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Projeto Assistência de Enfermagem UBS - DHEG

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1 TEMA
Educação em saúde das gestantes participantes do Ambulatório de Alto Risco do município de xxxxxxx sobre DHEG (Doença Hipertensiva Específica da Gravidez).
2 JUSTIFICAVA
Tendo em vista que grande parte dos atendimentos no Ambulatório de Alto Risco se dão por conta de DHEG, no nosso entendimento explicações pertinentes a doença, sinais e sintomas e formas de cuidados são de suma importância para as gestantes. Além de que a atualização constante dos profissionais de enfermagem (técnicos e Enfermeiros) tende a minimizar os danos sofridos pelas pacientes. 
Vimos que o momento em que as mulheres aguardam o atendimento do médico é propício para a realização de educação em saúde e por esse motivo optamos por formular um banner e realizar pequenas palestras na sala de espera, bem como desenvolver um manual para a equipe afim de atualizar os conhecimentos dos profissionais que trabalham na unidade. 
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Orientar as gestantes acerca da DHEG, seus sinais e sintomas bem como os cuidados pertinentes a doença. Educação permanente com a equipe sobre a doença, formas de tratamento, sinais e sintomas.
3.2 OBJETIVO ESPECÍFICO
a) Elaborar um banner em uma linguagem acessível para as gestantes abordando o que é a doença, sinais e sintomas e cuidados pertinentes;
b) Elaborar um manual técnico para a equipe abordando o que é a doença, sinais e sintomas, além de formas de cuidado e tratamento;
c) Realizar palestras na sala de espera do consultório médico para explicar o que DHEG, sinais e sintomas, formas de tratamento e tirar dúvidas das gestantes.
4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Qual o conhecimento que as gestantes têm a respeito de DHEG, seus sinais e sintomas e formas de cuidados?
5 INTRODUÇÃO
As diversas mudanças que acontecem no corpo feminino no momento da gestação, bem como a grande quantidade de informações acerca de cuidados com o novo ser que está para vir, torna a gravidez um momento de inúmeros aprendizados. Tendo em vista que segundo NEME (2000) a hipertensão é a patologia mais freqüente e aquela que se acompanha de maior morbimortalidade materna e perinatal optamos por elaborar orientações sobre DHEG e suas complicações.
Vemos também que a especificidade deste tema não é suficientemente abordada com as gestantes e as mesmas estão com muitas dúvidas acerca dos cuidados para controle da DHEG.
6 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG), de acordo com Cintra (2001), é uma patologia obstétrica que surge após a vigésima semana de gestação, sendo mais freqüente no terceiro trimestre e estendendo-se até o puerpério. Caracteriza-se por apresentar hipertensão arterial, edema e/ou proteinúria, podendo culminar com convulsões e coma. A doença, quando não tratada, evolui naturalmente para as formas graves, entre elas, a eclâmpsia e a síndrome HELLP.
A DHEG, conforme afirma Rezende (2005), pode apresentar evolução distinta.
Hipertensão arterial: Define-se hipertensão, na gravidez, quando há um aumento, na PA sistólica, superior a 30 mmHg; e/ou na PA diastólica, superior a 15 mmHg, do valor normal da cliente, conhecido previamente, confirmado após duas medidas, com intervalos de, no mínimo, 4 horas, com a gestante sentada, em repouso.
Pré-eclâmpsia : quando aparece hipertensão associada a edema e/ou proteinúria. A pré-eclâmpsia, isolada ou superposta à hipertensão arterial crônica, está associada aos piores resultados, maternos e perinatais, das síndromes hipertensivas. A proteinúria é a presença de 300 mg ou mais de proteínas na urina em uma coleção de 24 horas. O edema, quando existente, pode ser localizado ou generalizado. Além desses sintomas, também pode ocorrer oligúria: diurese inferior a 400 ml por dia, cefaléia, dor epigástrica, cianose ou edema pulmonar confirmado, dor no hipocôndrio direito (rotura da cápsula de Glinson), trombocitopenia grave (plaquetas abaixo de 100.000/mm3), anemia hemolítica microangiopática: (hemólise, icterícia e/ou elevação das enzimas hepáticas), e crescimento intra-uterino retardado.
Eclampsia: é o aparecimento de convulsão em uma paciente com pré-eclâmpsia. Pode ocorrer na gravidez, parto ou até 10 dias de puerpério. A iminência de eclâmpsia é caracterizada, clinicamente, por sinais de encefalopatia hipertensiva, dor no epigástrio e hipocôndrio direito. 
Síndrome de HELLP. Caracterizada por proteinúria maior que 300 mg em 24 horas, creatinina sérica elevada, oligúria, edema pulmonar, cianose, hemólise microangiopática, trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas no sangue e distúrbio dos fatores responsáveis pela coagulação), disfunção hepatocelular, crescimento intra-uterino restrito ou oligoâmnio (diminuição do líquido aminiótico na cavidade aminiótica na gestação).Apesar da sua importância em saúde pública, a etiologia da hipertensão, que se manifesta na gestação (pré-eclâmpsia e hipertensão gestacional), permanece desconhecida.
Apesar da sua importância em saúde pública, a etiologia da hipertensão, que se manifesta na gestação (pré-eclâmpsia e hipertensão gestacional), permanece desconhecida.
Segundo Freitas et al (2006) a morte da gestante pode ocorrer ser existir complicações como hemorragia cerebral, edema pulmonar, insuficiência renal, hepática ou respiratória.
Ainda segundo Freitas et al (2006) existem alguns fatores de risco para a disposição da pré-eclampsia:
· Primigestas (grávidas pela primeira vez);
· Diabetes Mellitus
· Gestação Gemelar
· Irmã com pré-eclâmpsia
· Hipertensão crônica
· Nova paternidade
· Ganho excessivo de peso.
O parto normal é preferível, porque os distúrbios da coagulação podem complicar a pré-eclâmpsia, e o risco de sangramento é muito maior na cesariana em relação ao parto normal, podendo ainda existir a possibilidade da redução acentuada da contagem de plaquetas (abaixo de 70.000/mm³), não pode ser feita anestesia regional (raquidiana ou peridural) e, na cesariana, a anestesia terá que ser geral, com maiores riscos.
Os cuidados de enfermagem são muitos como Neme (2000) relata entre os principais se enquadra:
a) Medida de pressão arterial 4 vezes ao dia;
b) Repouso no leito, preferencialmente decúbito lateral esquerdo;
c) Medida diária de peso;
d) Avaliação diária da proteinuria;
e) Controle da diurese 24 horas;
f) Orientações para controle materno diário da movimentação fetal e interrogatório sobre sintomatoliga clinica.
7 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Será realizada uma pesquisa de caráter bibliográfico, o que para Fleming, et al (2004), está à frente de todo processo de busca científica, pois ela é o conjunto de informações, dados e idéias prontas, que já foram organizados, analisados e disponibilizados para consulta. Será elaborado um banner contendo uma breve descrição do que é a doença, sinais e sintomas e cuidados. Após a confecção do banner serão proferidas palestras na sala de espera da unidade, bem como demonstração e exposição do material produzido e esclarecimento de dúvidas.
8 CONCLUSÃO
Vemos que a educação em saúde é um dos princípios mais importantes da atenção básica tendo em vista que é através dela que podemos orientar e prevenir doenças que acabam por prejudicar a população.
Com o período de estágio na Unidade de Alto Risco e Posto Central pudemos desenvolver ações educativas para as gestantes enquanto as mesmas esperam o atendimento do médico e/ou a realização de ultrassonografia e percebemos o quanto essas ações e orientações são importante para elas. As dúvidas sobre o processo de gravidez, doenças correlatas e cuidados com o RN são muitas e acreditamos que caiba a equipe de saúde o esclarecimento dessas dúvidas. Nós enquanto estagiários pudemos auxiliar nesse quesito e agregar ao material da Unidade a nossa contribuição com a criação e confecção de um banner com orientações sobre DHEG e um manual de orientações para auxiliar a equipe de saúde. A aplicação do projeto foi realizada na sala de espera da unidade e teve grande aceitação por parte das gestantes e da equipe de saúde.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NEME, B. Obstetrícia básica.2. ed. São Paulo: Sarvier, 2000
FLEMING, S. F. (org.). Manual para elaboração de trabalhos científicos. 1 ed. Cascavel: Igol, 2004. 75 p.
LAKATOS, E. M; MARCONI, M.A. Fundamentos da metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2003.
NETTINA, S. M. Prática de Enfermagem. 8º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007
MONTENEGRO, A. B.; REZENDE, J. Obstetrícia fundamental. 9º Ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2003
CINTRA E. de A.; NISHIDE V. M.; NUNES W. A. Assistência de Enfermagem ao
Paciente Gravemente Enfermo. 2ª edição. Atheneu, São Paulo: 2001.
BRASIL. Ministério da Saúde. Pré-natal e puerpério, atenção qualificada e
humanizada. Brasília; 2005
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Gestação de alto
risco: manual técnico. 3. ed. Brasília; 2000
DHEG – DOENÇA HIPERTENSIVA ESPECÍFICA DA GRAVIDEZ
O QUE É?
É uma doença obstétrica que surge após a vigésima semana de gestação, sendo mais freqüente após os seis meses e estendendo-se até o puerpério.
Caracteriza-se por apresentar hipertensão arterial, edema e/ou proteinúria, podendo culminar com convulsões e coma. A doença, quando não tratada, evolui naturalmente para formas mais graves podendo levar a morte.
FATORES DE RISCO
· Primigestas (grávidas pela primeira vez);
· Diabetes Mellitus
· Gestação Gemelar
· Irmã ou mãe com pré-eclâmpsia
· Hipertensão crônica
· Nova paternidade
· Ganho excessivo de peso
A DHEG PODE SER SUBDIVIDIDA, EM UMA ESCALA DE COMPLICAÇÕES, EM PRÉ-ECLÂMPSIA LEVE/MODERADA, PRÉ-ECLÂMPSIA GRAVE E ECLAMPSIA.
A) PRÉ-ECLAMPSIA LEVE (PRESSÃO ARTERIAL ENTRE 140/90 E 160/110 + PROTEINÚRIA + EDEMA);
B) PRÉ-ECLAMPSIA GRAVE (PRESSÃO ARTERIAL SUPERIOR A 160/110 + PROTEINÚRIA + EDEMA);
C) ECLAMPSIA (GESTANTES COM PRÉ-ECLAMPSIA DIAGNOSTICADA MAIS CONVULSÕES).
SINAIS E SINTOMAS
· PRESSÃO ARTERIAL MAIOR OU IGUAL A 140 X 90 MMHG (ASSOCIADA A EDEMA E PROTEINURIA)
· EDEMA (ACUMULO DE LÍQUIDOS COM GANHO DE PESO DE 500G OU MAIS POR SEMANA)
· PROTEINURIA (PROTEÍNA NA URINA, ESTABELECIDA ATRAVÉS DO EXAME DE URINA)
· POUCA DIURESE
· DOR DE CABEÇA 
· VISÃO EMBAÇADA
· FALTA DE AR, CANSAÇO, AUMENTO DO NÚMERO DE BATIMENTOS CARDÍACOS
· NAS FORMAS MAIS GRAVES PODEM APARECER CONVULSÕES
CUIDADOS 
· MANTER ACOMPANHAMENTO RIGOROSO NA UNIDADE DE ALTO RISCO
· EVITAR CIGARROS E BEBIDA ALCÓLICA
· MEDIDA DIÁRIA DE PESO
· CONTROLE DA MOVIMENTAÇÃO FETAL
· USO DE SAPATOS DE SALTOS BAIXOS E CONFORTÁVEIS
· EVITAR GORDURA E FRITURAS,
· DIMINUIR USO DE SAL DIETA BALANCEADA COM TODOS OS NUTRIENTES, VITAMINAS E SAIS MINERAIS
· APRENDA A CURTIR MAIS A GESTAÇÃO

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