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1 UNIVERSIDADE LICUNGO FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA CURSO DE QUÍMICA ANA ANTÓNIO VILANCULO INÁCIO FELIPE MANDIUA ORLANDO JOÃO SEQUEIRA SÁBADO ERNESTO JOÃO SAMITO MANUEL PEDRO NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS NA LINGUAGEM DONDO 2023 2 ANA ANTÓNIO VILANCULO INÁCIO FELIPE MANDIUA ORLANDO JOÃO SEQUEIRA SÁBADO ERNESTO SAMITO MANUEL PEDRO NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS DE LINGUAGEM Trabalho de pesquisa a ser entregue na Universidade LICUNGO, Faculdade de Ciências e Tecnologia, na cadeira de Necessidades educativas especiais, para fins avaliativos. Docente: MSC. Odília DONDO 2023 3 Índice 1.Introdução..............................................................................................................................4 2.Necessidades Educativas Especiais de Linguagem .............................................................5 2.1.Causas das NEE de Linguagem........................................................................................5 2.2.Sinais de Alerta................................................................................................................ 5 2.3. Critérios de diagnóstico ..................................................................................................6 2.4. Principais alterações na linguagem .................................................................................6 3. Estratégias psicopedagogicas em lidar com alunos disléxico na sala de aulas. .................9 Conclusão ............................................................................................................................. 11 Referência Biblíografica ....................................................................................................... 12 4 1.Introdução São crianças que tem dificuldades de produção, recepção, produção e compreensão demensagens. Deixa a criança complexada/insegura, tendo vergonha de se exprimir em públicoou relacionar com os outros com medo de ser julgado negativamente. Uma perturbação dalinguagem é definida por dificuldade ou desvio no desenvolvimento da compreensão ou da produção de um sistema simbólico (falado, escrito ou outro). A perturbação poderá evolver aforma da linguagem (fonologia, morfologia e sintaxe). O objectivo desse trabalho é de conhecer as medidas que o professor deve tomar mediante aalunos com necedidades educativas especiais de linguagem, saber como lidar com alunoslterações na linguagem (Disfonia, Dislexia, Dislalia, Disfemia).O Trabalho está organizado em introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia. Para a elaboração do presente trabalho usou-se pesquisas bibliografias em alguns livros econsultas de alguns sites da internet. 5 2.Necessidades Educativas Especiais de Linguagem Uma perturbação da linguagem é definida por dificuldade ou desvio no desenvolvimento dacompreensão ou da produção de um sistema simbólico (falado, escrito ou outro), (Gardner;1995).A perturbação poderá evolver a forma da linguagem (fonologia, morfologia e sintaxe).Sãocrianças que tem dificuldades de produção, recepção, produção e compreensão de mensagens.Deixa a criança complexada/insegura, tendo vergonha de se exprimir em público ou relacionarcom os outros com medo de ser julgado negativamente 2.1.Causas das NEE de Linguagem De acordo com GARDNER (1995), a NEE de linguagem originam em dois aspectos: Ambiental: é aquela que é interropido pelo acidendes ou traumas. Genética: é aquela é afectado desde a nascença. Progenitores: durante o processo de parto, a mãe quando fica cansada e com dor, podeacidentalmente apertar a cabeça da criança prejudicando deste modo odesenvolvimento na articulacao das palavras da criança. Pode também os problemasna criança estar associadas ao consumo de bebidas alcoolicas, tabaco em esccenso. Neste caso as dificuldades de linguagem podem ser originadas por uma perturbação a outronível: Deficiência mental; Surdez e outras deficiências auditivas; Anormalidades físicas (aparelho fonador), Lesões neurológicas de tipo neuromotor (paralisia cerebral) Perturbações psiquiátricas (psicoses infantis). 6 2.2.Sinais de Alerta a) Os pais são quem melhor pode detectar problemas na fala ou linguagem; mas para isso têm deestar atentos aos sinais de alarme, que são os seguintes, (Gardner, 1995):a) Quando aos 18 meses a criança não compreende ordens simples; b) Quando com 2 anos completos a criança não diz nenhuma palavra,c) Quando aos 3 anos não formula frases com três palavras;d) Quando aos 4 anos produz frases que não se submetem às regras gramaticais;e) Quando aos 5 anos persistem omissões ou alterações relativamente frequentes naarticulação, em particular nas consoantes sibilantes (s, z, x, y) e consoantes liquidas (l,m, n, r); 2.3. Critérios de diagnósticos As pessoas ou crianças com necessidades educativas especiais de linguagem são facilmenteobserváveis atraveis de: conversa; compreensão da linguagem; brincadeiras; movimentação; comportamento; leitura e escrita 2.4. Principais alterações na linguagem De acordo com BALLONE & MOURA (2008), podem-se dividir essas alterações em doisgrupos principais: 7 Alterações da linguagem devidas a causas predominantemente orgânicas: DISLALIA Consiste na má pronúncia das palavras, seja omitindo ou acrescentando fonemas, trocando umfonema por outro ou ainda distorcendo-os. A falha na emissão das palavras pode ainda ocorrera nível de fonemas ou de sílabas. Assim sendo, os sintomas da Dislalia consistem em omissão,substituição ou deformação os fonemas. Até os quatro anos, os erros na linguagem são normais, mas depois dessa fase a criança podeter problemas se continuar falando errado. A Dislalia, troca de fonemas (sons das letras), podeafetar também a escrita. Na prática o personagem Cebolinha, de Maurício, é um exemplo decriança com Dislalia. Ele troca o som da letra R pelo da letra L. DISLEXIA Dislexia é um distúrbio específico da linguagem caracterizado pela dificuldade em decodificar(compreender) palavras. Segundo a definição elaborada pela Associação Brasileira de Dislexia,trata-se de uma insuficiência do processo fonoaudiológico e inclui-se freqüentemente entre os problemas de leitura e aquisição da capacidade de escrever e soletrar. Resumidamente podemosentender a Dislexia como uma alteração de leitura.Apesar da criança disléxica ter dificuldade em decodificar certas letras, não o faz devido aalgum problema de déficit cognitivo. Normalmente esses pacientes apresentam um QI perfeitamente compatível com a idade. AFASIA Uma lesão cerebral de extensão limitada no hemisfério esquerdo de uma pessoa dextra poderáfazê-la perder a capacidade de utilizar a linguagem como meio de comunicação e como meiode representação simbólica: o indivíduo não poderá se exprimir oralmente ou por escrito deuma forma inteligível; ele não mais decifra as mensagens que recebe sob a forma de linguagemfalada ou escrita.Alterações da linguagem de natureza predominantemente funcionais. 8 DISFEMIAS São perturbações intermitentes na emissão das palavras, sem que existam alterações dos órgãosda expressão. Neste grupo de transtornos da linguagem o distúrbio mais importante é a gagueira(tartamudez). DISFONIAS Não se trata, propriamente, de alteração da linguagem, mas de defeitos da voz conseqüentes a perturbações orgânicas ou funcionais das cordas vocais ou, ainda, como conseqüência de umarespiração defeituosa. Seria então, a Disfonia, um distúrbio da voz, como rouquidão,soprosidade ou aspereza.A Disfonia é subdividida em: a) Disfonia Funcional: Alteração da voz resultante de abuso vocal ou mal uso. Não apresentaqualquer causa física ou estrutural. b) Disfonia Orgânica: Alteração da voz, causada ou relacionada a algum tipo de condiçãolaringiana ou doença. Logorréia Diz Antoine Porot que a arte de falar muito e não dizer nada não é atributo apenas de alguns tipos de enfermos mentais. Na vida comum encontramos muitos charlatães cuja incontinênciaverbal poderia ser comparada a uma forma menor e de certo modo subnormal da logorréia: o palavrório feminino fútil e inconsistente de certas reuniões sociais, a facúndia e conversa cínicade certos embusteiros, as explicações discursivas intermináveis de propagandistas evendedores. ECOLALIA Ecolalia é a repetição, como um eco, das últimas palavras que chegam ao ouvido do paciente.Em condições patológicas, observa-se nos catatônicos. O fenômeno tem muita semelhança coma perseveração do pensamento, observada nos epilépticos. Os enfermos repetem como um econão só as palavras que lhes são dirigidas, como partes de uma frase que escutam ao acaso. 9 ESQUIZOFASIA É uma expressão criada por Kraepelin para designar uma profunda alteração da expressãoverbal, observada em alguns esquizofrênicos paranóides, em resultado da qual a linguagem setorna confusa e incoerente, sem que existam alterações graves do pensamento.Em sua forma bem acentuada, a linguagem se apresenta como uma salada de palavras, em queo enfermo emprega neologismos e palavras conhecidas com sentido desfigurado, tornando odiscurso inteiramente incompreensível. NEOLOGISMO Neologismos são palavras criadas ou palavras já existentes empregadas com significadodesfigurado. Pode ser um sintoma comum na esquizofrenia. 3. Estratégias psicopedagogicas em lidar com alunos disléxico na sala de aulas. De acordo com BALLONE & MOURA (2008), professor deve: Tratar o aluno disléxico com naturalidade. Ele é um aluno como qualquer outro;apenas, disléxico. A última coisa para a qual o diagnóstico deveria contribuir seria para(aumentar) a sua discriminação. Usar a linguagem direta, clara e objetiva quando falar com ele. Muitos disléxicos têmdificuldade para compreender uma linguagem (muito) simbólica, sofisticada emetafórica. Seja simples, utilize frases curtas e concisas ao passar instruções. Falar olhando direto para ele. Isso ajuda e muito. Enriquece e favorece acomunicação. Traga –o para perto da lousa e da mesa do professor. Tê-lo próximo à lousa ou àmesa de trabalho do professor, pode favorecer o diálogo, facilitar o acompanhamento,facilitar a orientação, criar e fortalecer novos vínculos. Verificar sempre e discretamente se ele demonstra estar entendendo a suaexposição. Ele tem dúvidas a respeito do que está sendo objeto da sua aula? Eleconsegue entender o fundamento, a essência, do conhecimento que está sendo tratado?Ele está acompanhando o raciocínio, a explicação, os fatos? Repita sempre que precisoe apresente exemplos, se for necessário. 10 Certificar de que as instruções para determinadas tarefas foram compreendidas. O que, quando, onde, como, com o que, com quem, em que horário etc. Não economizetempo para constatar se ficou realmente claro para o aluno o que se espera dele. Observar discretamente se ele fez as anotações da lousa e de maneira correta antesde apagá-la. O disléxico tem um ritmo diferente dos não-disléxicos, portanto, evitesubmetê- lo a pressões de tempo ou competição com os colegas. Observar se ele está se integrando com os colegas. Geralmente o disléxico angariasimpatias entre os companheiros. Suas qualidades e habilidades são valorizadas, o quelhes favorece o relacionamento. Entretanto, sua inaptidão para certas atividadesescolares (provas em dupla, trabalhos em grupo, etc.) pode levar os colegas a rejeitá-lonessas ocasiões. O professor deve evitar situações que evidenciem esse fato. Com adevida distância, discreta e respeitosamente, deve contribuir para a inserção do disléxicono grupo-classe. Não lhe peça para fazer coisas na frente dos colegas, que o deixem na berlinda: principalmente ler em voz alta. Dar Atenção: em geral, o disléxico tende a lidar melhor com as partes do que com otodo. Abordagens e métodos globais e dedutivos são de difícil compreensão para ele.Apresente-lhe o conhecimento em partes, de maneira dedutiva. 11 Conclusão Podemos concluir que necessidades educativas especiais de linguagem, são dificuldades de produção, recepção, produção e compreensão de mensagens que as pessoas apresentam durantea fala, escrita, leitura. Essas pertubações podem ser originadas atraves de dois factores: Ambiental: é aquela que é interropido pelo acidendes ou traumas Genética: é aquela é afectado desde a nascença. Portanto umas das estratégias de lhe dar com alunos disléxicos na sala de aulas é tratar o aluno disléxico com naturalidade. Ele é um aluno como qualquer outro, apenas, disléxico. A última coisa para a qual o diagnóstico deveria contribuir seria para(aumentar) a sua discriminação, usar a linguagem direta, clara e objetiva quando falar com ele. Muitos disléxicos têmdificuldade para compreender uma linguagem (muito) simbólica, sofisticada emetafórica. Seja simples, utilize frases curtas e concisas ao passar instruções e falar olhando direto para ele. Isso ajuda e muito. Enriquece e favorece acomunicação. 12 Referência Biblíografica AMORIM, C. C. A; MONTEIRO, A. M. L. Resiliência: fatores que facilitam e dificultam o trabalho docente. UFPE. s/d. BALLONE GJ, MOURA EC - Alterações da Linguagem in. PsiqWeb, Internet, disponívelem http://www.psiqweb.med.br/, revisto em 2008. CASTRO, M. A. C. D. de. Revelando o sentido e o significado da resiliência na preparação de professores para atuar e conviver num mundo emtransformação. In: TAVERES, J. (Org.). Resiliência e educação. 6ª ed. Campinas: Papirus, 1989. GARDNER. estrutura da Mente: Teoria da inteligência múltipla, porto alegre, Arte Medica,1995.
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