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Obesidade: Causas, Tipos e Diagnóstico

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ESCOLA CRISTO TRABALHADOR 
PROFESSORA: SAMANTHA PANTOJA 
EDUCAÇÃO FÍSICA 
3º ANO ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
 
O QUE É OBESIDADE? 
 Denomina-se obesidade uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de 
gordura corporal, associada a problemas de saúde, ou seja, que traz prejuízos à saúde do 
indivíduo 
 
Principais Causas: 
• Ingestão exagerada de calorias 
• Diminuição da atividade física 
• Fatores genéticos 
• Fatores emocionais 
 
 A obesidade hoje é considerada uma doença e caracteriza-se pelo excesso de gordura no 
corpo, representando um dos grandes problemas de saúde pública no mundo inteiro. 
 Quase 1/3 da população mundial está acima do peso. A obesidade é medida usando uma 
escala chamada índice de massa corpórea ou IMC, que é calculada usando seu peso e altura 
(vide fórmula). Um IMC maior que 30 é considerado obesidade. 
 A obesidade não é um problema moral, não é um problema mental ou de falta de força de 
vontade, seu tratamento implica na redução da mortalidade de pessoas que teriam suas vidas 
interrompidas precocemente. Infelizmente não existe milagre que promova a perda de peso sem a 
colaboração e a motivação da pessoa; os sacrifícios, portanto precisam ser conhecidos. 
 A obesidade pode aumentar o risco de a pessoa desenvolver várias condições, como 
diabete, pressão alta, doenças do coração e algumas formas de câncer. Muitos riscos à saúde 
são mais altos nas pessoas obesas, e os riscos podem aumentar como o grau de aumento da 
obesidade. Em particular, as pessoas que ganham peso extra ao redor da cintura, ao invés de nas 
pernas e nas coxas, têm maior chance de ter problemas de saúde causados pela obesidade. 
 
TIPOS DE OBESIDADE 
 
Existem vários tipos de obesidade e com diferentes pontos de partida para o 
desenvolvimento da doença. Confiram a seguir, quais são as diversas manifestações desse mal. 
 Obesidade genética: Abrange, aproximadamente, 4% da população brasileira. Neste 
caso, o indivíduo já nasce com o metabolismo totalmente descontrolado e lento em função 
das características de seus genes herdados dos pais. O recomendável é que já fase 
infantil seja iniciado um tratamento com o auxílio e avaliação de um médico 
endocrinologista. 
 Obesidade nutricional: Essa variante é decorrente de uma péssima dieta alimentar, frágil 
na ingestão dos nutrientes essenciais ao bom e pleno funcionamento do organismo. As 
pessoas acometidas por esse tipo de obesidade consomem, descontroladamente, 
carboidratos, proteínas e demais alimentos com excesso de gordura. Para piorar o quadro, 
geralmente esses indivíduos ingerem poucas porções de verduras e legumes. Isso gera 
uma alta concentração de calorias e, por conseguinte, acarreta a obesidade nutricional. 
 Obesidade comportamental: Nessa vertente, os péssimos hábitos adquiridos ao longo da 
vida é que acabam levando a um estado de obesidade. Trata-se de pessoas que não 
praticam atividades físicas regulares e sempre fazem suas refeições de modo acelerado e 
sem mastigar corretamente a comida. A obesidade comportamental se acentua quando em 
determinadas fases da vida, como no período de gestação, as pessoas adquirem o hábito 
de se alimentar constantemente mesmo quando já estão em estado de saciedade. 
OBESIDADE 
 
 Obesidade psicológica: Quando o estado emocional não vai bem, a tendência é 
desenvolver uma alimentação exagerada. Assim como existem pessoas que, quando 
passam por um trauma nervoso ou estão, por algum motivo, extremamente tristes 
compram produtos na ânsia de preencher um vazio descomunal, outras tentam aplacar o 
mesmo mal comendo. A quantidade e a regularidade do consumo compulsivo de alimentos 
podem variar conforme o nível de depressão pelo qual as pessoas afetadas estejam 
passando. 
 Obesidade Mórbida: A doença é denominada “mórbida”, pois traz consigo patologias 
associadas que o obeso pode vir a apresentar e que representam risco de vida. As 
patologias mais comuns são: 
 Diabetes 
 Hipertensão Arterial 
 Problemas Vasculares 
 Insuficiência Cardíaca 
 Apnéia no Sono 
 Impotência nos Homens 
 Infertilidade nas Mulheres 
Diagnóstico de obesidade 
A forma mais utilizada e recomendada pela Organização Mundial da Saúde para avaliação 
do peso corporal em adultos é o IMC (índice de massa corporal). 
Esse índice é calculado dividindo-se o peso do paciente em kilogramas (Kg) pela sua 
altura (metros) elevada ao quadrado (quadrado de sua altura). O valor assim obtido estabelece o 
diagnóstico da obesidade e caracteriza também os riscos associados conforme a tabela: 
 
 
 
 
IMC ( kg/m2) Grau de Risco Tipo de obesidade 
18 a 24,9 Peso saudável Ausente 
25 a 29,9 Moderado Sobrepeso (Pré-Obesidade) 
30 a 34,9 Alto Obesidade grau I 
35 a 39,9 Muito alto Obesidade grau II 
40 ou mais Extremo Obesidade grau III (“mórbida”) 
 
 
PREVENÇÃO E TRATAMENTOS 
 
Reeducação Alimentar 
Deve-se manter uma alimentação saudável e diversificada, sempre com a orientação de 
um nutricionista. Evitar alimentos gordurosos ou de alto índice glicêmico, optar sempre por 
alimentos integrais (ricos em fibras), frutas, verduras e legumes. Preferir sempre carnes magras, 
de preferência, aves e peixes. 
 
Atividades Físicas 
Atividade física é qualquer movimento corporal produzido por músculos esqueléticos que 
resulta em gasto energético (correr, nadar, pedalar, malhar, lutar, surfar...) 
 
Cirurgia Bariátrica 
Conhecida também como cirurgia da obesidade e cirurgia de redução do estômago. 
Quando a obesidade já chegou a um nível crítico e as atividades físicas não causam efeito, é 
 
necessária uma intervenção médica como a cirurgia bariátrica. É recomendada, principalmente 
para pacientes com o índice de massa corporal superior a 40. 
 
OBESIDADE FEMININA E OBESIDADE MASCULINA 
 
Obesidade "a pêra" e obesidade "a maçã" 
 
 Obesidade de tipo feminino, chamada também ginoide ou "a pêra", caracterizada pela 
predominante deposição de gordura a nível dos quadris e dos seios. 
 
 Obesidade de tipo masculino, chamada também de androide ou "a maçã" caso em que 
a gordura se acumula sobretudo a nível do rosto, da barriga e do tronco. E é exatamente 
este último tipo de obesidade que deve ser o mais temido do ponto de vista de risco 
cardiovascular. 
 Ambos são perigosas, mas a que mais assusta é a gordura visceral. A obesidade 
subcutânea (pêra) tem o acúmulo de gordura entre a pele e o músculo, assim o risco cardíaco é 
baixo. Já na obesidade visceral (maçã), a gordura está aderida aos órgãos. Para entender melhor 
é só imaginar o coração de galinha que vem com aquela gordura amarela aderida nele. A gordura 
visceral está aderida ao estômago, intestino, fígado, etc. O risco de ter problemas cardíacos é 
muito alto!! 
 
A gordura abdominal pode: 
 triplicar o risco de infartos ou derrames; 
 aumentar em cinco vezes a probabilidade de diabetes; 
 oferecer 30% a mais de risco de casos de câncer, em especial os de mama, útero e cólon; 
 pode reduzir o colesterol bom, o HDL e aumentar a taxa de triglicérides e o acúmulo de 
colesterol ruim, o LDL; 
 elevar a pressão arterial; 
 causar infertilidade em mulheres; 
 facilitar a apnéia do sono. 
Alerta contra a gordura trans! 
 
 
 
http://www.virilplant.com/obesidade-masculina-feminina.htm
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