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FISIOLOGIA MÉDICA E BIOFÍSICA I - Aluno: Gabriel de Melo Corrêa - ATM 2026/2 - UNISINOS SISTEMA MOTOR Fibras musculares e neurônios envolvidos na motricidade . A fibra muscular é a célula que forma o músculo. MÚSCULO: composto por células excitáveis. São capazes de gerar e transmitir impulsos elétricos. -`órgãos efetor que traduz sinais neurais (controladores) em resposta que se traduzem em força contrátil. (contração muscular). A partir disso se tem todos os movimentos e posturas corporais. Se tem três grandes tipos: -Musculo estriado cardíaco – é o do coração . tem controle involuntário (não se tem consciência e controle deste musculo) ocorre pelo sistema visceral (sistema nervoso autônomo) -Musculo estriado esquelético – tem o controle voluntário e reflexo. A contração/resposta dele ocorre via controle do sistema motor somático (neurônio motor). se tem consciência do movimento (envolvimento do córtex) -Musculo liso – reveste nossos órgãos internos e endotélio. . tem controle involuntário (não se tem consciência e controle deste musculo) ocorre pelo sistema visceral (sistema nervoso autônomo). DIFERENÇAS ANATÔMICAS: O músculo cardíaco e esquelético, são músculos estriados. Ou seja, se identifica um padrão de estriamento (microscopicamente). Se identifica um padrão de estrias através de regiões claras e escuras que se intercalam, conhecidas como bambas claras e bambas escuras. No musculo não é visto este estriamento. Estas estrias se dão devido ao arranjo das proteínas. M..esquelético = controle voluntário = sistema motor somático via neurônios motores que realizam o controle pois vai estar envolvido o córtex. Que regula a atividade de cada musculo esquelético. M. Cardiáco e M. Liso = controle pelo sistema nervoso autônomo = controle involuntário. Não passa pelo córtex, então não se tem consciência da função. M.. ESQUELÉTICO: vai sempre estar associado ao esqueleto e eles garantem a execução dos movimentos e posturas do corpo. SARCOLEMA: Membrana da fibra muscular SARCOPLASMA: citoplasma das células muscular RETICULO SARCOPLASMÁTICO: citoplasma da célula muscular NEURÔNIO MOTOR SOMÁTICO: neurônio que comanda a função/contração da fibra muscular. ESTRIAÇÕES: formadas por um padrão de organização que se repete ao longo de toda fibra do musculo esquelético, e se forma por sobreposição de proteínas que constituem a fibra muscular. MIOFRIBILA: várias miofribilas constituem a fibra muscular. FILAMENTOS: são as proteínas que compõe as miofribilas. FISIOLOGIA MÉDICA E BIOFÍSICA I - Aluno: Gabriel de Melo Corrêa - ATM 2026/2 - UNISINOS UNIDADE MOTORA: é a unidade funcional básica do musculo. Sem a presença do neurônio motor a fibras muscular não tem função. PROPRIEDADES IMPORTANTES DO M. ESQUELÉTICO: -Compõem 40% do nosso peso corporal -Propriedade contrátil (contração do músculo para gerar força mecânica). Tanto para executar movimentos (compressões isotônicas - que geram movimentos), como também força para se opor a uma determinada carga (força isométrica). -começam e terminam em um tendão que esta ligado á uma estrutura óssea, assegurando que o musculo contrai e se tem a aproximação de dois tendões. -geram calor – termorregulação (em situações de hipotermia) -mantém a glicemia (concentração normal de glicose no sangue) em períodos de jejum prolongado. FIBRAS CUSCULAREES ESQUELÉTICAS • Miofibrilas – Contém microfilamentos = proteínas contrácteis • Filamentos Grossos = Miosina • Filamentos Finos = Actina, Tropomiosina e Troponina (I, T e C) – Padrão repetitivo de estrias tranversais, formando faixas claras e escuras - aparência estriada. Possuem unidades repetitivas chamadas SARCÔMEROS = unidade contráctil da fibra muscular - Delimitados pelas linhas Z - Local de ancoramento dos filamentos de actina, fixos - Filamentos de miosina ligados à linha M, móveis, se intercalam aos de actina – Sarcoplasma – citoplasma da fibra muscular = grande quantidade de mitocôndrias - ATP ; íons potássio, magnésio, fosfato e enzimas – Retículo sarcoplasmático (RS) – retículo endoplasmático = depósito de Ca2+ – Túbulos transversos (T) – conduzem a despolarização até o retículo sarcoplasmático (PA para dentro da fibra muscular) ESTRUTURA DO MÚSCULO ESUQUELÉTICO Proteínas contráteis: geram força, durante a contração. Ex.: actina e miosina Proteínas reguladoras: ajudam a ligar ou desligar o processo contrátil. Ex: tropomiosina e troponina Proteínas estruturais: mantêm os filamentos rossos e finos no seu alinhamento. Ex.: tinina e nebulina PROTEÍNA: • Filamento fino = actina, tropomiosina e troponina ACTINA; -Dois filamentos que se contorcem um sobre o Outro em dupla-hélice -Sítio de ligação à miosina FISIOLOGIA MÉDICA E BIOFÍSICA I - Aluno: Gabriel de Melo Corrêa - ATM 2026/2 - UNISINOS TROPÓMIOSINA: - Acompanha a dula-hélice de actina, e obstrui o ítio de ligação da actina com a miosina (quando o músculo está relaxado) - Troponina – três subunidades - T – tem ligação com a tropomiosina - I – tem a função de “puxar” a tropomiosina e Liberar o sítio de ligação de actina com miosina - C – tem sítio de ligação ao Ca2+ • Filamento grosso = miosina – Cadeias leves (cauda) – Cadeias pesadas (cabeça) • Sítio de ligação para ATP = Atividade de ATPase • Sítio de ligação para actina – Projeções laterais de miosina = pontes cruzadas » Interação das pontes cruzadas com a actina contração JUNÇÃO NEUROMUSCULAR • Músculo esquelético só se contrai por comando neural • Sinapse entre o neurônio e a célula muscular = ocorre através da placa motora • Único neurotransmissor = acetilcolina (excitatório) – Receptor nicotínico ionotrópico = Ligação de Ach abre canais de Na+ CONTRAÇÃO MUSCULAR • 1a. Etapa = transmissão do impulso nervoso 2a. Etapa = propagação do P.A da placa motora, ao longo da fibra muscular, através dos túbulos T 3a. Etapa = CONTRAÇÃO MUSCULAR Ocorre a seguir: – Ativação da ATPase da miosina hidrólise do ATP – Ligação da miosina à actina formação de ponte cruzada entre os filamentos grossos e finos – Movimento da cabeça da miosina, COM GASTO ENERGÉTICO – Deslizamento dos filamentos de actina por entre os de miosina, aproximando as linhas Z e reduzindo a largura do sarcômero Contração Muscular - Muitos sarcômeros contraindo-se juntos levam à contração do músculo todo RELAXAMENTO MUSCULAR: - Terminada a contração, o cálcio deve ser Recaptado de volta para o retículo sarcoplasmático – Desligamento do íon Ca2+ da troponina C, que volta à conformação original – Bombeamento de Ca2+ ao retículo sarcoplasmático, pela Ca2+,Mg2+- ATPase = COM GASTO ENERGÉTICO • Encobrimento da actina pela tropomiosina e desligamento da ligação entre actina e miosina FISIOLOGIA MÉDICA E BIOFÍSICA I - Aluno: Gabriel de Melo Corrêa - ATM 2026/2 - UNISINOS • Proteínas contrácteis retornam à conformação original, largura do sarcômero volta ao normal RIGOR MORTIS • Morte cessa aporte de sangue e O2 à Musculatura, cessa produção de ATP – Ainda há contração muscular pela via anaeróbica, em presença de Ca2+ enrijecimento muscular generalizado = Rigidez cadavérica - No entanto não há mais ATP necessário para o relaxamento muscular - Começa após 3 a 4h depois da morte, atinge o pico máximo em 12h - Cadáver permanece em rigor até a destruição das proteínas musculares (autólise por enzimas lisossomais), em aproximadamente 48h após a morte. FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO - Músculos estão em contínuo remodelamento - Pode-se alterar diâmetro, comprimento, força, vascularizações, tipos de suas fibras, recrutamento de novasunidades motoras - Processo rápido, ocorrendo dentro de poucas semanas Fontes de Energia • ATP – essencial para contração E relaxamento muscular – A energia liberada, quando ATP é hidrolisado, é usada pela ATPase da miosina para movimento de fibras musculares (contração) e pela Ca2+-ATPase para bombear Ca2+ de volta ao retículo sarcoplasmático (relaxamento) – Fontes de ATP no músculo • Fosfocreatina • Glicogênio muscular/lactato – Oxidação anaeróbica • Oxidação aeróbica de carboidratos e ácidos graxos – Queima calórica FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO • Diferenças sexuais – Testosterona (hormônio masculino) = potente efeito anabólico • acentuado da deposição de proteínas, especialmente no músculo – Estrogênio (hormônio feminino) = da deposição de gordura • Possui mais gordura em sua composição corporal (~27% X ~15% dos homens) – Pior desempenho em atividades que exijam força e velocidade, mas pode ajudar em provas atléticas de resistência (gordura usada como fonte energética) Tipos de Fibras Musculares • Fibras lentas (vermelhas) = aeróbicas – Equipadas para manter atividade física prolongada e contínua, resistentes à fadiga • Muitas mitocôndrias e mioglobina (armazena O2 no FISIOLOGIA MÉDICA E BIOFÍSICA I - Aluno: Gabriel de Melo Corrêa - ATM 2026/2 - UNISINOS músculo), alta vascularização, gotículas de gordura (reserva energética), ricas em enzimas oxidativas (para metabolismo aeróbico) • Fibras rápidas (brancas) = anaeróbicas – Responsáveis pela contração rápida e intensa – Ricas em fosfagênios e glicogênio, realiza o metabolismo anaeróbico, pobre em mioglobina – Rápidas na liberação de Ca2+ do retículo sarcoplasmático Tipos de Contração • Isotônica – há movimento de fibras musculares, com encurtamento dos sarcômeros, com força constante • Isométrica – força exercida nos pontos de fixação sem movimento de fibras musculares – Há um aumento de tensão e rigidez do músculo = Manutenção de posturas, exercícios de sustentação, atuação contra força oposta. -CONTRAÇÃO ISOTÔNICA -CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA Particularidades • Força muscular – Determinada principalmente pelo tamanho dos músculos – Para aumentar a força = exercícios anaeróbicos, trabalhando com contração máxima (sobrecarga) • Exercícios curtos, com sobrecarga, em grupos musculares específicos, recrutando fibras rápidas - Aumento de proteínas contráteis e hipertrofia dos músculos solicitados (MUSCULAÇÃO). • Resistência – Depende do aporte nutricional para o músculo – Acentuada por dieta rica em carboidratos ( aumento do glicogênio) – Para aumentar a resistência = exercícios aeróbicos, que recrutam fibras musculares lentas por longa duração • Aumento de mitocôndrias e capilares, melhora perfusão sanguínea e condicionamento cárdio-respiratório (CORRIDA) HIPERTROFIA – Aumento da massa muscular – O constante uso do músculo estimula a síntese de proteínas contráteis – Hipertrofia das fibras musculares em resposta à contração muscular máxima (com sobrecarga) • Fisiculturistas – quando abandonam os exercícios há atrofia por desuso Artifícios utilizados FISIOLOGIA MÉDICA E BIOFÍSICA I - Aluno: Gabriel de Melo Corrêa - ATM 2026/2 - UNISINOS • Cafeína = melhora o desempenho por promover de Ca2+ intracelular • Esteróides anabolizantes = hormônios masculinos (testosterona e derivados) causam hipertrofia e aumentam a eritropoese – 2a guerra – tropas alemãs ( agressividade dos soldados) – Pós-operatório (contenção do excesso de perda muscular), anemias graves, queimaduras extensas, déficit hormonal em homens, ganho de peso na AIDS – Doping – testosterona, nandrolona, stanozolol, metenolona – empilhamento (2 drogas), pirâmide (aumento crescente da concentração) – Câncer, lesão hepática, diminuição da função e atrofia testicular Artifícios utilizados • Hemogenin = eritropoetina, facilita oxigenação, efeito anabolizante • Anfetaminas e cocaína = usadas para aumentar o desempenho – Interagem com a adrenalina e noradrenalina liberadas durante exercício físico pelo sistema nervoso autônomo simpático reação fatal por hiperexcitabilidade cardíaca • Creatina = para aumentar depósitos de fosfocreatina • BCAA = AAs de cadeia ramificada (ile, leu e val) = gliconeogênicos, massa muscular • Whey Protein = proteína do soro do leite, para massa muscular • Hormônio do crescimento = efeito anabólico Distúrbios relacionados • Fadiga muscular: incapacidade de gerar e manter força – disponibilidade de ATP ou de Ach, alteração no potencial de membrana, acúmulo de ácido lático, acúmulo de K + extracelular – Dor muscular = sinal de excesso de exercício • Caimbra – contração involuntária por excesso de disparo de potenciais de ação – Desequilíbrio eletrolítico no fluido extracelular, excesso de exercício ou desidratação persistente - Atrofia = de massa muscular - Paralisia muscular (plegia) - Incapacidade de contração - Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) - Degeneração dos neurônios motores
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