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TRABALHO 1 NEE-JORGE

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3
	Jorge Pilal Rodrigues
Diagnóstico psicopedagógico
(Licenciatura em Ensino de Matemática)
Universidade Rovuma
Nampula
2021
Jorge Pilal Rodrigues
Diagnóstico psicopedagógico
Trabalho de carácter avaliativo orientado no Departamento de Ciências Naturais e Matemática, Matemática 2ºano cadeira de Necessidades Educativas Especiais 2º semestre, leccionada pelo docente: Mestre Gil Pedro Licaneque 
Universidade Rovuma
Nampula
2021
Índice 
1.	Introdução	4
1.1	Objectivos	4
2.	O diagnóstico psicopedagógico	5
2.1.	Princípios	6
2.2.	Funções e tipos de diagnóstico psicopedagógico	6
3.	Técnicas para colecta de dados e processamento de informações	8
3.1.	Entrevista Familiar Exploratório Situacional (E.F.E.S.)	8
3.2.	Entrevista de Anamnese	8
3.3.	Provas e testes pedagógico	9
3.4.	Sessões lúdicas centradas na aprendizagem (para crianças).	9
3.5.	Síntese diagnóstica	10
3.6.	Entrevista de Devolução e Encaminhamento	10
4.	Caracterização psicopedagógica, determinação de potencialidades	10
5.	Implicações práticas nas dosificações, metodologias e organização	12
6.	Conclusão	14
7.	Bibliografia.	15
1. Introdução
O presente trabalho da cadeira de Necessidades Educativas Especiais tem como tema: O Diagnóstico Psicopedagógico, sabendo que o processo de Ensino-aprendizagem visa dar um ensino de qualidade daí que as necessidades educativas vêm como uma unidade específica para complementar esta componente de qualidade educativa. 
Objectivos 
Geral
· Compreender o diagnóstico psicopedagógico.
Específicos
· Conceptualizar o diagnóstico psicopedagógico e suas funções;
· Analisar as técnicas para colecta de dados.
Metodologia usada na elaboração do trabalho, é a revisão bibliográfica e uso de internet. O trabalho está organizado em, introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia. 
2. O diagnóstico psicopedagógico
O termo diagnóstico vem das partículas gregas di, que Significa "através", e gnose, o que significa "conhecimento". Quer dizer, Seu significado etimológico é "conhecimento de alguma característica usando meios ao longo do tempo ou ao longo de um processo” (BUISÁN E MARIN, 1987: 13).
Segundo TRINCA (1984) citado por BENJAMIN (s/d) o termo psico-pedagó gico origina-se do grego diagnóstico que significa discernimento, faculdade de conhecer, de ver através de aspectos, características e as relações que compõem um todo que seria o conhecimento do fenómeno, utilizando para isso processos de observações, avaliações e após procede-se as interpretações que se baseiam em nossas percepções, experiencias, informações adquiridas e formas de pensamento.
Portanto, pode-se afirmar que é um processo no qual analisa-se a situação do aluno com dificuldades dentro do contesto da escola, da sala de aula, da família; ou seja é uma exploração problemática do aluno frente á produção académica.
Para SISTO (1996) citado pela WIKIPEDIA (19/08/2017 15:45 minutos), é uma área de estudos que trata de aprendizagem escolar, quer seja no curso normal ou nas dificuldades.
Segundo CAMPOS (1996), idem são problemas de aprendizagem constituem-se no campo da psicopedagogia.
A Psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades, tendo, portanto, um carácter preventivo e terapêutico.
Preventivamente deve actuar não só no âmbito escolar, mas alcançar a família e a comunidade, esclarecendo sobre as diferentes etapas do desenvolvimento, para que possam compreender e entender suas características evitando assim cobranças de atitudes ou pensamentos que não são próprios da idade. Terapeuticamente a psicopedagogia deve identificar, analisar, planejar, intervir através das etapas de diagnóstico e tratamento.
O diagnóstico como processo pedagógico permite conhecer os alunos individualmente, em grupos e em família; as particularidades reais do aprendente, suas necessidades, motivos, capacidades, hábitos, habilidades, conhecimento, auto-estima, potencialidades e diferenças. O diagnóstico pedagógico deve-se inserir numa perspectiva ampla, oferecendo informações sobre o contexto do aluno e sua consequente influência para o progresso de seu aprendizado. Dessa maneira, a compreensão global da aprendizagem e seus desvios solicita uma análise não somente do sujeito, mas da qualidade das relações que ele estabelece com a escola, a família e a sociedade (WEISS, 1997).
Para o grupo chega-se a conclusão de que diagnostico psicopedagógico é o processo pelo qual procura-se conhecer ou identificar os distúrbios e dificuldades da aprendizagem, partindo da observação dos sintomas apresentados pelo aluno. A Psicopedagogia é uma área de actuação profissional que, busca da identidade e que requer uma formação de nível interdisciplinar, o que já é sugerido no próprio termo Psicopedagogia, ou seja, a psicopedagogia refere-se a um saber existencial, às condições subjectivas e relacionais, especialmente à família e à escola.
2.1. Princípios
1) Princípio de orientação profissional 
2) O carácter sistémico do psicodiagnóstico
3) O carácter integral do psicodiagnóstico
4) O carácter formativo e evolutivo do psicodiagnóstico
5) Princípio da objectividade do psicodiagnóstico
6) O carácter territorial
7) Carácter dinâmico 
2.2. Funções e tipos de diagnóstico psicopedagógico
Uma das funções do psicopedagogo é definir e caracterizar seu trabalho de forma dinâmica levando em consideração o processo ensino-aprendizagem, portanto a meta é poder ajudar aquele que por diferentes razões não pode nem consegue aprender formal ou informal.
O diagnóstico psicopedagógico terá uma função diferente dependendo dos objectivos (BUISÁN e MARÍN, 1987). BRUECKER e BOND (1981) identificam três objectivos fundamentais do processo de diagnóstico:
1) Verificar o progresso do aluno em direcção a objectivos educacionais anteriormente estabelecido nos aspectos cognitivos, afectivos e psicomotor.
2) Identificar os factores da situação de ensino e aprendizagem que pode interferir com o desenvolvimento individual ideal.
3) Adaptar a situação de ensino e aprendizagem às características e necessidades de cada aluno para assegurar seu desenvolvimento e ajudá-lo a superar dificuldades e / ou atrasos. 
Tendo em conta estes objectivos, observam Buisán e Marín (1987) como principais funções do diagnóstico psicopedagógico, o seguinte:
1) Função preventiva e preditiva: Trata-se de conhecer as possibilidades e limitações do indivíduo para antecipar o desenvolvimento e aprendendo.
2) Função para identificar o problema e a sua seriedade: Entende para verificar as causas pessoais ou ambientais que fazem o desenvolvimento do aluno para modificá-los ou corrigi-los.
3) Função de orientação: O objectivo é propor directrizes para a intervenção, de acordo com as necessidades detectadas.
4) Função correctiva: Consiste em reorganizar a situação actual através da implementação da intervenção e recomendações.
Para vários autores, como BUISÁN e MARÍN (1987), PÉREZ JUSTE (1990) e RODRÍGUEZ ESPINAR (1986), o objectivo final do diagnóstico é a intervenção (preventiva ou correctiva), ou seja, o diagnóstico é para facilitar a tomada de decisões no máximo relevante para o objectivo de maximizar as capacidades da pessoa diagnosticado, o diagnóstico psicopedagógico tem diferentes funções que estão a serviço de seus objectivos ou propósitos.
No nível de desempenho, BRUECKNER e BOND (1981) distinguem Três tipos de diagnóstico:
1) Diagnóstico geral ou colectivo: É um diagnóstico genérico aplicável a todos os assuntos e consiste em colectar informações em diferentes áreas e em diferentes momentos, através de diferentes técnicas, para identificar possíveis problemas ou dificuldades, compreenda as situações e propor soluções para elas. Através deste diagnóstico, pretende-se conhecer todos os alunos e especialmente detectando necessidades. É, portanto, um diagnóstico de natureza preventiva.
2) Diagnóstico analítico: O objectivo deste diagnóstico é Identificação, tanto do grupo quanto do indivíduo, das anomalias, Problemas e / ou dificuldades em aprender um assunto ou domínio. Odiagnóstico analítico tem mais específico ao geral e orientado para a tomada de decisões. Propor acções concretas, como melhorar alguns processos de deficitário ou optimizar uma determinada habilidade.
3) Diagnóstico individual: É um que é feito para um único aluno com ordem para obter informações mais completas do seu funcionamento, quer porque apresenta dificuldades ou falhas continuada ou generalizada, ou porque você quer saber o seu desempenho académico mais profundo. Nesses casos, o diagnóstico terá uma função descritiva e correctiva. No que o diagnóstico foi feito para um aluno sem qualquer tipo de problema, falamos de uma acção preventiva ou previsão do diagnóstico.
3. Técnicas para colecta de dados e processamento de informações
O Código de Ética da Psicopedagogia, afirma que o psicopedagogo pode utilizar procedimentos próprios da Psicopedagogia, procedimentos próprios de sua área de actuação. 
Para RUBINSTEIN (1996) destaca que a psicopedagogia pode usar como recursos a entrevista com a família; investigar o motivo da consulta; conhecer a história de vida da criança, realizando a anamnese; entrevistar o aluno; fazer contacto com a escola e outros profissionais que atendam a criança; manter os pais informados do estado da criança e da intervenção que está sendo realizada; realizar encaminhamentos para outros profissionais, quando necessário.
3.1. Entrevista Familiar Exploratório Situacional (E.F.E.S.)
Visa a compreensão da queixa nas dimensões da escola e da família, a captação das relações e expectativas familiares centradas na aprendizagem escolar, a expectativa em relação ao psicopedagogo, a aceitação e o engajamento do paciente e de seus pais no processo diagnóstico e o esclarecimento do que é um diagnóstico psicopedagógico. Nesta entrevista, pode-se reunir os pais e a criança. É importante que nessa entrevista sejam colhidos dados relevantes para a organização de um sistema consistente de hipóteses que servirá de guia para a investigação na próxima sessão.
3.2. Entrevista de Anamnese
É uma entrevista, com foco mais específico, considerada como um dos pontos cruciais de um bom diagnóstico, visando colher dados significativos sobre a história do sujeito na família, integrando passado, presente e projecções para o futuro, permitindo perceber a inserção deste na sua família e a influência das gerações passadas neste núcleo e no próprio. Na anamnese, são levantados dados das primeiras aprendizagens, evolução geral do sujeito, história clínica, história da família nuclear, história das famílias materna e paterna e história escolar. O psicopedagogo deverá deixá-los à vontade “... Para que todos se sintam com liberdade de expor seus pensamentos e sentimentos sobre a criança para que possam compreender os pontos nevrálgicos ligados à aprendizagem” (WEISS, 1992, p. 62). 
3.3. Provas e testes pedagógico
As provas e testes podem ser usadas, se necessário, para especificar o nível pedagógico, estrutura cognitiva e/ou emocional do sujeito. O uso de provas e testes não é indispensável em um diagnóstico psicopedagógico, representa um recurso a mais a ser utilizado quando necessário. É uma complementação que funciona com situações estimuladoras que provocam reacções variadas.
Existem diversos testes e provas que podem ser utilizados num diagnóstico, como as provas de inteligência (WISC é o mais conhecido, porém de uso exclusivo de psicólogos, CIA, RAVEN); provas de nível de pensamento (Piaget); avaliação do nível pedagógico (actividades com base no nível de escolaridade, E.O.C.A.); avaliação perceptomotora (Teste de Bender, que tem por Objectivo avaliar o grau de maturidade visomotora do sujeito); testes projectivos (CAT, TAT, Desenho da família; Desenho da figura humana; Casa, árvore e pessoa -HTP, também são de uso de psicólogos); testes psicomotores e jogos psicopedagógicos. “As provas operatórias têm como Objectivo principal determinar o grau de aquisição de algumas noções chave do desenvolvimento cognitivo, detectando o nível de pensamento alcançado pela criança” (WEISS, 1992, p. 106).
3.4. Sessões lúdicas centradas na aprendizagem (para crianças).
São fundamentais para a compreensão dos processos cognitivos, afectivos e sociais, e sua relação com o modelo de aprendizagem do sujeito. A actividade lúdica fornece informações sobre os esquemas do sujeito. 
WINICOTT (1975, p. 80), expressa assim sua opinião entre o brincar e a autodescoberta: “é no brincar, e somente no brincar, que o indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral: e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu”. 
3.5. Síntese diagnóstica
A síntese diagnóstica é o momento em que é preciso formular uma única hipótese a partir da análise de todos os dados colhidos no diagnóstico e suas relações de implicância, que por sua vez aponta um prognóstico e uma indicação. Essa etapa é muito importante para que a entrevista de devolução seja consciente e eficaz.
É a resposta mais directa à questão levantada na queixa. Faz-se uma síntese de todas as informações levantadas nas diferentes áreas. É uma visão condicional baseada no que poderá acontecer a partir das recomendações e indicações.
Para DRUCKER (1988, apud DAVENPORT, 1998, p. 18), a informação pode ser definida como sendo “dados dotados de relevância e propósito”. Sob este aspecto, a análise recai sobre quem atribui esta relevância.
À medida que cresce a necessidade de informação para tomada de decisão, também o envolvimento humano no tratamento dos dados e informações se torna de maior valia, pois há necessidade de alcançar um produto final importante, o conhecimento.
3.6. Entrevista de Devolução e Encaminhamento
É o momento que marca o encerramento do processo diagnóstico. “... Talvez o momento mais importante desta aprendizagem seja a entrevista dedicada à devolução do diagnóstico, entrevista que se realiza primeiramente com o sujeito e depois com os pais” (PAÍN, 1992). É um encontro entre sujeito, psicopedagogo e família, visando relatar os resultados do diagnóstico, analisando todos os aspectos da situação apresentados, seguindo de uma síntese integradora e um encaminhamento.
4. Caracterização psicopedagógica, determinação de potencialidades
Levando-se em consideração os objectivos do artigo de revisão, serão pontuadas as áreas de actuação e potencialidade do psicopedagogo que, os psicopedagogos, na função de educador, ou seja, todos aqueles que são responsáveis na formação de outro ser humano, têm um olhar clínico para complexidade da dimensão do processo de aprendizagem podendo levar o sujeito a posição e condições às mudanças em sua dificuldade.
Os psicopedagogos são profissionais preparados para estar diante do sujeito com intuito de interagir com o objecto de conhecimento. É na prevenção que o psicopedagogo pode avaliar os processos e os procedimentos que interferem no processo de aprendizagem, onde ocorre uma relação com o sujeito estudado e sua história de vida e a participação biológica afectiva intelectual.	
Uma vez que a preocupação está voltada para uma compreensão que leva em conta a multiplicidade e a complexidade dos factores envolvidos considerados os aspectos psicológicos, cognitivos de natureza pisco linguística, culturais, e sociais implicadas nos quadros das dificuldades apresentas na aprendizagem. Cabe ao psicopedadogogo buscar parcerias com outros profissionais e sabedoria p ara compreender os obstáculos existentes.
Segundo FONTAVA (2005), podem compreender: Planejamento estratégico da empresa, a estrutura organizativa, selecção de pessoal, plano de acolhimento ou integração, formação, projecto de plano e carreira, avaliação de desempenho, comunicação interna, prevenção de acidente de trabalho e cultura organizativa, as quais estão descritas a seguir.
De acordo com PALMEIRA (1999), o planejamento estratégico está relacionado à sobrevivência e ao sucesso da empresa. Assim, o panejamento estratégico significa garantir que a organização se mantenha actualizada para fazer frente às mudanças de seu meio ambiente, obtendovantagens das oportunidades que aparecem em seu caminho e para sobreviver aos maiores choques que atingem o seu sistema.
Para FONTAVA (2005), o psicopedagogo pode ajudar a alta direcção a definir os traços gerais do ser e do funcionamento futuro da organização. Na estrutura organizativa o psicopedagogo pode auxiliar a projectar o conjunto de relações que formam a rede da organização: as áreas funcionais, as relações hierárquicas e os sistemas de informação e decisão. Também pode realizar uma análise organizativa com consequente estudo da descrição de postos de trabalho, objectivando o panejamento estratégico como exemplo: que postos de trabalho têm? De quais preciso?
FONTAVA (2005), ressalta que na selecção de pessoal o psicopedagogo pode colaborar no processo de escolha da pessoa apta para preencher as vagas de trabalho disponíveis na empresa. Nesse aspecto é necessário conhecer o candidato interessado na vaga pretendida em relação ao seu conhecimento ou formação, bem como as questões de relacionamento, emocionais, capacidade de trabalhar em equipa, entre outras. A participação do psicopedagogo na equipe de selecção pode contribuir ainda nos aspectos da escolha dos sistemas de avaliação mais pertinentes do mercado ou idealização dos instrumentos específicos para a organização, permitindo que os aspectos mais relevantes do candidato pretendente à vaga de serviço da organização sejam conhecidos.
Segundo PALMEIRA (1999), a selecção de pessoal pode ocorrer de duas maneiras, interna ou externa à empresa. No primeiro caso pode destacar as seguintes formas de selecção: a transferência de pessoal, a promoção, a transferência com promoção e a capacitação para o cargo por meio de desenvolvimento de pessoal e do plano de carreiras. Para isso o gestor precisa ter um conhecimento elevado sobre os profissionais que actuam na empresa.
Já a selecção externa é realizada por meio de técnicas que atraem candidatos que, no momento, não actuam na empresa e estejam disponíveis ou trabalhando em outras empresas. A selecção e a contratação do melhor profissional para preencher a vaga de trabalho estão relacionadas com o profissional capacitado para a realização do recrutamento.
5. Implicações práticas nas dosificações, metodologias e organização 
Um diagnóstico psicopedagógico pode diferenciar-se de outros diagnósticos escolares de maneira pela qual fundamentamos nossa prática. 
Esta prática engloba o professor, aluno e o conhecimento contextualizado na escola, especialmente na sala de aula, lugar onde se constatam e se periodizam as aprendizagens sistemáticas tendo como pano do fundo a instituição escolar.
Os fundamentos dum diagnostico também revelam um tempo, um lugar e um espaço que é dado para aquele que aprende e para que ensina. Historicamente a táctica educativa e a prática psicopedagógica são deriva das distintas teorias de aprendizagem que sustentam as concepções diferentes em relação o trio: professor aluno e conhecimento.
Em nível interno, a escola pode-se tornar uma instituição potenciadora ou, então, pelo contrario, pode ser fontes de conflitos, dependido do como estejam estruturados e se relacione os diferentes níveis hierárquicos ou subsistemas, como a equipe dirigente, administração entre outros.
Observa-se que psicopedagogos, na prática actual que o diagnóstico da aprendizagem escolar se situa num espaço e tempo.
Espaço. 
Para que o psicopedagogo possa viabilizar a sua acção que se constitui na criação de um ambiente psicopedagógico.
Lugar especial onde transcorre a acção educativa que leve o psicodagogo a aliar a teoria com a prática, diagnosticando o não aprender. 
Tempo. 
Refere-se a duração das actividades que envolvem acção psicopedagógica diagnostica considerando os vários factores intervenientes:
· O ano lectivo;
· Situação dos alunos;
· O efeito e o aproveitamento das potencialidades; 
· A complexidade de factores que envolvem a instituição. 
6. Conclusão
Conclui-se no entanto que no processo de ensino-aprendizagem o diagnóstico psicopedagógico é indispensável para a medição do conhecimento ou o nível de apreensão dos conteúdos que o pedagogo lecciona durante a sua tarefa, também que chega-se a conclusão de que diagnóstico psicopedagógico é o processo pelo qual procura-se conhecer ou identificar os distúrbios e dificuldades da aprendizagem, partindo da observação dos sintomas apresentados pelo aluno. A Psicopedagogia é uma área de actuação profissional que, busca da identidade e que requer uma formação de nível interdisciplinar, o que já é sugerido no próprio termo Psicopedagogia, ou seja, a psicopedagogia refere-se a um saber existencial, às condições subjectivas e relacionais, especialmente à família e à escola. Destaca que o psicopedagogo pode usar como recursos a entrevista com a família; investigar o motivo da consulta; conhecer a história de vida da criança, realizando a anamnese; entrevistar o aluno; fazer contacto com a escola e outros profissionais que atendam a criança; manter os pais informados do estado da criança e da intervenção que está sendo realizada; realizar encaminhamentos para outros profissionais, quando necessário.
	
7. Bibliografia.
ANDRADE, M. S. Psicopedagogia Clínica – Manual de Aplicação Prática para Diagnóstico de Distúrbios do Aprendizado. São Paulo: Polus, 2002.
DEISY Nara Machado de Moraes. Diagnóstico e Avaliação Psicopedagógica, são Paulo, 				 2010.
PAÍN, S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Artes Médicas, 1985.
RAPPAPORT, Clara Regina. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: EPU, 1981.
SCOZ, B. Psicopedagogia e Realidade Escolar: O Problema Escolar e de Aprendizagem, Petrópolis, R.J. Vozes, 2002.
SPRINTHALL, N. & SPRINTHALL, R. Psicologia educacional. Lisboa. 1993. VISCA, Jorge. Técnicas Projectivas psicopedagógica. Buenos Aires – A. G, Sevicio gráficos – 1995.
WEISS, M. L. L. Psicopedagogia Clínica: Uma Visão Diagnóstica dos Problemas de Aprendizagem Escolar. Rio de Janeiro, DP&A, 2003.
WEISS, M. L. Psicopedagogia clínica: Uma Visão Diagnóstica. Porto Alegre: Artes Médicas, 	 1992.
BOSSA, Nádia Aparecida. A psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
RUBINSTEIN, Edith. A psicopedagogia e a Associação Estadual de Psicopedagogia de São Paulo. In SCOZ, Beatriz Judith Lima (et al). Psicopedagogia: o carácter interdisciplinar na formação e actuação profissional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987, cap. 1.

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