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TECNOLOGIA DE EXECUÇÃO DE OBRAS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO - FORMAS E CONCRETAGEM FÔRMAS ▪ NBR 15696 - Fôrmas e escoramentos para estruturas de concreto — Projeto, dimensionamento e procedimentos executivos ▪ NBR 14931 - Execução de estruturas de concreto – Procedimento; ▪ NBR 8800 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios; ▪ NBR 7190 - Projeto de estruturas de madeira; NORMAS As formas são os painéis de pilares, vigas, lajes, paredes, etc, que recebem o concreto fresco para a moldagem das estruturas, resistindo a todas as ações provenientes das cargas variáveis resultantes das pressões do lançamento do concreto fresco, até que o concreto se torne autoportante. FÔRMAS O desempenho da estrutura está diretamente ligado ao sistema de fôrmas. FORMAS CUSTO DA ESTRUTURA (SABBATINI, et. Al , 2007) CUSTO DOS ELEMENTOS DA ESTRUTURA FORMAS O sistema de fôrmas se refletirá em vários aspectos da obra. Com relação ao custo, as fôrmas participam com cerca de 40% da estrutura de concreto, a qual representa em torno de 15% do custo total da obra. As fôrmas são as responsáveis pela geometria da estrutura de concreto, a qual influi fortemente na incidência de desperdícios das atividades subsequentes (por exemplo, o prumo e alinhamento de pilares afetam a espessura do revestimento dos painéis de vedação). Quanto ao acabamento superficial do concreto, o estado das fôrmas é decisivo. Frequentemente, observa-se marcas ou irregularidades oriundas de esfoliação dos painéis de madeira, rugosidade excessiva proveniente da ausência de desmoldantes, ou o péssimo aspecto deixado por emendas nas fôrmas. ETAPAS DO SISTEMA DE FÔRMAS PROPRIEDADES PRINCIPAIS ➢ Resistência mecânica à ruptura; ➢ Resistência a deformações; ➢ Estanqueidade; ➢ Geometria especificada; ➢ Rugosidade superficial adequada; ➢ Estabilidade dimensional; ➢ Permitir o correto posicionamento da armadura; ➢ Baixa aderência ao concreto; ➢ Permitir desforma sem danos; ➢ Facilidade para o correto lançamento do concreto; ➢ Permitir segurança no manuseio. PRINCIPAIS FUNÇÕES ➢ Dar forma ao concreto; ➢ Conter o concreto fresco e sustentá-lo até que atinja resistência mecânica necessária; ➢ Condicionar a geometria da estrutura acabada a certas tolerâncias dimensionais, de modo a não causar danos à etapas subsequentes da construção; ➢ Proporcionar ao concreto rugosidade superficial requerida; • Lisa • Texturada MOLDE FÔRMAS De acordo com a finalidade a que se destinam ou de acordo com o elemento estrutural que deve ser executado, pode-se relacionar vários tipos de fôrmas: • Fôrmas para PILARES; • Fôrmas para VIGAS; • Fôrmas para LAJES; • Fôrmas para SAPATAS; • Fôrmas para BLOCOS; • Fôrmas para PAREDES; • Fôrmas para ESCADAS; • Fôrmas para CONCRETO APARENTE. TIPOS DE FÔRMAS ➢ As formas podem ser produzidas na obra; ➢ Podem ser enviadas para a obra prontas, apenas para serem montadas; ➢ Podem ir parcialmente prontas para a obra. LOCAL DE FABRICAÇÃO EXECUÇÃO DAS FÔRMAS DECISÃO INICIAL Central de produção? Produção em cada obra? Fôrma produzida em obra? ou Fôrma pré-fabricada? Comprar? ou Alugar? FORMAS As fôrmas podem ser identificadas de acordo como material do qual são compostas . Os sistemas mais usuais, principalmente em edifícios, são os de madeira , os de metal e os mistos (madeira x metálico). Critério para utilização ➢ Depende do tipo de peça ser concretada; ➢ Do prazo para a sua execução; ➢ Da sua repetitividade; ➢ Disposição; ➢ Econômica da empresa de investirem equipamento sem curto prazo, visando ao aproveitamento de longo prazo. TIPOS DE FÔRMAS FATORES QUE DETERMINAM QUAL O TIPO USAR: ➢ Tipo de estrutura a construir; ➢ Se as fôrmas devem ser geométricas; ➢ Número necessário de reaproveitamentos para uma mesma fôrma; ➢ Cronograma da obra; ➢ Disponibilidade de equipamentos de transporte vertical ou horizontal; ➢ Local da obra e espaço interno disponível no canteiro para armazená-las. ESCOLHA DO SISTEMA DE FÔRMAS FATORES INTERNOS a) Acabamento superficial: qualidade do acabamento superficial especificada em projeto conduz ao tipo de material que deve ser utilizado como mole do sistema de fôrmas; b) Estrutura de concreto armado: a repetição, os elementos e os detalhes estruturais orientam para o sistema mais eficiente a ser empregado; c) Cronograma da obra: o prazo de execução da obra interfere no número de utilizações que das fôrmas. Quando o prazo total é muito curto, por exemplo, é necessário usar número maior de conjuntos sem reaproveitamento elevado; d) Equipamentos pra movimentação: sistemas de fôrmas pesados ou que são transportados sem a completa desforma necessitam de equipamentos no processo de movimentação dos elementos; e) Espaço físico no canteiro: fator significativo na escolha devido aos processos de armazenamento e movimentação das peças. A utilização de fôrmas pré-fabricadas, por exemplo, pode ser determinada pelo espaço físico disponível no canteiro. ESCOLHA DO SISTEMA DE FÔRMAS FATORES EXTERNOS a) Etapa de fabricação: em comparação com a fabricação das fôrmas no canteiro de obra, a alternativa do emprego de fôrmas pré-fabricadas é mais interessante já que reduz a quantidade de mão de obra necessária no processo; b) Meio de fornecimento: a possibilidade de alugar os elementos do sistema de fôrmas deve ser avaliada. Essa escolha, dependendo das condições do mercado e da empresa, pode apresentar vantagens financeiras quando comparado com a alternativa de compra; c) Local da fabricação das fôrmas: nas casos de fabricação das fôrmas na obra, é sempre mais vantajosa a fabricação no solo em vez de no local da concretagem, devido a maior segurança dos serviços realizados no chão. FABRICAÇÃO DE FÔRMAS NA OBRA 1 - Condições para início da fabricação: a) A central de forma deve estar montada e com todos os equipamentos instalados; b) O projeto de fôrma deve estar todo concluído incluindo: • Planta de locação e eixos de gastalhos (colarinho); • Planta de verificação; • Desenhos de fabricação das fôrmas; • Plantas de reescoramento; • Normas de procedimento e especificação técnicas. FABRICAÇÃO DE FÔRMAS NA OBRA 2 - Procedimento para fabricação de fôrmas: • Cortar e estruturar os painéis de acordo com o projeto; • As superfícies devem ser planas e lisas, sem apresentar serrilhas, • Identificação dos painéis com (Gabaritos de letras e tinta óleo); • Estocar painéis em áreas limpas, arejadas e protegidas da ação do sol e da chuva, com espaço compatível, fora da área de montagem; • Deve-se ter no mínimo 02 jogos de fôrmas de fundo de viga e tiras de reescoramento das lajes respeitando o tempo correto de desforma. FÔRMAS ➢ Projeto de arquitetura; ➢ Projeto estrutural completo com locações das passagens das instalações; ➢ Projetos de fôrmas. Documentos de referênciaDanos causados pela geometria errada ➢ Alvenaria ➢ Revestimento internos e externo; ➢ Revestimentos cerâmicos e outros. ➢ Diferença de revestimentos; ➢ Enchimento excessivo de reboco; ➢ Execução de requadros em vigas e pilares. Não é recomendável o uso de pés de cabra ou outras ferramentas que possam danificar os painéis de fôrma. As madeiras usadas na fabricação das fôrmas devem apresentar rigor de bitolamento, sendo preferencialmente aparelhadas. Quais problemas que podem ocorrer? ➢ Não influenciar negativamente nas características do concreto; ➢ Absorção d’água. CUIDADO COM O DESMOLDANTE!! PROPRIEDADES PRINCIPAIS TIPOS DE FÔRMAS FÔRMAS DE MADEIRA São constituídas de painéis de madeira compensa da, tábua se pontaletes de madeira serrada. • Quando bem projetadas e executadas, apresentam excelente resultado técnico e econômico além de já estar em no cotidiano da mão-de-obra existente. • A madeira, é caracterizada pelo elevado consumo de mão de obra e consideráveis desperdícios. FÔRMAS DE MADEIRA Para trabalhar com fôrmas de madeira,as construtoras têm à sua disposição duas opções: 1-Adquirir chapas de madeira ou de compensado para produzir as fôrmas no próprio canteiro, a partir de um projeto específico. 2-Comprar o sistema pronto. 3-Há, ainda, uma terceira via, mais rara, que é a elaboração de um projeto de fôrmas, cujas peças serão fabricadas por uma empresa de fôrmas prontas. Entre essas opções, não há um consenso sobre qual método é melhor. "É preciso considerar a cultura da construtora. Algumas se dão bem com o sistema pronto. Os componentes mais utilizados como molde de fôrmas para edificação são, dentre as chapas industrializadas, as compensadas que podem ter dois tipos de acabamento superficial: resinado e plastificado. Resinado Plastificado São recomendadas na produção de formas de concreto não aparente. São recomendadas na produção de formas de concreto aparente. FÔRMAS DE MADEIRA FÔRMAS METÁLICAS Prazo é decisivo para se adotar ou não essa solução • Questão ambiental: diminuição do passivo ambiental; • Pouca flexibilidade em relação à madeira; • Ausência de improvisações, que fogem do previsto em projeto; • Velocidade = Ótima Produtividade; • Ótimo acabamento final; • Grande capacidade de reutilização. Proporciona precisão geométrica ao processo e elevada durabilidade. Podem ser de aço, alumínio ou com estrutura de aço e painéis de madeira (mistas). No caso de vigas, o tamanho precisa ser múltiplo do módulo metálico, para evitar adaptações em madeira, que têm as mesmas consequências dos pilares. FÔRMAS METÁLICAS FÔRMAS METÁLICAS Para lajes, existem excelentes tipos de painéis, cujas medidas devem ser adaptadas aos vãos do concreto com painéis de madeira . FÔRMAS METÁLICAS Com o crescimento das fôrmas modulares metálicas: “Este sistema é composto por painéis, elementos de ligação e outros acessórios (ancoragens, escoras de prumo, plataforma para trabalho, entre outros). Painéis são grades metálicas (de aço ou de alumínio) com chapa de contato embutida (de madeira compensada ou fenólica), conectados com grampos ou travas, permitindo a execução de vários tipos de estruturas – blocos de fundação, paredes, pilares, vigas”. Adaptar a vários tipos de geometria FÔRMAS MODULARES METÁLICAS FÔRMAS DE ALUMÍNIO Leves, recicláveis e de fácil montagem • Execução de concretagens monolíticas, com paredes, lajes e escadas. • Painéis extremamente leves e ergonômicos. • Único sistema que indica e prevê em projeto, um plano de desforma. MISTO (MADEIRA X METÁLICO) Os cimbramentos poderão ser também com torres e perfis metálicos. Quase sempre a escolha é feita a partir do prazo de sua utilização. CUBETAS (PLÁSTICAS) DE POLIPROPILENO São usualmente empregadas em lajes com grandes vãos e podem ser compradas ou alugadas. A decisão entre essas alternativas quase sempre é função do prazo de execução da estrutura. Fonte: NAZAR, 2007 CUBETAS (PLÁSTICAS) DE POLIPROPILENO • Economia de concreto em relação a uma laje maciça para o mesmo vão; • A economia de madeira para a execução do assoalho da laje pode ser totalmente suprimida, utilizando as próprias cubetas que pode ser colocadas diretamente sobre o cimbramento metálico. Vantagens FÔRMAS PLÁSTICAS São escolhidas quando há a necessidade de se ter um melhor acabamento final no concreto A sua melhor indicação, se for recomendável do ponto de vista financeiro, parece ser em lajes, particularmente em estruturas de blocos de concreto estrutural, nas quais os módulos são formados e desformados com maior facilidade. Podem ser também usadas com bastante eficiência em paredes, em habitações populares FÔRMAS PLÁSTICAS • Devido à leveza, há maior praticidade no transporte do material dentro da obra; • As fôrmas são fabricadas em módulos, o que permite a fabricação em diferentes medidas; Deve-se aplicar desmoldante (facilita a retirada da forma em contato com o concreto) apropriado na superfície da fôrma. Dentre as principais vantagens estão: FÔRMAS PLÁSTICAS FÔRMAS PAPELÃO As fôrmas de papelão são normalmente usadas em pilares com seção circular, e menos frequente mente em enchimentos de laje do tipo "caixão perdido“. Feito de matéria prima reciclável, permite que o papelão sejam direcionados as centrais de reciclagem após sua utilização na obra. FÔRMAS PAPELÃO Antes do posicionamento do tubo, a base e a ferragem devem estar prontas Deve ser preenchido conforme item cuidados na concretagem Após seco, cortar aproximadamente 20 cm com estilete ou serra mármore Deixar os 20 cm da coluna de concreto limpos e posicionar o segundo tudo de papelão Após encaixado o segundo tubo, prender com arame ou fita adesiva resistente na área dos 20 cm do concreto seco e proceder a concretagem do restante da coluna. Depois do concreto seco, as fôrmas de papelão podem ser retiradas, cortando-as com estilete, serra mármore, ferramentas similares ou molhando-as para facilitar a remoção FÔRMAS PAPELÃO SISTEMA DE FÔRMA DE LAJE SISTEMA DE FÔRMA DE LAJE SUBSISTEMAS DE FÔRMAS PARA LAJE TRADICIONAL (COM GUIAS) LIGAÇÃO DO PAINEL DA LAJE COM A FÔRMA DA VIGA) SISTEMA DE FÔRMA PILARES FORMAS LOCAÇÃO DE GASTALHO DE PÉ DE PILAR FORMAS SUBSISTEMAS DE FÔRMAS PILARES (TRADICIONAL) PILARES (RACIONALIZADO) Painel estruturado (aço + madeira) ESCORAMENTO • Materiais utilizados Madeira: bruta, aparelhada Aço: Tubos, torres Consiste no fornecimento, montagem e desmontagem das estruturas de sustentação das formas, permitindo a concretagem da superestrutura de uma obra. É empregada quando uma construção que está sendo executada até que esta adquira resistência o suficiente para se tornar autoportante. ESCORAMENTO ➢ Transmissão de esforços da estrutura do molde para um ponto de suporte. ➢ Devem ser perfeitamente escorados a fim de que seus pés-direitos sejam garantidos e não venham a sofrer desníveis e provocar deformações nos elementos de concreto; ➢ Os equipamentos deverão apresentar se nenhuma deformação, defeito, irregularidade ou pontos frágeis. ESCORAMENTO DE MADEIRA São escoramentos executados com barrotes de madeira de primeira qualidade (seção 7,5 x 7,5 cm) ou com escoras de eucalipto com diâmetro superior a 0,10 m sobre as quais são assentadas vigas de madeira, fabricadas na forma de sanduíche. Sobre as vigas são montadas as fôrmas da estruturas. Escoramentos com escoras tubulares ajustáveis, são muito utilizadas nas construções de baixo pé direito, em substituição aos montantes de madeira. ESCORAMENTO METÁLICO ESCORAMENTO TORRES METÁLICAS ESCORAMENTO PARA VIGAS TORRES METÁLICAS ESCORAMENTO PARA PILARES COM SEÇÃO PEQUENA OU MÉDIA TORRES METÁLICAS ESCORAMENTO PARA PILARES COM SEÇÃO PEQUENA OU MÉDIA TORRES METÁLICAS ESCORAMENTO TORRES METÁLICAS A carga admissível por escora é, em geral, determinada experimentalmente pelos fabricantes, devendo ser consultados os respectivos catálogos quando da elaboração do projeto de escoramento.. ACESSÓRIOS DE ESCORAMENTO METÁLICO ESCORAS METÁLICAS X ESCORAS DE MADEIRAS Produtividade •É de simples manuseio, •Não exige mão de obra especializada, •Tem fácil armazenagem (em apenas 3 m² é possível acomodar até 500 escoras), •Pode ser reutilizada inúmeras vezes, tem ampla aceitação de mercado, •É compatível com as mais comuns exigências de carga de obras diversas e tem fácil aplicação em obras de pequeno, médio e grande portes • É ainda sustentável, podendo ser reciclada no fim da sua vida útil. Comparada com a escora de madeira, a escora metálica ganha nos mais diversos aspectos: ESCORAS METÁLICAS X ESCORAS DE MADEIRAS Tempo de execução: Execução dos trabalhos com o uso das escoras metálicas é cerca de cinco vezes menor. Segurança Escoras metálicas - são mais resistente, são modulares, em menor número, deixando a obra mais organizada e limpa e contribuem para a diminuição do risco de acidente. Sustentabilidade As escorasmetálicas merecem destaque em outro aspecto: a sustentabilidade. O que acontece é que, na maioria das vezes, as escoras de madeira são fabricadas com madeira sem certificação. Outro ponto que torna a escora de madeira inimiga da natureza é a quantidade de resíduos gerados na sua confecção. SUBSISTEMAS DE FÔRMAS VIGAS Madeira SUBSISTEMAS DE FÔRMAS VIGAS Aço + madeira DESFORMA A retirada das fôrmas e escoramento só pode ser efetuada quando o concreto apresentar resistência mecânica suficiente para manter o seu peso próprio e as cargas a que estará submetido. A norma NBR 6118 define os seguintes prazos mínimos para a remoção das fôrmas e escoramento: a) Faces laterais de vigas e pilares: 3 dias b) Faces inferiores de vigas e lajes, deixando-se escoras bem encunhadas e convenientemente espaçadas: 14 dias; c) Faces inferiores sem escoras (desforma total): 21 dias Recomenda-se que a desforma total de vigas e arcos com vão maior que 10 metros não se dê antes do 28 dia de idade da peça. JUNTAS NAS FÔRMAS As juntas entre tábuas ou chapas compensadas devem ser bem fechadas para evitar a fuga de nata de cimento, que pode causar saliências ou vazios na superfície do concreto. Esses vazios deixam caminho livre à penetração de água e agentes agressivos, que atacam as armaduras podendo causar corrosão. Assim, a regularidade do corte dos elementos de madeira que servem de molde (tábuas, guias, compensados) é fundamental para o bom acabamento da superfície do concreto. FATORES QUE INFLUECIAM O REESCORAMENTO ➢ Peso próprio da laje e componentes do pavimento; ➢ Dimensões das lajes que compõe o pavimento; ➢ Ciclo de concretagem dos pavimentos superiores; ➢ Sobrecarga de utilização dos pavimentos, no processo evolutivo das concretagens e demais etapas. O responsável da obra deve acompanhar o comportamento da estrutura CONCRETO • NBR 6118/03 – Projeto e Execução de Concreto Armado; • NBR 12655/06 – Concreto: Preparo, controle e recebimento; • NBR 7212:2012 – Execução de concreto dosado em central – Procedimento; • NBR 12655:2015, versão corrigida 2015 – Concreto de cimento Portland – Preparo, controle e recebimento – Procedimento; • NBR 5739:2007 – Concreto – Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos; • NBR 5738:2015 – Concreto – procedimento para moldagem e cura de corpos- de-prova. NORMAS TÉCNICAS CONCRETO DOSAGEM Estudo e indicação das proporções e quantificação dos materiais componentes da mistura, para se obter um concreto com determinadas características previamente estabelecidas. COMPONENTES DO CONCRETO SIMPLES CIMENTOS Os componentes básicos dos cimentos são sempre os mesmos, variando, para cada tipo, a proporção em que esses componentes comparecem. Os componentes básicos dos cimentos são a cal (CaO), a sílica (SiO,), a alumina (Al.OJ e o oxido de ferro (Fc,Of). Esses componentes são aglutinados por sinterização, isto é, por aquecimento da mistura até uma fusão incipiente, sendo posteriormente moídos com uma finura adequada. COMPONENTES DO CONCRETO SIMPLES CIMENTOS CIMENTOS DE ENDURECIMENTO LENTO: • Cimento de alto-forno AF-25, AF-32 (NBR 5735) • Cimento pozolânico POZ-25, POZ-32 (NBR 5736) • Cimento de moderada resistência a sulfatos MRS (NBR 5737) • Cimento de alta resistência a sulfatos ARS (NBR 5737) CIMENTOS DE ENDURECIMENTO NORMAL (CIMENTO PORTLAND COMUM): • Cimento Portland CP-25, CP-32, CP-40 (NBR 5732) CIMENTOS DE ENDURECIMENTO RÁPIDO: • Cimento de alta resistência inicial ARI (NBR 5733) COMPONENTES DO CONCRETO SIMPLES CIMENTOS Os números indicativos, como por exemplo CP-25 ou CP-32, correspondem às resistências médias dos cimentos, em MPa, determinadas de acordo com o Método Brasileiro MB-1 da ABNT. Esses valores correspondem à resistência média à compressão, obtida pelo ensaio de 6 corpos-de- prova de argamassa normal com 5x10 centímetros, aos 28 dias de idade. COMPONENTES DO CONCRETO SIMPLES AGREGADOS Os agregados do concreto podem ser divididos em graúdos e miúdos, conforme sua composição granulométrica. De acordo com a Especificação Brasileira EB-4, o agregado miúdo é a areia natural quartzosa, ou a artificial, resultante do britamento de rochas estáveis, de diâmetro máximo igual ou inferior a 4,8 mm. COMPONENTES DO CONCRETO SIMPLES AGREGADOS COMPONENTES DO CONCRETO SIMPLES ÁGUA E ADITIVOS A água destinada ao amassamento do concreto deve ser isenta de teores prejudiciais de substâncias estranhas. De acordo com a NBR 6118, presumem-se satisfatórias as águas potáveis. No caso de águas não-potáveis é necessário controlar o conteúdo de matéria orgânica, os resíduos sólidos existentes, bem como os teores de sulfatos (expressos em íons SO4) e de cloretos (expressos em íons Cl). CONCRETO É a operação de fabricação do concreto, destinada a obter um conjunto homogêneo resultante do agrupamento interno dos agregados, aglomerantes, aditivos e agua. PREPARO Em obra Proveniente em obra de concreteira ➢ Em obra CONCRETO • Parte da agua • Agregado graúdo • Cimento • Agregado miúdo • Restante da agua • Eventualmente aditivo(liquido diluído na água) Ordem de colocação dos materiais: ➢ Em obra CONCRETO Mistura Manual Betoneira Usinado ➢ Em obra CONCRETO Mistura Manual ➢ Em obra CONCRETO Mistura Betoneira Basculante ➢ Em obra CONCRETO Mistura Importante: Controle da quantidade de água • Excesso de água diminui a resistência do concreto. • Falta de água deixa o concreto cheio de buracos TRANSPORTE PARA OBRA Levar o concreto do ponto onde foi preparado ao local onde será aplicado. Carrinho de mão Girica TRANSPORTE PARA OBRA TRANSPORTE PARA OBRA POSSIVEIS PROBLEMAS • Pode ocorrer a hidratação do cimento devido as condições ambientes e a temperatura. • Evaporação da agua devido também a fatores ambientais • Absorção por parte do agregado em especial da argila expandida. Neste caso e conveniente a saturação antecipada do mesmo TRANSPORTE PARA OBRA A norma NBR 7212, além de estipular o tempo máximo de 90 minutos de transporte do concreto da central até a obra, fixa também o tempo máximo para que o concreto seja aplicado. Em, no máximo, 150 minutos, a mistura deve estar completamente depositada nas fôrmas. RECEBIMENTO DO CONCRETO CONCRETAGEM TRANSPORTE NA OBRA Elevadores de obra + jericas Gruas com caçambas Bombeamento TRANSPORTE NA OBRA BOMBEAMENTO Cuidados na execução do concreto: Diâmetro do agregado não deve ser maior que 1/3 do diâmetro do tubo. O concreto desloca-se dentro da tubulação de forma constante, devendo haver uma película lubrificante entre a tubulação e a massa, que é obtida com a introdução na tubulação de uma nata de cimento antes do início da concretagem. LANÇAMENTO DO CONCRETO Implica em três operações fundamentais: Preparação das formas Colocação do material transportado no local de aplicação • Evitar segregação; • Plano de inicio e termino; • Cuidados em locais de altas taxas de armadura. Maneiras de colocação • Para receber adensamento (compactação) • Espessura das camadas LANÇAMENTO DO CONCRETO Concretagens durante períodos de chuvas • Deverão ser interrompidos quando houver a lavagem superficial do concreto. No lançamento de concreto em pecas densamente armadas • Adequações ao traço, como a redução da dimensão máxima característica do agregado e da dosagem Para uma trabalhabilidade adequada. Deve-se estabelecer uma ordem de lançamento • Concreto vai preenchendo a forma. PLANO DE CONCRETAGEM Deve-se considerar: ➢ Concretagens no período noturno utilizar sistema de iluminação; ➢ Devem ser verificadas as condições de vizinhança e a legislação vigente quanto aos serviços ruidosos; ➢ Deve-se garantir que as equipes sejam suficientes e o provimento de todos os recursos operacionais (agua, energia, vibradores, pás, enxadas, réguas, etc.), PLANO DE CONCRETAGEM Deve-se considerar: ➢ Deve-se priorizar ou reservarunicamente para a concretagem os equipamentos necessários para o transporte do concreto; ➢ Deve-se estabelecer um plano alternativo caso venha a ocorrer falta de energia ou falha mecânica dos equipamentos; ➢ Devem-se considerar questões de segurança do trabalho, protegendo convenientemente áreas de concretagem em pavimentos altos, etc. ADENSAMENTO O adensamento de concreto é um método utilizado na fase de concretagem da obra, para confeccionar lajes, vigas, alicerces, colunas e pavimentações que, que tem por finalidade a eliminação do ar e dos vazios contidos na massa, reduzindo a porosidade ao máximo, evitando falhas e garantindo um bom acabamento e qualidade do material acomodado no interior do molde. Deve ser feito durante e imediatamente após o lançamento. Podem ser executado por processos manuais – socamento ou apiloamento – ou por processos mecânicos – vibração ou centrifugação. ➢ Obtém-se a melhoria da resistência mecânica, dificultando a entrada de agentes agressivos e o perfeito preenchimento das formas. ➢ A forma usual de adensamento e a vibração. ADENSAMENTO Vibrador por imersão O vibrador de imersão mais usado é o denominado vibrador de agulha. A vibração é transmitida ao concreto pela imersão de um mangote em cuja extremidade está fixada uma agulha. A agulha deve ser cravada perpendicularmente à massa com espaçamentos de aproximadamente 40 cm, que é, geralmente, o raio de ação do vibrador. O tempo de vibração varia de acordo com o concreto, podendo ficar entre 5 e 30 segundos em cada ponto. A vibração deve ser feita por camadas, com espessura máxima de 40 a 50 cm, com os cuidados de não vibrar camadas já adensadas e acomodadas, bem como de não vibrar nos pontos próximos às formas (menos de 10 cm); ADENSAMENTO Vibrador externo ou de forma: É um vibrador que se fixas às formas. Seu efeito é equivalente ao vibrador de agulha, desde que corretamente aplicado. Seu uso maior é na indústria de pré- fabricação, devido a ser um equipamento de trabalhosa mobilidade; ADENSAMENTO Mesa vibratória: São mesas sobre as quais são colocadas as peças de concreto a serem adensadas. Geralmente são usadas em indústria de pré-moldados de pequeno e médio porte, para a produção de blocos, placas, meios- fios, pequenas vigas, etc; ADENSAMENTO Réguas vibratórias ADENSAMENTO Quando forem utilizados vibradores de imersão, a espessura da camada deve ser aproximadamente igual a 3/4 do comprimento da agulha. Ao vibrar uma camada de concreto, o vibrador deve penetrar cerca de 10 cm na camada anterior. Tanto a falta como o excesso de vibração são prejudiciais ao concreto; CUIDADOS ADENSAMENTO Devem ser tomados os seguintes cuidados durante o adensamento com vibradores de imersão: • Preferencialmente aplicar o vibrador na posição vertical • Vibrar o maior numero possível de pontos ao longo do elemento estrutural • Retirar o vibrador lentamente, mantendo-o sempre ligado, a fim de que a cavidade formada pela agulha se feche novamente CUIDADOS ADENSAMENTO Devem ser tomados os seguintes cuidados durante o adensamento com vibradores de imersão: CUIDADOS ➢ Não permitir que o vibrador entre em contato com a parede da fôrma, para evitar a formação de bolhas de ar na superfície da peca, mas promover um adensamento uniforme e adequado de toda a massa de concreto, observando cantos e arestas, de maneira que não se formem vazios; ➢ Mudar o vibrador de posição quando a superfície apresentar-se brilhante. CURA A cura do concreto e uma operação que pretende evitar a retração hidráulica e garantir a continuidade das reações de hidratação do cimento nas primeiras idades do concreto quando sua resistência ainda é pequena. A cura é fundamental para evitar a perda de água do concreto, permitindo o desenvolvimento de todas as suas propriedades. Uma cura mal feita resulta num concreto fraco e com fissuras. A cura deve ser iniciada assim que terminar a concretagem, mantendo o concreto úmido pelos próximos 7 dias (no mínimo). CURA Promover a cura úmida da laje ➢ Técnicas; • Lamina d’agua estática -“piscina” • Molhagem das fôrmas, no caso de pilares. • Irrigação periódica das superfícies. • Recobrimento com material para manter a estrutura sempre úmida, podendo ser areia, sacos de aniagem, papel impermeável ou mantas. • Películas de cura. • Submersão. • Cura a vapor PROPRIEDADES DO CONCRETO ➢ Plasticidade: é a característica de poder ser moldado nas mais variadas formas; ➢ Trabalhabilidade: é a propriedade de poder ser manuseado e aplicado sem perder a sua integridade, independe do tipo de utilização; ➢ Resistência: é a propriedade de suportar esforços mecânicos, sejam eles de compressão, tração ou de abrasão; ➢ Impermeabilidade: é a capacidade de evitar a penetração de líquidos ou agentes agressivos, que possam causar a retirada de seus materiais constituintes e a corrosão das armaduras das peças de concreto armado e ou protendido; ➢ Durabilidade: é entendida como a capacidade de preservação das características mínimas de desempenho, ao longo da vida útil das peças, mesmo quando sujeitas as condições adversas de utilização TRAÇO Expressa a dosagem dos elementos que compõem as argamassas. É mais conveniente expressar o traço em volume. Assim o traço 1:4 de cimento e areia indica 1 parte de cimento e 4 partes de areia. Em geral, quanto maior a proporção de aglomerante, maior a resistência, aumentando também o custo. Deve-se procurar adequar o traço à resistência requerida. A granulometria das areias tem grande importância nas características da argamassa (resistência e impermeabilidade). Areias finas exigem maior porcentagem de aglomerante (1:1 ou 1:2), ao passo que as médias e grossas são mais resistentes e econômicas, exigindo menor porcentagem de aglomerante. Indicações quanto ao uso das areias nas argamassas: - Para revestimentos finos, reboco - areia fina; - Para assentar tijolos, emboço - areia média; - Para alvenarias de pedras - areia grossa. LEITURA DO TRAÇO TRAÇO Macete 01: Ao pedir concreto usinado, todas essas informações devem estar na Nota Fiscal do caminhão betoneira. Macete 02: Os caminhões betoneiras devem vir com as bicas lacradas. AGENDAMENTO DE CONCRETO, PASSO A PASSO! Antes de ligar na concreteira 1. Tenha certeza que a frente de serviço vai estar pronta para concreto no dia da concretagem; 2. Faça o levantamento do volume de concreto em projeto e no local, se possível. Considere 10% de sobre consumo de volume; TRAÇO Ao ligar na concreteira informe 3. Tipo de peça a ser concretada: piso, laje, pilar, viga, piscina, cintamento, bloco concreto, tubulão, estaca hélice contínua. 4. Tipo de concreto: bombeado ou convencional? 5. Traço do concreto: 20,0MPa, 30,0MPa. Se é “piso zero” informar! 6. Slump do concreto: 10,0 +/-2,0cm ou 13,0 +/- 2,0cm ou 18 +/- 2,0cm – etc; 7. Tipo de agredado: B0/B1 (brita 0, brita 1) ou B0 (brita 0) 8. Horário de início da concretagem: 7h00 ou 8h00 ou 14h00 Macete 01: Concreto para Piso Zero ou Piso Polido deve sempre ser agendado para o horário da manhã! Grandes volumes também devem ser agendados para o início do dia. 9. Anotar o número do agendamento que a concreteira te fornecer. Caso tenha que cancelar, reagendar ou solicitar complemento no dia da concretagem, é com esse número que eles tem acesso ao seu pedido. Macete 02: O cancelamento do concreto geralmente deve ser feito com 48h de antecedência! Atenção! Verifique com sua concreteira o prazo para efetuar cancelamento sem gerar custos! Seguindo esse passo a passo você não terá problemas no dia da concretagem! LEITURA DO TRAÇO SLUMP TEST A principal função deste ensaio é fornecer uma metodologia simples e convincente para se controlar a uniformidade da produção do concreto em diferentes betonadas. Desde que, na dosagem, se tenha obtido um concreto trabalhável, a constância do abatimento indicará a uniformidade da trabalhabilidade.SLUMP TEST Esse controle é feito com o concreto em estado "fresco", assim que o caminhão betoneira chega à obra, seguindo a norma de amostragem de concreto fresco ABNT NBR NM 33. Os ensaios necessários nesta etapa são: CONTROLE DE RECEBIMENTO ✓ Slump: realizado antes de descarregar o caminhão betoneira e antes de adicionar o aditivo superplastificante (quando for usado), segundo a ABNT NBR NM 67. ✓ Slump Flow ou espalhamento: realizado depois da medição do Slump, depois de adicionar o superplastificante e antes de descarregar o caminhão na bomba de concreto. Ensaio feito pelo método ASTM C 1611. ✓ Massa específica do concreto de acordo com a ABNT NBR 9833 (para os tipos L1, L2 e M). ✓ Teor de ar incorporado ao concreto de acordo com a ABNT NBR 9833 (para os tipos L1 e M). ✓ Moldagem de corpos-de-prova. No terço médio do volume transportado por um caminhão betoneira devemos colher um volume de concreto para moldar corpos-de-prova cilíndricos, conforme prescreve a norma ABNT NBR 5738. SLUMP TEST CONTROLE DE RECEBIMENTO ✓ Slump Flow ou espalhamento: realizado depois da medição do Slump, depois de adicionar o superplastificante e antes de descarregar o caminhão na bomba de concreto. Ensaio feito pelo método ASTM C 1611. ➢ Slump Flow: variação do ensaio de Slump Test ➢ Resultado: medida do diâmetro; ➢ Finalidade: avaliar a trabalhabilidade de concreto auto auto-adensáveis ou fluídos. SLUMP TEST TRABALHABILDIADE A trabalhabilidade é uma propriedade do concreto recém misturado que determina a facilidade e a homogeneidade com a qual o material pode ser misturado, lançado, adensado e acabado SLUMP TEST CONTROLE DE RECEBIMENTO ✓ Massa específica do concreto de acordo com a ABNT NBR 9833 (para os tipos L1, L2 e M). Massa específica do concreto ✓ Teor de ar incorporado ao concreto de acordo com a ABNT NBR 9833 (para os tipos L1 e M). SLUMP TEST • Concretos para estacas Hélice Contínua, são concretos mais fluidos, possuem Slump de 25 +/- 3, ou seja, o Slump pode variar de 22cm a 28cm. Macete 01: Concreto usinado com Slump MENOR que o indicado no traço pode ser acrescido de água, desde que o traço tenha água retida na usina e seja preservado o A/C (fator água/cimento). Macete 02: Concreto usinado com Slump MAIOR que o indicado no traço NÃO devem ser aplicados porque podem ter um fator A/C maior que o traço de projeto e não atingir a resistência de projeto aos 28 dias de cura. Macete 03: Caminhões com o Slump 1cm a mais, exemplo, slump do traço é 10 +/-2, e o caminhão está com slump de 13cm. Deixe o caminhão “bater” o concreto por uns cinco minutos e depois refaça o Slump Test. É bem provável que dê o slump necessário. Esses 03 macetes são muito importantes para obras grandes e que tem uma fiscalização de campo rígida. Com esse conhecimento, você não vai devolver caminhão de concreto sem necessidade! ENSAIOS DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO Resistência Característica do Concreto à Compressão (fck) é um dos dados utilizados no cálculo estrutural. Sua unidade de medida é o MPa (Mega Pascal) Uma força exercida uniformemente distribuída sobre uma área, perpendicular à direção da força ENSAIOS DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO QUANDO REALIZAR... Sempre que ocorrerem alterações na umidade dos agregados e nas seguintes situações: ➢ Na primeira amassada do dia; ➢ Ao reiniciar o preparo apos uma interrupção da jornada de concretagem de pelo menos 2 h; ➢ Na troca dos operadores; Para concretos usinado a cada betonada ENSAIOS DE RESISTÊNCIA - TRAÇÃO O concreto é muito mais resistente à compressão que à tração. A tensões de tração da ordem de 1/10 do valor das tensões de compressão que produzem a ruptura. TIPOS DE CONCRETO É o concreto utilizado usualmente na obra. CONCRETO CONVENCIONAL No uso deste concreto é necessário o uso de vibrador para que o adensamento seja realizado da forma correta, devido a baixa trabalhabilidade e sua consistência seca. Por outro lado, não se deve utilizar bombas para o lançamento do concreto convencional. Esta etapa deve ser executada com o auxílio de carrinhos de mão, gericas, gruas ou outro meio de transporte manual. O concreto convencional é de consistência seca e a sua resistência varia de 5,0 em 5,0MPa, a partir de 10,0 até 40,0MPa TIPOS DE CONCRETO CONCRETO ARMADO Chamamos de concreto armado à estrutura de concreto que possui em seu interior, armações feitas com barras de aço. Estas armações servem para resistir a esforços de tração e são indispensáveis na execução de peças como vigas e lajes, por exemplo. TIPOS DE CONCRETO CONCRETO PROJETADO Concreto que é lançado por equipamentos especiais e em alta velocidade sobre uma superfície, proporcionando a compactação e a aderência do mesmo a esta superfície. São utilizados para revestimentos de túneis, paredes, pilares, contenção de encostas, etc. TIPOS DE CONCRETO CONCRETO RESFRIADO Sua adição tem como objetivo principal, a redução das tensões térmicas internas em uma peça concretada, através da diminuição do calor de hidratação nas primeiras horas. Este procedimento, além de evitar fissuras, mantém por mais tempo a trabalhabilidade e gera uma melhor evolução da resistência à compressão. TIPOS DE CONCRETO CONCRETO AUTO ADENSÁVEL Indicados para concretagens de peças densamente armadas, estruturas pré-moldadas, fôrmas em alto relevo, fachadas em concreto aparente, painéis arquitetônicos, lajes, vigas, etc. Um concreto auto adensável típico possui abatimento superior a 200 mm e pode ser lançado e adensado sem vibração e é utilizado em concretagem submersas e fábricas de pré- moldados Este concreto, com grande variedade de aplicações é obtido pela ação de aditivos superplastificantes, que proporcionam maior facilidade de bombeamento, excelente homogeneidade, resistência e durabilidade. TIPOS DE CONCRETO CONCRETO DE ALTA RESISTÊNCIA INICAL Um dos pontos negativos do concreto de alta resistência inicial que devem ser observados é a tendência de grande retração por secagem e fluência devido o consumo de cimento, que normalmente é amenizado com a adição e pozolana. É aquele concreto que tem a característica de atingir grande resistência, com pouca idade, podendo dar mais velocidade à obra ou ser utilizado para atender situações emergenciais. TIPOS DE CONCRETO CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD É o concreto que utiliza aditivos especiais, sua porosidade e permeabilidade são reduzidas, tornando as estruturas elaboradas com este tipo de concreto, mais resistentes ao ataque de agentes agressivos tais como cloretos, sulfatos, dióxido de carbono e maresia. Sua resistências mecânicas muito maiores, chegando até mesmo a superar a casa dos 100 MPa, e apresentam maior durabilidade/ melhor desempenho frente a meios potencialmente agressivos Elementos estruturais, incluindo edifícios muito altos, pontes ou viadutos com extensão acentuada, monotrilhos, obras hidráulicas, estruturas off-shores etc. TIPOS DE CONCRETO CONCRETO PESADO PARA BLINDAGEM DE RADIAÇÃO Os tipos de radiação que normalmente são observados para se fabricar esse tipo de material são os raios X, gama e radiação por nêutrons. Dessa forma, o concreto possui características satisfatórias para atenuação de nêutrons e raios gama. O concreto pesado é obtido através da utilização de agregados com maior massa específica aparente em sua composição, como por exemplo, a hematita, a magnetita e a barita. Enquanto o concreto usinado convencional possui massa específica de cerca de 2.300 a 2.500 kg/m³, o concreto pesado tem cerca de 50% a mais, geralmente entre 3.300 a 3850 kg/m³. Conforme a norma técnica da ABNT NBR 8953:2015, para ser classificado como concreto pesado, o concreto deve ter massa específica superior a 2.800 kg/m³. TIPOS DE CONCRETO CONCRETO LEVE Os concretos leves mais utilizados são os celulares, os sem finos e os produzidos com agregados leves, como isopor, vermiculita e argila expandida. É feito combase em agregado leve, de modo que sua massa específica é de aproximadamente dois terços da densidade de um concreto feito com agregado natural ➢ É importante salientar que nesse tipo de concreto o que se busca prioritariamente é a diminuição da massa específica e não resistência. ➢ A redução de custos com a utilização desse material é uma de suas vantagens, além da pouca permeabilidade e redução do peso das estruturas TIPOS DE CONCRETO CONCRETO CELULAR É um tipo de concreto leve de massa especifica aparente abaixo de 1850 kg/m³ e acima de 300 kg/m³. Diferentemente do concreto leve que utiliza agregados de massa específica reduzida, é adicionada uma espécie de espuma especial. Sua aplicabilidade se relaciona em: paredes, divisórias, nivelamento de pisos, painéis pré-fabricados e pré-moldados. Concreto celular faz parte do grupo de concretos leves, com a diferença de que ao invés de utilizar agregados de reduzida massa específica em sua composição, ele é obtido através da adição de um tipo especial de “espuma” ao concreto. TIPOS DE CONCRETO CONCRETO PRÉ MOLDADO • Diminuição de custos com formas, andaimes, escoramentos, mão de obra; • Maior precisão de dimensões e prumagem, ou seja, maior estabilidade. Devido ao rigoroso controle de qualidade das NBRs. • Redução de quase 50% do prazo de construção. TIPOS DE CONCRETO CONCRETO ROLADO É utilizado em pavimentações urbanas, como sub-base de pavimentos e barragens de grande porte. O concreto rolado é utilizado principalmente como sub- base em pavimentações urbanas, pisos de estacionamentos e em barragens de grande porte. Sua aplicação se dá por meio de sua compactação com rolos compressores devido ao seu baixo consumo de cimento e baixa trabalhabilidade. TIPOS DE CONCRETO CONCRETO PROTENDIDO A utilização do concreto em ambientes agressivos, fabricação de pré-moldados, reforço de estruturas, entre outros. • Protensão : artifício de introduzir, numa estrutura, um estado prévio de tensões; • É realizada, na prática, por meio de cabos de aço de alta resistência, tracionados e ancorados no próprio concreto; CURA DESMOLDANTE O produto precisa ser adequado a cada superfície, seja ou plásticas, além das, evitando-se que o concreto grude na fôrma e deixe resíduos na superfície das paredes, o que comprometeria a aderência do revestimento final. Fôrmas convencionais de madeiraFôrmas metálicas Fôrmas plásticas
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