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Aula 03 - Legislação Arquivística

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ARQUIVOLOGIA
LEGISLAÇÃO ARQUIVÍSTICA
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PRESIDÊNCIA: Gabriel Granjeiro
VICE-DIRETOR: Rodrigo Teles Calado
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: Élica Lopes
ASSISTENTES PEDAGÓGICAS: Francineide Fontana, Kamilla Fernandes e Larissa Carvalho.
SUPERVISÃO DE PRODUÇÃO: Emanuelle Alves Melo
ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Giulia Batelli, Jéssica Sousa, Juliane Fenícia de Castro e Thaylinne Gomes Lima.
REVISÃO: Equipe Gran Cursos
DIAGRAMAÇÃO: Washington Nunes Chaves
CAPA: Washington Nunes Chaves
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ELVIS MIRANDA
Bacharel em Arquivologia e em Biblioteconomia 
pela Universidade de Brasília, com pós-gradu-
ação em Gerência de Projetos. É Analista Ju-
diciário do TJDFT, na área de Arquivologia, 
desempenhando também a função de Gestor 
Executivo do Projeto de Modernização de Ar-
quivos do TJDFT. Autor de obras voltadas para 
concursos públicos na área de Arquivologia.
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Legislação Arquivística
Prof. Elvis Miranda
SUMÁRIO
3. Legislação Arquivística .............................................................................5
3.1. Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991 – Lei dos Arquivos ...........................5
3.2. Lei n. 12.527/2011 – Lei de Acesso à Informação ...................................16
3.3. Decretos n. 7.724/2012 e n. 7.845/2012 ..............................................20
3.4. Decreto n. 4.073/2002 – Cria o SINAR (Sistema Nacional de Arquivos) .....22
3.5. Decreto n. 4.915/2002 – Cria o SIGA (Sistema de Gestão de Documentos 
de Arquivo) .............................................................................................23
3.6. Resoluções do CONARQ ......................................................................24
3.6.1. Resolução n. 14 ..............................................................................24
3.6.2. Resolução n. 40 ..............................................................................26
Questões de Concurso – Cespe ...................................................................30
Gabarito – Cespe ......................................................................................52
Gabarito Comentado – Cespe .....................................................................54
Questões de Concurso – FCC .................................................................... 101
Gabarito – FCC ....................................................................................... 112
Gabarito Comentado – FCC ...................................................................... 113
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Legislação Arquivística
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3. Legislação Arquivística
Quando você se depara com o tópico “legislação arquivística” no edital, a primei-
ra questão é: que lei ou norma estudar, se o edital não especifica qual será cobrada? 
A primeira ideia seria estudar toda e qualquer lei relacionada a arquivo, pois assim 
você estaria seguro e preparado para qualquer questão sobre o assunto, não?
Primeiro problema: existem inúmeras leis, decretos, resoluções e normas rela-
cionadas a arquivos no Brasil. Se você entrar na página do Conselho Nacional de 
Arquivos, CONARQ, estará disponível para download uma coletânea com centenas 
de páginas envolvendo toda a legislação arquivística brasileira. 
A questão agora é: vale a pena analisar toda essa teoria legislativa para tentar 
garantir uma ou outra questão na prova? A princípio sim, pois toda questão faz 
diferença. A fim de facilitar sua vida, é interessante analisar as provas anteriores 
e perceber que a grande maioria das questões é direcionada a algumas, e não a 
todas as leis que envolvem arquivo, o que nos permite direcionar seu estudo em 
cima do que costuma ser cobrado.
Assim, analisaremos as normas que costumam ser cobradas, apresentando o 
texto frio da lei com comentários que permitam entender o seu fundamento e con-
cluiremos o módulo com a análise das questões cobradas anteriormente, de forma 
a fixar bem todo o conteúdo abordado na aula. Vamos lá, então?
3.1. Lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991 – Lei dos Arquivos
Se fizermos uma análise das questões a respeito da legislação arquivística, a Lei n. 
8.159/1991 é a mais cobrada. Você perceberá isso ao final do módulo, quando se 
deparar com as questões de provas anteriores. É a lei mais importante envolvendo 
arquivos no Brasil. Não é à toa que é chamada de “Lei dos Arquivos”. 
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CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º É dever do Poder Público a gestão documental e a proteção especial a documen-
tos de arquivos, como instrumento de apoio à administração, à cultura, ao desenvolvi-
mento científico e como elementos de prova e informação.
A lei começa definindo a importância de se cuidar dos arquivos e destacando que 
o governo (o poder público) tem a obrigação de gerenciar seus documentos, pois os 
arquivos são importantes não apenas para fins administrativos, como elementos de 
prova, mas também para a cultura e o desenvolvimento científico nacional.
Art. 2º Consideram-se arquivos, para os fins desta Lei, os conjuntos de documentos 
produzidos e recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público e entidades 
privadas, em decorrência do exercício de atividades específicas, bem como por pessoa 
física, qualquer que seja o suporte da informação ou a natureza dos documentos.
Essa é a mesma definição de arquivo que vimos no início de nosso curso, lem-
bra? Conjunto de documentos vinculados a uma pessoa física ou jurídica, acumu-
lados ao longo de sua existência e que comprovam suas atividades, em qualquer 
suporte (em qualquer tipo de material). Até aqui nenhuma novidade.
Art. 3º Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações 
técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fasecorrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda per-
manente.
Mais uma definição: agora de gestão de documentos. Como o próprio nome diz, 
é o conjunto de todas as atividades de controle arquivístico que visam gerenciar os 
documentos da instituição, desde a sua produção até seu destino final (eliminação 
ou guarda permanente). Perceba que tudo o que estudamos em Arquivologia faz 
parte de um programa de gestão de documentos.
Art. 4º Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse 
particular ou de interesse coletivo ou geral, contidas em documentos de arquivos, que 
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serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas 
cujos sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, bem como à in-
violabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas.
Esse artigo é praticamente uma cópia do artigo 5º, inciso XXXIII, da Consti-
tuição Federal, que trata do direito de acesso à informação no Brasil. Em resumo, 
afirma que o cidadão tem direito de acesso às informações contidas nos arquivos 
dos órgãos públicos, a não se que se tratem de informações sigilosas.
Art. 5º A Administração Pública franqueará a consulta aos documentos públicos na for-
ma desta Lei.
Art. 6º Fica resguardado o direito de indenização pelo dano material ou moral decorren-
te da violação do sigilo, sem prejuízo das ações penal, civil e administrativa.
CAPÍTULO II
DOS ARQUIVOS PÚBLICOS
Art. 7º Os arquivos públicos são os conjuntos de documentos produzidos e recebidos, 
no exercício de suas atividades, por órgãos públicos de âmbito federal, estadual, do 
Distrito Federal e municipal em decorrência de suas funções administrativas, legislativas 
e judiciárias.
Resumindo: são arquivos públicos os arquivos de órgãos e entidades públicas 
em todas as esferas e poderes do governo.
§ 1º São também públicos os conjuntos de documentos produzidos e recebidos por ins-
tituições de caráter público, por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços 
públicos no exercício de suas atividades.
Também são considerados públicos arquivos de entidades privadas responsá-
veis pela gestão de serviços públicos. Aqui não se trata de empresas privatizadas, 
e sim de empresas privadas que executam atividades que pertencem ao governo e 
que, por qualquer motivo, o poder público tenha terceirizado a atividade. Os cartó-
rios de registro público são bons exemplos dessa situação. São entidades privadas, 
mas que executam uma atividade pública, o que torna seus arquivos como arqui-
vos públicos, ou seja, pertencem ao governo, e não ao dono do cartório. É uma 
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definição importante, porque evita, por exemplo, que o tabelião, ao ser destituído 
do cargo, tenha o direito de levar com ele a documentação do cartório, pois essa 
documentação pertence ao governo.
§ 2º A cessação de atividades de instituições públicas e de caráter público implica o 
recolhimento de sua documentação à instituição arquivística pública ou a sua transfe-
rência à instituição sucessora.
Se um órgão público for extinto, seu arquivo será transferido à entidade suces-
sora, ou seja, à entidade que dará continuidade aos seus serviços, que é a situação 
mais comum, ou sua documentação será recolhida a um arquivo público, de caráter 
histórico, para preservação da memória daquele órgão que deixou de existir.
Art. 8º Os documentos públicos são identificados como correntes, intermediários e per-
manentes.
§ 1º Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que, mesmo sem mo-
vimentação, constituam objeto de consultas frequentes.
§ 2º Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente 
nos órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua elimina-
ção ou recolhimento para guarda permanente.
§ 3º Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, pro-
batório e informativo que devem ser definitivamente preservados.
Aqui temos o conceito do ciclo de vida dos documentos ou teoria das três ida-
des, princípio importantíssimo da Arquivologia, sendo definido como norma nos ar-
quivos do governo. Pra quem já estudou o assunto, não há muito o que acrescentar. 
Perceba que os parágrafos vinculados ao artigo definem com exatidão os conceitos 
das três idades documentais: corrente, intermediária e permanente.
Art. 9º A eliminação de documentos produzidos por instituições públicas e de caráter 
público será realizada mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua 
específica esfera de competência.
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Como estudamos no módulo referente ao ciclo de vida dos documentos, é im-
portante que os documentos sejam eliminados à medida que percam seu valor 
administrativo e não tenham valor histórico para a sociedade. Para efetuar esse 
controle, é necessária a utilização da tabela de temporalidade, que definirá os pra-
zos de guarda e destino final de cada documento. Além disso, é necessária a auto-
rização da instituição arquivística pública, na esfera de competência do órgão, para 
que os documentos possam ser eliminados. A seguir, teremos a definição do que 
seria a instituição arquivística pública em cada esfera de competência.
Art. 10. Os documentos de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.
Os documentos de valor permanente são aqueles que têm valor histórico e, por-
tanto, não podem ser eliminados. Isso se dá porque o valor histórico não prescreve 
(daí o termo imprescritível). Além disso, tais documentos não podem ser alienados, 
ou seja, o governo não pode se desfazer de seus documentos históricos, tendo a 
obrigação de preservá-los e tratá-los da melhor forma possível.
CAPÍTULO III
DOS ARQUIVOS PRIVADOS
Art. 11. Consideram-se arquivos privados os conjuntos de documentos produzidos ou 
recebidos por pessoas físicas ou jurídicas, em decorrência de suas atividades.
Os conjuntos de documentos acumulados por pessoas físicas ou jurídicas, em 
suas atividades, são considerados arquivos privados.
Art. 12. Os arquivos privados podem ser identificados pelo Poder Público como de inte-
resse público e social, desde que sejam considerados como conjuntos de fontes relevan-
tes para a história e desenvolvimento científico nacional.
Aqui temos a informação de que o governo pode, em algumas situações, definir 
um arquivo privado (seja de pessoa física ou jurídica) como de interesse público e 
social para a sociedade. Isso se dá por meio de um decreto presidencial, de acor-
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do com a regulamentação desse artigo. O arquivo pessoal de Oscar Niemeyer, por 
exemplo, já foi considerado de interesse público e social pelo governo.
Art. 13. Os arquivos privados identificados como de interesse público e social não po-
derão ser alienados com dispersão ou perda da unidade documental, nem transferidos 
para o exterior.
Uma vez identificados como de interesse público e social, os arquivos privados 
continuam pertencendo ao dono, ou seja, ele não perde a propriedade de seu ar-
quivo. O arquivo de Oscar Niemeyer, por exemplo, continua pertencendo à sua fa-
mília, que o herdou. O detalhe é que a partir dessa identificação, esse arquivo não 
pode ser transferido para outro país (para garantir o princípio da territorialidade, 
que defende que um arquivo histórico permaneça no país a que pertence). 
Esse arquivo poderá, se for de interesse do proprietário, ser alienado (doado ou 
vendido), mas essa operação deverá ser feita com o arquivo inteiro, ou seja, com 
todos os documentos que formam o arquivo. A lei proíbe a dispersão do arquivo, ou 
seja, sua divisão em partes. Nesse caso, o princípio a ser respeitado é o princípio 
da integridade ou da indivisibilidade, também existente na Arquivologia.
Parágrafo único. Na alienação desses arquivos o Poder Público exercerá preferência na 
aquisição.
Se o proprietário tiver interesse em se desfazer do arquivo (por doação ou ven-
da), o governo terá prioridade.
Art. 14. O acesso aos documentos de arquivos privados identificados como de interes-
se público e social poderá ser franqueado mediante autorização de seu proprietário ou 
possuidor.
Perceba que o artigo fala em “poderá”, ou seja, se o proprietário quiser divulgar 
o acervo do arquivo identificado como de interesse público e social, poderá fazê-lo, 
não sendo obrigado se não tiver interesse.
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Art. 15. Os arquivos privados identificados como de interesse público e social poderão 
ser depositados a título revogável, ou doados a instituições arquivísticas públicas.
Mais uma vez temos o verbo “poderão”, e não “deverão”, o que significa que, 
mais uma vez, fica a critério do proprietário decidir se quer doar ou emprestar (de-
positar a título revogável) seu arquivo para o governo.
Art. 16. Os registros civis de arquivos de entidades religiosas produzidos anteriormente 
à vigência do Código Civil ficam identificados como de interesse público e social.
Nesse artigo, o governo aproveitou para identificar o arquivo da Igreja Católi-
ca, que até o início da vigência do Código Civil era responsável pelos registros de 
casamento no país, como de interesse público e social, o que busca garantir a pre-
servação dessa documentação e sua permanência no país. 
CAPÍTULO IV
DA ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE INSTITUIÇÕES ARQUIVÍSTICAS PÚBLICAS
Art. 17. A administração da documentação pública ou de caráter público compete às 
instituições arquivísticas federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais.
Destaque aqui o termo “instituições arquivísticas públicas”. Esse artigo diz que 
elas ficarão responsáveis pelo gerenciamento da documentação pública no Brasil, 
em cada esfera do governo (federal, estadual, do Distrito Federal e municipal). O 
problema agora é saber o que seriam as instituições arquivísticas públicas.
§ 1º São Arquivos Federais o Arquivo Nacional os do Poder Executivo, e os arquivos do 
Poder Legislativo e do Poder Judiciário. São considerados, também, do Poder Executivo 
os arquivos do Ministério da Marinha, do Ministério das Relações Exteriores, do Ministé-
rio do Exército e do Ministério da Aeronáutica.
Alguns desses ministérios já foram extintos, o que torna a lei um pouco defasa-
da nesse artigo. O que podemos destacar é que, na esfera federal, temos arquivos 
vinculados aos três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário.
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§ 2º São Arquivos Estaduais os arquivos do Poder Executivo, o arquivo do Poder Legis-
lativo e o arquivo do Poder Judiciário.
Na esfera estadual, também teremos órgãos vinculados aos três poderes, ou 
seja, Executivo, Legislativo e Judiciário.
§ 3º São Arquivos do Distrito Federal o arquivo do Poder Executivo, o Arquivo do Poder 
Legislativo e o arquivo do Poder Judiciário.
Aqui temos um furo na lei, pois não há órgãos do Poder Judiciário vinculados ao 
governo do Distrito Federal. O TJDFT, órgão no qual trabalho, e que muitos podem 
achar que é vinculado ao GDF, é, na verdade, um órgão federal. De qualquer forma, 
a lei diz que no DF temos os três poderes, e isso deve ser considerado como correto 
se vier a aparecer em sua prova, mesmo sabendo dessa incoerência.
§ 4º São Arquivos Municipais o arquivo do Poder Executivo e o arquivo do Poder Legis-
lativo.
Nos municípios, e aqui a lei não errou, existem órgãos vinculados aos poderes 
Executivo e Legislativo.
§ 5º Os arquivos públicos dos Territórios são organizados de acordo com sua estrutura 
político-jurídica.
Normalmente, ao cobrar esse trecho da lei, o examinador costuma cobrar exata-
mente o órgão para o qual você está prestando concurso. Por exemplo, em uma 
prova do Ministério da Saúde, o exemplo será o do Ministério da Saúde, que no 
caso é um arquivo público federal, do Executivo.
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Art. 18. Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produ-
zidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso 
aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de 
arquivos.
Parágrafo único. Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional poderá criar 
unidades regionais.
Esse artigo possui muito mais informação embutida do que parece à primeira 
vista.
O que temos aqui é que o Arquivo Nacional, órgão do Poder Executivo, fará a 
função de arquivo permanente (arquivo histórico) de todo o Poder Executivo Fede-
ral. Isso pode ser percebido na utilização do termo “recolhimento”, que na Arquivo-
logia quer dizer encaminhar ao arquivo permanente. Portanto, o Arquivo Nacional 
tem a função de recolher, ou seja, buscar os documentos históricos nos órgãos do 
Poder Executivo Federal e dar a esses documentos o tratamento adequado à docu-
mentação histórica, de forma a facultar (liberar) o acesso para a sociedade, já que 
são documentos que já prescreveram para o órgão e agora cumprem a finalidade 
histórica. Lembra da teoria das três idades?
O Arquivo Nacional também é responsável pela gestão dos arquivos dos órgãos 
do Poder ExecutivoFederal, e nesse sentido podemos dizer que ele fiscaliza e orien-
ta as atividades de arquivo nessa esfera ou poder. No final, o Arquivo Nacional faz 
a função de instituição arquivística pública no Poder Executivo Federal. Ou seja, 
nenhum ministério, agência ou órgão do Poder Executivo Federal funciona como 
instituição arquivística pública (não estou dizendo que não são arquivos públicos). 
O Arquivo Nacional é que faz essa função.
O que isso significa? Lembra do artigo 9º, que diz que eliminação de documen-
tos públicos só pode ser realizada mediante autorização da instituição arquivística 
pública na esfera de competência do órgão? Pois é, no Poder Executivo Federal o 
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órgão terá de encaminhar a listagem de eliminação de documentos para ser apro-
vada pelo Arquivo Nacional para poder efetuar a eliminação. E nos demais poderes 
(Legislativo e Judiciário), como funciona? Vejamos nos artigos a seguir.
Art. 19. Competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal a gestão e o recolhimento 
dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Legislativo Federal no exercício das 
suas funções, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.
Percebemos aqui que, no Poder Legislativo Federal, o próprio órgão tem a com-
petência de cuidar dos seus documentos permanentes e gerenciar o seu arquivo, 
ou seja, o próprio órgão fará a função de instituição arquivística pública. O Senado 
Federal, por exemplo, não precisa da autorização do Arquivo Nacional ou qualquer 
outro órgão para eliminar seus documentos. O próprio órgão tem autonomia para 
cuidar dos seus arquivos.
Art. 20. Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal a gestão e o recolhimento 
dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário Federal no exercício de 
suas funções, tramitados em juízo e oriundos de cartórios e secretarias, bem como pre-
servar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.
No Poder Judiciário Federal a coisa funciona da mesma forma que no Legislativo 
Federal, ou seja, o órgão tem autonomia para cuidar dos seus arquivos, funcionan-
do como instituição arquivística pública. O STF, por exemplo, pode eliminar seus 
documentos (com todo o controle que isso exige) sem necessidade da aprovação 
do Arquivo Nacional.
Art. 21. Legislação estadual, do Distrito Federal e municipal definirá os critérios de or-
ganização e vinculação dos arquivos estaduais e municipais, bem como a gestão e o 
acesso aos documentos, observado o disposto na Constituição Federal e nesta Lei.
Nas demais esferas, deverão ser criadas normas que regulamentem o seu fun-
cionamento. 
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CAPÍTULO V
DO ACESSO E DO SIGILO DOS DOCUMENTOS PÚBLICOS
Art. 22 a 24 – Revogados pela Lei n. 12.527/2011.
Toda essa parte foi revogada em função da Lei de Acesso à Informação, Lei n. 
12.527/2011.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 25. Ficará sujeito à responsabilidade penal, civil e administrativa, na forma da le-
gislação em vigor, aquele que desfigurar ou destruir documentos de valor permanente 
ou considerado como de interesse público e social.
Qualquer pessoa que destruir ou danificar documentos permanentes (documen-
tos históricos vinculados aos arquivos públicos) ou de interesse público e social 
(nesse caso, os documentos privados identificados pelo governo como de impor-
tância histórica; lembra do artigo 12?) será responsabilizado administrativa (no 
caso de servidor público), penal e civilmente (sujeito a indenização).
Perceba que não é uma boa ideia eliminar ou estragar documentos históricos, 
pois isso poderá te trazer sérios problemas. A lei não entra nos detalhes de como 
se dará essa responsabilização, mas o importante aqui é que prevê essa responsa-
bilidade.
Art. 26. Fica criado o Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), órgão vinculado ao Ar-
quivo Nacional, que definirá a política nacional de arquivos, como órgão central de um 
Sistema Nacional de Arquivos (SINAR).
§ 1º O Conselho Nacional de Arquivos será presidido pelo Diretor-Geral do Arquivo Na-
cional e integrado por representantes de instituições arquivísticas e acadêmicas, públi-
cas e privadas.
§ 2º A estrutura e funcionamento do conselho criado neste artigo serão estabelecidos 
em regulamento.
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Aqui, a lei cria o SINAR (Sistema Nacional de Arquivos), do qual fazem parte 
todos os arquivos públicos do país, que tem como órgão central do CONARQ, Con-
selho Nacional de Arquivos.
Art. 27. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 28. Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 8 de janeiro de 1991; 170º da Independência e 103º da República.
FERNANDO COLLOR
Jarbas Passarinho
3.2. Lei n. 12.527/2011 – Lei de Acesso à Informação
A Constituição Federal prevê, em seu artigo 5º, inciso XXXIII, o direito de aces-
so às informações nos arquivos públicos, exceto informações que sejam considera-
das sigilosas. 
Art. 5º, XXXIII – todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu 
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da 
lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à 
segurança da sociedade e do Estado.
Em 27 de dezembro de 2002, foi sancionado o Decreto n. 4.553/2002, que, por 
nove anos, regulamentou o referido inciso. Esse Decreto deixou de vigorar a partir 
da implantação da Lei n. 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informa-
ção, ou simplesmente LAI.
A LAI trouxe como alterações ao decreto anterior a diminuição dos prazos de si-
gilo para os documentos públicos e a criação de regras para que o governo divulgue 
suas informações com maior transparência.
Vejamos a seguir os artigos vinculados à Arquivologia e que costumam ser co-
brados nessa matéria, com os respectivos comentários que permitirão compreen-
der e fixar o conteúdo da lei.
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Art. 1o Esta Lei dispõe sobre os procedimentos a serem observados pela União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios, com o fim de garantir o acesso a informações previsto no 
inciso XXXIII do art. 5o, no inciso II do § 3º do art. 37 e no § 2º do art. 216 da Cons-
tituição Federal.
Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei:
I – os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legis-
lativo, incluindo asCortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público;
II – as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de eco-
nomia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Esta-
dos, Distrito Federal e Municípios.
Pelo que é exposto no artigo 1º, todos os órgãos e entidades públicas, em todas 
as esferas e poderes, estão submetidos à LAI.
Art. 8o É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de re-
querimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de 
informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas. 
§ 2o Para cumprimento do disposto no caput, os órgãos e entidades públicas deverão 
utilizar todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a 
divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (internet). 
O art. 8º tornou obrigatória para os órgãos públicos a divulgação, na Internet, das 
informações por eles produzidas e custodiadas. A partir dessa obrigatoriedade, foram 
criados os chamados Portais da Transparência, onde os órgãos organizam e divulgam 
suas informações e as tornam acessíveis ao cidadão. Perceba que o artigo fala em 
“independentemente de requerimento”, ou seja, não há que se esperar que alguém 
solicite a informação, ela já deve estar disponível. É a chamada transparência ativa.
Art. 10. Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a informações aos 
órgãos e entidades referidos no art. 1o desta Lei, por qualquer meio legítimo, devendo 
o pedido conter a identificação do requerente e a especificação da informação requerida.
§ 1o Para o acesso a informações de interesse público, a identificação do requerente não 
pode conter exigências que inviabilizem a solicitação.
§ 2o Os órgãos e entidades do poder público devem viabilizar alternativa de encaminha-
mento de pedidos de acesso por meio de seus sítios oficiais na internet.
§ 3o São vedadas quaisquer exigências relativas aos motivos determinantes da solicita-
ção de informações de interesse público.
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Qualquer cidadão pode apresentar pedido de acesso a informações aos órgãos 
públicos, bastando que se identifique e indique a informação desejada. O órgão pú-
blico não pode questionar o motivo que leva o cidadão a solicitar aquela informação.
Art. 11. O órgão ou entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à 
informação disponível.
§ 1o Não sendo possível conceder o acesso imediato, na forma disposta no caput, o ór-
gão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo não superior a 20 (vinte) dias:
I – comunicar a data, local e modo para se realizar a consulta, efetuar a reprodução ou 
obter a certidão;
II – indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou parcial, do acesso preten-
dido; ou
III – comunicar que não possui a informação, indicar, se for do seu conhecimento, o 
órgão ou a entidade que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou 
entidade, cientificando o interessado da remessa de seu pedido de informação.
§ 2o O prazo referido no § 1o poderá ser prorrogado por mais 10 (dez) dias, mediante 
justificativa expressa, da qual será cientificado o requerente.
Em regra, a informação deverá estar disponível para acesso imediato a qualquer 
cidadão. Se a informação não estiver disponível para acesso imediato, o órgão tem 
um prazo de 20 dias, a contar da data da solicitação do requerente, para respondê-
-lo, podendo prorrogar por mais 10 dias se houver justificativa para tal.
Art. 24. A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor 
e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá 
ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada.
§ 1o Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação 
prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes:
I – ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;
II – secreta: 15 (quinze) anos; e
III – reservada: 5 (cinco) anos.
Esse artigo prevê os níveis de sigilo aplicados aos documentos públicos e os 
prazos máximos que o governo pode restringir o acesso a documentos sigilosos.
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Na prática, quanto maior o grau de sigilo, maior o prazo em que o governo pode 
segurar a informação. A classificação do documento em determinado grau de sigilo 
deve ser feita por autoridade competente para tal, e, no momento da classificação, já 
deve ser estabelecido o prazo em que o mesmo será mantido como sigiloso. Perceba 
que não é obrigatório que se estabeleça o prazo máximo. Por exemplo, um documen-
to pode ser classificado como secreto e, nesse momento, deve ser definido o prazo 
em que o mesmo estará restrito, podendo ser qualquer prazo não superior a 15 anos. 
Nessa situação, se o cidadão solicitar acesso a esse documento, receberá como 
resposta a informação de que o documento está classificado como secreto, e es-
tará nessa situação por oito anos, por exemplo. Assim, o cidadão saberá quando 
a informação estará disponível. Se o governo achar conveniente, poderá liberar a 
informação antes do prazo previsto, nunca em prazo posterior. Vencido o prazo, o 
documento se torna ostensivo, ou seja, disponível para a sociedade.
Art. 35.
§ 1o É instituída a Comissão Mista de Reavaliação de Informações, que decidirá, no 
âmbito da administração pública federal, sobre o tratamento e a classificação de infor-
mações sigilosas e terá competência para:
I – requisitar da autoridade que classificar informação como ultrassecreta e secreta es-
clarecimento ou conteúdo, parcial ou integral da informação;
II – rever a classificação de informações ultrassecretas ou secretas, de ofício ou me-
diante provocação de pessoa interessada, observado o disposto no art. 7o e demais 
dispositivos desta Lei; e
III – prorrogar o prazo de sigilo de informação classificada como ultrassecreta, sempre 
por prazo determinado, enquanto o seu acesso ou divulgação puder ocasionar ameaça 
externa à soberania nacional ou à integridade do território nacional ou grave risco às 
relações internacionais do País, observado o prazo previsto no § 1o do art. 24.
§ 2o O prazo referido no inciso III é limitado a uma única renovação.
O grau de sigilo ultrassecreto é o único que pode, de acordo com o interesse do 
governo, ser renovado. Essa renovação é permitida apenas uma vez, e pode ser por 
qualquer prazo, limitado a 25 anos. No momento da renovação, já deve ser definido 
esse novo prazo. 
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Assim sendo, o limite máximo para que um documento permaneça restrito no 
Brasil é 50 anos (se o prazo previsto foi de 25 anos quando definido como ultrasse-
creto e a renovação tiver sido feita peloprazo máximo). 
Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente 
e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às 
liberdades e garantias individuais.
§ 1o As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida 
privada, honra e imagem:
I – terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo 
máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legal-
mente autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e
II – poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão 
legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.
Aqui temos um artigo que trata de documentos contendo informações pessoais, 
que são diferentes dos documentos sigilosos. Em um hospital público, por exemplo, 
o prontuário médico do cidadão é um documento pessoal, e não sigiloso – pois, se 
fosse sigiloso, deveria estar classificado em um grau de sigilo e estaria disponível 
à sociedade ao final do prazo daquele grau (cinco anos, por exemplo, para um do-
cumento reservado).
Para os documentos pessoais, a lei prevê o prazo máximo de 100 anos a contar 
da data de produção do documento, podendo a pessoa sobre a qual trata a infor-
mação liberar o acesso se achar conveniente. 
3.3. Decretos n. 7.724/2012 e n. 7.845/2012 
Esses Decretos regulamentam a Lei de Acesso à Informação, trazendo maior 
detalhamento de como os documentos sigilosos serão tratados no âmbito dos ór-
gãos públicos. Vejamos os artigos que nos interessam, no que diz respeito à Arqui-
vologia. 
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Decreto n. 7.724/2012
Art. 33. Na hipótese de documento que contenha informações classificadas em dife-
rentes graus de sigilo, será atribuído ao documento tratamento do grau de sigilo mais 
elevado, ficando assegurado o acesso às partes não classificadas por meio de certidão, 
extrato ou cópia, com ocultação da parte sob sigilo.
É possível que um mesmo documento contenha informações em diferentes 
graus de sigilo. É possível, inclusive, que o documento contenha informações sigi-
losas e ostensivas (sem grau de sigilo) simultaneamente. Nesse caso, o órgão deve 
assegurar ao cidadão acesso às partes não sigilosas do documento.
Decreto n. 7.845/2012
Art. 26. A expedição e a tramitação de documentos classificados deverão observar os 
seguintes procedimentos:
I – serão acondicionados em envelopes duplos;
II – no envelope externo não constará indicação do grau de sigilo ou do teor do docu-
mento;
III – no envelope interno constarão o destinatário e o grau de sigilo do documento, de 
modo a serem identificados logo que removido o envelope externo;
IV – o envelope interno será fechado, lacrado e expedido mediante recibo, que indicará 
remetente, destinatário e número ou outro indicativo que identifique o documento; e
V – será inscrita a palavra “PESSOAL” no envelope que contiver documento de interesse 
exclusivo do destinatário”.
Esse artigo já estava previsto no Decreto n. 4.553/2002, que foi revogado com 
o advento da Lei de Acesso à Informação. Ele prevê que o documento sigiloso deve 
tramitar dentro de dois envelopes, sendo que no envelope externo não deve haver 
qualquer indicação sobre o seu grau de sigilo. Assim, o documento poderá tramitar 
sem chamar a atenção, evitando que pessoas não autorizadas possam tentar aces-
sá-lo indevidamente.
Art. 27. A expedição, a condução e a entrega de documento com informação classificada 
em grau de sigilo ultrassecreto serão efetuadas pessoalmente, por agente público auto-
rizado, ou transmitidas por meio eletrônico, desde que sejam usados recursos de crip-
tografia compatíveis com o grau de classificação da informação, vedada sua postagem.
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Documentos ultrassecretos não poderão ser encaminhados via postal. Devem ser 
entregues pessoalmente, por meio de agente público autorizado. Essa regra não vale 
para os documentos secretos e reservados, que podem ser encaminhados via postal.
3.4. Decreto n. 4.073/2002 – Cria o SINAR (Sistema Nacional de 
Arquivos)
Art. 1o O Conselho Nacional de Arquivos – CONARQ, órgão colegiado, vinculado ao Ar-
quivo Nacional, criado pelo art. 26 da Lei n. 8.159, de 9 de janeiro de 1991, tem por 
finalidade definir a política nacional de arquivos públicos e privados, bem como exercer 
orientação normativa visando à gestão documental e à proteção especial aos documen-
tos de arquivo.
O CONARQ é um órgão criado pela Lei n. 8.159/1991, com a finalidade de defi-
nir a política nacional de arquivos públicos e privados.
Art. 10. O SINAR tem por finalidade implementar a política nacional de arquivos públicos 
e privados, visando à gestão, à preservação e ao acesso aos documentos de arquivo.
Art. 11. O SINAR tem como órgão central o CONARQ.
Art. 12. Integram o SINAR:
I – o Arquivo Nacional;
II – os arquivos do Poder Executivo Federal;
III – os arquivos do Poder Legislativo Federal;
IV – os arquivos do Poder Judiciário Federal;
V – os arquivos estaduais dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário;
VI – os arquivos do Distrito Federal dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário;
VII – os arquivos municipais dos Poderes Executivo e Legislativo.
§ 1o Os arquivos referidos nos incisos II a VII, quando organizados sistemicamente, 
passam a integrar o SINAR por intermédio de seus órgãos centrais.
§ 2o As pessoas físicas e jurídicas de direito privado, detentoras de arquivos, podem 
integrar o SINAR mediante acordo ou ajuste com o órgão central.
Essa é a parte que mais nos interessa. O SINAR (Sistema Nacional de Arquivos) 
é formado por TODOS os arquivos públicos do país, e tem como órgão central o 
CONARQ.
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Entenda que um sistema é um conjunto de entidades que obedecem a normas 
emanadas de uma unidade central, e passam a funcionar de forma padronizada. 
Nesse caso, é o CONARQ que estabelece normas para que todos os arquivos públi-
cos do país respeitem e passem a obedecer.
3.5. Decreto n. 4.915/2002 – Cria o SIGA (Sistema de Gestão de 
Documentos de Arquivo)
Art. 1o Ficam organizadas sob a forma de sistema, com a denominação de Sistema de 
Gestão de Documentos de Arquivo – SIGA, as atividades de gestão de documentos no 
âmbito dos órgãos e entidades da administração pública federal.
Lembre-se de que quando nos referimos à “administração pública federal”, esta-
mos falando do Poder Executivo Federal. Dessa forma, o SIGA (Sistema de Gestão 
de Documentos de Arquivo) é formado apenas pelos órgãos dessa esfera e poder, 
e não de todos os órgãos públicos do país, como o SINAR.
Art. 3o Integra o SIGA:
I – como órgão central, o Arquivo Nacional.
No SIGA, o Arquivo Nacional é o órgão central. Ou seja,é ele que estabelece 
normas a serem seguidas pelos órgãos integrantes do sistema, que, no caso, são 
os órgãos do Poder Executivo Federal.
Você percebeu que existem dois grandes sistemas de arquivos públicos no país: o 
SINAR e o SIGA. Enquanto o SINAR é composto por TODOS os órgãos públicos do 
país, o SIGA é formado apenas pelos órgãos do Poder Executivo Federal (também 
chamado de Administração Pública Federal). Portanto, órgãos dessa esfera e poder 
pertencem aos dois sistemas. 
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Na grande maioria das vezes, questões que envolvam SINAR e SIGA cobrarão de 
você a qual sistema pertence o órgão para o qual você está prestando concurso.
(CESPE-UNB/MI/2013) Os arquivos do MI seguem as orientações emanadas pelo 
Sistema Nacional de Arquivos e pelo Sistema de Gestão de Documentos de Arquivo.
(CESPE-UNB/ANAC/2012) Apesar de seguir as orientações do Conselho Nacional 
de Arquivos, a ANAC não integra o sistema de gestão de documentos de arquivo.
3.6. Resoluções do CONARQ
O CONARQ, como órgão central do SINAR, Sistema Nacional de Arquivos, do 
qual fazem parte todos os arquivos públicos do Brasil, tem como uma de suas fun-
ções criar normas referentes à área arquivística, que todos os seus integrantes têm 
a obrigação de cumprir. 
Vejamos a seguir algumas das Resoluções criadas pelo CONARQ, exatamente as 
que costumam ser objeto de prova.
3.6.1. Resolução n. 14
Em aula anterior, trabalhamos o Plano de Classificação, que é uma relação de 
todos os assuntos que geram documentos na instituição, organizados hierarquica-
mente, onde cada assunto recebe, normalmente, códigos que os identificam.
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A tabela de temporalidade, por sua vez, é o instrumento que define os prazos 
de guarda e a destinação final para cada documento da instituição.
Essa resolução criou um plano de classificação específico para a atividade-meio, 
ou seja, para as atividades administrativas, que serve de modelo para todos os 
arquivos públicos do país. Como a área-meio é formada por atividades comuns a 
todos os órgãos (recursos humanos, área financeira e área de material, por exem-
plo), cada órgão passa a ter a obrigação de finalizar seu plano de classificação e 
com os documentos da área-fim. 
Uma vez criado o plano de classificação da área-fim, este deverá ser aprovado 
pela instituição arquivística pública, na esfera de competência do órgão, ou seja, 
no Poder Executivo Federal, e deverá ser submetido para aprovação do Arquivo Na-
cional. Nos Poderes Legislativo e Judiciário Federal, o próprio órgão tem autonomia 
para aprovar sua tabela.
Resolução n. 14, de 24 de outubro de 2001
O CONARQ resolve:
Art. 1º APROVAR a versão revista e ampliada do Código de Classificação de Documen-
tos de Arquivo para a Administração Pública: Atividades-Meio, como um modelo a ser 
adotado nos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Arquivos – SINAR.
§ 1º Caberá aos órgãos e entidades que adotarem o Código proceder ao desenvolvi-
mento das classes relativas às suas atividades específicas ou atividades-fim, as quais 
deverão ser aprovadas pela instituição arquivística pública na sua específica esfera de 
competência.
Essa resolução ainda apresentou a tabela de temporalidade a ser implementada 
na área-meio dos órgãos da Administração Pública Federal, ou seja, no Poder Exe-
cutivo Federal. Assim, tais órgãos passam, obrigatoriamente, a utilizar essa tabela, 
que é um anexo da Resolução, em sua área administrativa. 
Caberá a cada órgão do Poder Executivo Federal criar a tabela de temporalidade 
da área-fim por meio de suas Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos.
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Art. 2º Aprovar os prazos de guarda e a destinação dos documentos estabelecidos na 
versão revista e ampliada da Tabela Básica de Temporalidade e Destinação de Docu-
mentos de Arquivos Relativos às Atividades-Meio da Administração Pública.
§ 1 Caberá aos órgãos e entidades que adotarem a Tabela proceder às adaptações ne-
cessárias para sua correta aplicação aos conjuntos documentais produzidos e recebidos 
em decorrência de suas atividades, mantendo-se os prazos de guarda e a destinação 
nela definidos.
§ 2º Caberá, ainda, aos órgãos e entidades que adotarem a Tabela estabelecer os pra-
zos de guarda e a destinação dos documentos relativos às suas atividades específicas 
ou atividades-fim, os quais deverão ser aprovados pela instituição arquivística pública 
na sua específica esfera de competência.
O plano de classificação da área-meio apresentado por essa resolução deve ser im-
plantado em todos os órgãos públicos no país. A tabela de temporalidade da área-
-meio apresentada nessa resolução, no entanto, só é obrigatória para os órgãos do 
Poder Executivo Federal. Os órgãos do Poder Legislativo e Judiciário Federal ficam 
livres para desenvolverem suas próprias tabelas, não sendo vedada a utilização da 
tabela do CONARQ, se assim acharem conveniente.
3.6.2. Resolução n. 40
A Resolução n. 40 do CONARQ versa sobre a eliminação de documentos no âm-
bito dos órgãos públicos. Para quem já estudou o ciclo vital dos documentos e a 
aplicação da tabela de temporalidade, fica mais fácil de entender essa resolução, 
que traz procedimentos formais a serem seguidos quando do descarte dos docu-
mentos.
Art. 1º A eliminação de documentos no âmbito dos órgãos e entidades integrantes do 
SINAR ocorrerá depois de concluído o processo de avaliação e seleção conduzido pelas 
respectivas Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos – CPAD e será efeti-
vada quando cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta Resolução.
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Parágrafo único. Os órgãos e entidades só poderão eliminar documentos caso possuam 
Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos constituídas e com autorização da 
instituição arquivística pública, na sua específica esfera de competência.
Esse artigo estabelece que a eliminação de documentos nos órgãos públicos só 
é permitida se o órgão houver constituído uma comissão de análise ou de avaliação 
de documentos. É aquela comissão que cria a tabela de temporalidade, definindo os 
prazos de guarda para cada tipo de documentos, que vimos na aula sobre avaliação 
e tabela de temporalidade. Ou seja, órgãos que não possuam essa comissão não 
podem eliminar documentos.
Art. 2º O registro dos documentosa serem eliminados deverá ser efetuado por meio da 
elaboração de Listagem de Eliminação de Documentos que, após a aprovação pela Co-
missão Permanente de Avaliação de Documentos – CPAD e pelas autoridades dos órgãos 
e entidades a quem compete aprovar, deverá ser submetida à instituição arquivística 
pública, na sua específica esfera de competência, para autorização da eliminação.
Parágrafo único. Os órgãos e entidades deverão, obrigatoriamente, encaminhar, por 
meio de correspondência oficial, duas cópias da Listagem de Eliminação de Documen-
tos, assinadas e rubricadas a fim de obter a autorização.
Para efetivar a eliminação de documentos, o órgão publico deve elaborar uma 
listagem contendo os documentos que serão eliminados, que é chamada de Lista-
gem de Eliminação de Documentos. Essa listagem é, primeiramente, aprovada pela 
Comissão Permanente de Avaliação de Documentos e pela autoridade competente 
do órgão.
Após a aprovação no âmbito da instituição, essa listagem deverá ser submetida 
à instituição arquivística pública, na esfera de competência do órgão para ser apro-
vada. Lembrando que, no Poder Executivo Federal, a instituição arquivística pública 
é o Arquivo Nacional, e nos Poderes Judiciário e Legislativo Federal o próprio órgão 
tem autonomia, ou seja, é a própria instituição arquivística pública na sua esfera 
de competência.
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Art. 3º Após obter a autorização, os órgãos e entidades, para proceder à eliminação, 
deverão elaborar e publicar o Edital de Ciência de Eliminação de Documentos, em peri-
ódico oficial, sendo que na ausência destes, os municípios poderão publicá-los em outro 
veículo de divulgação local, para dar publicidade ao fato de que serão eliminados os 
documentos relacionados na Listagem de Eliminação de Documentos.
Parágrafo único. Os órgãos e entidades deverão encaminhar, obrigatoriamente, para a 
instituição arquivística pública, na sua específica esfera de competência, uma cópia da 
página do periódico oficial ou do veículo de divulgação local no qual o Edital de Ciência 
de Eliminação de Documentos foi publicado.
Após aprovação pela instituição arquivística pública, o órgão elaborará um edi-
tal, chamado Edital de Ciência de Eliminação de Documentos, para que os interes-
sados possam tomar conhecimento.
Art. 4º Após efetivar a eliminação, os órgãos e entidades deverão elaborar o Termo de 
Eliminação de Documentos, que tem por objetivo registrar as informações relativas ao 
ato de eliminação, não sendo obrigatório dar publicidade em periódico oficial, devendo 
ser dada publicidade em boletim interno ou, ainda, no próprio portal ou sítio eletrônico, 
encaminhando uma cópia do Termo de Eliminação de Documentos para a instituição 
arquivística pública, na sua específica esfera de competência, para ciência de que a eli-
minação foi efetivada.
Após a eliminação, o órgão elabora um termo de eliminação de documentos 
para ficar arquivado no órgão, registrando o ato de eliminação. Esse termo não 
precisa ser publicado em periódico oficial.
Art. 5º A eliminação de documentos arquivísticos públicos e de caráter público será efe-
tuada por meio de fragmentação manual ou mecânica, pulverização, desmagnetização 
ou reformatação, com garantia de que a descaracterização dos documentos não possa 
ser revertida.
§ 1° A eliminação dos documentos deverá, obrigatoriamente, ocorrer com a supervisão 
de responsável designado para acompanhar o procedimento.
§ 2° A escolha do procedimento a ser adotado para a descaracterização dos documentos 
deverá observar as normas legais em vigor em relação à preservação do meio ambiente 
e da sustentabilidade.
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Esse artigo cita as formas pelas quais devem ser eliminados os documentos nos 
órgãos públicos. A sugestão é que se tente garantir a preservação do meio ambien-
te, e que se utilizem de procedimentos que não permitam a leitura dos documentos 
após a sua destruição.
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QUESTÕES DE CONCURSO – CESPE
Lei n. 8.159/1991
Art. 1º – Função e Finalidades dos Arquivos
Questão 1 (CESPE-UNB/FUB/2014) São deveres do poder público a gestão docu-
mental e a proteção especial a documentos de arquivo, tais como instrumentos de 
apoio à cultura e ao desenvolvimento científico.
Questão 2 (CESPE-UNB/IBRAM/2009) A gestão documental e a proteção a docu-
mentos de arquivo são deveres do poder público definidos na legislação brasileira 
porque tais documentos, além de úteis como instrumento de apoio à administra-
ção, são elementos de prova e informação, valiosos para a cultura e o desenvolvi-
mento científico.
Questão 3 (CESPE-UNB/MS/2008) A legislação arquivística brasileira, apesar 
do grande avanço, não considera os arquivos como instrumento de apoio à ad-
ministração.
Questão 4 (CESPE-UNB/CENSIPAM/2006) O poder público tem a obrigação, de-
finida por lei, de conservar e organizar seus arquivos, porque os documentos são 
considerados elementos importantes para informação e prova. Os arquivos são 
responsáveis pela preservação do patrimônio histórico documental, que deve estar 
a serviço da cultura e do desenvolvimento científico nacional.
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Art. 2º – Conceito de Arquivo
Questão 5 (CESPE-UNB/ANA/2006) Arquivo, segundo a definição legal, é o con-
junto de documentos de qualquer natureza e em qualquer suporte produzidos e 
recebidos por órgãos públicos, instituições de caráter público, entidades privadas e 
pessoas físicas, no exercício de suas atividades específicas.
Art. 3º – Gestão de Documentos
Questão 6 (CESPE-UNB/DPF/2013) A gestão de documentos, reconhecida inclu-
sive na legislação brasileira, visa garantir que os arquivos sejam instrumento de 
apoio à administração, cultura, ao desenvolvimento científico e elementos de prova 
a informação.
Questão 7 (CESPE-UNB/PREFEITURA DE RIO BRANCO-AC/2007) A gestão de do-
cumentos é ignorada pela legislação arquivística brasileira.
Questão 8 (CESPE-UNB/CENSIPAM/2006) A gestão documental é um conceito ad-
ministrativo recente, por isso não está prevista na legislação. Ainda assim, tem sido 
adotada porque visa melhorar a racionalização e a eficiência administrativa, sobre-
tudo no controle da informação necessária aos processos decisórios.
Art. 4º – Direito de Acesso à Informação
Questão 9 (CESPE-UNB/ICMBIO/2015) O cidadão temdireito de receber dos ór-
gãos públicos informações de seu interesse ou de interesse coletivo.
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Questão 10 (CESPE-UNB/TST/2008) Todo cidadão tem direito de receber do TST 
informações de seu interesse, coletivas ou gerais, com exceção das que estejam 
ligadas à segurança da sociedade e do Estado, bem como à inviolabilidade da inti-
midade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas, por serem sigilosas.
Questão 11 (CESPE-UNB/MDS/2006) A lei determina que os órgãos públicos têm 
a obrigação de fornecer, a qualquer cidadão que solicitar, as informações contidas 
em documentos de arquivo que forem do interesse particular do solicitante ou que 
representem interesse geral da sociedade, excetuadas aquelas consideradas sigilo-
sas, cujo sigilo foi estabelecido porque tais informações podem afetar a segurança 
da sociedade e do Estado ou violar a intimidade, a honra ou a imagem das pessoas.
Questão 12 (CESPE-UNB/PRG-DF/2005) Muito tem-se discutido acerca da abertu-
ra dos arquivos militares com documentos produzidos no tempo do regime militar, 
de 1964 a 1985. Em termos legais, as pessoas têm direito a receber de órgãos pú-
blicos todas as informações de seu interesse particular contidas em documentos de 
arquivos, nos prazos previstos em lei, sob pena de responsabilidade.
Art. 7º – Definição de Arquivo Público
Questão 13 (CESPE-UNB/MP-PI/2018) Conjuntos de documentos acumulados por 
entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos são considerados 
documentos privados.
Questão 14 (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) Os conjuntos de documentos produzidos 
e recebidos por instituições de caráter público e por entidades privadas encarrega-
das de serviços públicos não são considerados arquivos públicos.
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Questão 15 (CESPE-UNB/TC-DF/2014) Os documentos acumulados pelas institui-
ções públicas e pelas entidades privadas encarregadas de serviços públicos não são 
considerados documentos públicos, de acordo com a legislação em vigor.
Questão 16 (CESPE-UNB/MS/2008) Os documentos acumulados por órgãos públi-
cos e entidades públicas, em decorrência de suas funções e atividades, são consi-
derados arquivos públicos.
Questão 17 (CESPE-UNB/MTE/2008) O conjunto documental produzido e(ou) re-
cebido pelo MTE em decorrência de suas funções administrativas é considerado 
arquivo público, diferentemente dos conjuntos documentais produzidos e recebidos 
por instituições de caráter público ou por entidades privadas encarregadas da ges-
tão de serviços públicos, que são considerados arquivos privados.
Questão 18 (CESPE-UNB/PREFEITURA DE VILA VELHA-ES/2008) São arquivos 
públicos os conjuntos documentais acumulados pelos órgãos públicos de âmbito 
federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, além daqueles produzidos e re-
cebidos por empresas privadas encarregadas de serviços públicos no exercício de 
suas atividades.
Questão 19 (CESPE-UNB/PREFEITURA DE RIO BRANCO-AC/2007) São considera-
dos documentos públicos aqueles produzidos e recebidos por instituições de caráter 
público, e por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos no 
exercício de suas atividades.
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Questão 20 (CESPE-UNB/TSE/2007) São considerados documentos públicos os 
conjuntos de documentos produzidos e recebidos por instituições de caráter público 
e por entidades privadas encarregadas da gestão de serviços públicos, no exercício 
de suas atividades.
Questão 21 (CESPE-UNB/ANA/2006) São considerados arquivos públicos os con-
juntos de documentos produzidos e recebidos exclusivamente por órgãos públicos 
da administração federal, naturalmente acumulados no exercício de suas atividades 
e guardados como prova de tais atividades.
Questão 22 (CESPE-UNB/CENSIPAM/2006) São considerados arquivos públicos os 
conjuntos de documentos produzidos e recebidos – ao longo de suas funções e ati-
vidades administrativas, legislativas e judiciárias – por órgãos e entidades públicas 
federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais, por agentes do poder público, 
empresas públicas, sociedades de economia mista e por organizações sociais.
Questão 23 (CESPE-UNB/SEAD-EGPA/2005) O arquivo público é um conjunto de 
documentos produzidos ou recebidos por instituições não governamentais de âm-
bito federal, estadual ou municipal em decorrência de suas funções específicas ad-
ministrativas, judiciárias ou legislativas.
Questão 24 (CESPE-UNB/FUNAG/2005) Os arquivos públicos são os conjunto de 
documentos produzidos ou recebidos, no exercício de suas atividades, por órgãos 
públicos de âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal, também por 
instituições de caráter público e, ainda, por entidades privadas encarregadas da 
gestão de serviços públicos.
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Questão 25 (CESPE-UNB/SGA-DF/2004) Os arquivos públicos são conjuntos de 
documentos produzidos e recebidos por órgãos públicos federais, estaduais, muni-
cipais e do Distrito Federal (DF) em decorrência de suas funções administrativas, 
legislativas e judiciárias.
Questão 26 (CESPE-UNB/SGA-DF/2004) Os conjuntos de documentos produzidos 
e recebidos por todos os tipos de entidades privadas são considerados documentos 
públicos.
Art. 7º – Extinção de Entidades Públicas
Questão 27 (CESPE-UNB/FUB/2014) De acordo com a legislação vigente, caso 
cessem definitivamente as atividades de uma universidade federal, os documentos 
a ela pertencentes deverão ser entregues ao Ministério da Educação ou ao Ministé-
rio da Ciência e Tecnologia.
Questão 28 (CESPE-UNB/CNJ/2013) O acervo documental de uma instituição pú-
blica extinta deve ser recolhido à instituição arquivística pública ou transferido à 
instituição sucessora.
Questão 29 (CESPE-UNB/IBRAM/2009) A eliminação de documentos permanen-
tes produzidos por instituições públicas e de caráter público somente é possível 
mediante autorização da instituição arquivística pública correspondente à esfera de 
competência do órgão.
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Arts. 8º a 10 – Arquivos Correntes, Intermediários e Permanentes
Questão 30 (CESPE-UNB/ICMBIO/2015) Os documentos públicos são identifica-
dos como ativos, temporários e elimináveis.
Questão 31 (CESPE-UNB/ICMBIO/2015) Prevista na legislação arquivística, a eli-
minação de documentos produzidos por instituições públicas é permitida desde que 
seja autorizada por instituição arquivística pública.
Questão 32 (CESPE-UNB/DPF/2014) Os arquivos de valor permanente do DPF são 
considerados imprescritíveis e inalienáveis.
Questão 33 (CESPE-UNB/FUB/2014) Os documentos de arquivo considerados de 
valor permanente são imprescritíveis e inalienáveis, de acordo com a legislação 
arquivística.
Questão 34 (CESPE-UNB/FUB/2014) A eliminação de documentos de arquivo de 
uma universidade federal deverá ser autorizada pelo Arquivo Nacional.
Questão 35 (CESPE-UNB/ANTT/2013) Os documentos de valor permanente são 
inalienáveis, mas prescritíveis.
Questão 36 (CESPE-UNB/ANATEL/2012) Os documentos de valor permanente, 
consoante legislação, não devem ser eliminados ou alienados.
Questão 37 (CESPE-UNB/DPRF/2012) No arquivo do DPRF, a eliminação de docu-
mentos deve ser autorizada pelo Ministério da Justiça.
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Questão 38 (CESPE-UNB/MCTI/2012) Os documentos públicos são identificados 
como ativos, inativos e elimináveis.
Questão 39 (CESPE-UNB/TJ-AL/2012) A legislação arquivística estabelece que do-
cumentos de valor permanente devem ser
a) considerados sem prescrição e inalienáveis.
b) eliminados após cem anos de arquivamento.
c) microfilmados ou digitalizados e, em seguida, eliminados os originais.
d) armazenados pelos setores de protocolo.
e) recolhidos ao Arquivo Nacional, instalado no Rio de Janeiro.
Questão 40 (CESPE-UNB/IBRAM/2009) Segundo a legislação arquivística brasilei-
ra, os documentos públicos devem ser identificados como correntes ou perma-
nentes. Os documentos correntes são os que estão em curso ou que, mesmo sem 
movimentação, podem ser alvo de consultas. Os documentos permanentes são 
aqueles que, não sendo de uso corrente nos órgãos produtores, são considerados 
importantes do ponto de vista probatório, dotados de valor histórico e, por isso, 
devem ser preservados.
Questão 41 (CESPE-UNB/ABIN/2008) Os conjuntos de documentos de valor his-
tórico, probatório e informativo, que são considerados permanentes, devem ser 
preservados pelo prazo de cinquenta anos, após o qual podem ser alienados, por 
meio de leilão público.
Questão 42 (CESPE-UNB/SERPRO/2008) Em um órgão público federal, quando há, 
na tabela de temporalidade, a indicação para eliminação de documentos, os fun-
cionários elaboram uma lista dos documentos a serem destruídos, encaminham-na 
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para análise no Congresso Nacional e, uma vez aprovada a eliminação naquela ins-
tância, deverá, ainda, ser sancionada pelo presidente da República, para que possa 
ser executada.
Questão 43 (CESPE-UNB/DFTRANS/2008) Os documentos permanentes são ina-
lienáveis, mas prescritíveis.
Questão 44 (CESPE-UNB/SGA-AC/2006) Para fins administrativos e arquivísticos, 
os documentos públicos são identificados como ativos, semiativos e inativos.
Questão 45 (CESPE-UNB/MEC/2005) A legislação arquivística brasileira estabelece 
que os documentos dotados de valor permanente são inalienáveis e imprescritíveis.
Arts. 11 a 16 – Arquivos Privados
Questão 46 (CESPE-UNB/IPHAN/2018) Os arquivos privados identificados pelo Es-
tado como de interesse público e social não podem ser transferidos para o exterior.
Questão 47 (CESPE-UNB/ANTT/2013) A declaração de interesse público e social 
de arquivos privados de pessoas físicas ou jurídicas, mediante decreto do presi-
dente da República, importa na transferência do respectivo acervo para guarda em 
instituição arquivística pública.
Questão 48 (CESPE-UNB/ABIN/2008) Os arquivos privados podem ser identifica-
dos pelo poder público como de interesse público e social, desde que sejam consi-
derados como conjuntos de fontes relevantes para a história e para o desenvolvi-
mento científico nacional.
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Questão 49 (CESPE-UNB/ANA/2006) A legislação arquivística brasileira considera 
como arquivos privados os conjuntos de documentos produzidos ou recebidos e 
acumulados por órgãos, entidades, sociedades de economia mista e organizações 
sociais, assim como por pessoas físicas, em suas atividades administrativas.
Arts. 17 a 21 – Da Organização e Administração dos Arquivos Públicos
Questão 50 (CESPE-UNB/EMAP/2018) São considerados arquivos estaduais o ar-
quivo do Poder Executivo, o do Poder Legislativo e o do Poder Judiciário.
Questão 51 (CESPE-UNB/EMAP/2018) Cabe à legislação estadual definir os crité-
rios de vinculação dos arquivos estaduais com os arquivos municipais.
Questão 52 (CESPE-UNB/EMAP/2018) A gestão e o recolhimento dos documentos 
acumulados pelos arquivos estaduais são de responsabilidade do Arquivo Nacional.
Questão 53 (CESPE-UNB/IPHAN/2018) Documentos públicos pertencentes a ar-
quivos permanentes constituem documentação pública histórica e, uma vez que 
devem estar disponíveis ao cidadão, poderão ser recolhidos por ente de qualquer 
um dos poderes constituídos, independentemente de sua origem.
Questão 54 (CESPE-UNB/ICMBIO/2015) A responsabilidade pela gestão dos docu-
mentos dos órgãos públicos é do Arquivo Nacional.
Questão 55 (CESPE-UNB/DPF/2014) Os arquivos permanentes do DPF deverão 
ser custodiados, de acordo com a legislação em vigor, pelo Poder Judiciário.
Questão 56 (CESPE-UNB/CNJ/2013) Os arquivos do Poder Judiciário estadual são 
considerados arquivos estaduais.
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Questão 57 (CESPE-UNB/MI/2013) Documentos do MI considerados permanentes 
devem ser recolhidos ao Arquivo Público do Distrito Federal.
Questão 58 (CESPE-UNB/ANAC/2012) Os documentos da ANAC considerados de 
valor permanente devem ser recolhidos ao Arquivo Nacional.
Questão 59 (CESPE-UNB/ANATEL/2012) De acordo com a legislação, os docu-
mentos permanentes das agências reguladoras devem ser recolhidos ao Arquivo 
Nacional.
Questão 60 (CESPE-UNB/TRE-RJ/2012) Conforme o disposto

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