007000100002&script=sci_arttext Acesso em: 15.jul.2020. 
CONSTITUIÇÃO Federal - CF – 1988. Disponível em: <http://www.dji.com.br/constituicao_federal/cf205a214.htm> Acesso em 30 de agosto de 2020
LIBÂNEO, José Carlos. O sistema de organização e gestão da escola. In: LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola - teoria e prática. 4ª ed. Goiânia: Alternativa, 2001. Disponível em: http://www.faal.com.br/arquivos/complm/Semana2Texto4.pdf Acesso em: 16.jul.2020. 
MARTINS, Angela Maria; MACHADO, Cristiane. Mediação de conflitos em escola: entre normas e percepções docentes. Cadernos de Pesquisa. 2016, vol.46, n.161, pp.566-592. ISSN 1980- 5314. Disponível em: https://doi.org/10.1590/198053143798. Acesso em: 16. jul. 2020. 
OLIVEIRA, Elaine de Abel; MEYER, Patrícia. Jornal eletrônico escolar: uma nova abordagem de produção de conhecimento. Congresso Nacional de Educação. São Carlos. 2008. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2008/639_717.pdf Acesso em: 17. jul. 2020

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