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Pr3 MT1 P2 - Insuficiência cardíaca

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Sarah Silva Cordeiro – MEDICINA FITS 
Problema 03 – Módulo 01 Funções biológicas 
 
Objetivos: 
1. Entender a insuficiência cardíaca e relacionar com os seus sintomas 
É um enfraquecimento progressivo do coração, que não consegue satisfazer a demanda de bombeamento do sangue 
e, assim, não dá conta das necessidades do sangue oxigenado do corpo. Essa condição pode decorrer do 
enfraquecimento dos ventrículos (danificados, por exemplo, por um ataque cardíaco), da incapacidade dos 
ventrículos de se encherem completamente durante a diástole (por exemplo, em consequência de estenose da valva 
AV esquerda) ou do transbordamento dos ventrículos (por exemplo, devido à estenose ou insuficiência da valva da 
aorta). No entanto, na maioria das vezes a insuficiência cardíaca congestiva é a causa desse enfraquecimento 
progressivo. 
Na insuficiência cardíaca congestiva, o coração aumenta muito, enquanto sua eficiência diminui progressivamente. 
Essa condição afeta 5 milhões de norte-americanos e vem sendo cada vez mais frequente. Sua causa é desconhecida. 
Uma hipótese é que ela pode envolver um ciclo de realimentação positivo destrutivo: um coração inicialmente 
enfraquecido faz que a parte simpática do sistema nervoso o estimule a bater mais forte. Essa maior demanda 
enfraquece ainda mais o coração, o que novamente provoca a estimulação simpática, e assim por diante. 
Uma condição chamada hipertensão arterial pulmonar é o aumento e, às vezes, a insuficiência definitiva do 
ventrículo direito resultante da pressão arterial elevada na circulação pulmonar. O bloqueio ou a constrição dos 
vasos nos pulmões aumentam a resistência ao fluxo sanguíneo, o que eleva a pressão arterial e obriga o ventrículo 
direito a trabalhar mais intensamente. Embora as causas agudas da hipertensão pulmonar possam se desenvolver 
subitamente depois de uma embolia nos vasos pulmonares, as causas crônicas em geral estão associadas a doenças 
pulmonares crônicas, como o enfisema. 
Anatomia humana – Marieb 
Com o fluxo sanguíneo coronariano insuficiente, ocorre distribuição inadequada de oxigênio para as células do 
miocárdio em funcionamento, e os ventrículos são incapazes de desenvolver as pressões normais para a ejeção de 
sangue durante a sístole. 
Desenvolve-se estado inotrópico negativo nos ventrículos, que resulta em diminuição da contratilidade e diminuição 
do volume sistólico(contração) para determinado volume diastólico final (deslocamento para baixo da relação de 
Frank-Starling; Figura 4-21). 
 
 
Sarah Silva Cordeiro – MEDICINA FITS 
Problema 03 – Módulo 01 Funções biológicas 
 
Cianose (tom de pele azul) e cansaço fácil são sinais de fluxo sanguíneo 
inadequado para os tecidos e oxigenação inadequada do sangue. 
A paciente tem edema (acúmulo de líquido intersticial) nos pulmões, como 
evidenciado pela falta de ar, e nos tecidos periféricos. O líquido de edema 
acumula-se quando a filtração, para fora dos capilares, ultrapassa a 
capacidade do sistema linfático. No caso em pauta, ocorre aumento da 
filtração dos capilares devido ao aumento da pressão venosa (observe as 
veias do pescoço distendidas). 
A pressão venosa aumenta, porque o sangue fica “retido” no lado venoso da 
circulação, pois os ventrículos não são capazes de ejetar, de modo eficiente, 
o sangue durante a sístole. 
O reflexo barorreceptor é ativado em resposta à diminuição da Pa (Pa é 
reduzida porque o sangue desviou do lado arterial para o lado venoso da 
circulação, já que os ventrículos não o conseguiram bombear 
adequadamente). A frequência de pulso aumentada da paciente e a pele fria 
e pegajosa resultam do reflexo barorreceptor: redução da Pa ativa os 
barorreceptores, causando aumento do fluxo simpático para o coração e 
vasos sanguíneos (aumenta a frequência cardíaca e produz vasoconstrição 
cutânea) e diminuição do fluxo parassimpático para o coração (também 
aumenta a frequência cardíaca). 
O sistema renina-angiotensina II-aldosterona também é ativado pela baixa 
Pa, e o aumento dos níveis de angiotensina II contribuem para a 
vasoconstrição periférica. 
 O aumento dos níveis de aldosterona aumenta a reabsorção de Na + , a 
concentração extracelular de Na e o volume de LEC(liquido extra celular), 
perpetuando o ciclo da formação de edema. 
Fisiologia – Costanzo 
 
DEFINIÇÃO 
Insuficiência cardíaca, também conhecida como insuficiência cardíaca congestiva, ocorre quando seu coração não 
está bombeando sangue suficiente para atender às necessidades do seu corpo. Como resultado, fluido pode se 
acumular nas pernas, pulmões e em outros tecidos por todo o corpo. 
https://www.medtronic.com/br-pt/your-health/conditions/heart-failure.html 
 
2. Compreender o eletrocardiograma e seus parâmetros 
O Eletrocardiograma também é chamado de ECG ou eletrocardiografia. É um exame que avalia a atividade elétrica 
do coração por meio de eletrodos fixados na pele. Através desse exame, é possível detectar o ritmo do coração e o 
número de batimentos por minuto. 
 
Pré carga e pós 
A pré-carga para o ventrículo 
esquerdo é o volume diastólico 
final do ventrículo esquerdo ou o 
comprimento diastólico final da 
fibra, isto é, a pré-carga é o 
comprimento de repouso, a partir 
de onde o músculo se contrai. A 
relação entre pré-carga e a tensão 
ou a pressão desenvolvida, 
ilustrada na curva superior 
(sistólica) na Figura 4-21, baseia-se 
no grau de sobreposição dos 
filamentos espessos e finos. 
A pós-carga para o ventrículo 
esquerdo é a pressão aórtica. A 
velocidade de encurtamento do 
músculo cardíaco é máxima 
quando a pós-carga é zero, e a 
velocidade de encurtamento 
diminui à medida que aumenta a 
pós-carga. 
https://www.medtronic.com/br-pt/your-health/conditions/heart-failure.html
Sarah Silva Cordeiro – MEDICINA FITS 
Problema 03 – Módulo 01 Funções biológicas 
A partir disso, pode-se diagnosticar a existência de vários problemas cardíacos. Como por exemplo: 
 Irregularidades no ritmo cardíaco (arritmia), seja por um coração acelerado (taquicardia), devagar 
(bradicardia) ou fora do ritmo; 
 Aumento de cavidades cardíacas; 
 Patologias coronarianas; 
 Infarto do miocárdio; 
 Distúrbios na condução elétrica do órgão; 
 Problemas nas válvulas do coração; 
 Pericardite - Inflamação da membrana que envolve o coração; 
 Hipertrofia das câmaras cardíacas - átrios e ventrículos; 
 Doenças que isolam o coração - derrame pericárdico ou pneumotórax; 
 Infarto em situações emergenciais; 
 Doenças genéticas; 
 Doenças transmissíveis (Doença de Chagas). 
O eletrocardiograma também pode ser usado para verificar a saúde do coração quando outras doenças ou condições 
estão presentes, tais como: 
 Pressão alta ou hipertensão; 
 Colesterol alto; 
 Tabagismo; 
 Diabetes; 
 Histórico familiar de doença cardíaca precoce. 
Além disso, o exame também pode monitorar se dispositivos mecânicos implantados no coração estão funcionando, 
tais como marca-passos, e se o uso de determinados medicamentos está causando efeitos colaterais no coração. 
Esse exame também é comumente solicitado na avaliação pré-operatória. 
RESULTADOS DO ELETROCARDIOGRAMA CONVENCIONAL 
Geralmente os resultados podem ser vistos logo após o exame ser feito. Se os resultados detectarem qualquer 
problema com os batimentos cardíacos, pode ser necessário repetir o ECG ou fazer outros exames, como um 
ecocardiograma, holter ou exames mais complexos. Porém, um resultado normal não exclui a presença de doenças 
cardíacas. Por isso a importância da avaliação geral com um médico. 
 RESULTADOS NORMAIS DO ELETROCARDIOGRAMA 
O coração bate em um ritmo regular, geralmente entre 60 e 100 batidas por minutos (bpm); ou o traço parece 
normal. 
 RESULTADOS ANORMAIS 
O coração bate muito lentamente (abaixo de 60 bpm); O coração bate muito rápido (acima de 100 bpm), o ritmo 
cardíaco não é regular e o traço não parece normal. 
https://lavoisier.com.br/saude/blog/eletrocardiograma 
O eletrocardiogramaé fundamental quando o paciente comparece ao pronto-socorro com suspeita de infarto do 
miocárdio. Normalmente, é um dos primeiros exames a ser feitos nesses casos. 
https://lavoisier.com.br/saude/blog/eletrocardiograma
Sarah Silva Cordeiro – MEDICINA FITS 
Problema 03 – Módulo 01 Funções biológicas 
O eletrocardiograma em geral também faz parte de avaliações cardíacas completas que muitas vezes são solicitadas 
para pessoas que têm histórico familiar de doenças do coração, em conjunto com exames como teste ergométrico e 
ecocardiograma. 
https://drauziovarella.uol.com.br/ambulatorio/exames/eletrocardiograma/ 
Um eletrocardiograma normal apresenta as seguintes informações: 
 Frequência cardíaca entre 60 e 100 batimentos por minuto. 
 Onda P presente, indicando ritmo sinusal. A onda P normal costuma ter menos de 0,12 segundos de duração. 
 Intervalo PR tem duração entre entre 0,12 e 0,20 segundos. 
 Complexo QRS tem duração entre 0,06 e 0,10 segundos. 
 Eixo elétrico normal situa-se entre -30º e +90º. 
 
https://www.mdsaude.com/cardiologia/exame-eletrocardiograma-ecg/#Resultados_do_eletrocardiograma 
 
Porque o átrio tem pouca força e massa, comparada ao ventrículo, que é a onda P. 
O nó AV atrasa o impulso e, como não há maiores áreas sendo despolarizadas, registra-se apenas uma linha reta que 
denominamos de intervalo PR. 
Após isto, o ventrículo iniciará sua despolarização. 
A despolarização inicial do septo promove a despolarização em diversos sentidos, entretanto a resultante de todas 
as direções se afasta da filmadora em D2 e este é o motivo da formação de uma onda negativa, chamada onda Q. 
Por definição: onda Q é uma onda negativa que se inscreve antes da onda R. Se a onda é negativa, então, o vetor se 
afasta de D2. 
As mudanças iônicas geradas pelo potencial de ação seguem, então, em direção ao ápice cardíaco pelos ramos 
direito e esquerdo, se aproximando intensamente da nossa “câmera” D2. O resultado é a grande onda R, por 
definição a onda positiva. Se é assim, esse vetor, o maior de todos, vai em direção a D2. 
Posteriormente, a ascensão pelas paredes livres dos ventrículos, se afastando novamente da câmera, forma a onda 
S, por definição, a onda negativa que vem depois da onda R, afastando-se de D2, acabando assim de despolarizar os 
ventrículos. 
https://drauziovarella.uol.com.br/exames/teste-ergometrico-teste-de-esforco/
https://drauziovarella.uol.com.br/ambulatorio/exames/eletrocardiograma/
https://www.mdsaude.com/cardiologia/exame-eletrocardiograma-ecg/#Resultados_do_eletrocardiograma
Sarah Silva Cordeiro – MEDICINA FITS 
Problema 03 – Módulo 01 Funções biológicas 
A soma dos vetores de Q + R + S é o vetor elétrico cardíaco, e deverá ser posicionado no Círculo de Cabrera para 
análise. 
Por fim, após a despolarização, as células retornam ao seu estado original, ou seja, se repolarizam. O resultado, de 
modo simplista, é o registro da onda T. 
 
3. Explicar a ecocardiografia transtorácica 
Ultrassonografia do coração que fornece imagens obtidas através do som. Através dessas imagens, o médico 
especialista pode analisar se o coração está batendo normalmente, e se o fluxo sanguíneo está adequado. Também é 
possível diagnosticar doenças que afetam a anatomia e a fisiologia do coração, como insuficiências e malformações 
cardíacas. Esse exame não oferece risco algum para o paciente e é uma ferramenta essencial para a cardiologia 
moderna. O ecocardiograma é um dos exames que mais completos para o diagnóstico e acompanhamento das mais 
diversas doenças cardíacas, como insuficiência cardíaca (coração grande e fraco), sopro, sequelas de infarto, 
anomalias congênitas, para indicar cirurgia cardíaca, assim como acompanhar a evolução do coração no pós-
operatório. Ele é solicitado, ainda, para avaliar sintomas como falta de ar, palpitações, cansaço, inchaço e aumento 
da pressão arterial. 
O ecocardiograma é um exame realizado por meio de um aparelho de ultrassom. O dispositivo é capaz de captar 
ondas sonoras e transformá-las em imagem. 
Para a realização do ecocardiograma, é necessário remover todas as jóias e roupas acima da cintura. Poderá ser 
oferecido ao paciente uma roupa cirúrgica para o seu melhor conforto. O paciente será posicionado de barriga para 
cima e em seguida o médico cardiologista especializado deslizará um transdutor com gel sobre o peito do paciente 
para visualizar todas as partes do coração. O gel facilita a visualização, é fabricado à base de água e não causa alergia 
em contato com a pele. 
Em alguns momentos poderão ser feitas pequenas pressões para facilitar a visualização do órgão e as 
funcionalidades que devem ser testadas, sem causar dor ou desconforto ao paciente. O procedimento dura em 
média 20 minutos. No entanto, o passo a passo pode variar de acordo com o tipo de ecocardiograma. Por exemplo, 
o transesofágico, apesar de ser bem menos comum, é mais complexo e exige a aplicação de medicamentos e 
sedativos para a introdução do tubo 
 
4. Conhecer os exames laboratoriais complementares para o diagnóstico de insuficiência cardíaca 
Seu médico revisará seu histórico médico, incluindo doenças passadas e atuais, histórico familiar e estilo de vida. 
Como parte de seu exame físico, seu médico irá verificar o seu coração, pulmões, abdômen e pernas para ver se os 
sinais de insuficiência cardíaca estão presentes. 
Para descartar ou confirmar o diagnóstico de insuficiência cardíaca, seu médico poderá prescrever um ou vários 
destes testes de diagnóstico: 
 Ecocardiograma 
Imagem de ultrassom do coração; utilizada não só para a geração de imagens, mas também para medir o fluxo 
sanguíneo através do coração MARIEB 
 Eletrocardiograma (ECG) 
É um exame que avalia a atividade elétrica do coração por meio de eletrodos fixados na pele. Através desse exame, é 
possível detectar o ritmo do coração e o número de batimentos por minuto. 
 Radiografia de tórax 
Sarah Silva Cordeiro – MEDICINA FITS 
Problema 03 – Módulo 01 Funções biológicas 
A imagem que o aparelho de raio X produz tem por base um princípio primário da relação entre os raios que são 
irradiados (produzidos por um feixe de energia) e os raios recebidos (num detetor ou película), após penetrarem 
determinado material. Mediante a densidade das estruturas, assim é formada a imagem. A interpretação do exame 
é realizada tendo por base a imagem formada, entre aquilo que é considerado normal e o que é patológico. 
Na radiografia do tórax, os ossos (costelas, vértebras da coluna, …) surgem a branco (os ossos são mais densos), por 
sua vez os pulmões, como estão preenchidos essencialmente por ar, aparecem mais escuros. 
O exame possui indicação quando existem os seguintes sinais e sintomas respiratórios: tosse, dificuldade respiratória 
(dificuldade a respirar), dor torácica (dor no peito), mas também no caso de trauma, estudos pré-operatórios - 
avaliação prévia à cirurgia (operação), assim com suspeita de doença cardíaca. 
https://www.saudebemestar.pt/pt/exame/imagiologia/radiografia-de-torax/ 
 Teste de esforço (teste de estresse): 
Teste ergométrico, feito em esteira para avaliar possíveis alterações. 
 Cateterização cardíaca 
Procedimento de diagnóstico no qual um cateter fino (sonda) é passado por um vaso sanguíneo na superfície do 
corpo até chegar ao coração. O teor de oxigênio no sangue, a pressão arterial e o fluxo sanguíneo são medidos e as 
estruturas do coração podem ser visualizadas. Os achados ajudam a detectar problemas com as valvas cardíacas, 
deformidades e outras avarias do coração. MARIEB 
Se você tem insuficiência cardíaca, seu médico também pode rastrear sua fração de ejeção ao longo do tempo. 
Fração de ejeção é a porcentagem de sangue que é bombeada para fora do coração durante cada batimento. É um 
indicador-chave da saúde do seu coração, e os médicos frequentemente usam para determinar quão bem o seu 
coração está funcionando como uma bomba. 
https://www.medtronic.com/br-pt/your-health/conditions/heart-failure.html5. Discutir sobre as alterações das valvulopatias e suas correlações anatômicas 
Os defeitos das valvas cardíacas são comuns e têm uma série de causas, variando de anomalias congênitas e 
genéticas até um suprimento sanguíneo inadequado para as valvas (devido a um ataque cardíaco) e uma infecção 
bacteriana do endocárdio. 
Os defeitos valvares levam a transtornos valvares, sendo a maioria classificada em dois tipos. As valvas que vazam 
por não fecharem adequadamente são consideradas incompetentes (também se diz que exibem insuficiência). Uma 
valva incompetente produz um sopro distinto após seu fechamento. 
Por outro lado, as valvas com aberturas estreitadas, como ocorre quando as válvulas se fundiram ou se tornaram 
enrijecidas por depósitos de cálcio, são chamadas estenosadas. As valvas enrijecidas não conseguem abrir 
adequadamente. A estenose da valva da aorta produz um som de clique durante a sístole ventricular quando o 
sangue que passa pela abertura constrita se torna turbulento e vibra. 
As valvas incompetentes e estenosadas reduzem a eficiência do coração e, assim, aumentam sua carga de trabalho; 
com isso, o coração pode ficar seriamente enfraquecido. 
A valva AV esquerda e a valva da aorta em menor grau estão envolvidas com mais frequência nos transtornos 
valvares porque estão sujeitas a forças maiores que resultam da contração vigorosa do ventrículo esquerdo 
O tratamento dos transtornos valvares costuma incluir o reparo cirúrgico das valvas danificadas. Quando essa 
abordagem não obtém êxito, as valvas são substituídas por substitutas mecânicas ou biológicas. O tecido para as 
valvas biológicas é proveniente de cadáveres, suínos ou bovinos. As técnicas de substituição não são permanentes 
nem isentas de problemas. 
https://www.saudebemestar.pt/pt/exame/imagiologia/radiografia-de-torax/
https://www.medtronic.com/br-pt/your-health/conditions/heart-failure.html
Sarah Silva Cordeiro – MEDICINA FITS 
Problema 03 – Módulo 01 Funções biológicas 
MARIEB 
Disfunções da valva cardíaca incluem: 
Regurgitação aórtica: insuficiência da valva aórtica que causa fluxo reverso do sangue da aorta para o ventrículo 
esquerdo durante a diástole 
Estenose aórtica: estreitamento da valva aórtica, obstruindo o fluxo sanguíneo do ventrículo esquerdo para a aorta 
ascendente durante a sístole 
Regurgitação mitral: insuficiência da valva mitral que provoca o fluxo do sangue do ventrículo esquerdo para o AE 
durante a sístole ventricular. 
Estenose mitral: estreitamento do orifício mitral que obstrui o fluxo sanguíneo do AE para o ventrículo esquerdo. 
 
Prolapso da valva mitral: abaulamento das cúspides da valva mitral para o AE durante a sístole 
 
Regurgitação pulmonar: insuficiência da valva pulmonar que provoca fluxo sanguíneo da artéria pulmonar para o 
ventrículo direito durante a diástole. 
 
Estenose pulmonar: estreitamento da via de saída pulmonar provocando obstrução do fluxo sanguíneo do ventrículo 
direito para a artéria pulmonar durante a sístole 
Sarah Silva Cordeiro – MEDICINA FITS 
Problema 03 – Módulo 01 Funções biológicas 
 
Regurgitação tricúspide: insuficiência da valva tricúspide, que provoca fluxo sanguíneo do ventrículo direito para AD 
durante a sístole 
Estenose tricúspide: estreitamento do orifício tricúspide que obstrui o fluxo sanguíneo do AD para o ventrículo 
direito 
 
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/valvopatias/vis%C3%A3o-geral-
das-valvopatias-card%C3%ADacas 
 
6. Correlacionar a sífilis com a insuficiência cardíaca 
Tem potencial para desencadear condições como aneurismas, inflamações e danos às válvulas e artérias do coração, 
incluindo a aorta. 
Leia mais em: https://saude.abril.com.br/blog/guenta-coracao/os-riscos-da-sifilis-cardiovascular/ 
 
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/valvopatias/vis%C3%A3o-geral-das-valvopatias-card%C3%ADacas
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/valvopatias/vis%C3%A3o-geral-das-valvopatias-card%C3%ADacas
https://saude.abril.com.br/blog/guenta-coracao/os-riscos-da-sifilis-cardiovascular/
Sarah Silva Cordeiro – MEDICINA FITS 
Problema 03 – Módulo 01 Funções biológicas 
 
Ser infectado por essa bactéria também abre as portas para possíveis condições como inflamações e danos às 
válvulas e artérias do coração, bem como o surgimento de aneurismas caso não seja descoberta a tempo ou tratada 
de forma correta, dando origem a sífilis cardiovascular. 
O primeiro sintoma após o contágio da sífilis é o aparecimento de uma ferida localizada principalmente na região 
genital (Sífilis Primária). Assim que notada, o médico deve ser procurado para definir um diagnóstico preciso e evitar 
a evolução da indecção. 
A sífilis cardiovascular (terciária) costuma se manifestar de 20 a 30 anos após a infecção inicial. Quando não tratada 
adequadamente, o vírus continua a circular pelo organismo atingindo o sistema cardiovascular do paciente. 
Cerca de 80% dos casos de óbito registrados associados a sífilis cardiovascular, decorrem da ruptura de uma 
aneurisma sacular que não foi descoberto a tempo ou tratado corretamente por meio da intervenção cirúrgica. 
Os principais sintomas citados são uma sensação de incômodo e dor nas regiões torácicas e das costas, provocadas 
por um possível aneurisma da artéria aorta ascendente ou descendente, que apresenta risco de ruptura. 
Cansaço e sensação de falta de ar, também podem ser outros sintomas quando a sífilis acomete a válvula aórtica. 
Neste caso, ocorre um refluxo sanguíneo, que volta para dentro do coração e causa uma sobrecarga, provocando a 
sensação citadas acima. 
https://www.drakeillafreitas.com.br/sifilis-
cardiovascular/#:~:text=Ser%20infectado%20por%20essa%20bact%C3%A9ria,dando%20origem%20a%20s%C3%ADfi
lis%20cardiovascular. 
7. Relacionar o sistema renal com a insuficiência cardíaca 
O sistema renina-angiotensina II-aldosterona também é ativado pela baixa Pa, e o aumento dos níveis de 
angiotensina II contribuem para a vasoconstrição periférica. 
O aumento dos níveis de aldosterona aumenta a reabsorção de Na + , a concentração extracelular de Na e o volume 
de LEC(liquido extra celular), perpetuando o ciclo da formação de edema. 
Fisiologia – Costanzo 
Estes dois órgãos, vitais para o organismo, estão relacionados entre si, trabalhando em conjunto. Por isso, quando 
um deles falha, o outro acaba por sofrer as consequências. 
A missão do coração é bombear sangue, rico em oxigénio, para todo o corpo. É assim que este poderoso músculo 
mantém todas as células e órgãos do nosso corpo, vivos. 
Aos rins cabe a função de limpar o sangue, remover-lhe os resíduos, manter a pressão sanguínea e assegurar que 
este tenha as quantidades necessárias de determinados nutrientes e minerais, para a manutenção de um bom 
estado de saúde. 
Coração e rins estão permanentemente ligados. Quando o coração deixa de bombear sangue de forma eficaz, fica 
congestionado, fazendo com que a pressão se acumule. 
Desta forma, os rins acabam por ficar também congestionados, como se explica no site British Heart Foundation 
(BHF). Outra consequência para os rins tem a ver com o facto de receberem um reduzido fluxo de sangue oxigenado, 
um fator importante para que possam desempenhar de forma eficaz as suas tarefas. 
 
 
 
https://www.drakeillafreitas.com.br/sifilis-cardiovascular/#:~:text=Ser%20infectado%20por%20essa%20bact%C3%A9ria,dando%20origem%20a%20s%C3%ADfilis%20cardiovascular
https://www.drakeillafreitas.com.br/sifilis-cardiovascular/#:~:text=Ser%20infectado%20por%20essa%20bact%C3%A9ria,dando%20origem%20a%20s%C3%ADfilis%20cardiovascular
https://www.drakeillafreitas.com.br/sifilis-cardiovascular/#:~:text=Ser%20infectado%20por%20essa%20bact%C3%A9ria,dando%20origem%20a%20s%C3%ADfilis%20cardiovascular
Sarah Silva Cordeiro – MEDICINA FITS 
Problema 03 – Módulo 01 Funções biológicas 
COMO OS RINS INFLUENCIAM OCORAÇÃO? 
Quando os rins ficam debilitados, o coração também acaba por ser afetado. Estando os rins enfraquecidos, o sistema 
hormonal, “que regula a pressão sanguínea, aumenta drasticamente, ao tentar aumentar o suprimento de sangue 
para os rins”, explica o BHF. 
Como consequência, o coração acaba por ter de bombear contra pressões mais altas, sofrendo, eventualmente, com 
este aumento da carga de trabalho, podendo originar uma insuficiência cardíaca. 
https://www.medis.pt/mais-medis/saude-e-medicina/coracao-e-rins-dois-orgaos-
indissociaveis/#:~:text=Quem%20sofre%20de%20doen%C3%A7a%20renal,risco%20para%20a%20doen%C3%A7a%2
0renal. 
Síndrome cardiorrenal: compreendendo a conexão coração-rim 
Mecanicamente, o entendimento convencional de como a insuficiência cardíaca aguda pode levar à lesão renal 
aguda (SCR tipo 1) foi anteriormente atribuído ao baixo débito cardíaco, causando diminuição do fluxo sanguíneo 
para os rins. No entanto, outras causas estão em jogo; isto inclui vasoconstrição pré-glomerular no contexto de 
regulação positiva do sistema renal-angiotensina-aldosterona. Além disso, a pressão venosa central elevada impõe 
aumento da hipertensão venosa renal, diminuindo o fluxo sanguíneo através do circuito da artéria renal. Adicionado 
isso, além da hemodinâmica, as vias, incluindo a inflamação, o óxido nítrico e a isquemia, provavelmente estão 
envolvidas na interação entre o coração e a falência renal. 
https://pebmed.com.br/sindrome-cardiorrenal-compreendendo-a-conexao-coracao-rim/ 
 
A explicação clássica para o agravamento da função renal na insuficiência cardíaca está assente na hipoperfusão 
renal devida a baixo débito cardíaco ou hipotensão. A diminuição do débito cardíaco juntamente com a 
redistribuição sanguínea principalmente para o cérebro e coração agrava a perfusão renal e causa uma nefropatia 
vasomotora. 
Estas alterações irão desenvolver respostas compensatórias sistémicas e intrarenais de forma a reter fluidos e 
restaurar o débito cardíaco. Entretanto, com a progressão da disfunção cardíaca, estas respostas tornam-se 
deletérias, uma vez que não são suficientes para restaurar o débito cardíaco e acabam por condicionar disfunção 
renal. 
Na insuficiência cardíaca terminal, a síndrome cardio-renal está associada com a diurese agressiva utilizada para 
tentar resolver a sintomatologia clínica. Esta teoria parece consistente, no entanto só explica alguns aspectos desta 
síndrome. Verifica-se, por exemplo, que em doentes assintomáticos com disfunção cardíaca esquerda a 
incapacidade de excretar líquidos precede qualquer alteração do débito cardíaco 
http://rihuc.huc.min-saude.pt/bitstream/10400.4/1098/1/Cardio-renal%20syndrome.pdf 
A explicação clássica para o agravamento da função renal na insuficiência cardíaca está assente na hipoperfusão 
renal devida a baixo débito cardíaco ou hipotensão. A diminuição do débito cardíaco juntamente com a 
redistribuição sanguínea principalmente para o cérebro e coração agrava a perfusão renal e causa uma nefropatia 
vasomotora. 
Estas alterações irão desenvolver respostas compensatórias sistémicas e intrarenais de forma a reter fluidos e 
restaurar o débito cardíaco. Entretanto, com a progressão da disfunção cardíaca, estas respostas tornam-se 
deletérias, uma vez que não são suficientes para restaurar o débito cardíaco e acabam por condicionar disfunção 
renal. Na insuficiência cardíaca terminal, a síndrome cardio-renal está associada com a diurese agressiva utilizada 
para tentar resolver a sintomatologia clínica. Esta teoria parece consistente, no entanto só explica alguns aspectos 
desta síndrome. Verifica-se, por exemplo, que em doentes assintomáticos com disfunção cardíaca esquerda a 
incapacidade de excretar líquidos precede qualquer alteração do débito cardíaco11. Na verdade, a proporção de 
https://www.medis.pt/mais-medis/saude-e-medicina/coracao-e-rins-dois-orgaos-indissociaveis/#:~:text=Quem%20sofre%20de%20doen%C3%A7a%20renal,risco%20para%20a%20doen%C3%A7a%20renal
https://www.medis.pt/mais-medis/saude-e-medicina/coracao-e-rins-dois-orgaos-indissociaveis/#:~:text=Quem%20sofre%20de%20doen%C3%A7a%20renal,risco%20para%20a%20doen%C3%A7a%20renal
https://www.medis.pt/mais-medis/saude-e-medicina/coracao-e-rins-dois-orgaos-indissociaveis/#:~:text=Quem%20sofre%20de%20doen%C3%A7a%20renal,risco%20para%20a%20doen%C3%A7a%20renal
https://pebmed.com.br/sindrome-cardiorrenal-compreendendo-a-conexao-coracao-rim/
http://rihuc.huc.min-saude.pt/bitstream/10400.4/1098/1/Cardio-renal%20syndrome.pdf
Sarah Silva Cordeiro – MEDICINA FITS 
Problema 03 – Módulo 01 Funções biológicas 
doentes que se apresentam com insuficiência renal causada primariamente por hipoperfusão renal é bastante baixa. 
Na maioria das situações, a redução da perfusão renal origina prontamente um aumento na fracção de filtração, o 
que contribui, não só para preservar a TFG como compensa a redução do débito renal. Apenas na insuficiência 
cardíaca severa acompanhada de uma resistência vascular renal marcadíssima e diminuído débito renal é que a TFG 
diminui acentuadamente sem aumento compensatório da fracção de filtração8. No estudo ADHERE4 demonstrou-se 
que a incidência de deterioração da função renal dos doentes com descompensação da insuficiência cardíaca é 
similar entre os doentes com função cardíaca preservada (impedância ventricular aumentada) e função normal. 
Verificouse, ainda, que grande parte destes doentes se apresentava com pressão sistémica elevada. 
Todas estas observações sugerem que a fisiopatologia da doença renal no contexto de falência cardíaca é muito mais 
complexa que a simples diminuição no débito cardíaco. 
Segundo o modelo de Guyton12, o rim é a peça central na regulação do volume extracelular através do SRA e suas 
extensões (aldosterona, endotelina, …) e antagonistas [BNP e Óxido Nítrico (NO)]. Contudo, não consegue explicar a 
progressão rápida da aterosclerose, remodelação e hipertrofia cardíaca e ainda o agravamento da doença renal 
observadas na síndrome cardio-renal severa. 
Recentemente L. Bongartz et al propuseram uma extensão ao modelo de Guyton. Foi, então, proposto que o SRA, a 
relação entre NO e Espécies Reativas de Oxigénio (ERO), a inflamação e o sistema nervoso simpático (SNS) seriam os 
principais responsáveis pela interacção cardiorenal. Todo e qualquer distúrbio num destes sistemas iria criar um ciclo 
vicioso e afetar todos os outros sinergicamente, resultando na disfunção e alteração estrutural renal13. A ativação 
exagerada do SRA causa inapropriada regulação do volume extracelular e vasoconstrição além de despoletar a 
formação de ERO através da NADPHoxidase o que, por sua vez, produz inflamação vascular através da via do fator 
Kappa-B nuclear (NF-kB induz a produção de moléculas de adesão e quimiotáxicas)14 e aumento da atividade 
simpática15. A inibição da enzima de conversão da angiotensina tem demonstrado aumentar a biodisponibilidade do 
NO em doentes com doença arterial coronária, provavelmente devido à redução stress do oxidativo vascular e 
aumento da atividade da superóxido dismutase extracelular.16 Por outro lado, o desequilíbrio entre o NO e as ERO, 
devido ao aumento das últimas provoca um estado de baixo poder antioxidativo. A diminuição da disponibilidade do 
NO pode aumentar a atividade simpática pré-ganglionar e estimular o SRA diretamente através da lesão dos túbulos 
e interstício renal ou através da vasoconstrição aferente (devida à inibição crónica da síntese de NO)17. O estado de 
inflamação crónica que se encontra presente na insuficiência cardíaca e renal estimula a ativação leucocitária de 
aumentando a libertação dos seus conteúdos oxidantes18. Finalmente, a atividade nervosa simpática exagerada 
pode induzir inflamação através da produção de citoquinas medidas pela noradrenalina e neuropeptídeo Y, este 
último alterando, também, a função imunitária celular. 
 
http://rihuc.huc.min-saude.pt/bitstream/10400.4/1098/1/Cardio-renal%20syndrome.pdfhttp://rihuc.huc.min-saude.pt/bitstream/10400.4/1098/1/Cardio-renal%20syndrome.pdf

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