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AULA BIOQUÍMICA 1 19/03/21 Peptídeos e Proteína peptídeos: de 2 a 50 aminoácidos - dipeptídio, tripeptídeo, tetrapeptídeo, oligopeptídeo proteínas: > 50 aa; função da proteína tem relação com a sequência de aa, composição química e estrutura tridimensional. - composta por ligações peptídicas entre aminoácidos - reação de condensação (ligação covalente) - o número de aa que compõem os polipeptídeos podem variar de 2 até 10.000 unidades - estruturais ou funcionais Ligação peptídica: - através da cadeia principal de aa - sempre para o mesmo sentido - nitrogênio em um extremidade, carboxila na outra - ligação entre o grupamento carboxila de um e o grupamento amina do outro - ligação covalente, forte, precisa de muita energia pra acontecer - carboxila perde um H e um O, e a amina perde um H; esses átomos soltos se ligam e formam uma molécula de água - cadeia lateral sempre pro mesmo lado - é necessário que todos os aa seja exômeros da mesma origem > não pode ocorrer inversão da cadeia lateral - ligação precisa de catalisador, uma fonte de energia para a ligação acontecer Nomenclatura das Proteínas - em peptídeos menores a denominação se dá de acordo com o aa que o compõem - da esquerda para a direita > N-terminal para C-terminal - substituí o sufixo do aa por il em cada elemento, menos no último - em peptídeos e proteínas maiores são denominados de acordo com a função ORGANIZAÇÃO ESTRUTURAL DA PROTEÍNA: função = forma - quando a proteína muda sua forma ela não ganha nova função, mas também não mantém a sua função original - formação e função dependem da sequência de aa e da interação entre eles Primária: sequência de aa que compõem a proteína Secundária: interação entre os aa Terciária: interação dos aa da proteína secundária Quaternária: interação entre mais proteínas Primária: - a partir da 1° sequência de substâncias é que se tem todos os outros níveis estruturais - se houver falha na 1° estrutura, todo o resto sai errado - transição e tradução do DNA - nucleotídeos (A, T, G, C) - produção em série dentro das células, que vai pegar uma matrix (aquilo que está contido no DNA) e vai transformar em uma informação que dará origem a um aminoácido - síntese proteica: inicia no DNA com ação do RNA - polimerase: abre a dupla hélice do DNA e faz com que uma cópia de RNA seja feita de uma das fitas > forma RNAm cópia exata do DNA (espelhada) RNA mensageiro - sai do núcleo em direção ao citoplasma - alcança o ribossomo (feito por RNA ribossomal) e lá as informações do RNAm são lidas > leitura feita através do RNAt (transportador) durante a passagem do RNAm pelo ribossomo, as informações são agrupadas em conjuntos de 3 nucleotídeos; cada 3 nucleotídeos presentes no RNAm vão decodificar uma mensagem diferente, ou seja, eles vão ser código para a busca de um aminoácido - a ligação de um aa é feita por ligações peptídicas induzidas pelo ribossomo - se ocorrer a troca de um nucleotídeo a procura pelo aa é totalmente diferente Dobramentos proteicos: - conforme a fita de aa é formada, os aa já começam a fazer interações entre si, gerando os primeiros dobramentos da proteína - tipos de interações (todas as moléculas interagem com as que estão ao seu redor) - todas ocorrem ao mesmo tempo (instantâneas) - repulsão (cargas iguais) - pontes de dissulfeto (2 tipo mais forte de ligação) - pontes de hidrogênio - forças eletrostáticas - interações de van der Waals - interações hidrofóbicas Secundária: - dobramento das proteínas que ocorrem depois da formação da proteína no ribossomo - força eletrostática e de repulsão - interações entre as cadeias principais dos aa - alfa-hélice - cadeias laterais influenciam - a força de atração das cadeias principais tem que ser mais forte a das cadeias laterais - mais comum, estável e rígida - pontes de H+ - joga as cadeias laterais para fora da hélice expostos; indispensáveis para outros níveis de organização Folha beta pregueada - dependendo da sequência de aa que formou a proteína, a gente pode ter grupamentos laterais com maior força de atração do que a força existente entre carboxila e amina - ao invés dos aa se atraírem, eles têm um grupamento lateral altamente repulsivo - a formação da alfa hélice fica prejudicada nem toda cadeia é jogada para fora > influência nas outras organizações estruturais Terciária: - ligações entre elementos da cadeia principal e lateral - mais frágeis - influência dos grupos prostéticos (glicoproteínas e lipoproteínas) - muitas proteínas só funcionam nessa estrutura - cadeias laterais influenciam na solubilidade polares: se atraem e se ligam com a água (hidrofílicas) apolares: se atraem e são hidrofóbicas Quaternária: - interações entre proteínas terciárias - a existência delas pode favorecer ou bloquear o exercício de uma função (fácil dissociação) - interações hidrofóbicas, iônicas (salinas) ou por ponte de hidrogênio (não há ponte de dissulfeto)
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