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Microbiologia: Estudo de Seres Microscópicos

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Microbiologia	Sabrina Linard – M41
· Estuda seres observados apenas ao microscópio 
· Bactérias, vírus, fungos, protozoários, algas, viroides, príons
· Infecção viral pode favorecer infecções bacterianas e fúngicas
· Há mais antibióticos que antifúngicos dada a diferença celular (fungo é eucarionte)
· Nomenclatura: gênero + epiteto específico / itálico ou sublinhado / inicial do gênero maiúscula 
Bacteriologia
· Arqueobactérias: primitivas, vivem em ambientes inóspitos (vulcões, fundo do oceano...)
· Eubactérias: tipos comuns, encontradas na água, solo, microbiota...
Morfologia bacteriana
FORMA/ARRANJO
ESTRUTURA
Parede Celular
· Pressão osmótica
· Manutenção da forma
· Reações de coloração (GRAM e ZN)
Obs: protoplastos e esferoplastos: desprovidas de parede celular 
Gram Positivas
· Exotoxina
· Maior resistência a ruptura
· Ruptura por lisoenzima
Peptideoglicano rigidez
· 90% da parede
· Alvo de antibacterianos (penicilina inibe sua síntese através da enzima transpeptidase)
· Mureína (ác. N-acetilglicosamina + ác. N-acetilmurâmico)
· Lisozima: rompe ligações glicosil, fazendo a água entrar 
Ac. Tecóico sítio de ligação com o epitélio do hospedeiro, identificação sorológica
· Fibras de glicerol fosfato 
· Fatores de virulência
· Ác. Lipoteicoico: antígeno de superfície
· Induz choque séptico (assim como LPS)
· Regula a autolisina (rompe peptideoglicano para inserir novas substâncias)
Gram Negativas
· Mais complexa
· Poucas camadas de peptideoglicano
· Endotoxinas
· Mais lipídeos e lipoproteínas
Membrana externa barreira adicional
Espaço periplasmático peptideoglicano, enzimas hidrolíticas (quebra de macromoléculas), enzimas inativadoras de drogas, proteínas transportadoras
Lipopolissacarídio (LPS) estrutura de virulência
1. Lipídeo A: firmemente embebido na membrana / endotoxina – choque pirogênico (febre e hipotensão/ativa o sistema imune)
2. Cerne do polissacarídio: na superfície da membrana
3. Antígenos O: polissacarídios que se estendem como pelos / identificação laboratorial
· Coloração de Gram
· Gram-positivas são mais suscetíveis à penicilina G
· Nem todas as bactérias são coradas (ex: tuberculose e sífilis)
· Não significa grau de resistência 
Ribossomos
· RNA e proteínas nas subunidades 30S e 50S 70S
· Relacionado à velocidade de segmentação
· Sitio de ação de aminoglicosídeos, eritromicina, tetraciclina, clorafenicol
Plasmídeo
· DNA extracromossomial
· Genes de resistência e de toxina
· Fita dupla e circular
· Transmitido por conjugação
Esporo/Endósporo
· Formados dentro da célula
· Resposta às condições adversas/nutrientes insuficientes
· Contém DNA bacteriano, citoplasma, membrana, peptideoglicano
· Revestimento espesso resistência ao calor, à desidratação, à radiação
· Esterilização: 121º por 15min
· Germinação: quebra da dormência quando exposto aos nutrientes e água
· Exclusivo aos gêneros Bacillus (antraz) e Clostridium (tétano e botulismo)
· Antibióticos são ineficazes pois não possuem atividade metabólica e são impermeáveis 
Grânulos Substância reserva, macromoléculas
Mecanismos de ação dos antibióticos
1. Ataca a parede celular Inibição da transpeptidase para não formar o peptideoglicano 
· Entra água e sofre lise
2. Alteração funcional na membrana plasmática rompe a bicamada
3. Inibição da síntese proteica bloqueia a formação do complexo de iniciação
· Causam alteração na leitura do código genético do RNAm
· Inibe a translocação
4. Inibição da síntese de ácidos nucleicos DNA-girase (quinolônicos: ciprofloxacina e levofloxacina) e RNA-polimerase (rifampicina)
5. Alterações no metabolismo bacteriano inibição da síntese do ácido fólico para o DNA
· SULFA compete com PABA 
· Pode comprometer a concentração de ácido fólico humano – suplementação 
Metabolismo bacteriano
· Autotrófico
· Heterotrófico (maioria das patológicas)
· Respiração aeróbia (corrente sanguínea)
· Respiração anaeróbia (hipóxia)
· Fermentação 
Biofilme
· Resistência
· Comunidade de células embebida de uma matriz polimérica (produzida pelos próprios microrganismos) e aderida a uma superfície inerte ou viva
· Produção de exopolissacarídeo (EPS) – “cimento”
· Proteção contra UV, predadores (sistema imune), desidratação, antimicrobianos
· Expressão diferencial dos genes
· Comunicação intercelular
· Troca material genético (plasmídeo)
MEDIDAS PREVENTIVAS
· Superfícies anti-adesivas: heparina e sais de prata
· Impregnação com agentes antimicrobianos
· Enzimas para degradar a matiz: alginato liase
· Mais fácil prevenir que destruir
Crescimento bacteriano
· Refere-se ao número, não ao tamanho
· Condições de cultivo: meio de cultura (mistura de nutrientes necessários ao crescimento) adequado
· Influência de fatores ambientais: pH, temperatura, oxigênio 
· Divisão binária: exponencial
· Cada bactéria possui um tempo para divisão que influencia no tempo do exame
· Curva de crescimento: sistema fechado
 
Lag sem divisão/intensa atividade metabólica 
Log rápida divisão celular
Estacionária depleção de nutrientes ou toxinas diminuir o crescimento = equilíbrio 
Declínio mortes > novas
Técnicas laboratoriais de diagnóstico bacteriológico
Cultura isolar a bactéria em meio ideal
Importante primeiro realizar a coleta para depois iniciar a antibioticoterapia 
Hemocultura 
· Isolar e identificar microrganismos patogênicos na circulação
· Bacteremia ou fungemia
· Espera-se até 7 dias para o crescimento = adaptação ao meio (se no 7º dia não cresceu é negativo)
· Para o meio de cultura anaeróbio é necessário explicitar no pedido do exame, se não o fizer, será em meio aeróbio
VOLUME: 10ml de sangue (10% do volume do meio de cultura)
MATERIAL: 2 a 3 amostras / sangue total
Antissepsia prévia
· Lavar as mãos, calçar as luvas e localizar a veia
· Descontaminar com álcool 70%
· Descontaminar com iodo 1-2% ou PVPI (iodopovidona) 10%
· Retirar iodo com álcool 70%
· Para relocalizar a veia, fazer desinfecção da luva
Coleta
· Desinfectar a tampa do frasco com álcool 70%
· Cobrir a tampa com gaze estéril seca
· Puncionar a veia, transferir para o frasco e homogeneizar (não trocar a agulha)
· Identificar o frasco: nome, data, hora, número 
Fatores que influenciam o resultado
· Volume de sangue
· Método de antissepsia
· Identificação dos frascos
· Número dos frascos
· Transporte 
Antibiograma
· Teste de sensibilidade a microbianos
· Perfil de resistência
· Resultado a bactéria é sensível/resistente ao antimicrobiano
Urocultura
· Exame mais solicitado
· Crescimento em 48h
· Tipo de bactéria e número de colônias 
· Diagnostico de infecções urinárias (caso contrário pode acarretar insuficiência renal crônica
· Incidência em mulheres > homens
MULHER: curto tamanho da uretra, proximidade da uretra com o ânus, ausência de secreção para “limpeza”
HOMEM: longo tamanho da uretra, presença de substâncias bactericidas no fluido prostático
AGENTES MAIS FREQUENTES:
· Bacilos gram negativos: E. coli (80%)
· Gram negativos: K. pneumoniae. P. mirabilis, Enterobacter sp.
· Gram positivos: S. aureus, S. saprophyticus, S. coagulase negativa
Coleta
· Criança: saquinho
· Adulto: potinho
· Aspiração suprapúbica, cateterização
MATERIAL: jato médio e final (despreza o primeiro) 8-10ml
· Primeira urina da manhã ou urinar com no mínimo 4h após a última micção
CUIDADOS: higienização da genitália externa com água e sabão 
· Mulher: afastar os grandes lábios / 5 dias após o período menstrual
· Não enche o frasco até a borda
· Só utilizar frascos esterilizados
· Rápido processamento (24h para isolar + 24h antibiograma)
· Manter e enviar as amostras sob refrigeração – 4ºC (no processamento=T ambiente)
· Interferência: antibióticos 
Semeio
· Meios de cultura utilizados
· Método da alça calibrada (0,001)
Confecção da lâmina da gota de urina não centrifugada
Leitura das lâminas
· Presença de diversos morfotipos bacterianos e células epiteliais coleta inadequada
· Ausência de bactérias e leucócitos negativo
· Presença de leucócito e ausência de bactérias uretrite ou micoplasma ou chlamydia
Leitura das placas
CRITÉRIOS DE INTERPRETAÇÃO
· 24h a 37ºC
·Ausência de leucócitos e crescimento de três ou mais espécies de microrganismos contaminação (pedir nova amostra)
· Contaminação: até 10000 unidades formadoras de colônia/ml de urina
· Suspeita da infecção: 10000-90000 UFC/ml
· Indício de infecção: acima de 100000 UFC/ml
BAIXA CONTAGEM
· Início de infecção
· Diluição por ingestão aumentada de líquidos 
· Fluxo rápido de urina
· Presença de agentes antissépticos ou antimicrobianos
EAS – Sumário de Urina
· Quantitativo 
· Inespecífico 
· Físico: volume, cor, aspecto, depósito, cheiro, reação, densidade
· Químico: albumina, glicose, corpos cetônicos, hemoglobinas, pigmentos biliares, nitrito (bact. Entero)
· Sedimentoscopia: leucócitos, hemácias, bactérias, células epiteliais, leveduras
NORMAL: cor amarelo citrino ou pálido e aspecto límpido
INFECÇÃO: cor amarelo intenso, âmbar, aspecto turvo, hemoglobina, leucocitoesterase
Antibiograma
Resultado: flora polimicrobiana higienização incorreta / impossível o isolamento do microrganismo
Coprocultura
MATERIAL: fezes recentes
CUIDADOS: colher “in natura” (pus, muco, sangue)
· Colocar uma porção no “Cary Blain” (conservante para transporte no frasco) e enviar ao laboratório até no máximo 12h
· Sem conserva = 1h
INTERFERE: antibiótico
INDICAÇÕES CLÍNICAS
· Diarreia: fezes liquefeitas e grande quantidade
· Desinteria: diarreia com sangue
Fezes
· Diagnóstico da etiologia de diarreia bacteriana
· Quantidade: uma colher de sopa/porções muco-sanguinolentas
· Fezes frescas – processamento imediato para impedir a proliferação da microbiota
Amostras não aceitáveis
· Fora do tempo estipulado
· Várias amostras colhidas no mesmo dia
· Fezes liquidas em fraldas
Exame Parasitológico de Fezes (EPF)
· Paciente isolado, fezes gordurosas
· Macroscópico: consistência, odor, elementos anormais (muco e sangue), vermes
· Microscópico: formas parasitárias
· Processo de enriquecimento: cistos ou trofozoítos (protozoários), ovos ou vermes (helmintos)
Espermocultura
MATERIAL: esperma (apenas em homens)
CUIDADOS: antes da coleta, proceder a limpeza das mãos e do pênis usando água e sabão, urinar imediatamente antes da coleta
INTERFERÊNCIA: antibióticos 
INDICAÇÃO CLÍNICA: infecções das glândulas acessórias como prostatite, prostovesiculite
Obs: exame βHCG em homem = câncer de testículo 
Espermograma
· Quantidade, morfologia, vitalidade e motilidade dos espermatozoides 
· Tipos A, B, C, D = velocidade (decrescente)
· Fertilidade (+50% A e B)
· Volume e constituição do sêmen 
· Após vasectomia, análise criminalista
Secreção de Orofaringe
INDICAÇÃO MÉDICA: detecção de processos infecciosos, avaliação da flora normal do local, diagnóstico de faringites (crise de garganta) / quando há recidiva 
· Streptococcus pyogenes: causa auto-imune (febre reumática – anticorpo ataca o rim)
· Beta hemolítico A
· Coleta em jejum após higiene oral com água e bochechos
· Tratamento empírico: amoxicilina e azitromicina
· Recorrência bactérias resistentes
· Com pus: infecção bacteriana
· Não utiliza coloração gram
ASO ou ASLO
· Antiestreptolisina O
· Anticorpo direcionado contra componentes celulares do estreptococo
· Diagnóstico de febre reumática (+clínico)
· Determinação isolada de ASLO sem a clínica de FR apenas contato
· Quantitativa: quanto mais, mais recente
· Tratamento e acompanhamento para observar a diminuição (benzetacil)
Feridas, abscessos e exsudatos
· Furúnculos (cabeça de prego)
· Úlceras
· Fústulas
· Abscessos
· Drenados 
· Mordidas e picadas de animais
· Úlceras de decúbito / depressão / escaras
Aspirado Traqueal
· Pacientes entubados ou traqueostomizados 
· Através da sonda de aspiração de calibre adequado e estéril
· Colonização do trato respiratório (pode entrar na circulação)
· Cortar a ponta da sonda com tesoura estéril, colocando-a em recipiente estéril e levando imediatamente ao laboratório 
Ponta de Cateter
Significado clínico
· Infecções devem ser diagnosticadas imediatamente
· Pode cair na corrente sanguínea
· Bacteremias e fungemias
· Sinais inflamatórios no local de inserção: eritemas, pus, rubor
· Comprometimento da 1ª barreira
· Perfil de resistência – profilaxia 
Líquor 
· Sinais clínicos: suspeita de meningite
· Coleta invasiva com riscos para o paciente
· Coletem 3 tubos de 1,5ml
MATERIAL: 5ml de líquido cefalorraquidiano
CUIDADOS: enviar rapidamente / não refrigerar
INTERFERÊNCIA: antibiótico 
1. Análises bioquímicas e sorológicas
2. Microbiológico
3. Contagem de células 
Meningites
· Purulenta neutrófilos, diminuição de glicose (<30mg/100ml), proteínas aumentadas, bacterioscopia direta positiva, cultura positiva
· Viral linfócitos, glicose normal ou levemente aumentada, bacterioscopia direta negativa, cultua negativa
· Tuberculosa linfócitos, glicose diminuída, proteínas bastante elevadas (>100mg/100ml) – formação de reticulo, BD-ZN positivo, cultura-isolamento de Koch
Cocos Gram-Positivos
Estafilococos
· Não é diferenciado dos estreptococos pela coloração de gram
· Gênero Staphylococcus 
· Família Micrococcaceae
· Anaeróbios facultativos
· Imóveis 
· Catalase positivos
Catalase: decomposição do peróxido de oxigênio, forma bolhas H2O2H20+O2
· 32 espécies – 16 em humanos
· Microbiota normal de mamíferos e aves – pele, mucosa
· “cachos de uva”
Coagulase: coagula o fibrinogênio 
· Coagulase-positiva coagula o plasma
S. aureus 
· Coagulase-negativa não coagula o plasma
S. epidermidis
S. saprophyticus
S. sp.
S. aureus
· 90% são resistentes as penicilinas naturais
ESTRUTURA – FATORES DE VIRULÊNCIA
· βlactamase – degrada a penicilina natural
· Microcápsula antifagocitária
· Proteína A: ação antifagocitária – impede a ativação do complemento
· Ácidos teicoicos: aderência às células de mucosa – fibronectina / identificação sorológica / choque séptico
· Cápsula: polissacarídeo, camada de muco – armadura 
-Inibe fagocitose
-Quimiotaxia por PHN
-Facilita a aderência a materiais sintéticos: próteses, enxertos
· Peptideoglicano: propriedades de endotoxina
-Ativa o sistema imunológico 
-Atrai PHN
-Choque séptico
· Adesinas: ligação à fibronectina, colágeno, fibrinogênio 
TOXINAS
· Enterotoxina
-Diarreia aquosa – Vômito – Citocina alta
 intoxicação alimentar
A- Mais comum
B- Enterocolite pseudomembranosa estafilocócica (descamação do colo)
C e D- Derivados do leite contaminado
Obs: sem febre, manchas na pele = intoxicação – não passa antibiótico pois mata a microbiota
· Esfoliatina
-Retirada de células mortas e viáveis da pele
-Síndrome da pele escaldada estafilocócica (crianças)
· Hemolisina
· Leucocidina (PVL)
-Resistência à fagocitose
· Toxina da Síndrome do Choque Tóxico
-Absorvente interno
-Tampão nasal
-Infecções de ferimentos
Lisa células endoteliais
EPIDEMIOLOGIA
Microbiota normal nariz, pele, vagina (5%), lesões e fômites 
· Se estiver fora do seu local de origem, pode causar infecção
· Pele: coagulase-negativos
· Nasofaringe: 10% a 20% persistente, 30% a 50% transitório
Transmissão contato direto ou indireto
Infecções Hospitalares
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
· Microscopia (GRAM): cocos gram positivos isolados ou em cachos
· Cultura: ágar sangue (carneiro virgem de antibiótico)
· Identificação: coagulase, DNAse, manitol (S. aureus é positivo para todos)
· Antibiograma: + espectro de ação + toxicidade
Drogas testadas:
· Ampicilina
· Ciprofloxacina (age no DNA)
· Clidamicina (age no ribossomo)
· Eritromicina (age no ribossomo)
· Oxacilina
· Rifampicina
· Sulfametoxazol-trimetoprina (bactrim)
· Vancomicina (VISA- resistentes)
· Tetraciclina (age na porção 30S do ribossomo) – alto espectro
SÍNDROMES CLÍNICAS
Fatores Predisponentes 
· Prematuridade – baixa imunidade
· Cirurgias – rompe barreira 1ª
· Câncer, diabetes, insuficiência renal
· Desnutrição – pouca PTN para anticorpos
· Alcoolismo – desnutrição e fígado degradado
· AIDS – sem linfócito T CD4
· Uso prolongado de corticoides e imunossupressores
· Corpos estranhos – cateter endovenoso, prótese 
· Doença granulomatosa crônica – neutrófilo não age
Patologias
Síndrome da pele escaldada estafilocócica
· Toxina esfoliatina 
· Recém-nascido
· Eritema perioral localizado,disseminando-se rapidamente
· Descamação e formação de bolhas cutâneas, contendo líquido claro
· Aspecto de queimadura, dermatite
· Perda de unhas e cabelos
· Quimioprofilaxia: antibiótico para prevenir (profissionais de saúde)
Impetigo bolhoso 
· Altamente contagioso 
· Vesículas cutâneas superficiais
· Estoura – cicatriz 
· Líquido claro rico em bactérias
· Lactentes e crianças 
· Transmitido por fômites 
· Próximo a cavidade oral
· Cefalosporina, oxacilina
Impetigo não bolhoso
· Complicação de infecção estreptocócica – coparticipação
· Vesículas que se rompem rapidamente
· Crostas amareladas espessas
· Faces e membros
· Hiperpigmentação temporária 
Síndrome do choque tóxico
· Exotoxina 
· Febre, hipotensão, exantema eritematoso macular difuso
· Comprometimento de múltiplos sistemas orgânicos e toda a pele
· Descamação de palmas das mãos e dos pés
Infecções cutâneas – S. aureus ou S. epidermitis
· Foliculite: infecção piogênica dos folículos pilosos 
· Hordéolo: foliculite na base da pálpebra 
· Furúnculo: nódulos eritematosos elevados e dolorosos 
· Coleção de tecidos necróticos 
· Epiderme e derme
· Pus
· Carbúnculo: furúnculos coalescentes, estendendo-se para tecido subcutâneo profundo 
· Epiderme, derme, tec. conjuntivo subcutâneo 
· Febre e calafrios
· Apertar pode fazer o pus internalizar mais
· Conjuntivite: descarga purulenta
· Intoxicação alimentar: enterotoxina (gastrenterite) – vômito
· Bacteremia
· Endocardite
· Pneumonia e empiema
· Artrite séptica
· Várias doenças são ocasionadas por diferentes bactérias
· Pode haver infecção por mais de um microrganismo ao mesmo tempo
Staphylococcus spp. (coagulase-negativos)
· Não produzem exotoxinas
· Infecções piogênicas
Staphylococcus epidermidis, S. lugdunesis
· Vive na superfície da pele
· Infecções hospitalares – agulhas, cateteres e sondas: retira a bactéria do habitat e rompe barreira
· Endocardites, pústulas de acne, furúnculo, abcessos
· Sensível à novobiocina
Saphylococcus saprophyticus
· ITU em mulheres jovens
· Resistência à novobiocina
Tratamento
Penicilina semissintética: reforço do anel para não ser degradada pelas enzimas do S. aureus
· Oxacilina, metacilina, naficilina
· Vancomicina: para estirpes MRSA (S. aureus resistentes a metacilina) – droga de reserva/uso hospitalar
Prevenção
Medidas de higiene
· Lavagem das mãos
· Limpeza e assepsia de feridas cutâneas
· Aplicação de antisséptico
· Quimioprofilaxia para portadores
Estreptococos 
· Catalase negativos
· Cocos gram + em pares ou cadeias
· Anaeróbios facultativos ou obrigatórios
· Microbiota norma
CARACTERÍSTICAS HEMOLÍTICAS
· α-hemolítico hemólise parcial
· β-hemolítico hemólise total
· γ-hemolítico não hemólise 
CARACTERÍSTICAS ANTIGÊNICAS/SOROLÓGICAS
Grupos de Lancefield (A-H, K-V – 20 sorotipos) – diferença no carboidrato C
IMPORTÂNCIA MÉDICA
· β-hemolíticos A S. pyogenes
· β-hemolíticos B S. agalactine
· pneumococos 
· Grupo D (enterococos)
· Grupo viridans
Streptococcus pyogenes
· Polissacarídeo do grupo A
· β-hemolíticos
PROTEÍNAS ESPECÍFICAS
Proteína M antifagocitária
· Reação cruzada – confunde antígeno e células próprias 
· Cardiopatia reumática e glomerulonefrite
Proteína T
CÁPSULA
· Polissacarídeo ou ácido hialurônico
· Protege contra fagocitose
TOXINAS E ENZIMAS
· Exotoxinas piogênicas
· Estreptolisina S (oxigênio-estável) e O (oxigênio-sensível) anticorpo ASO
· DNAse
MICROBIOTA NORMAL
· Orofaringe – colonização transitória
· Pele – transmissão direta com perdigotos ou contato
SÍNDROMES CLÍNICAS
Faringoamigdalite
· Fixação e colonização da bactéria na mucosa
· Invasão com reação inflamatória 
· Sintomas: dor de garganta, febre, mal-estar, cefaleia, pus, leucocitose, linfonodos cervicais sensíveis
· Complicações: sinusite, otite, meningite
· Recuperação espontânea em 10 dias
· Cultura de secreção orofaringe
· Quando não trata: escarlatina e febre reumática
Escarlatina
· Cepa produtora de toxina eritrogênica
· Erupção eritematosa difusa, descamação, palidez perioral
Choque tóxico estreptocócico
· Superantígeno: grande liberação de citocina
· Exotoxina A
Piodermites
Impetigo
· Infecção superficial da pele
· Vesícula – pústula – crosta cor de mel
· Entrada: trauma, picada de inseto, dermatose
· Inicia por estafilococos
Erisipela
· Infeção aguda da pele – derme profunda
· Mama, face, membros inferiores
· Eritema, calor, dor, área elevada
· Calafrios, febre, leucocitose
· Precedida por infecções da via aérea ou da pele
· Tratamento longo e de controle
Celulite
· Acometimento subcutâneo profundo
· Hialuronidase
Doença estreptocócica não supurativa
· Inflamação em órgão não infectado após infecção local
Febre reumática
· Doença autoimune
· 2 semanas após faringite estreptocócica (sorotipos específicos)
· Lesões inflamatórias afetando o coração (valvas mitrais), articulações, vasos, tecido subcutâneo
· ++ASO
· Erro genético: defeito do sistema imune
· Benzantina 1x/mês
Glomerulonefrite difusa aguda (GNDA)
· Inflamação aguda dos glomérulos renais
· Cepas nefritogênicas associadas a faringite ou piodermite
· Imunológica
· Edema, hipertensão, hematúria, proteinúria
DAIGNÓSTICO LABORATORIAL
Microscópio
· Cocos gram + pares ou em cadeias
· Valor útil nas piodermites
Cultura
· Swab de garganta (amigdalas)
· Meio de cultura: ágar-sangue
· Colônias β-hemolíticas
Identificação
· Sensível à bacitracina
· ASO: ++ logo após a infecção antes da FR
Streptococcus agalactiae
· Meningites, septicemias e pneumonias em recém-nascidos (1ª semana de vida)
· Grupo B
· Vias aéreas superiores. TGI inferior e vagina
· β-hemolítico resistente à bacitracina
FATORES DE RISCO
· Ruptura prolongada de membranas amnióticas
· Parto prematuro
· Colonização genital materna
· Mulheres gravidas: portador transitório 
ITU, endometrite, infecções de feridas
· Homens e mulheres não gravidas: infecções dos tecidos moles, bacteremia, sepse, pneumonia
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Cultura
· Meio de cultura: ágar-sangue
· Swab vaginal, cervical e anorretal
· RN – Cordão umbilical, canal auditivo externo, garganta e reto
· Sangue, líquor e urina
Identificação
· Teste CAMP
Streptococcus pneumoniae
· Diplococos gram + lanceolados
· Pneumonia e meningite
· Tratamento empírico antes do resultado da cultura
· α-hemolítico
· capsula polissacarídica: colônias mucoides – interfere na fagocitose
PATOGENIA
· Coloniza naso e orofaringe
SÍNDROMES CLÍNICAS
Pneumonia
· Aspiração de microrganismos
· Ruptura das barreiras de proteção
· Fatores predispontentes: alcoolismo, desnutrição, ICC, IRC, DM, anemia falciforme
· Sintomas: febre alta, calafrios, tosse, escarros sanguinolentos, dor pleurítica
Sinusite e otite média
· Secundarias a alterações funcionais
Meningite
· Secundaria a bacteremia, otite, sinusite
· Mais comum em criança
Bacteremia
· 25% a 30% dos pacientes com pneumonia
· Causa de endocardite
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Microscopia
· Diplococos gram + lanceolados capsulados
Cultura
· Maio de cultura: ágar-sangue
· Colônias α-hemolíticas
Identificação
· Sensível à optoquina
· Solúvel em bile
Streptococcus viridans
· α-hemolíticos 
· Flora oral normal
· Em cirurgias odontológicas podem entrar na corrente sanguínea 
· S. mutans, S. salivaris, S. sanguis, S. mitis, S. anginosus
· Coloniza TGI e TGU
· SÍNDROMES CLÍNICAS
· Cárie dentária – S. sanguis, S. mutans
· Endocardite subaguda – atinge a corrente sanguínea 
· Infecções intra-abdominais
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
· Não são solúveis em bile
· Resistentes à optoquina
Enterococcus
· Grupo D
· γ-hemolíticos
· E. fecalis, E. faecium, E. gallinarum, E. casseliflavus
· Cocos gram + aos pares, cadeias curtas ou isolados, lanceolados
· Crescimento favorecido por NaCl 6,5%
· Hidrolisa esculina na presença de bile
· Anaeróbios facultativos
· Comensal dos aparelhos gastrointestinal, cavidade oral, vesícula biliar, uretra, vagina
· Semelhante ao S. pneumoniae à microscopia (mas é da microbiota)
PATOGÊNESE
· Ausência de fatores de virulência específicos
· Adesinas proteicas de superfície
· Citolisinas (hemolíticas e proteolíticas)
· Transmissão endógena
· Fatores predisponentes:manipulações cirúrgicas, imunossupressão, antibioticoterapia de amplo aspecto
· Transmissão de genes a espécies mais virulentas
· Infecções hospitalares
· Resistência a antimicrobianos VRE: Enterococos Resistentes à Vancomicina
PATOLOGIAS
· ITU
· Infecção intra-abdominal e pélvica
· Infecções de feridas
· Endocardite infecciosa
· Meningite
· Septicemia 
Bacilos gram-negativos
Enterobactérias
· 32 gêneros e +130 espécies
· Bacilos gram-negativos ubíquos
· Endotoxinas 
· Moveis ou imóveis
· Não esporulado
· Fermenta glicose
· Anaeróbios facultativos
· Nitrito-positivos
Gera energia pela redução de nitrato em nitrito
· Oxidase-negativos
ANTÍGENOS
O parede celular (LPS)
H flagelo (móveis) 
K cápsula
INFECÇÕES DO TRATO UNIRNÁRIO
· Entrada de bactérias pela uretra 
· Motilidade = ascensão 
· Microbiota própria do cólon
Uretrite
· Inflamação da uretra
· Contaminação endógena ou exógena
Cistite
· Inflamação da bexiga
· Dor ao urinar, micção frequente
· Causa infecciosa ou trauma físico
Pielonefrite
· Inflamação dos rins
· Febre, calafrios e dor no flanco
· Infecções supurativas (pus) das vias superiores
· Gram - : E. coli, Klebsiella sp., Enterobacter sp., Proteus mirabilis
INFECÇÕES DO TRATO GÁSTRICO
· Helicobacter pylori
· Teste de urease rápida mudança de cor pela enzima
Esofagite: inflamação do esôfago
· Lesão infectada por bactérias ingeridas ou da cárie dentária
Gastrite: inflamação na mucosa gástrica aguda ou crônica
Úlcera gástrica: lesão gástrica (ferida)
· Perda de tecido e sangramento
INFECÇÃO DO TRATO INTESTINAL
· Escherichia, Salmonella, Shigella, Helicobacter, Klebsiella, Pseudomonas
· Causada por microrganismo
· Dor de cabeça, cólica abdominal, enjoo, vômito, diarreia
· Febre (crescimento bacteriano)
· Pode evoluir para caso grave
· Prescreve antibiótico 
· Confusão com intoxicação alimentarIntoxicação Alimentar
· Causada por toxina bacteriana ou fúngica
· Prurido ou exantema pelo corpo, dor de cabeça, cólica abdominal, enjoo, vômito, diarreia
· Não há febre
· Sintomas seguem até expelir a toxina
· Toxinas de S. aureus, C. botullinum
· Não prescreve antibiótico (mata a microbiota)
Citrobacter
· Não é considerado um patógeno entérico
· ITU, ITR, corrente sanguínea
Klebsiella
· Colônias mucoides quando plaqueadas em meios sólidos
· Cápsula espessa
· Pneumonia: escaro sanguinolento
· Infecções urinarias, meningite
· Fermenta lactose
· 2ª mais isolada em ITU
· Imóvel 
Eterobacter
· 11 espécies móveis
· Bioquimicamente semelhante à Klebsiella (exceção: ornitina e mobilidade)
· Fermenta lactose
· ITU e infecções respiratórias 
Serratia
· ITU, feridas cirúrgicas e pneumonia
· Diferença: DNAse, lipase, gelatinase
· Fermenta lactose lentamente
Proteus
· ITU e infecções hospitalares
· Não fermenta lactose
· Móveis
· Urease-positivo aumenta pH da urina
· Expandem-se na placa ágar-sangue
Escherichia coli
· Maior incidência das infecções urinárias
· Grande concentração no material fecal
· Fermenta lactose
· Móvel
· Anaeróbios facultativos
· Possui os 3 antígenos
· Específica de TGI (cólon) de animais de sangue quente
· Contaminação fecal de água e alimentos
· Pneumonia, meningite, infecções intestinais e sépsis em neonatos
· Causadora de diarreias
Obs: Sépsis nosocomiais adquiridas em hospitais a partir de infecções urinárias, biliares ou peritoneais
Obs: antibioticoterapia não é indicada para diarreias, pois são autolimitantes (aumenta a liberação de toxinas na morte de bactérias)
Infecções do trato urinário microbiota própria
· E. coli Enterotoxigênica (ECET)
Enterotoxinas: exotoxinas que atacam jejuno e íleo 
· Termolábil (LT): 60ºC/30min estimula adenilato ciclase
· Termoestável (ST): 100ºC/15min estimula guanila ciclase
Diarreia dos viajantes
· Ingestão de alimentos contaminados por fezes
· Autolimitante – 2 a 3 dias
· Diarreia profusa e aquosa, desidratação, febre, náusea, choque
PATOGENIA
· Ingestão – adesão ao epitélio (pilis) – colonização – produção de toxina – diarreia não sanguinolenta
· Modifica a estrutura das microvilosidades
· + GMPc +AMPc = PTN quinase
· Não invadem a mucosa, não causam inflamação
· E. coli Enteropatogênica (ECEP)
· Diarreia severa: até 14 dias
· Vômito, febre e neutrófilos nas fezes
· Período de incubação: 17-72horas
PATOGENIA
· Fímbrias BPF: adesão às células
· Aderência ao enterócito: invade o epitélio do intestino grosso
· Intimina proteína com receptor na superfície do enterócito
Ligação da EPEP com a membrana celular
Induz alteração estrutural no enterócito 
· Lesão A/E: formação de pedestais
Desaparecimento de microvilosidades
Carne crua, contaminação fecal
· BR: 30% dos casos de diarreia aguda em crianças
· E. coli Enteroinvasiva (ECEI)
· Invasão a células do cólon
· Patologia semelhante à Shigella – clinicamente indistinguíveis
· Dose infectante maior (1mi)
· Sintomas: febre, cãibra abdominal, diarreia profusa, disenteria
· Período de incubação: 8 a 24 horas
· E. coli Enterohemorrágica (ECEH)
· Produz toxina Shiga: lesão das microvilosidades
Interrompe síntese proteica
Codificada por bacteriófagos
· Reservatório: gado, galinha, porcos e carneiros
· Contaminação de carnes – hamburguer malcozido 
· Águas de recreação, frutas, alface
PATOGENIA
Síndrome colite hemorrágica
· Semelhante a ECEP
· Toxina Shiga: fortes dores abdominais, diarreia sanguinolenta
Síndrome hemolítico-urêmica
· Obstrução dos vasos dos rins: insuficiência renal
· Anemia hemolítica, trombocitopenia
· Corrente sanguínea
· Eliminação das fezes
Púrpura trombocitopênica-trombócita (TTP)
· Hemorragias, anemia aguda
EPIDEMIOLOGIA
· Diarreia em crianças
· Regiões sem saneamento
· Hábitos inadequados de consumo
· Contaminação de água e alimentos 
Salmonella
· Notificação compulsória 
· Ovos e leite contaminados por fezes
· Infecções metastáticas 
· Não fermenta lactose
· Reservatório animal e humano
· Produz H2S
Enterocolite
· Invasão ao tecido epitelial do intestino
· Inflamação e diarreia não sanguinolenta
· Autolimitante 
· Alta dose de microrganismo requerida
· S. paratyphi
· Ácido gástrico atua na defesa
· Antibióticos apenas para neonatos e indivíduos com doenças crônicas 
Febre tifoide
· Penetra e multiplica no interior de fagossomos de células fagocitárias
· Fígado, baço, vesícula biliar
· S. typhi
· Paralelo à septicemia
· Excreção de bactérias pelas fezes
· Pode haver cronicidade
· Há vacina
· Mortalidade com tratamento: 10-15%
Com tratamento: 1%
Altera acidez gástrica – invade células M – evita opsonização – circulação sanguínea – órgãos – choque séptico (LPS)
Septicemia
· Doença crônica subjacente ou crianças
· Colonização de vários órgãos
· Meningite e pneumonia 
Shigella
· Infecções entéricas 
· Dose infectante baixa
· Reservatório apenas humano
· Transmissão oral-fecal
· Não fermenta lactose
· Mariscos, crustáceos, frutas, ovos, farinha
· S. dysenterie: disenteria bacilar clássica
· pH: 5-8
· Invasão celular da mucosa do íleo e cólon
· Inflamação local e ulceração
· Shiga toxina (citotóxica): inibe a síntese proteica, compromete transporte de eletrólito, liberação de fluidos no lúmen intestinal, destruição de células epiteliais
Obs: codificada por bacteriófagos 
· Sintomas: diarreia e disenteria – cólicas abdominais, febre, fezes sanguinolentas (com pus e muco)
· A apresentação de sintomas depende da dose infectante, estado imune e arsenal genético
· Profilaxia: qualidade da água, descarte de lixo e esgoto, higiene
· Período de incubação: 1-4 dias
· Coprocultura 
· Neutrófilos nas fezes
· Casos brandos não necessitam de antibiótico
· Fármacos antiperistálticos são contraindicados
· Uso profilático de antibiótico não é indicado
Antimicrobianos
· Atua contra qualquer microrganismo vivo dentro do hospedeiro
· Os mais utilizados entre os fármacos
· Uso indiscriminado
CARACTERÍSTICAS
Antibióticos: substâncias produzidas por microrganismos ou sintéticas que suprimem o crescimento de outros microrganimos
Diferem nas propriedades físicas, químicas, farmacológicas, espectro antimicrobiano, mecanismo de ação
Bacteriostáticos interferem no crescimento ou na replicação dos microrganismos,mas não matam
· Defesas do hospedeiro intactas
Bactericidas destruição completa
· Defesas do hospedeiro comprometidas
· Emergência/hospitais
Concentração suficiente para inibir o microrganismo, mas abaixo dos níveis tóxicos para células humanas
Se for possível – microrganismo SENSÍVEL
Se não for possível – microrganismo RESISTENTE
-Não é porque não atinge o microrganismo
Sulfonamidas
· Primeiros agentes quimioterápicos eficazes
· Bactrim – infecções infantis
· Diminuição do uso
· Ampla faixa de atividade: gram + e gram –
· Desenvolvimento de cepas resistentes (meningococos, pneumococos, estreptococos, estafilococos)
· Bacteriostático: mecanismo de defesa do hospedeiro é indispensável
· Nível sérico: 2 a 6 horas
· Excretada na urina/filtração glomerular
· Orais e tópicos (pomadas, colírios)
· Solúveis em pH alcalino
· Insuficientes contra anaeróbios 
Mecanismo de ação
· São análogas estruturais e antagonistas competitivas do PABA (ácido para-aminobenzoico)
· Impedem a utilização do PABA pelas bactérias para síntese do ácido fólico
· Mecanismos sensíveis são os que precisam sintetizar seu próprio ácido fólico
Várias estruturas químicas: acoplamento de substitutos à amina ou à amida
· Resistência, mutação, corrida comercial
Sinergismo
· Inibição sequencial da síntese do folato
· Pode ser bactericida
· Quando a sulfa não é suficiente para bloquear toas as associações de PABA e pteridina
· Não ataca o hospedeiro pois seu ácido fólico vem da dieta 
Trimetropim: inibidor competitivo da diidrofolato redutase microbiana – enzima que reduz o diidrofolato em tetraidrofolato
Sulfametoxazol-trimetoprim
Resistência 
· Microrganismos dependentes de fontes exógenas de ácido fólico 
· Mutações (+PABA, - afinidade à SULFA)
Quinolona
Ácido nalidíxico – mais antigo
Tratamento de infecções no trato urinário
Resistência – fluoradas 
Fluoroquinolonas acréscimo de flúor na posição 6 do anel quinolônico
Mecanismo de ação
· DNA girase – compactação do DNA síntese descontrolada de RNAm = morte
· Topoisomerase IV bacterianas – separação das células-filhas de DNA
· Bactericida
Resistência
· Alteração da enzima DNA girase, que passa a não sofrer ação
· Alteração da permeabilidade da membrana à droga (porinas)
· Bomba de efluxo – aumenta a retirada da droga do interior da célula 
Propriedades farmacológicas
· Absorvidos pelo trato gastrointestinal superior- pH estomacal
· Eliminação renal
· Biodisponibilidade superior a 50% - o quanto fica disponível 
· Fármaco é composto por vários componentes, que serão perdidos ou utilizados com outro fim
· Pico sérico atingido em 1 a 3 horas após a administração – maior concentração
· Difusão passiva – diferença de concentração
· Curva de absorção
· Sobreposição de curvas – outra dose no pico sérico índice toxico (lavagem gástrica, antígeno)
· Alimentos não reduzem a absorção, mas retardam o pico sérico
· Ligação proteica entre 15% e 30%
Indicações clínicas
TRATO URINÁRIO
· Infecções urinarias não complicadas – cistite em mulheres jovens
· Ácido nalidíxico é exclusivo para infecções baixas do trato urinário 
· Pielonefrites, prostatites
· Contra bactérias do trato genital – chlamydea t., mycoplasma h. = uretrite
TRATO GASTROINTESTINAL
· Gastroenterites (salmoneloses, E. coli)
· Diarreia do viajante
TRATO RESPIRATÓRIO
· Infecções de vias aéreas superiores (sinusite), em que ciproloxacina não é indicada
· Pneumonia atípica 
Vantagens
· Biodisponibilidade após administração oral
· Excelente espectro de atividade contra gram –
· Número pequeno de efeitos colaterais (náuseas, vômito, desconforto abdominal)
Cuidados
· Segurança na gravidez não foi estabelecida – não houve teratogenicidade
· Uso deve ser evitado em pacientes que estejam amamentando (são eliminados pelo leite materno)

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