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Aula 8 ciclo-vital-dos-documentos

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ARQUIVOLOGIA
Ciclo Vital dos Documentos
Livro Eletrônico
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PRESIDÊNCIA: Gabriel Granjeiro
VICE-DIRETOR: Rodrigo Teles Calado
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: Élica Lopes
ASSISTENTES PEDAGÓGICAS: Francineide Fontana, Kamilla Fernandes e Larissa Carvalho.
SUPERVISÃO DE PRODUÇÃO: Emanuelle Alves Melo
ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Giulia Batelli, Jéssica Sousa, Juliane Fenícia de Castro e Thaylinne Gomes Lima.
REVISÃO: Equipe Gran Cursos
DIAGRAMAÇÃO: Washington Nunes Chaves
CAPA: Washington Nunes Chaves
Gran Cursos Online
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Demais localidades: 0800 607 2500 Seg a sex (exceto feriados) / das 8h às 20h
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TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – De acordo com a Lei n. 9.610, de 19.02.1998, nenhuma parte deste livro pode 
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autorais e do editor.
© 02/2019 – Editora Gran Cursos
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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ELVIS MIRANDA
Bacharel em Arquivologia e em Biblioteconomia 
pela Universidade de Brasília, com pós-gradu-
ação em Gerência de Projetos. É Analista Ju-
diciário do TJDFT, na área de Arquivologia, 
desempenhando também a função de Gestor 
Executivo do Projeto de Modernização de Ar-
quivos do TJDFT. Autor de obras voltadas para 
concursos públicos na área de Arquivologia.
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ARQUIVOLOGIA
Ciclo Vital dos Documentos
Prof. Elvis Correa Miranda
SUMÁRIO
8. Ciclo Vital dos Documentos ......................................................................5
8.1. Teoria das Três Idades Documentais .......................................................5
8.2. Valoração dos Documentos ....................................................................7
8.2.1. Valor Primário ...................................................................................8
8.2.2. Valor Secundário ...............................................................................9
8.3. Arquivo de Primeira Idade ou Corrente ..................................................12
8.4. Arquivo de Segunda Idade ou Intermediário ..........................................14
8.5. Arquivo de Terceira Idade ou Permanente ..............................................15
8.6. Avaliação dos Documentos ..................................................................17
8.6.1. Tabela de Temporalidade ..................................................................19
8.6.2. Vantagens da Avaliação ....................................................................22
8.7. Cumprimento do Ciclo Vital dos Documentos .........................................23
8.7.1. Transferência de Documentos ...........................................................24
8.7.2. Recolhimento de documentos ............................................................24
Questões de Concurso – Cespe ...................................................................26
Gabarito – Cespe ......................................................................................95
Gabarito Comentado – Cespe ................................................................... 102
Questões de Concurso – FCC .................................................................... 260
Gabarito – FCC ....................................................................................... 296
Gabarito Comentado – FCC ...................................................................... 298
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Ciclo Vital dos Documentos
Prof. Elvis Correa Miranda
8. Ciclo Vital dos Documentos
8.1. Teoria das Três Idades Documentais
Este é, seguramente, o assunto mais importante desta disciplina. É também o 
mais cobrado em provas de concurso. Você poderá confirmar isso quando perceber 
o número de questões disponibilizadas no fim do módulo, para treinar. 
Primeiramente vejamos do que trata o assunto. Você já deve ter percebido a 
importância de manter o arquivo organizado, permitindo que a informação este-
ja disponível no momento em que o usuário necessite dela. Ocorre que, além de 
manter os documentos organizados, o arquivo deve controlar o prazo por que cada 
documento deve ser mantido, após o qual ocorrerá sua eliminação. Sim, os docu-
mentos podem ser eliminados após um período! Isso é o que garante espaço para 
a guarda de novos documentos que surgirão no dia a dia da instituição.
Perceba que isso não é nenhuma novidade para você, pois tenho certeza de que 
já se deparou com esta situação em sua própria residência, naquele momento que 
você tirou um dia pra fazer uma “faxina” em seu arquivo. É comum identificar di-
versos documentos que já podem ser eliminados – o que é bastante saudável para 
o arquivo, desde que haja um controle do que já pode ser descartado sem trazer 
problemas futuros.
Nos órgãos públicos não é diferente: o arquivo deve realizar, periodicamente, 
eliminações em seu acervo, desde que haja um controle rigoroso para que não 
sejam descartados documentos indevidamente. Tudo isso é controlado a partir do 
entendimento do que chamamos de ciclo vital dos documentos.
Este conceito, básico na Arquivologia, define que os documentos cumprem, 
durante sua existência, um ciclo composto por três momentos bem distintos, que 
estariam assim distribuídos:
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1º Momento: período em que o documento é criado até ser resolvido;
2º Momento: período em que o documento é guardado para possíveis questio-
namentos administrativos e jurídicos acerca do assunto que foi resolvido;
3º Momento: período em que o documento terá sua destinação final, ou seja, 
eliminação ou, em alguns casos, a guarda permanente (quando não poderá ser 
eliminado).
Com base nessa lógica foi criada, na Arquivologia, o que chamamos de Teoria 
das Três Idades, uma metodologia aplicada nos arquivos fundamentada no ciclo vi-
tal dos documentos. Lembra a classificação dos arquivos com relação aos estágios 
de evolução? É aqui que vamos detalhar melhor o assunto.
Segundo essa metodologia – que por sinal é obrigatória nos órgãos públicos 
brasileiros (com base na Lei n. 8.159/1991) –, os arquivos são divididos em três 
fases ou três idades, assim distribuídas: corrente (1ª idade), intermediária (2ª ida-
de) e permanente (3ª idade).
Os arquivos corrente, intermediário e permanente são também chamados de ativo, 
semiativoe inativo, por suas características. Tecnicamente, no entanto, os termos 
mais corretos são aqueles que caracterizam as idades. O termo arquivo morto não 
é bem aceito pela Arquivologia e não pode ser considerado nas provas, embora seja 
muito adotado em algumas empresas. 
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(CESPE/SEE-DF/2017) De acordo com a teoria das três idades, arquivos podem ser 
correntes, intermediários ou permanentes.
(ESAF/ANAC/2016) O ciclo de vida dos documentos está dividido em três fases: a) 
fase corrente; b) fase intermediária; c) fase permanente.
É preciso, a partir daqui, entender como esta teoria será implementada na ins-
tituição. Vamos começar então pela determinação de critérios para definir quais 
documentos serão guardados e quais documentos poderão ser eliminados quando 
da seleção para descarte nos arquivos.
8.2. Valoração dos Documentos
Basicamente, quando da definição do que devemos guardar ou eliminar, o que 
vale é a importância que a informação contida nos documentos tem para a entidade 
acumuladora. A coisa é simples: se a informação tem importância, deve ser preser-
vada; se já não tem importância, deve ser descartada. Tecnicamente, chamamos 
essa “importância” de valor dos documentos.
Em resumo, o documento deve ser guardado se tiver valor e enquanto mantiver 
esse valor; uma vez desprovido de valor, ele deve ser descartado. Simples, não? 
Remeta isso para os seus documentos do cotidiano e você verá que não é diferente 
no seu arquivo pessoal. Quando naquela faxina no seu arquivo você identifica aqui-
lo que tem valor (é importante para você), mantém guardado; o que deixou de ter 
valor (não tem mais importância) é separado para descarte.
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A lógica é a mesma nas empresas e, no nosso caso em particular, nos arquivos 
dos órgãos públicos. É preciso ter um controle para identificar o que tem valor e o 
que não tem mais valor, a fim de definir o que já pode ser descartado. Para isso, 
teremos que trabalhar com os dois tipos de valor que os documentos arquivísticos 
podem ter: valor primário e valor secundário.
8.2.1. Valor Primário
Documentos com valor primário são aqueles que ainda estão sendo resolvidos 
(documentos de primeira idade, ou correntes) ou aqueles que já foram resolvidos, 
mas que ainda podem ser questionados administrativa ou juridicamente (documen-
tos de segunda idade, ou intermediários). Também é chamado, na bibliografia, de 
valor administrativo, pela sua característica.
Na prática, todo documento nasce com este valor e, depois de algum tempo, o 
perde. Portanto, é um valor prescritível, que acaba com o tempo. Alguns demoram 
mais, outros menos, mas todo documento prescreve, no que se refere ao valor pri-
mário ou administrativo.
Vejamos alguns exemplos: as contas que você recebe, por exemplo, você as 
guarda até efetuar o pagamento (seria a primeira idade); depois, por um tempo, 
para o caso de algum questionamento a respeito do pagamento (seria a segunda 
idade); e, finalmente (veremos como controlar isso mais adiante), você não pode-
rá mais ser cobrado. Ocorreu aí a prescrição do valor primário desse documento. 
Imagino que você não tenha guardadas em sua casa suas contas de 10, 15 ou 20 
anos atrás, certo? E isto está correto, porque tais documentos já prescreveram ad-
ministrativamente.
Em sala, muitos alunos me questionam sobre determinados documentos em 
que eles não conseguem perceber a prescrição. É provável que você esteja pen-
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sando em algum caso neste momento. Os exemplos mais comuns que escuto são: 
carteira de identidade, diploma e escritura de imóvel. Tais documentos têm sim 
um prazo de prescrição. Sua carteira de identidade e seu diploma prescreverão no 
momento em que você vier a falecer, pois ninguém poderá utilizá-los a partir desse 
momento. Note que você os guardará por toda a vida, mas isso não significa guar-
dá-los para sempre. Há uma eliminação esperando por eles no final.
A questão da escritura do imóvel parece mais complexa, mas, na verdade, é até 
mais simples: enquanto você é dono do imóvel, ele é um documento corrente pra 
você, pois está em uso. Quando você vende o imóvel, é gerada uma nova escritura, 
que será um documento corrente no arquivo do novo proprietário. No seu arqui-
vo, sua escritura, agora não mais em uso, entrará no prazo de questionamento da 
transação imobiliária. Nesse momento, este documento entrou na fase intermediá-
ria. Após um prazo de questionamento jurídico, prescreverá, sendo que nesse mo-
mento você provavelmente eliminará o documento. Percebe que o ciclo aconteceu 
naturalmente? Nos órgãos públicos é assim também. 
Uma vez prescritos administrativamente (findo o valor primário), é preciso, no 
entanto, estar atento a uma segunda importância: o chamado valor secundário ou 
histórico dos documentos.
8.2.2. Valor Secundário
O valor secundário (assim chamado por ser o segundo valor que o documento 
pode ter) é aquele em que o documento deve ser guardado pelo potencial histórico 
que apresenta para a instituição e para a sociedade em que está inserido. São do-
cumentos que, uma vez perdido o interesse administrativo, devem ser conservados 
para que os fatos neles narrados sejam preservados para a posteridade.
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Nem todo documento apresentará esse valor, mas, uma vez identificados como 
históricos, os documentos jamais prescreverão, ou seja, os documentos deverão 
ser guardados de forma permanente. É na terceira idade que estarão preservados 
tais documentos (não é à toa que essa idade é chamada de permanente).
Vejamos um exemplo, para fins de ilustração: o termo de posse do Presidente 
da República. Ele é criado para que o Presidente possa exercer suas funções no 
órgão. Enquanto ele estiver no cargo, é um documento arquivado administrativa-
mente. Depois de sair do cargo, o documento será guardado para garantir direitos 
trabalhistas (ainda o interesse administrativo, agora na segunda idade). Imagine 
agora o termo de posse de Juscelino Kubitschek ou de Getúlio Vargas. É claro que 
esses documentos devem ser preservados – não mais pelo interesse administrativo 
que já tiveram um dia, mas pelo valor histórico que apresentam para o país. Não 
há como imaginar tais documentos perdendo esse valor.
Todo documento nasce com valor primário ou administrativo, mas nem tododocu-
mento atingirá o valor secundário ou histórico. 
Mais adiante veremos como é feito o controle, para identificar quais documentos 
têm valor histórico ou não, e quanto tempo o documento terá valor administrativo 
(aposto que esse é o questionamento que você está se fazendo neste momento). 
Calma, tudo a seu tempo... Aos poucos chegaremos lá.
Por enquanto, o que interessa é que os documentos nascem com valor adminis-
trativo, são guardados na fase corrente até serem resolvidos, passam um tempo no 
arquivo intermediário aguardando o prazo de prescrição e possíveis questionamen-
tos e, ao final, são eliminados – exceto os documentos históricos, que são enviados 
para a terceira idade, a fim de serem preservados permanentemente.
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Os valores primário e secundário também são encontrados na bibliografia arqui-
vística como valores imediato (primário) e mediato (secundário); no entanto, esses 
termos não são tão utilizados em provas que não sejam para o nível superior em 
Arquivologia (o que não impede que, eventualmente, possam aparecer). Em alguns 
casos, o valor secundário também é encontrado como “histórico, probatório e infor-
mativo”, ou seja, aquele que prova e informa como fatos históricos aconteceram.
Nos arquivos corrente e intermediário os documentos apresentam valor primário 
ou administrativo; no arquivo permanente os documentos apresentam valor secun-
dário ou histórico. As questões de prova normalmente vinculam os valores a cada 
idade, muitas vezes invertendo tais associações.
(CESPE/DPF/2014) Por meio do valor primário dos documentos, é possível identifi-
car os prazos de guarda nos arquivos corrente e intermediário.
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(CESPE/FUB/2013) A identificação do valor primário dos documentos de arquivo 
fornece as informações necessárias para a determinação dos prazos de guarda nos 
arquivos corrente e intermediário.
(CESPE/ANAC/2012) Os arquivos correntes armazenam documentos de valor se-
cundário.
8.3. Arquivo de Primeira Idade ou Corrente
Agora que você já entendeu a lógica do ciclo vital dos documentos, vamos de-
talhar melhor as três idades documentais, começando pela primeira idade, que é a 
primeira, ou fase corrente.
Comecemos então pela definição encontrada na bibliografia acerca do assunto:
“Arquivo de primeira idade, ou corrente, é aquele constituído de documentos em curso 
ou consultados frequentemente, conservados nos escritórios ou nas repartições que os 
receberam e os produziram, ou em dependências próximas de fácil acesso.”
(Marilena Leite Paes)
“Consideram-se documentos correntes aqueles em curso ou que, mesmo sem movi-
mentação, constituam objeto de consultas frequentes.”
(Lei n. 8.159/1991, artigo 8º)
É comum encontrar nas provas questões que simplesmente copiam esses con-
ceitos, mas é importante entender o que está por trás deles; primeiro, porque isso 
facilita bastante a memorização, e segundo, porque, em alguns casos, a banca 
é menos preguiçosa e cria questões mais elaboradas. Aí o candidato que apenas 
“decorou” os conceitos terá mais dificuldades para resolver o que foi apresentado.
Vejamos, então: a fase ou idade corrente é aquela que apresenta as seguintes 
características:
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1) É formada pelos documentos mais novos da instituição;
2) Seus documentos estão em curso ou em andamento, ou seja, estão sendo resolvidos;
3) Seus documentos têm uma frequência de uso elevada;
4) Por serem documentos mais novos e mais utilizados, devem estar localizados junto às 
áreas onde estão sendo resolvidos, ou seja, nos próprios setores, ou em locais próximos 
e de fácil acesso.
O próprio nome “corrente” dá a ideia de uma coisa nova, atual. Em uma escola, 
por exemplo, os documentos do ano letivo atual são a documentação corrente, ou 
seja, das turmas que estão em andamento. Em um tribunal, os processos correntes 
seriam os que estão sendo julgados e que não foram concluídos. Em um hospital, 
os documentos correntes são aqueles dos pacientes que estão em tratamento. Em 
suma, documentos correntes são aqueles que estão em uso e que, por isso, são 
bastante utilizados e devem estar próximos do usuário.
(FUNCAB/FACELI/2015) Os arquivos cujos documentos são consultados frequente-
mente são conhecidos como
a) mortos.
b) privados.
c) permanentes.
d) correntes.
e) especializados.
(CESPE/MTE/2014) Os arquivos correntes, por serem formados pelos documentos 
com grande possibilidade de uso, devem ficar próximos dos usuários diretos.
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8.4. Arquivo de Segunda Idade ou Intermediário
“Arquivo de segunda idade, ou intermediário, é aquele constituído de documentos que 
deixaram de ser frequentemente consultados, mas cujos órgãos que os receberam e os 
produziram podem ainda solicitá-los, para tratarem de assuntos idênticos ou retomarem 
um problema novamente focalizado. Não há necessidade de serem conservados próxi-
mos aos escritórios. A permanência nesses arquivos é transitória. Por isso, são também 
chamados de ‘limbo’ ou ‘purgatório’.”
(Marilena Leite Paes)
“Consideram-se documentos intermediários aqueles que, não sendo de uso corrente nos 
órgãos produtores, por razões de interesse administrativo, aguardam a sua eliminação 
ou recolhimento para guarda permanente”.
(Lei n. 8.159/1991, artigo 8º)
Depois de resolvidos, é normal que os documentos permaneçam um tempo 
guardados, a fim de que seja cumprido o período de questionamento administrati-
vo, fiscal ou legal do assunto que foi resolvido. É aí que entra o período de guarda 
intermediária.
Entendemos, então, o arquivo intermediário como aquele que tem as seguintes 
características:
1) Guarda documentos menos utilizados e que já foram resolvidos; 
2) Tal arquivo, enquanto local para guarda dos documentos, é criado a partir da neces-
sidade de liberar espaço nos setores de trabalho (que normalmente mal conseguem 
guardar no próprio ambiente a documentação corrente); 
3) Não há a necessidade de estar próximo aos usuários, em virtude da baixa frequência 
de consulta aos documentos. Em geral, são instalados em locais afastados da institui-
ção, em áreas de baixo custo, buscando um espaço mais barato para o grande volume 
de documentos acumulado nesta idade;
4) O documento permanece acessível à área que o encaminhou (que mantém a proprie-
dade do documento, ou seja, só ela pode desarquivar o documentoou autorizar outra 
área a ter acesso);
5) Os documentos nesta idade aguardam a sua destinação final, ou seja, sua eliminação 
ou o recolhimento para guarda permanente, que vai depender da existência ou não do 
valor secundário (histórico) dos documentos.
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Apesar de ser a segunda idade do ciclo vital, o arquivo intermediário ainda con-
serva documentos de valor primário, ou seja, que ainda são utilizados administra-
tivamente pela instituição. 
No arquivo intermediário, os documentos ainda possuem valor primário, como 
tinham na idade corrente. Para fins de diferenciação, alguns autores afirmam que, 
nos arquivos correntes, os documentos possuem alto valor primário (com maior 
chance de uso) e, nos arquivos intermediários, os documentos têm baixo valor pri-
mário (menor chance de uso). Portanto, dentro dessa lógica, os documentos são 
encaminhados para o arquivo intermediário quando o valor primário diminui.
8.5. Arquivo de Terceira Idade ou Permanente
“Arquivo de terceira idade, ou permanente, é aquele constituído de documentos que 
perderam todo o valor de natureza administrativa, que se conservam em razão de seu 
valor histórico ou documental e que constituem os meios de conhecer o passado e sua 
evolução. Esses são os arquivos propriamente ditos.”
(Marilena Leite Paes)
“Consideram-se permanentes os conjuntos de documentos de valor histórico, probatório 
e informativo que devem ser definitivamente preservados”.
(Lei n. 8.159/1991, artigo 8º)
Pelo que vimos até agora, fica até fácil deduzir o que é o arquivo permanente. 
Podemos entendê-lo a partir das seguintes características:
1) Guarda documentos que, após perderem o valor primário/administrativo, são conser-
vados em virtude do valor secundário/histórico para a instituição;
2) Não admite a eliminação de seus documentos, uma vez que o valor histórico não 
prescreve;
3) Nesta fase, os documentos passam a estar abertos ao público em geral, em virtude 
de sua finalidade histórica. Seu público-alvo são os pesquisadores.
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Portanto, o arquivo permanente, em função de sua característica, guarda do-
cumentos de valor histórico e deve ter como público-alvo toda a sociedade (nas 
fases anteriores o acesso é restrito à área acumuladora ou a outra área, desde que 
autorizada por ela).
Uma dúvida bastante comum do aluno: e com relação aos documentos restritos 
(com sigilo), também estariam abertos ao público em geral no arquivo permanen-
te? Simples: o grau de sigilo é um interesse administrativo e, portanto, documentos 
sigilosos não são encaminhados ao arquivo permanente até que percam completa-
mente o sigilo (veremos isso quando estudarmos a lei de acesso à informação), ou 
seja, o arquivo permanente é formado por documentos que estão completamente 
acessíveis à sociedade em geral.
A Lei n. 8.159/1991, em seu artigo 8º (visto acima), afirma que os documentos 
permanentes são aqueles de valor histórico, probatório e informativo (que provam 
e informam como os fatos históricos ocorreram). Não se assuste quando encontrar 
questões que utilizam esses termos.
(CESPE/CADE/2014) A eliminação de documentos de arquivo é uma atividade ve-
dada nos arquivos permanentes.
(CESPE/DPF/2014) Os documentos do arquivo permanente têm valor probatório 
e(ou) informativo.
Marilena Leite Paes acrescenta ainda que os arquivos permanentes, ao arma-
zenarem os documentos de valor histórico, são responsáveis pela realização de 
quatro grandes atividades:
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“Classificam-se em quatro grupos distintos as atividades do arquivo permanente:
1. Arranjo – reunião e ordenação adequada dos documentos;
2. Descrição e publicação – acesso aos documentos para consulta e divulgação do acer-
vo;
3. Conservação – medidas de proteção aos documentos e, consequentemente, ao local 
de sua guarda, visando impedir sua destruição;
4. Referência – política de acesso e uso dos documentos”.
Em resumo, o arquivo permanente deve: organizar os documentos de forma 
que melhor atenda ao pesquisador (atividade de arranjo); criar instrumentos de 
pesquisa, como guias e catálogos, para facilitar a identificação e a busca de docu-
mentos em seu acervo (descrição e publicação); conservar da melhor forma possí-
vel seu acervo; e tornar essa informação disponível ao usuário (referência). 
8.6. Avaliação dos Documentos
Neste momento, você já entendeu as características de cada idade e deve estar 
se perguntando: como é que vamos controlar o prazo por que os documentos fi-
carão nos arquivos corrente e intermediário, e como saberemos quais documentos 
deverão ser eliminados e quais irão para o arquivo permanente? Essa decisão ficará 
por conta do próprio servidor quando estiver organizando o arquivo? Ou, talvez, 
de sua chefia imediata? Ou do arquivista (profissional de Arquivologia presente na 
instituição)? É isso que veremos a seguir.
O detalhe é que cada documento deve ser analisado, a fim de definir o tempo 
por que deverá ser guardado e se terá ou não importância histórica. Essa análise é 
o que chamamos de avaliação dos documentos.
Avaliação é, portanto, o trabalho de análise de cada tipo de documento produzi-
do/recebido pela instituição, a fim de definir seus prazos de guarda e sua destinação 
final, com base nos seus valores primário (administrativo) e secundário (histórico).
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O próprio nome “avaliação” já remete ao seu significado. Avaliação quer dizer 
estabelecer valor. Você pode ter seu carro ou seu imóvel avaliado, ou seja, alguém 
terá de analisá-lo para atribuir seu valor. Esse trabalho deve ser feito por especialis-
ta no assunto, para que a avaliação esteja em conformidade com a realidade. Nos 
arquivos não é diferente. Uma vez que os documentos são guardados em função de 
seu valor, deve ser realizada uma avaliação que determine o tempo por que cada 
um terá valor administrativo e quais terão valor histórico no fim de seu ciclo de vida.
Mas, e então, quem realizará esta avaliação? Como a instituição, independente-
mente de sua área de atuação, acumula documentos de diversas áreas (financeira, 
jurídica, médica...), não há como indicar um profissional que conheça todas as 
áreas e suas particularidades, o que exige a formação de uma comissão multidisci-
plinar (composta por profissionais de todas as áreas ligadas à produção documental 
na instituição)que fará esta análise. Essa comissão é chamada de Comissão Per-
manente de Análise ou Comissão Permanente de Avaliação de Documentos, mais 
conhecidas como CPAD.
“A eliminação não pode ser feita indiscriminadamente, nem deve basear-se simples-
mente em datas ou períodos rígidos, ao fim dos quais possa destruir tudo.
Há que se proceder criteriosamente, estabelecendo prazos, mas baseados nos valores 
atribuídos aos diversos documentos, de acordo com o seu conteúdo, com as informa-
ções nele contidas e jamais em razão da espécie documental ou apresentação física.
Assim, os estudos para a determinação da caducidade dos documentos devem ser feitos 
por comissão idônea, usualmente denominada Comissão de Análise de Documentos.” 
(Marilena Leite Paes)
Os órgãos públicos brasileiros seguem orientações emanadas pelo Conarq (Con-
selho Nacional de Arquivos), como veremos em módulo específico. Uma das reso-
luções do Conarq se refere ao trabalho de avaliação:
“Art. 1º. A eliminação de documentos no âmbito dos órgãos e entidades integrantes do 
SINAR ocorrerá depois de concluído o processo de avaliação e seleção conduzido pelas 
respectivas Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos – CPAD e será efeti-
vada quando cumpridos os procedimentos estabelecidos nesta Resolução.
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Parágrafo único. Os órgãos e entidades só poderão eliminar documentos caso possuam 
Comissões Permanentes de Avaliação de Documentos constituídas e com autorização da 
instituição arquivística pública, na sua específica esfera de competência.”
(Resolução n. 30 do Conarq, de 09/12/2014) 
Marilena Leite Paes1 destaca alguns critérios que devem ser observados pelas 
comissões de avaliação, a fim de determinar o prazo de guarda e a destinação final 
dos documentos:
“Devem ser conservados documentos que provem como a instituição foi organizada e 
como funciona (origem, programas de trabalho, diretrizes, relatórios de atividades, nor-
mas, documentos fiscais etc.).
Devem ser conservados documentos que possam responder a questões técnicas relati-
vas às operações da organização (pesquisas, projetos, material didático ou publicações 
produzidas etc.).
Em geral, devem ser eliminados:
– documentos cujos textos estejam reproduzidos em outros ou que tenham sido impres-
sos em sua totalidade;
– cópias cujos originais sejam conservados;
– documentos cujos elementos essenciais se achem reproduzidos em outros;
– documentos de pura formalidade, como convites, cartas de agradecimento e outros;
– documentos que se tornarem obsoletos e não mais representarem interesse para a 
administração”.
Uma vez realizado o trabalho de avaliação, onde todos os documentos são ava-
liados, estará criada a tabela de temporalidade da instituição.
8.6.1. Tabela de Temporalidade
“Tabela de temporalidade é o instrumento de destinação que determina os prazos por 
que os documentos devem ser mantidos nos arquivos correntes e/ou intermediários, 
ou recolhidos aos arquivos permanentes, estabelecendo critérios para microfilmagem e 
eliminação”.
(Marilena Leite Paes)
1 LEITE, Marilena Paes. Arquivo: teoria e prática. Editora FGV.
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A tabela de temporalidade é, portanto, o instrumento que vai relacionar todos 
os tipos de documento da instituição, estabelecendo, para cada um, seus prazos 
de guarda nas idades corrente e intermediária e sua destinação final (eliminação 
ou guarda permanente). Poderá também estabelecer se o documento será ou não 
microfilmado (veremos este assunto em momento oportuno, não se preocupe com 
isso agora).
Segue a estrutura da tabela de temporalidade, para fins de entendimento:
Código
Assunto/
tipologias 
documentais
Prazos de guarda
Destinação final Observação
CORRENTE INTERM.
010.1 Normas internas
Enquanto 
vigente
-
Guarda 
Permanente
-
024.2 Escala de férias 7 anos - Eliminação -
025.1
Controle de 
frequência
5 anos 47 anos Eliminação
Microfilmar 
na fase 
intermediária
029.7 Controle de greves 5 anos 5 anos
Guarda 
Permanente
Microfilmar 
na fase 
intermediária
Não há a necessidade de decorar prazos de documentos, até porque cada institui-
ção terá sua tabela com seus respectivos prazos. O importante é entender o seu 
funcionamento e as informações nela contidas. 
Observe que a tabela estabelecerá os prazos de guarda para cada tipo de docu-
mento da instituição, determinando quanto tempo cada um ficará na fase corrente, 
quanto tempo ficará na fase intermediária (que chamaremos de PRAZOS DE GUAR-
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DA) e a destinação final de cada um (eliminação ou guarda permanente). Como já 
disse, a microfilmagem será trabalhada em momento oportuno.
Cada instituição deverá, portanto, constituir uma Comissão Permanente de Ava-
liação de Documentos e desenvolver sua tabela de temporalidade, a partir da aná-
lise de seus documentos. O Conarq publicou, em uma de suas resoluções, uma 
tabela com a relação de documentos da área-meio (atividades administrativas, 
comuns às instituições, como recursos humanos, financeiro, almoxarifado...), que 
deve ser seguida pelos órgãos do Poder Executivo Federal (veremos melhor isso na 
parte de legislação arquivística); dessa forma, não tem o trabalho de avaliar esses 
documentos, preocupando-se apenas com os documentos da área-fim da institui-
ção (que variam de órgão para órgão).
Os prazos previstos na tabela de temporalidade não são apenas para documentos em 
papel. Documentos em meio digital ou qualquer outro suporte também obedecem 
aos prazos estabelecidos na tabela; afinal, informação também ocupa espaço em 
sistemas digitais e deve ser avaliada e descartada, como qualquer outro material. 
Os prazos previstos na tabela de temporalidade geralmente são expressos em anos. 
Isso facilita o controle e permite que, no fim de cada ano, sejam identificados os 
documentos que já podem ser eliminados, transferidos ao arquivo intermediário ou 
recolhidos ao arquivo permanente.
(CESPE/SEE-DF/2017) A tabela de temporalidade é um instrumento resultante do 
processo de avaliação.
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(CESPE/BACEN/2013) A tabela de temporalidade de documentos é instrumento de 
gestão aprovado por autoridade competente que permite gerenciar a massa docu-
mental acumulada e controlar o prazo de guarda e a destinação final dos documen-
tos produzidos ou recebidos por uma instituição. 
8.6.2. Vantagens da AvaliaçãoO que ganha uma instituição ao desenvolver sua tabela de temporalidade e pas-
sar a eliminar documentos prescritos e separar o que se torna histórico? Você já 
deve ter imaginado as diversas vantagens que isso traz. São elas:
1) Ganho de espaço físico nos arquivos;
2) Maior facilidade na organização dos documentos nos arquivos, uma vez que o volume 
de documentos a organizar diminui;
3) Maior agilidade na localização das informações, que agora são mais facilmente orga-
nizadas;
4) Economia de recursos na guarda dos documentos (pessoas, espaço, pastas, estantes, 
caixas...);
5) Preservação da história da instituição e da sociedade, a partir da identificação dos 
documentos permanentes.
Que tal aplicar esses conceitos em seu arquivo pessoal? Pode parecer brincadei-
ra, mas o maior problema em nossos arquivos é justamente a falta de critérios para 
a eliminação, o que faz com que descartemos documentos que ainda não deve-
riam ser eliminados e, principalmente, guardemos documentos desnecessariamen-
te simplesmente porque não sabemos que tais documentos já prescreveram e não 
são mais úteis, o que faz com que nosso arquivo esteja sempre “abarrotado” de 
documentos inúteis, dificultando a organização e dificultando a busca no dia a dia.
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8.7. Cumprimento do Ciclo Vital dos Documentos
Agora que você entendeu a lógica do ciclo vital dos documentos, precisamos 
analisar como cada documento vai cumprir o seu prazo de permanência dos arqui-
vos. Podemos afirmar que o ciclo vital é composto por três idades, mas NEM TODO 
DOCUMENTO passa pelas três, como você deve ter percebido.
Na verdade, apenas a idade corrente é obrigatória; afinal, corresponde ao pe-
ríodo em que o documento é criado e está sendo resolvido. O normal é que, após 
sua conclusão, o documento seja encaminhado ao arquivo intermediário, para ser 
guardado por um período de garantia administrativa e jurídica – só que, em alguns 
casos, isso pode não ocorrer. O fato é que alguns documentos podem ter seu desti-
no final a partir da fase corrente. Por exemplo: alguns documentos (como a escala 
de férias que vimos na tabela anterior), após serem resolvidos, o próprio setor 
pode eliminar. Observe que, após 7 anos na fase corrente, esse documento já pode 
ser eliminado sem passar pelo arquivo intermediário. 
Código Assunto/
tipologias 
documentais
Prazos de guarda Destinação 
final
Observação
CORRENTE INTERM.
010.1 Normas internas Enquanto 
vigente
- Guarda 
Permanente
-
024.2 Escala de férias 7 anos - Eliminação -
025.1 Controle de 
frequência
5 anos 47 anos Eliminação Microfilmar 
na fase 
intermediária
029.7 Controle de 
greves
5 anos 5 anos Guarda 
Permanente
Microfilmar 
na fase 
intermediária
Em alguns casos, o documento poderá ser encaminhado, a partir do arquivo 
corrente, direto para o arquivo permanente (é o caso das normas internas apresen-
tadas nesta tabela), ou seja, o documento não é obrigado, em algumas situações, a 
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passar pela fase intermediária. Tudo isso estará previsto na tabela de temporalida-
de, definida pela Comissão de Avaliação de Documentos. É importante estar atento 
para alguns termos técnicos que utilizaremos neste cumprimento do ciclo vital. São 
eles: transferência e recolhimento.
8.7.1. Transferência de Documentos
Denomina-se transferência a entrada de documentos no arquivo intermediá-
rio (naturalmente o ponto de partida destes documentos é o arquivo corrente). 
Ao encaminhar documentos para o arquivo intermediário, devemos preparar uma 
listagem dessa documentação, que receberá o nome de “Termo de transferência”. 
Portanto, um documento transferido é aquele que foi encaminhado ao arquivo in-
termediário. 
8.7.2. Recolhimento de documentos
Recolhimento é, por sua vez, a entrada de documentos no arquivo permanente 
(desta vez, os documentos podem estar vindo tanto dos arquivos correntes como 
do arquivo intermediário). Um documento recolhido é, portanto, um documento 
que já está no arquivo permanente e, portanto, possui valor histórico. A listagem 
contendo a relação do que irá para o arquivo permanente é, portanto, o “Termo de 
Recolhimento”.
Muitas questões, principalmente do Cespe (também aparecem, com menos frequ-
ência, em outras bancas), são elaboradas de forma a confundir o candidato justa-
mente com esses termos (transferência e recolhimento). Não esqueça: transferên-
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cia corresponde ao envio para o arquivo intermediário; recolhimento corresponde 
ao envio para o arquivo permanente. Esses conceitos não podem ser alterados 
(transferir para o permanente ou recolher para o arquivo intermediário) sem que a 
questão fique incorreta. Termos como enviar/encaminhar para o arquivo interme-
diário/permanente são genéricos e não causam problemas na questão.
(CESPE/DPF/2013) Os documentos de arquivo, após cumprirem o prazo de guarda 
nos arquivos correntes, devem ser transferidos para o arquivo permanente.
(CESPE/ABIN/2010) Os documentos com valor histórico devem ser recolhidos aos 
arquivos intermediários, onde devem permanecer até a sua eliminação.
Percebeu o uso incorreto dos termos transferidos e recolhidos nas questões 
acima? Pois é, isso acontece com certa frequência nas provas e já não é mais um 
problema pra você. 
A seguir, temos uma coletânea de questões extraídas de provas anteriores. 
Não se assuste com o grande volume de questões. Esse é, realmente, um assunto 
bastante cobrado. Se não der pra resolver todas neste momento, selecione as de 
seu interesse (sempre lembrando que estão organizadas por assunto – de acordo 
com os tópicos estudados no módulo –, ano, banca e nome da instituição a que o 
concurso de destinou). Vamos lá, então?
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QUESTÕES DE CONCURSO – CESPE
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Teoria das 3 Idades
Questão 1 (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) De acordo com a teoria das três idades, 
arquivos podem ser correntes, intermediários ou permanentes.
Questão 2 (CESPE-UNB/PCDF/2013) De acordo com a legislação arquivística bra-
sileira, o conceito das três idades documentais é um meio de dar sentido à massa 
documental acumulada pelas organizações.
Questão 3 (CESPE-UNB/ANCINE/2012) Uma maneira encontrada para resolver 
vários problemas dos arquivos é dividi-los em arquivos correntes, intermediários e 
permanentes.
Questão 4(CESPE-UNB/EBC/2011) À semelhança do que ocorre com todo siste-
ma de arquivos, o sistema de arquivos da EBC é constituído por três fases: corren-
te, intermediária e permanente.
Questão 5 (CESPE-UNB/STM/2011) A teoria das três idades refere-se à sistema-
tização do ciclo de vida dos documentos arquivísticos.
Questão 6 (CESPE-UNB/TRE-GO/2009) A teoria das três idades é aquela que afir-
ma que os documentos passam por diferentes fases, determinadas, por um lado, 
pela frequência de uso dos documentos pela entidade produtora ou acumuladora 
e, por outro lado, pela identificação dos valores primário e secundário presentes ou 
não nos documentos.
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Questão 7 (CESPE-UNB/SECAD-TO/2008) Os arquivos podem ser divididos em: 
correntes, semipermanentes e permanentes.
Questão 8 (CESPE-UNB/CENSIPAM/2006) Ciclo vital dos documentos é nome de 
uma teoria segundo a qual os documentos produzidos e(ou) recebidos no curso das 
atividades de uma entidade passam por fases sucessivas, devendo ser reunidos em 
arquivos correntes ou permanentes de acordo com a frequência de uso, a proveni-
ência e o grau de sigilo dos documentos.
Questão 9 (CESPE-UNB/IPAJM/2006) Com relação à idade, os arquivos são cha-
mados arquivo corrente, arquivo temporário e arquivo permanente.
Questão 10 (CESPE-UNB/TCE-AC/2006) As fases do ciclo de vida de um arquivo 
são duas: corrente e permanente.
Questão 11 (CESPE-UNB/PRG-DF/2005) Os estágios de vida dos documentos ar-
quivísticos cumprem um ciclo de 3 fases.
Questão 12 (CESPE-UNB/TRE-PA/2005) O ciclo documental é constituído por so-
mente duas fases básicas: os arquivos correntes e os arquivos intermediários.
Questão 13 (CESPE-UNB/TRE-TO/2005) Atualmente, com a evolução da arquivís-
tica, o ciclo vital dos documentos passa por 4 fases: arquivos setoriais, correntes, 
inativos e permanentes.
Questão 14 (CESPE-UNB/MME-CPRM/2004) A terminologia fase mediana é inexis-
tente em arquivística.
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Questão 15 (CESPE-UNB/CNPQ/2003) A divisão do arquivo nas fases corrente, 
intermediária e permanente está vinculada à teoria das três idades.
Questão 16 (CESPE-UNB/MMA/2003) Os arquivos podem ser divididos em três 
idades: corrente; intermediária e permanente.
Questão 17 (CESPE-UNB/TRT 6ª REG/2002) As fases que compõem o ciclo docu-
mental, também denominadas idades, incluem a fase média ou mediana.
Questão 18 (CESPE-UNB/ TRT 6ª REG/2002) As fases que compõem o ciclo docu-
mental, também denominadas idades, incluem a fase corrente.
Questão 19 (CESPE-UNB/ TRT 6ª REG/2002) As fases que compõem o ciclo docu-
mental, também denominadas idades, incluem a fase intermediária.
Questão 20 (CESPE-UNB/ TRT 6ª REG/2002) As fases que compõem o ciclo docu-
mental, também denominadas idades, incluem a fase permanente.
Questão 21 (CESPE-UNB/FEDF/1996) O ciclo vital dos documentos compreende
a) arquivos correntes e permanentes.
b) arquivos públicos e arquivos privados.
c) arquivos correntes, intermediários e permanentes.
d) arquivo corrente e arquivo morto.
e) arquivo administrativo e arquivo passivo.
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Valor dos Documentos
Questão 22 (CESPE-UNB/CGM-PB/2018) No arquivo corrente, prevalece o valor 
secundário, isto é, probatório e informativo.
Questão 23 (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) Todo documento que tenha esgotado seu 
valor primário pode ser eliminado.
Questão 24 (CESPE-UNB/FUB/2016) Um documento de arquivo com valor primá-
rio pertence ao arquivo corrente ou arquivo intermediário.
Questão 25 (CESPE-UNB/ANTAQ/2014) Os prazos de guarda nos arquivos corren-
te e intermediário contidos na tabela de temporalidade resultam da identificação do 
valor primário nos documentos de arquivo.
Questão 26 (CESPE-UNB/DPF/2014) Por meio do valor primário dos documentos, 
é possível identificar os prazos de guarda nos arquivos corrente e intermediário.
Questão 27 (CESPE-UNB/TCDF/2014) O objetivo principal do processo de avalia-
ção de documentos de arquivo é a preservação dos documentos que possuem valor 
para a sociedade.
Questão 28 (CESPE-UNB/FUB/2013) A identificação do valor primário dos docu-
mentos de arquivo fornece as informações necessárias para a determinação dos 
prazos de guarda nos arquivos corrente e intermediário.
Questão 29 (CESPE-UNB/SERPRO/2013) O gênero do documento é uma informa-
ção relevante para a determinação dos prazos de guarda de documentos no arquivo.
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Questão 30 (CESPE-UNB/ANAC/2012) Os arquivos correntes armazenam docu-
mentos de valor secundário.
Questão 31 (CESPE-UNB/ANATEL/2012) A fase corrente é definida de acordo com 
os valores históricos dos documentos.
Questão 32 (CESPE-UNB/DPRF/2012) A teoria das três idades documentais define 
as fases arquivísticas de acordo com o tipo de suporte documental.
Questão 33 (CESPE-UNB/DPRF/2012) O que justifica a criação de arquivos de do-
cumentos não é a sua historicidade, mas, sim, a sua finalidade funcional.
Questão 34 (CESPE-UNB/TJRR/2012) São considerados de valor permanente os 
documentos de valor administrativo e legal.
Questão 35 (CESPE-UNB/ECT/2011) A identificação do valor primário nos docu-
mentos implica a necessidade de mantê-los permanentemente.
Questão 36 (CESPE-UNB/EBC/2011) Os documentos de arquivo são imprescrití-
veis, ou seja, não podem ser eliminados.
Questão 37 (CESPE-UNB/EBC/2011) Para serem considerados permanentes, 
os documentos devem manter o valor primário.
Questão 38 (CESPE-UNB/EBC/2011) A diminuição do valor primário de um docu-
mento em determinado setor de trabalho da organização indica que esse documen-
to pode ser transferido ao arquivo intermediário.
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Questão 39 (CESPE-UNB/MPU/2010) A ênfase ao valor primário é característica 
marcante dos documentos de um arquivo corrente, condição não verificada nas 
outras idades documentais.
Questão 40 (CESPE-UNB/TRE-BA/2010) Os documentos que nãoapresentam 
mais valor primário, mesmo que tenham valor secundário, podem ser elimina-
dos, pois não são mais necessários como prova de uma atividade desenvolvida 
pela organização.
Questão 41 (CESPE-UNB/ANAC/2009) O arquivo intermediário, assim como o ar-
quivo corrente, é constituído de documentos de valor primário.
Questão 42 (CESPE-UNB/ANAC/2009) A teoria das três idades considera o valor 
secundário dos documentos como principal elemento para a definição das idades 
documentais.
Questão 43 (CESPE-UNB/DPF/2009) – A teoria dos valores de documentos não per-
mite definir se o documento é da fase corrente, da intermediária ou da permanente.
Questão 44 (CESPE-UNB/TRE-MA/2009) Os arquivos correntes são formados por 
documentos com valor secundário.
Questão 45 (CESPE-UNB/TRE-MA/2009) Os documentos do arquivo permanente 
têm valor primário.
Questão 46 (CESPE-UNB/TRT 17ª REG/2009) A transferência de documentos dos 
arquivos correntes ao arquivo intermediário é justificada pelo término do valor pri-
mário dos documentos.
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Questão 47 (CESPE-UNB/DFTRANS/2008) A eliminação dos documentos pode ser 
feita, desde que, após a extinção do valor primário (administrativo, legal ou fiscal), 
os documentos não apresentem valor secundário.
Questão 48 (CESPE-UNB/DFTRANS/2008) Os documentos de guarda temporária, 
via de regra, não têm valor primário.
Questão 49 (CESPE-UNB/PREF. VITÓRIA-ES/2008) A história se faz com docu-
mentos que nasceram para ser históricos.
Questão 50 (CESPE-UNB/PREF. VITÓRIA-ES/2008) Os arquivos intermediários são 
constituídos por documentos ainda com valor primário.
Questão 51 (CESPE-UNB/TST/2008) Documentos correntes possuem valor primá-
rio em seu nível máximo.
Questão 52 (CESPE-UNB/PREF. RIO BRANCO-AC/2007) O valor primário pode ser 
encontrado nos documentos nas fases corrente e intermediária.
Questão 53 (CESPE-UNB/PREF. RIO BRANCO-AC/2007) Os documentos que não 
possuem valor primário, mesmo que tenham valor secundário, podem ser elimina-
dos.
Questão 54 (CESPE-UNB/TSE/2007) Prevalece, na fase corrente, o valor secundá-
rio dos documentos, pela importância administrativa que eles têm.
Questão 55 (CESPE-UNB/TSE/2007) Em relação aos arquivos correntes, é correto 
afirmar que os documentos têm valor secundário.
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Questão 56 (CESPE-UNB/TSE/2007) Em relação aos arquivos intermediários, 
é correto afirmar que os documentos têm valor primário.
Questão 57 (CESPE-UNB/TSE/2007) O arquivo permanente apresenta documen-
tos com valores primário e secundário.
Questão 58 (CESPE-UNB/ANA/2006) Sendo um documento declarado de valor 
permanente, é automaticamente estabelecido que ele jamais poderá ser destruído.
Questão 59 (CESPE-UNB/CLDF/2006) A eliminação de documentos de valor his-
tórico produzidos por instituições públicas e de caráter público somente poderá ser 
realizada mediante autorização da instituição arquivística pública, na sua esfera 
específica de competência.
Questão 60 (CESPE-UNB/MI/2006) O arquivo corrente é formado por documentos 
de valor secundário ou por documentos que, mesmo sem movimentação, aguar-
dam eliminação ou recolhimento para guarda permanente.
Questão 61 (CESPE-UNB/TJPA/2006) Acerca dos documentos de valor permanen-
te do Poder Judiciário, é correto afirmar que a eliminação destes é prevista em lei, 
e é autorizada para todos os processos cujo arquivamento tenha ocorrido há mais 
de trinta anos.
Questão 62 (CESPE-UNB/TJPA/2006) Nunca poderá ocorrer a eliminação de do-
cumentos de valor permanente, devendo tais documentos ser preservados indefi-
nidamente.
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Questão 63 (CESPE-UNB/TJPA/2006) Quando ocorrer a eliminação de documen-
tos, deverá ser utilizada a fragmentação mecânica, por questão de segurança das 
informações e a fim de possibilitar a reciclagem dos papéis.
Questão 64 (CESPE-UNB/ANTAQ/2005) Os documentos considerados de valor se-
cundário são eliminados na segunda fase do ciclo vital, a fase intermediária.
Questão 65 (CESPE-UNB/PRG-DF/2005) Todos os documentos da terceira idade 
possuem valor secundário.
Questão 66 (CESPE-UNB/PRG-DF/2005) O valor primário é atribuído aos docu-
mentos ultimados.
Questão 67 (CESPE-UNB/PRG-DF/2005) Considerando que a PRG/DF, enquanto ór-
gão acumulador, preserva uma quantidade significativa de documentos, por ques-
tões de liberação de espaço físico é indicada a incineração de documentos obsoletos.
Questão 68 (CESPE-UNB/TRE-MT/2005) Serão arquivados em caráter permanen-
te os documentos de valor unicamente primário.
Questão 69 (CESPE-UNB/MEC/2005) A função principal dos arquivos correntes é 
possibilitar o descarte dos documentos de valor secundário.
Questão 70 (CESPE-UNB/STJ/2004) Somente serão recolhidos à guarda perma-
nente os documentos com valor secundário.
Questão 71 (CESPE-UNB/TRE-PA/2005) Documentos que esgotaram seu prazo de 
vigência (valor administrativo) devem ser descartados de imediato.
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Questão 72 (CESPE-UNB/FUNCAP-PA/2004) São armazenados nos arquivos cor-
rentes apenas os documentos de valor histórico.
Questão 73 (CESPE-UNB/STM/2004) Os documentos de arquivo devem ser pre-
servados em função de seu valor.
Questão 74 (CESPE-UNB/TRE-AL/2004) De acordo com a teoria arquivística, 
os documentos arquivados na fase corrente possuem valor primário e secundário.
Questão 75 (CESPE-UNB/MEC/2003) Os arquivos correntes são constituídos basi-
camente por documentos de valor histórico.
Questão 76 (CESPE-UNB/TST/2003) Os documentos definidos como de valor per-
manente devem ser preservados no arquivo intermediário.
Arquivo Corrente
Questão 77 (CESPE-UNB/CGM-PB/2018) O arquivo corrente caracteriza-se pela 
existência de uso em grande frequência ou de possibilidade de uso em um conjunto 
documental.
Questão 78 (CESPE-UNB/IFF/2018) Um dos motivos para a manutenção dos do-
cumentos nos arquivos correntes é
a) o valor informativo.
b) o prazo precaucional.
c) o encerramento da tramitação.
d) a destinação final.
e) a grande possibilidade de uso dos documentos.
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Questão 79 (CESPE-UNB/STM/2018) O ciclo vital dos documentos de arquivo 
compreende três idades. A primeira delas é a idade corrente, durante a qual os 
documentos têm localização física mais próxima ao acumulador do documento.
Questão 80 (CESPE-UNB/ICMBIO/2015) Os documentos públicos que têm grande 
potencial de uso, mesmo se não utilizados com frequência elevada, fazem parte 
dos arquivos correntes do órgão público.
Questão 81 (CESPE-UNB/MTE/2014) Os arquivos correntes, por serem formados 
pelos documentos com grande possibilidade de uso, devem ficar próximos dos usu-
ários diretos.
Questão 82 (CESPE-UNB/TCDF/2014) Por atenderem a necessidades espe-
ciais, os documentos do arquivo corrente podem permanecer distante de seus 
usuários diretos.
Questão 83 (CESPE-UNB/ANP/2013) Os documentos correntes são de acesso res-
trito e devem ficar próximos aos servidores que são seus usuários diretos.
Questão 84 (CESPE-UNB/ANP/2013) Quando o documento de arquivo tem uma 
grande possibilidade de uso, ele deve ser considerado como documento do arqui-
vo corrente.
Questão 85 (CESPE-UNB/TJRR/2012) Os documentos correntes correspondem 
aos documentos de arquivo que são objeto de consultas frequentes, devendo ser 
armazenados em local próximo de seus usuários diretos.
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Questão 86 (CESPE-UNB/CNPQ/2011) O elevado valor primário dos documentos, 
que indica a necessidade de mantê-los próximos de seus usuários diretos, determi-
na a presença desses documentos no arquivo corrente.
Questão 87 (CESPE-UNB/EBC/2011) Documentos com alta frequência de uso ou 
com grande possibilidade de uso fazem parte de um arquivo corrente.
Questão 88 (CESPE-UNB/SEGER-ES/2011). Os arquivos correntes são aqueles 
formados pelos documentos arquivísticos encontrados nos setores de trabalho e 
que apresentam valor primário.
Questão 89 (CESPE-UNB/SEGER-ES/2011). O acesso aos documentos na fase 
corrente é aberto aos públicos interno e externo da organização.
Questão 90 (CESPE-UNB/ABIN/2010) Caracterizam o arquivo corrente a sua dis-
tribuição por toda a organização, a restrição de acesso e a existência de documen-
tos com valor primário e de uso frequente.
Questão 91 (CESPE-UNB/AGU/2010) O arquivo corrente é formado por documen-
tos que estão em trâmite, mas que não são consultados frequentemente porque 
aguardam sua destinação final.
Questão 92 (CESPE-UNB/ANEEL/2010) Os documentos que formam os arquivos 
correntes são encontrados nas unidades ou setores de trabalho de uma organiza-
ção e são caracterizados por terem valor administrativo.
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Questão 93 (CESPE-UNB/DPU/2010) Os documentos correntes devem ser manti-
dos próximos dos usuários diretos em razão da frequência com que são consultados 
ou da grande possibilidade de uso que os documentos dessa idade têm.
Questão 94 (CESPE-UNB/MPS/2010) Fase corrente é a fase em que os documentos 
estão ativos, em curso ou que, mesmo sem movimentação, ainda são muito consul-
tados pela administração e, por isso, são conservados junto aos órgãos produtores.
Questão 95 (CESPE-UNB/MPU/2010) Em geral, os arquivos correntes se encon-
tram distribuídos pelos vários setores da organização.
Questão 96 (CESPE-UNB/MPU/2010) Dada a importância da preservação dos do-
cumentos que compõem o arquivo corrente de determinado setor de trabalho, reco-
menda-se o arquivamento desses documentos em local afastado do referido setor.
Questão 97 (CESPE-UNB/ANATEL/2009) Os documentos que entram no órgão pú-
blico e que vão para os setores destinatários irão formar os arquivos correntes 
dessas unidades.
Questão 98 (CESPE-UNB/ANTAQ/2009) De acordo com os fundamentos da arqui-
vologia, é correto que o arquivo corrente que existir na ANTAQ seja formado pelo 
conjunto de documentos mantidos nos diversos setores da agência para apoio às 
atividades cotidianas.
Questão 99 (CESPE-UNB/MI/2009) Os arquivos correntes são constituídos de do-
cumentos com pouca frequência de uso que, pelo valor informativo que apresen-
tam, são mantidos próximos de quem os recebe ou os produz.
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Questão 100 (CESPE-UNB/MI/2009) Enquanto tramitam pelas unidades políti-
co-administrativas, os processos fazem parte dos arquivos ativos ou correntes 
do órgão ao qual pertencem.
Questão 101 (CESPE-UNB/SEAD-SES-FHS-SE/2009) Os arquivos correntes são 
formados pelo conjunto dos documentos produzidos e(ou) recebidos pelos vários 
setores de trabalho da instituição e que precisam, pelo seu grande potencial de uso, 
ficar próximos aos seus usuários diretos.
Questão 102 (CESPE-UNB/TRE-GO/2009) Os documentos considerados corren-
tes são caracterizados por estarem ativos, ou em curso; em muitos casos, mes-
mo quando não há mais a movimentação dos documentos, eles são alvo de con-
sultas frequentes.
Questão 103 (CESPE-UNB/TRE-MA/2009) Os arquivos correntes são armazenados 
em depósitos centralizados, localizados distantes dos setores de trabalho onde fo-
ram acumulados.
Questão 104 (CESPE-UNB/TRE-MA/2009) Os arquivos correntes são alocados per-
to dos seus usuários diretos, devido à grande possibilidade de uso que apresentam, 
e são conhecidos também como arquivos ativos.
Questão 105 (CESPE-UNB/TRE-MG/2009) O arquivo corrente é constituído de do-
cumentos com grande possibilidade de uso e com valor primário.
Questão 106 (CESPE-UNB/FUNDAC-PB/2008) A primeira idade é constituída de 
documentos em curso ou consultados frequentemente.
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Questão 107 (CESPE-UNB/HEMOBRAS/2008) Os arquivos correntes incluem aque-
les formados por documentos de valor secundário decrescente, que aguardam a 
destinação final.
Questão 108 (CESPE-UNB/HEMOBRAS/2008) O arquivo corrente de uma organi-
zação é formado pelo conjunto dos documentos de valor permanente, armazena-
dos nos vários setores de trabalho dessa organização.
Questão 109 (CESPE-UNB/MCT/2008) Os arquivos correntes são formados pelos 
processos abertos no protocolo, enquanto os outros tipos de documentos (correspon-
dências, relatórios, projetos, entre outros) são armazenados nos arquivos setoriais.
Questão 110 (CESPE-UNB/MCT/2008)Os arquivos correntes são constituídos de 
documentos com grande possibilidade de uso e são consultados como ponto de 
partida de projetos ou para tomada de decisões.
Questão 111 (CESPE-UNB/ME/2008) Os arquivos correntes são de acesso restrito 
e devem ficar próximos dos usuários diretos.
Questão 112 (CESPE-UNB/ME/2008) As atividades dos arquivos correntes são as 
seguintes: recolhimento de documentos, preparação de catálogo seletivo, elimina-
ção de documentos e preparação de amostragem documental.
Questão 113 (CESPE-UNB/PREF. VITÓRIA-ES/2008) Os documentos correntes 
são aqueles com baixa frequência de uso, mas conservados devido ao seu alto 
valor primário.
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Questão 114 (CESPE-UNB/STJ/2008) Os documentos dos arquivos correntes re-
presentam um ponto de partida para a tomada de decisões no órgão/instituição.
Questão 115 (CESPE-UNB/STJ/2008) Os documentos consultados com pouca fre-
quência fazem parte do arquivo corrente.
Questão 116 (CESPE-UNB/STJ/2008) Os arquivos correntes de um órgão são for-
mados pelas correspondências recebidas e expedidas, diferentemente do arquivo 
intermediário, que é responsável pela guarda de processos administrativos.
Questão 117 (CESPE-UNB/TST/2008) Para ser considerado corrente, um docu-
mento deve ter uma possibilidade de uso pequena.
Questão 118 (CESPE-UNB/PREF. RIO BRANCO-AC/2007) O arquivo corrente deve 
ficar próximo aos usuários diretos.
Questão 119 (CESPE-UNB/TSE/2007) Em relação aos arquivos correntes, é corre-
to afirmar que a sua localização física tem de ser fora do setor de trabalho.
Questão 120 (CESPE-UNB/TSE/2007) Em relação aos arquivos correntes, é corre-
to afirmar que o acesso aos documentos é aberto ao público.
Questão 121 (CESPE-UNB/TSE/2007) Em relação aos arquivos correntes, é cor-
reto afirmar que a sua conservação e guarda é justificada por apoiar as atividades 
cotidianas.
Questão 122 (CESPE-UNB/CENSIPAM/2006) O arquivo corrente é composto pe-
los documentos em tramitação ou que, mesmo sem movimentação, continuam 
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estreitamente vinculados aos objetivos imediatos para os quais foram produzidos 
ou recebidos e, por isso, são objetos de consultas frequentes pela entidade que os 
produziu ou acumulou.
Questão 123 (CESPE-UNB/DOCAS-PA/2006) Arquivo corrente é o conjunto de do-
cumentos que são consultados com pouca frequência, mas ainda podem ser solici-
tados por quem os emitiu.
Questão 124 (CESPE-UNB/DOCAS-PA/2006) Quando os documentos já estão ar-
quivados na fase corrente, o assistente administrativo não deve permitir mais o 
empréstimo desses documentos nem a consulta a eles, para que não sejam mistu-
rados, danificados ou perdidos.
Questão 125 (CESPE-UNB/FUNAG/2005) A produção e a tramitação de documen-
tos são atividades características da fase corrente do ciclo vital dos documentos.
Questão 126 (CESPE-UNB/FUNAG/2005) No ciclo vital dos documentos, aos ar-
quivos correntes também é atribuída a denominação de arquivos setoriais.
Questão 127 (CESPE-UNB/SEAD-EGPA/2005) O arquivo corrente é um conjunto 
de documentos em curso ou de uso frequente.
Questão 128 (CESPE-UNB/FUNCAP-PA/2004) Arquivo de primeira idade ou cor-
rente é constituído de documentos em curso ou que, mesmo sem movimentação, 
sejam objeto de consultas frequentes.
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Questão 129 (CESPE-UNB/FUNCAP-PA/2004) Os arquivos correntes são mantidos 
nos escritórios ou nos setores que os receberam ou produziram, ou em dependên-
cias próximas, de forma a facilitar o seu acesso.
Questão 130 (CESPE-UNB/DPF/2004) O responsável pela guarda dos documentos 
nos arquivos correntes não pode emprestá-los (tramitá-los) a outros setores do pró-
prio órgão; por isso, deverá copiá-los quando houver algum pedido de informação.
Questão 131 (CESPE-UNB/DPF/2004) Nos arquivos correntes, são guardados os 
documentos utilizados com muita frequência pelos funcionários do órgão.
Questão 132 (CESPE-UNB/SESPA-PA/2004) Os arquivos correntes são formados 
apenas por correspondências e processos.
Questão 133 (CESPE-UNB/SESPA-PA/2004) Os arquivos correntes são constituí-
dos somente por documentos do gênero escrito, ou textual.
Questão 134 (CESPE-UNB/CNPQ/2003) A fase corrente é constituída de documen-
tos em curso ou que são consultados frequentemente, conservados nos escritórios 
ou nas repartições que os receberam e os produziram ou em dependências próxi-
mas e de fácil acesso.
Questão 135 (CESPE-UNB/CREA-DF/2003) Os arquivos setoriais são, essencial-
mente, arquivos correntes.
Questão 136 (CESPE-UNB/MEC/2003) Normalmente, é pouco frequente a consul-
ta aos documentos dos arquivos correntes.
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Questão 137 (CESPE-UNB/MEC/2003) Os arquivos correntes são mantidos nos 
escritórios ou nos setores que os receberam ou os produziram bem como em de-
pendências próximas e de fácil acesso.
Questão 138 (CESPE-UNB/MMA/2003) Os arquivos correntes ou de primeira idade 
são constituídos de documentos pouco consultados.
Questão 139 (CESPE-UNB/CAESB/1997) Os documentos existentes nos diversos 
setores da Caesb e que estão em curso, sendo objeto de consultas frequentes, 
compõem o arquivo da fase
a) inativa.
b) permanente.
c) corrente.
d) inicial.
e) vigente.
Questão 140 (CESPE-UNB/FEDF/1996) Os arquivos utilizados frequentemente 
pela administração são denominados como:
a) arquivo administrativo.
b) arquivo de consulta.
c) arquivo corrente.
d) arquivo intermediário.
e) arquivo vivo.
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Arquivo Intermediário
Questão 141 (CESPE-UNB/CGM-PB/2018) O arquivo intermediário, por sua natu-
reza, deve ser descentralizado e ficar localizado próximo do usuário direto.
Questão 142 (CESPE-UNB/IPHAN/2018) Em instituições públicas, é permitida a 
guarda de arquivos intermediários em locais distantes de onde foram produzidos, 
se houver essa necessidade em razão do volume crescente de documentos

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